SpBIM - Arquitetura Digital

As dimensões
do BIM
do 3D ao 7D

pág. 1
 BIM 4D
• O que é e para que serve o BIM 4D

Índice.
• Benefícios dos modelos 4D
• Como trabalhar com o BIM 4D?

página 13 - 17

O QUE É BIM?
BIM 5D
• Diferença entre BIM e CAD
• Principais vantagens do BIM • O que é BIM 5D?
• Gerenciamento: • Pré-Requisitos para o BIM 5D
• Colaborações e Informações • Ferramentas específicas para
• Tecnologia BIM o orçamento
• O que não é BIM
• Construção virtual e o BIM página 18 - 21
• Integração e trabalho
colaborativo
• O BIM é uma ferramenta? BIM 6D
• Quais os softwares BIM?
• Sustentabilidade
• O que é o BIM 6D?
página 3 - 9

página 22 - 24
BIM 3D
• Do BIM 1D ao BIM 3D
• BIM 1D BIM 7D
• BIM 2D
• BIM 3D • Padrão COBIe
• Conceito do BIM 3D • Gerencia de Dados

página 10 - 12 página 25 - 27

pág. 2
O que é BIM?
O BIM (Building Information Modeling) que em tradução para o português
significa: Modelagem com Informação da Construção, este sistema integrado
permite desenvolver digitalmente modelos virtuais da construção, simplificando
sua execução e compreensão.

O modelo (nome dado aos componentes ou edifícios dentro do software)

apresenta-se na escala 1/1 (real), tendo, portanto, a sensação de estar na obra
ou na construção. Por ser um edifício do meio real em formato digital.

A história conta sobre a necessidade da precisão no desenvolvimento e

execução de projetos arquitetônicos, no qual nasce da prancheta (da memorável
caneta nanquim ao planificado) que até então no século passado o vanguardista
AutoCAD (lançando em 1982, pela empresa Autodesk) era o líder de mercado e
passou a se adotar o revolucionário sistema integrado BIM.

Fonte: Keysoft
pág. 3
Durante o desenvolvimento do processo BIM, verificar-se níveis aos quais são
denominadas LOD (Level of Development) ou nacionalmente utilizado como
ND (Nível de Desenvolvimento), o que é definido como ciclo de vida de uma
edificação, durante esses ciclos obtém-se uma melhor análise e controle de todo
o processo envolvidos, o que é limitado no método tradicional.

diferença entre
BIM e CAD
O BIM diferente do CAD (Computer Aided Design) qualquer alteração no Modelo
BIM será automaticamente refletida no projeto, de maneira instantânea, os
desenhos documentados (2D) plantas, cortes e elevações assim como a lista de
quantidades serão atualizados simultaneamente em tempo real.

Diferente do método usual no qual usa-se desenho 2D elaborado na prancheta

ou no CAD “prancheta virtual”, uma mera representação planificada e limitada do
que será construído a modelagem BIM segue outra vertente, sendo totalmente
tridimensional (3D) onde tudo é contemplado permitindo a simplificação do
projeto e facilitando a assimilação, criação e edição/modificação.

Originalmente utilizado por arquitetos na concepção de projetos arquitetônicos

e maquetes 3D, o BIM 3D (Modelagem) esboça possibilidades promissoras ao
qual a tecnologia atraiu grande interesse das construtoras de diversos portes
e para edificações de usos variados, como edifícios comerciais, residenciais,
hospitalares entre outras edificações mais complexas.

Onde a tecnologia que com seu alto grau de informações detalhadas poderia
otimizar a extração de custos e planejamento de modo a evitar problemas
durante o processo da construção, sendo que, o interesse das construtoras está
no BIM 4D (Planejamento) e BIM 5D (Orçamento).

Para captar e organizar o máximo possível esses dados que são gerados
pelos modelos BIM, cada novo empreendimento da construtora precisa
ser desenvolvido diversos documentos para planejar, organizar, controlar e
acompanhar a execução da obra, unificados em um mesmo arquivo central ou
denominado modelo federado.

Sendo o BIM, o conjunto de modelos compartilhados, digitais e tridimensionais,

que formam a base do processo do BIM (Building Information Modeling).
pág. 4
 Detalhando, essa metodologia é uma série de processos, métodos, softwares
e tecnologias utilizados para melhorar a comunicação e a cooperação durante
as fases de um empreendimento, desde a concepção arquitetônica até a
manutenção do edifício.

Para nós da SpBIM “O modelo, simplifica a ideia, trata

de uma versão digital completa da construção”.

principais
vantagens do bim
O BIM oferece a oportunidade de ajudar na “previsão” como “solução”, antes
da execução no local: com em modelos executáveis, a estrutura pode ser
prototipada virtualmente ou impressa em 3D por exemplo.

As partes do projeto podem compreender e revisar o projeto simplificadamente,

o que ajuda a garantir sua precisão e integridade, permeando visualização e
avaliação de alternativas em termos de custo e outros parâmetros do projeto.

O BIM em seu primeiro contato com projetista e construtores recebeu elogios

pela comunicação aprimorada entre os participantes do projeto.

gerenciamento:
colaboração e informações
O I de Informação em BIM é uma letra muito relevante, nos EUA, o Comitê de Projeto do
National Building Information Model Standard (NBIMS-US™) compreende que os MIC
(Modelos de Informação da Construção) como:
“recursos de conhecimento compartilhados para informações sobre uma instalação ou
uma obra”.

pág. 5
tecnologia BIM
Uma das principais premissas do BIM é a automação do uso da informação – ao
qual não era possível com a metodologia tradicional como no CAD.
Com a tecnologia BIM a precisão e capacidade de lidar com muitas
informações tornou-se dinâmico e eficiente. Não somente isso, como também
compatibilidade com outras soluções, pois atingir um fluxo de trabalho
compartilhado que de outra forma seria um desafio como muitos já vivenciam.

o que
não é BIM
Nem todos os modelos que representam construções em BIM, por exemplo,
aqueles modelos que contêm somente dados visuais 3D (Maquetes 3D), sem
atributos associados, ou aqueles que permitem alterações nas dimensões em
uma exibição, mas não refletem automaticamente essas alterações em outras
exibições. Esses exemplos não possuem os dados mencionados acima para
apoio à construção, fabricação, orçamento e compras.

Para nós da SpBIM consideramos o que não é

BIM quando se trata de uma modelagem sem
parametrização ou inteligência, sem alteração
simultânea como em documentação.

pág. 6
construção
virtual e o BIM
Ao invés de apenas desenharmos linhas para representar as paredes da
edificação, agora utilizamos geometrias 3D e materiais construtivos. O software
de modelagem (utilizado para criar esses modelos virtuais) interpreta essas
geometrias como componentes do modelo e se tornam em elementos
construtivos.

Exemplo: parede, sapatas, colunas etc.

Dependendo do grau de especificidade desejável, é possível indicar o custo

desses componentes, o coeficiente de condutividade térmica, sonora e demais
informações.

Possibilitando análises e simulações de maneira que dinamize os processos que

anteriormente no CAD ficariam travados.

integração e trabalho
colaborativo
Essa abordagem cooperativa altera a metodologia de gestão de projetos e isso,
por vezes, se pode torna um empecilho quando se trabalha com profissionais
mais resistentes à adesão de novas tecnologias e metodologias.

Soma-se a isso o fato de não termos no mercado da construção a disseminação

de boas práticas de gestão de projetos e gestão de tempo.

Esse processo integrado denominado BIM permite a realização de estudos e

análises de sequência construtiva, tudo isso em animações 3D.

Portanto, à medida em que a obra vai avançando, é possível ver a estrutura

ganhando vida de modo a associar ao elemento construtivo BIM. Além disso,
após criado o modelo das diversas disciplinas de arquitetura e engenharia

pág. 7
 civil, as equipes responsáveis pelos estudos de orçamento e planejamento de
obra podem utilizar todas essas informações para analisar quais as melhores
estratégias de construção e como negócio.

Alguns softwares de planejamento da tecnologia BIM, permitem a simulação

de canteiros de obra e movimentação de equipamentos, evitando acidentes e
otimizando a logística.

o BIM é uma
ferramenta?
O engano mais comum é confundir ou associar o BIM com uma ferramenta de
modelagem tridimensional ou somente alguns softwares do mercado, BIM não é
um software, é um processo associando: tecnologia + pessoas + processos.

Embora a representação tridimensional seja importante, é a capacidade de gerar

objetos paramétricos e gerar informação que caracteriza uma ferramenta como
BIM. Os parâmetros garantem a geração de objetos editáveis, que podem ser
alterados automaticamente em outras vistas associadas, dando suporte a uma
automação na informação a uma plataforma BIM.

O BIM permite uma percepção antecipada das possíveis interferências e

situações de manutenção comuns durante o ciclo de vida da obra, ampliando a
importância e aplicabilidade durante o projeto e consequentemente, reduzindo
as chances de improvisação e o tempo gasto na execução da obra, melhorando
o desempenho e garantindo que o cronograma e orçamento previstos sejam
contemplados.

Segundo Chuck Eastman, professor do Instituto de Tecnologia da Geórgia, nos

Estados unidos e um dos pioneiros no conceito, afirma que:

“BIM é uma filosofia de trabalho que integra arquitetos, engenheiros e

construtores (AEC) na elaboração de um modelo virtual preciso, que
gera uma base de dados que contém tanto informações topológicas
como os subsídios necessários para orçamento, cálculo energético e
previsão de insumos e ações em todas as fases da construção”
(Eastman, 2008).
pág. 8
 Outra conceituação do BIM é realizada pela Building Smart, organização mundial de
desenvolvedoras de tecnologia para o setor da construção, define o BIM como:

“Representação digital das características físicas e funcionais

de uma edificação, que permite integrar de forma sistêmica e
transversal às várias fases do ciclo de vida de uma obra com
o gerenciamento de todas as informações disponíveis em
projeto, formando uma base confiável para decisões durante
o seu ciclo de vida, definido como existente desde a primeira
concepção até à demolição”

quais os
softwares BIM?
Todavia, apesar de o BIM não ser uma ferramenta os softwares mais utilizados
são:

Revit, Archicad e SketchUp

pág. 9
BIM 3D
O BIM (Build Information Model ou Modelagem/Modelação da Informação
da Construção), que tem mudado o cotidiano de escritórios e construtoras,
a forma de compreender e projetar, têm remodelado a interface de
interação entre profissionais e execução de obra. Porém, o que aparenta
novos ares no Brasil, já se desenvolve a praticamente uma década e em
outros países do mundo, além consolidado já comemora sua segunda ou
terceira década, neste artigo iremos explicar o que é o BIM 3D.

O seu conceito altamente difundido tem integrado a compreensão de

terminologias deste universo, como LOD, CLASH DETECTION entre diversos
outros onde procuramos criar um Dicionário BIM com esses diversos
termos, porém uma das termologias mais abordadas é as dimensões do “D”
no BIM no qual neste artigo iremos aprofundar mais.

A termologia do “D” é uma representação do termo DIMENSÃO

(DIMENSION) no qual significa a dimensão no qual o BIM está sendo
empregado, na atualidade os termos do BIM “D” vão de BIM1D até o BIM10D
na data atual deste post, todavia neste artigo abordaremos do BIM 1D até o
3D.

Com maior detalhamento para o BIM 3D, sendo o mais requisitado na

maioria dos escritórios e construtoras.

pág. 10
do BIM 1D ao BIM 3D
Entre as teorias das Dimensões sobre a aplicabilidade do BIM temos:

BIM 1D
Na primeira dimensão, corresponde a aplicabilidade de protocolos em
organização, verificando a compatibilidade da mesma com os protocolos.

BIM 2D
A segunda dimensão conecta-se com desenvolvimento do fluxo de trabalho
colaborativo e desenvolve o compromisso gerenciamento integrado;

BIM 3D
A terceira dimensão, concebe-se a partir da modelagem digital tridimensional,
inicialmente no campo do projetista, onde há observação da realidade e do
produto BIM propriamente dito que começa ser realizado, neste é verificado
as inconsistências e há o desenvolvimento durante o ciclo de vida, ou seja, se
trata de PROJETOS 3D com dados o suficiente para os próximos passos o BIM
4D e BIM 5D.

pág. 11
conceito do BIM 3D
O conceito do BIM 3D sendo a terceira dimensão está conectado ao modelo
3D com componentes parametrizados carregados de dados (informações)
tais como paredes, pisos, mobiliário entre outros diversos no universo da
construção civil. Deste modo, deixa de ser apenas linhas 2D bidimensionais e
passam a carregar informações atrelados a construção, ou seja, se torna um
projeto inteligente e rico em detalhes.

Para a realização e execução precisaremos dos softwares de modelagem BIM

desenvolvidos com excelência o conceito paramétrico como o software Revit,
da Autodesk ou o ArchiCAD da Graphisoft.

A modelagem oferece uma versão digital do empreendimento que será

construído em 3D contendo informações (dados).

Neste momento do BIM termos um modelo 3D portador de informações

sendo muito mais preciso do que plantas 2D, o BIM 3D torna-se necessário o
conhecimento em obras e projetos serem somente um, nem todo modelo 3D
é um modelo BIM, pois é necessário uma adoção de metodologia e inserção
correta de informações que corrobore para uma precisa e exata modelagem
destinadas ao Usos do BIM que uma empresa utilizar aquela devida informação.
Para maiores informações obre o que é BIM e o que não é BIM sugerimos o
artigo a seguir: O que é BIM?.

pág. 12
BIM 4D
O BIM (Building Information Modeling) tem mudado o cotidiano, a forma de
compreender e de projetar dos escritórios e construtoras, tem remodelado
a interface de interação entre profissionais e execução de obra. Porem o que
aparenta novos ares no Brasil para alguns profissionais ou escritórios, já foi
desenvolvido praticamente a mais de uma década no BIM 3D em outros países
do mundo. Em alguns países é comemorado a sua segunda ou terceira década e
a plena utilização do BIM 4D, BIM 5D e BIM 6D.

Assim como explanado o no artigo O que é BIM 3D? a termologia “D” refere-se
Dimensão (Dimension), neste artigo abordaremos exclusivamente sobre o uso do
BIM 4D.

Fonte: SpBIM
pág. 13
o que é e para que
serve o BIM 4D?
O BIM 4D ou a quarta dimensão do processo BIM configura-se como a injeção
de mais informações ao modelo para fornecer dados úteis que permitem
otimizar e auxiliar a gestão dos projetos e da obra no canteiro por exemplo.

O BIM 4D permite um controle e domínio maior do Tempo (Cronograma).

Desta forma, os gestores são capazes de coordenar os vários executores de
atividades distintas e de maneira orquestrada, com maior sincronia durante
e pós a execução de atividades e serviços. Portanto compreende que a 4
Dimensão já não tem como principal cenário o projeto, porém para o seu devido
funcionamento é necessário o BIM 3D, o foco está na obra e gestão de tempo,
material e serviços. Para funcionar perfeitamente é necessário a elaboração de
uma EAP (Estrutura Analítica de Projeto) vinculada ao BIM 3D e ao BIM 4D no
qual será utilizado como base um Manual BIM (BIM Mandate) por exemplo.

benefícios dos
modelos 4D?
O modelo 4D conduz diversos benefícios por meio de suas simulações
nos quais as construtoras são as primeiras a serem beneficiadas, devido a
possibilidade de realizar diversos testes em diferente cenários, isso possibilita
a melhor avaliação sobre medidas a serem tomadas, o que permite uma maior
assertividade nas tomadas de decisões.

A modelagem 4D permite aos gestores a visualização do estado de progresso

de cada atividade a ser executada na obra, de forma a obter vantagens
significativas, tais como:

Estudo de viabilidade da obra: torna-se possível elaborar uma análise do

método construtivo mais precisa e de quando será entregue.

pág. 14
 Planejamento: o processo torna-se mais eficaz uma vez que se verifica
que plano de ataque adotar em cenários diferente que pode ser
simulado por meio do Modelo Federado BIM.

Construção: Verificar qual estado a obra se encontra e como tem

avançado na linha do tempo em relação a estimativa de entrega que
havia adotado nos cenários iniciais.

Monitoramento: Com inserção correta dos dados no modelo 4D há a

possibilidade de acompanhar com maior facilidade os cronogramas de
execução de cada atividade a ser realizada na obra.

Fonte: SpBIM

pág. 15
como trabalhar com
o BIM 4D?
Como fora detalhado anteriormente, o BIM 4D é Gestão do Tempo, onde
a verificação de colisões/interferências é analisada neste processo e
simultaneamente o desenvolvimento do modelo. É recomendável realizar essas
análises no Modelo Federado em softwares como Navisworks ou Solibri por
exemplo. Para vincular os dados de um planejamento, geralmente é utilizado o
Msproject ou Primavera por exemplo, onde a conexão é possível ser realizada
entre esses 3 softwares, por isso a necessidade de criar Processos no BIM e um
BIM Mandate.

Fonte: SpBIM

Softwares como o EDIFICIUS da ACCA por exemplo conseguem desenvolver

sem a necessidade de conexão com demais softwares por exemplo.

Uma vez escolhido software BIM responsável por essa etapa, começa extração
e verificação do modelo Federado e é realizado a chamada compatibilização.
O recomendável é realizar durante o desenvolvimento de projeto para não
sobrecarregar as atividades por falha no processo BIM.

pág. 16
Uma vez estabelecidas as conexões entre softwares é possível fazer o
acompanhamento da evolução da obra em 3D no qual o há uma riqueza de
detalhes que auxiliará e proporcionara ao arquiteto ou engenheiro responsável
pela a execução, ou até mesmo o próprio gerente de projeto no controle dos
avanços fisco acontecido na obra em Tempo Real (Real Time).

Isto possibilita simulações que permitem minimizar ou mitigar riscos com

relação a equipamentos e veículos de transporte na obra. Desta maneira
proporcionando a tão almejada industrialização da construção civil, permitira
construções mais sustentáveis, econômicas e com soluções mais inteligentes.

pág. 17
BIM 5D
O BIM (Building Information Modeling ou Modelagem/Modelação da Informação
da Construção), que tem mudado o cotidiano, forma de compreender e projetar
dos escritórios e construtoras, tem remodelado a interface de interação entre
profissionais e da execução de obra. Continuando a série de explanações sobre a
termologia “D” e sua relevância no universo BIM, chegamos ao BIM 5D no qual o
mesmo é uma das etapas pós projeto (o que é BIM 3D?) de maior relevância.

Neste artigo o abordaremos a sua relevância no universo BIM e seu impacto.

Fonte: Make BIM / Orçamento 5D SpBIM

pág. 18
o que BIM 5D?
Com o processo de industrialização da construção civil e a necessidade da busca
de resultados financeiros cada vez melhores, conduziu-se a novos processos de
levantamento de custos e lucros sejam desenvolvidos por meio de aplicativos e
ferramentas que otimizem o processo integrado.

Neste contexto de ruptura do velho sistema orçamentário o BIM5D apresenta uma

modelagem com informações e vínculo de dados. Portanto essa modelagem 3D
carregada de informações permite que seja extraído cronogramas, BIM 4D (O que é o
BIM 4D?), e informações orçamentarias, o BIM 5D. No BIM 5D é compreendido como
3D+programação+ orçamento = BIM 5D, sendo possível compreender que é geração
planilhas quantitativas e orçamentarias de forma automática.

Pré requisitos para

o BIM 5D
Para que haja uma exata orçamentação é fundamental uma elaboração corretar
do cronograma (o que é BIM 4D?), sem este cronograma torna-se impossível
elaborar um fluxo de caixa para a construção com vínculo da EAP por exemplo.

Portanto as partes interessadas permitem que possam avaliar a melhor

forma financeira da execução da obra sendo, portanto, fundamental para um
cronograma bem elaborado.

Neste momento vale ressaltar que o nível de precisão dependerá do nível de

detalhamento do modelo, LOD (o que é LOD?), neste momento verificar que nas
fases iniciais há um certo nível de incerteza das quais serão eliminadas com
evolução do nível de detalhe.

pág. 19
Fonte: SpBIM / Orçamento 5D

ferramentas específicas
para o orçamento
No mercado contemporâneo a solução disponível são add-ins que se integram
na interface dos softwares BIM de modelagem. No qual os mesmos permitem
gerar formatos como *XLS, *TXT, *CSV ou modelo IFC com a informação do
insumo. Desta maneira plugins como OrçaFascio e Valore SisploBIM.

Seguindo o fluxo do add-in como Orçafascio e Volare SisploBIM que são

instalados em softwares de modelagem como o Revit conseguinte criando
automaticamente os quantitativos por meio de critérios elaborados pelo

pág. 20
usuário. Seguindo o padrão de diversas formulas e permitindo a criação de
diversas formulas. Tabelas como SINAPI, TCPO entre algumas outras, para
uma elaboração mais precisa do orçamento e com bases nacionais de uso do
mercado privado e órgãos públicos.

Outra possibilidade é utilização do software BIM navisworks (O que é

Navisworks?) e o VICO que permitem a integração entre cronograma e
orçamento de forma simultânea e o acompanhamento Real TIME.

pág. 21
 BIM 6D
A metodologia BIM é enxergada por muitos como o futuro da construção, porém,
nós da SPBIM acreditamos que esse futuro já chegou há um tempo.
Em alguns países o BIM já é considerado obrigatoriedade na criação de
projetos, e caso sejam elaborados fora desta metodologia, os projetos não serão
aprovados para execução. Sendo assim, no Brasil não seria diferente, e a partir
deste ano, graças ao Decreto Federal, toda e qualquer obra pública só aceitará
inscrições em suas licitações de projetos que sejam elaborados dentro da
metodologia BIM.

A metodologia BIM é capaz de acompanhar um projeto desde seu estudo

de viabilidade até a sua operação, manutenção e reforma, sendo esse
acompanhamento conhecido como o Ciclo BIM. O Ciclo BIM, por conseguir
acompanhar todo o ciclo de vida do empreendimento, possui subdivisões, pois
nem todos os projetos estão interessados em altos níveis de detalhamento
e acompanhamento. As subdivisões são os famosos D’s das dimensões, por
exemplo, o BIM 3D que faz referência ao modelo 3D do ativo com as informações
inseridas em cada elemento que o compõe. A partir do momento que o modelo
recebe informações sobre cronograma e custos, entramos no BIM 4D e no BIM
5D, respectivamente.

sustentabilidade
No decorrer da história, os governantes e empresários buscavam o avanço
social e econômico através do avanço tecnológico, porém em um determinado
momento, percebeu-se que esse avanço se tornaria insustentável, se não
houvesse juntamente um desenvolvimento do cuidado com o meio ambiente.
Em Estocolmo, Suécia, na Conferência das Nações Unidas de 1972, o termo
Desenvolvimento Sustentável foi reconhecido internacionalmente. O conceito
insiste em “Satisfazer as necessidades presentes, sem comprometer a
capacidade das gerações futuras de suprir suas próprias necessidades”, dessa
forma, o desenvolvimento sustentável refere-se ao ambiente, à cultura, à
economia e à sociedade, crescendo de forma que não se prejudiquem entre si.
Agora que sabemos quais são as respectivas características de cada dimensão
do BIM e qual o significado de Desenvolvimento Sustentável, iremos abordar o
próximo nível do BIM: O BIM 6D.

pág. 22
o que é o BIM 6D?
A sexta dimensão do BIM, o BIM 6D, foca seus processos na adequação
do modelo às necessidades ambientais atuais. As informações inseridas
no modelo vão desde o fabricante de um determinado componente, até a
estimativa de vida útil do empreendimento. Por exemplo, através da estimativa
da vida útil do componente, os projetistas podem planejar as atividades de
manutenção futuras, estimar gastos, e assim estimar um custo global no tempo,
e não somente o custo atual, entrando assim, na categoria econômica da
sustentabilidade.

Edifício Sustentável / Fonte: ConstructionTuts

Outro ponto que chama a atenção no BIM 6D, são as simulações energéticas.
Vamos supor que os projetistas gostariam de diminuir o calor em um
determinado ambiente, com o auxílio do BIM 6D, podemos realizar simulações
energéticas, e através delas, torna-se possível verificarmos se as propostas de
alteração realmente irão surtir os efeitos desejados. Muitas dessas soluções
podem auxiliar o empreendimento a obter um selo de sustentabilidade, e as
simulações entre diversas propostas de solução também auxiliam no processo
de obtenção de selos, pois os resultados das simulações demonstram os
benefícios gerados por determinada solução.

pág. 23
Por fim, outro dos demais benefícios de utilizar-se o BIM 6D em projetos, é a
inserção das informações dos materiais utilizados para a construção do ativo,
pois, dessa forma, sua procedência e garantias podem ser facilmente verificadas.
Por exemplo, mantendo-se no assunto sobre as certificações sustentáveis, um
edifício pode comprovar através do modelo e documentações que sempre
buscou materiais que possuíam a menor pegada de carbono possível, a fim de
conseguirem o selo.

Edifício Sustentável / Fonte: ConstructionTuts

pág. 24
BIM 6D
O Building Information Modeling (BIM), é metodologia da criação de modelos de
informação no qual contempla todo o ciclo de vida de uma edificação.
O BIM é responsável por partilhar todas as informações referente ao
empreendimento com dados (informações) associados ao seu Nível de
Desenvolvimento / Detalhe (LOD) desde uma simples planta até informações de
funcionamento com todo este conjunto de dados agrupado em “Dimensões” no
qual cada dimensão demonizara um grau nível de informação pertinente a um
empreendimento.

Edifício Sustentável / Fonte: ConstructionTuts

pág. 25
 O BIM não é mais um futuro distante, mas uma realidade que em 2021 tornara
mais efetivo e presente no cotidiano dos escritórios, empresas e profissionais
da construção civil com o incentivo público chamado (Decreto BIM), onde
obrigatoriamente as obras publicas serão exigidas os projetos serem
desenvolvidos no BIM.

O BIM 7D contemplara todo o processo relacionado ao gerenciamento de

instalações onde será agrupado em um único local no modelo com informações
da construção. Sendo este o responsável pela gestão das instalações e análises
do ciclo da vida do projeto.

padrão COBIe
O padrão responsável COBIe (Construction Operation-Building Information
Exchange, em português Construção de Operações – Construção de troca de
informações). O COBIe é responsável pela gestão das instalações onde contém
um conjunto de informações, que permeiam a gestão das instalações. O padrão
COBIe é homologado pela BuildingSMART está empenhado em proporcionar
melhorias através da criação e adoção de padrões e soluções para infraestrutura
e edifícios.

Fonte: SpBIM

pág. 26
gerencia de dados
A gerencia de dados ocorre por um processo de importação dos dados de um
software BIM e o gerenciamento dos dados como ativos, este processo ainda está em
processo de aprovação (aceitação) no qual o mesmo se encaixa de forma solida com
a norma de desempenho 15575, a norma alinha a expectativa de vida da edificação
e as preocupações com a expectativa de vida útil, o desempenho, a eficiência, a
sustentabilidade e a manutenção dessas edificações. Tendo esse conceito a seguinte
sigla como CCV (Custo do Ciclo de Vida).

Um dos principais benefícios do uso dessa dimensão: consiste na substituição

simplificada e simples de peças e reparos a qualquer momento durante toda a
vida útil de um edifício; processo de manutenção simplificado para empreiteiros e
subcontratados, tendo conexão com Digital Twin (Gêmeo Digital).

pág. 27
SpBIM - Arquitetura Digital

As dimensões
do BIM
do 3D ao 7D
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