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Salvo alguns poucos programas, a televisão brasileira é um lixo, não cultural, da pior
espécie. Um lixo corrosivo sem possibilidade de reciclagem que entranha no meio
popular e forma o pior tipo de opinião: a opinião tendenciosa e parcial, distante de
qualquer vestígio de raciocínio e inteligência. Pois então vejamos:
Os canais livre mais vistos são cinco. Na realidade quatro, porque ninguém assiste o
canal do Estado. Garotas nuas, dança do cano, streepdance, uma casa com 20 idiotas –
BIG BROTHER, A FAZENDA, dentre outros lixos - sem moral que fazem nojeiras,
xingam , e tem sexo sob os lençóis. Estão pervertendo os nossos filhos. Um estudo que
recebi propunha um teste para a família. O teste tinha cinco perguntas:
- Os programas educativos infantis praticamente inexistem; menos mal que este padrão
está saindo da fase de apresentadoras "antas oxigenadas" de vocabulário limitado. Triste
é constatar que elas fizeram escola, ao se deparar com pessoas usando tolas formas de se
expressar: "bjusss", "voxêisss", "adolu" e outras pérolas da idiotice declarada.
- Os matutinos e vespertinos de variedades são verdadeiros "shoppings" digitais
oferecendo toda sorte de produtos supérfluos, sem nenhuma aplicação funcional. Fofoca
e "veneno" sobre celebridades também dão o tom.
- Os humorísticos (humorísticos?), apelam para o quase-nu de "gostosas" pra tentar
manter seu Ibope. A crítica, igualmente burra, insiste em denominar alguns destes
programas como intelectualizados. Autênticos "besteiróis" margeando o ridículo e
sempre fazendo humor baseado na desgraça e bizarrice de pessoas conhecidas.
- Os programas de auditório agora têm uma tapir-morena-mor ("não entendi..." "ah é?
que legal"). Ex-modelos (sic), ex-humoristas(sic sic), ex-imitadores(sic sic sic), ex-
loiras e morenas do "Tchan" (shit) e toda gama de "ex" assumem a condição de
apresentadores com um alcance de visão limitado ao próprio umbigo. O resultado, como
todos vemos, é desastroso, quando não nojento.
- Os esportivos têm narradores parciais e comentaristas de opiniões óbvias. Times
campeões de outros estados tem menos destaque na mídia que os lanternas da série B do
eixo Rio-São Paulo. A parcialidade e centralização são enormes.
- Nos programas de entrevistas, os vaidosos entrevistadores com sua ridícula presunção,
falam/opinam mais que os entrevistados.
- Nos informativos e noticiários, as informações são em geral distorcidas e
tendenciosas, ou seja, sem isenção da opinião pessoal ou corporativa. Bandidos são
astros que tem o nome sempre precedido pelo apelido para serem mais facilmente
identificados por seus "fãs" e clientes do tráfico de drogas. Leia-se o caos instalado na
cidade do Rio de Janeiro onde bandidos e traficantes tem mais espaço na mídia
televisiva do que um cidadão honesto trabalhador e praticante da filantropia.
- Os dominicais são seqüências intermináveis do mais puro mau-gosto, que sobrevivem,
em sua maioria, da exibição da desgraça e sofrimento do povo por apresentadores
aduladores e repetitivos.
- Atualmente, a febre dos "reality-shows" mostrando incautos em busca dos seus quinze
minutos de fama num programa dito politicamente correto pela sua direção. Mais
incorreto e idiota, impossível: diálogos imbecis, incoerentes e inconseqüentes, pré-
fabricados para que sejam recitados pelos componentes invariáveis (boazudas, malhados
e minorias raciais) que compõem os grupos de "pré-selecionados dessa coisa".
Arghhh.... Eca.... que nojo!!!
- Ah... e as novelas, o que dizer do entretenimento conhecido como o de marca
registrada nacional? Sempre embasadas em imigrantes italianos, retirantes nordestinos,
heróis sulistas e "espertos" do eixo central; nas tramas sempre estão presentes assuntos
polêmicos pra garantir o retorno comercial. Desta toda forma de comportamento anti-
social, incorreto, imoral nos é mostrado e incentivado. O resultado nos já vemos na
sociedade. Ninguém respeita ninguém. O direito é para mim... o dever é para os outros...
Uma geração que não tem limites. As cenas de sexo não são explícitas, mas estão bem
próximas disso. Assim como a violência . Importante ainda ressaltar que a grande
maioria dos atores não tem sequer formação escolar básica e são, perigosamente,
formadores de opinião em função do sucesso.