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na prática
Introdução 3
Pix como oportunidade 4
Pix como pagamento 4
Pix como saque e troco 6
Benefícios para varejistas e clientes finais 6
Segurança do Pix 7
Bancos de nicho 8
Oportunidades no mercado de nichos 8
Possibilidades no mundo gamer 9
Corretora de Investimentos 11
Open Banking e Open Insurance 13
Como o Open Banking vai funcionar no Brasil? 13
Open Insurance 14
Contextualizando o mercado 15
Dores e oportunidades do setor 16
Benefícios Flexíveis 18
O mercado 18
Conclusão 21
Referências 22
Introdução
Sabemos o quanto o mercado financeiro é dinâmico e que sempre estão surgindo
novas oportunidades e modelos de negócio, como o Banking as a Service, por
exemplo.
O mercado de embedded finance prevê movimentar cerca de U$7 trilhões até 2030
e cabe aos players adotarem estratégias para abocanharem uma parte dessa fatia.
Pensando nisso, separamos alguns casos de uso de Banking as a Service e a palavra
de alguns especialistas, para desmistificar este modelo de negócio e exemplificar
oportunidades.
Desde que foi lançado, foram mais de 313 milhões de chaves cadastradas e 973
milhões de transferências realizadas, somando mais de 530 bilhões de reais
transacionados. Porém, o fato de 74% das transações serem P2P (peer-to-peer ou
pessoa a pessoa) está chamando a atenção do mercado, que tem visto com bons
olhos a oportunidade de impulsionar a utilização do Pix em outros serviços, de forma
que todos consigam desfrutar ao máximo de tudo o que o Pix pode prover dentro
do arranjo de pagamentos.
Quando um cliente opta por realizar o pagamento de uma compra online com o seu
cartão de débito, geralmente é necessário fazer um checkout para entrar na
plataforma do banco do cliente, o que pode tornar o processo burocrático e
ineficiente para alguns públicos.
Utilizar o Pix como meio de pagamento ataca diretamente este ponto, já que apenas
com a leitura de um QR code, o cliente pode debitar o dinheiro de sua conta
corrente ou carteira digital e em poucos segundos efetuar o pagamento. Outro
benefício, este mais vantajoso para o varejista, é o tempo de liquidação da compra.
Enquanto uma compra no débito pode levar em média até 2 dias para ser liquidada,
uma compra no Pix leva cerca de 10 segundos, o que se mostra um facilitador do
controle e gestão do fluxo de caixa.
É aí que entra uma nova funcionalidade lançada pelo Banco Central em novembro
de 2021, chamada Pix Saque. Ele é uma nova modalidade que possibilita a
realização de saques sem a necessidade de um caixa eletrônico.
Outra modalidade que também já está disponível é o Pix como troco, que funciona
de forma similar ao saque, mas no Pix troco o cliente paga com um Pix em um valor
superior ao valor de sua compra e recebe o valor sobressalente em espécie.
Segurança do Pix
O Pix é um produto extremamente seguro, pois apesar de ser uma inovação,
também é o resultado de todo um aprendizado do Banco Central do Brasil com
todos os produtos financeiros consolidados já lançados no mercado.
Além disso, recentemente o Banco Central do Brasil restringiu os valores que podem
ser transferidos via Pix durante a noite, com o objetivo de garantir ainda mais
segurança e evitar crimes como o de sequestro. Essa restrição não tira o propósito
do produto, tendo em vista que estudos do Bacen antes da implementação
apontaram que 90% das transações feitas no período noturno já eram feitas de
valores abaixo do limite estabelecido de R$1.000,00. Caso o cliente deseje, ele tem a
opção de contatar sua instituição financeira e solicitar o aumento do seu limite neste
período. Desta forma o Pix se tornou um produto mais seguro, mas que continua a
atender as necessidades de todos os clientes.
Construir soluções financeiras pode ser algo bastante complexo, além do tempo e
custos demandados, há também o processo de regulação e qualificação para a
construção de um banco, por isso, pensar na criação de bancos direcionados a um
público específico era quase inimaginável até pouco tempo atrás.
Os bancos de nicho já são um case de sucesso, temos bancos como a Voltz, conta
digital da Energisa, empresa de distribuição de energia elétrica, que tem inúmeros
clientes, e passou a ofertar abertura de contas para pessoas físicas e jurídicas além de
novas opções e condições para o pagamento de faturas e boletos e já conta com
milhares de clientes.
Outro exemplo é o Will Bank, banco digital que surgiu com o objetivo de
descomplicar as finanças para as classes C, D e E e ser um banco acessível e
democratizado, utilizando termos menos complexos com uma interface simples e
intuitiva, para que pessoas antes desbancarizadas e com pouco acesso à tecnologia
consigam usufruir de um banco digital.
Muito mais do que um serviço, os bancos de nicho visam oferecer para seus usuários
a sensação de pertencimento e de identificação. Foi assim que surgiu o Pride Bank,
com a ideia de financiar uma ONG de acolhimento de pessoas LGBTQIA+ e se
tornou o primeiro banco do mundo voltado para este público. Além de ofertar seus
serviços bancários, a fintech também reverte parte de suas receitas para ONGs de
acolhimento ao público LGBTQIA+, causando um impacto que vai muito além dos
serviços financeiros oferecidos.
De acordo com a VISA, o ticket médio no mercado de games gira em torno dos
R$56,00 e embora seja um mercado dominado pelas classes A e B, o público é
bastante diversificado e tem crescido não só na quantidade de novos gamers, mas
também com o surgirmento de empregos.
Cenário Atual
Educação financeira precária; Metade dos brasileiros usam 2 ou
Apenas 3% dos brasileiros mais cartões;
investem seu dinheiro; Salários acima de R$10 mil:
Saldo médio de R$140k; 15% comprometido;
No máximo 50% do capital está sob Penetração massiva de pix;
custódia em corretoras de investimento;
Hoje, o core business das corretoras gira em torno dos investimentos e de algumas
taxas cobradas como a corretagem e alavancagem, existem outras oportunidades
com o anking as a Service, como o de ofertar serviços financeiros como o de crédito,
por exemplo.
O cartão de crédito é um dos meios de pagamento com maior aderência no
mercado brasileiro. Além disso, o crédito também abre a possibilidade da
implementação de cashback como investimento. Quando a corretora alia um
produto com recorrência com um produto que traz resultado, naturalmente há a
tendência de elevar a confiança na corretora, fazendo com que essa confiança
transborde para o uso de outros serviços de investimento já ofertados.
Por fim, também existe a possibilidade da corretora ofertar a própria conta digital
utilizando as soluções do Bankly. Com uma estrutura que inclui licença como
instituição de pagamento e banco liquidante próprio, o Bankly consegue garantir
que qualquer cliente da corretora tenha uma conta individualizada no seu nome.
Antes do surgimento do Open Banking, havia uma grande dúvida sobre quem era o
dono dos dados financeiros do cliente. Mas quando a Lei Geral de Proteção de
Dados Pessoais (LGPD) entrou em vigor, ficou claro que o cliente precisa estar no
controle de suas informações e o Open Banking surgiu justamente para orquestrar
essa operação.
Hoje, se o cliente deseja criar uma conta em um banco diferente do que já é cliente,
dificilmente ele consegue uma oferta interessante, já que o novo banco não o
conhece e não tem seu histórico de crédito. É aí que entra o Open Banking, que
padroniza o compartilhamento de dados entre as instituições promovendo uma
melhor oferta de produção de serviços e ele é só o primeiro passo de um
A primeira fase do Open Banking também é conhecida como Open Data, em que as
instituições começam a compartilhar entre si informações sobre produtos, serviços e
taxas cobradas, além do compartilhamento de canais de atendimento e outros canais
utilizados para dialogar com seus clientes.
Na terceira fase, o usuário final pode iniciar uma transição fora do aplicativo, podendo
solicitar inúmeras propostas de empréstimo, crédito e financiamentos em várias
instituições por meio de diversos aplicativos e ambientes eletrônicos. Assim, o cliente
terá a possibilidade de comparar serviços e escolher o que mais se adeque às suas
necessidades.
Open Insurance
O Open Insurance surgiu com o objetivo de abrir o mercado de seguros. Com sua
implementação, as seguradoras poderão atuar de forma parecida com os bancos no
Open Banking, possibilitando que os clientes compartilhem seus dados com quem
desejarem. Quem está liderando este movimento é a Superintendência de Seguros
Privados (SUSEP) e eles dividiram a implantação em três fases:
01 02 03
Compartilhamento Implementação dos Implementação dos
de dados abertos dados abertos serviços de seguros
As fases definidas pela SUSEP são bastante parecidas com as fases do Open
Banking. Na primeira fase, o objetivo é o compartilhamento de dados abertos, em
que as corretoras e empresas reguladas pela SUSEP começam a compartilhar seus
produtos ofertados.
Por fim, na terceira fase está prevista a efetivação dos serviços e a inserção das
Sociedades Iniciadoras de Serviços de Seguros (SISS), que são um componente
fundamental do Open Insurance e responsáveis por trazer mais eficiência e inovação
para o setor de tecnologia, o que inclui também o uso dos dados compartilhados
que serão parte importante da criação de novos serviços que melhor se adequem às
necessidades dos consumidores.
Contextualizando o mercado
O mercado de seguros é um mercado tradicional no Brasil e que tem tido um
crescimento exponencial ao longo dos anos. Só entre o segundo semestre de 2020
e o primeiro semestre de 2021, o crescimento deste mercado foi de quase 20%, o
que mostra o quanto ele se manteve aquecido mesmo durante a pandemia.
Evolução
tecnológica
Baixa eficiência na
jornada do cliente
Baixa penetração no setor:
- 85% das residências não possuem
seguro no país;
Baixa oferta de - 70% da frota de carros do país não
produtos é assegurada;
- 80% da população ativa não tem
Fonte: InsurTechReport_20
personalizados seguros;
Para auxiliar as Insurtechs prepararem o terreno para o Open Insurance, o Bankly
possui um sistema aberto de APIs padronizadas que visa melhorar a experiência na
jornada do cliente.
Baixa oferta de
produtos Inteligência de Open Banking
personalizados dados as a Service
Benefícios flexíveis
A ideia do benefício flexível é dar para as empresas uma escolha personalizada do
tipo de produto que elas poderão oferecer aos seus colaboradores. Com isso, a
empresa passa a ter uma gama maior de possibilidades para atender a necessidade
e a realidade de seus colaboradores.
O mercado
Outro dado que chama a atenção é de que apenas 5% das empresas oferecem Vale
Cultura, um benefício que pode ser usado para aquisição de serviços de cultura em
todo o país como livros e instrumentos musicais, ou até mesmo a compra de
ingressos para museus, shows, peças de teatro e outras atividades culturais. O Vale
Cultura é um benefício que agrega muito valor à experiência do colaborador, porém
ainda é pouco explorado no mercado, o que abre uma oportunidade no setor de
benefícios flexíveis.
Com as APIs do Bankly como Pix, TED, Boleto, recorrência, conta digital com licença
de instituição de pagamento e o próprio banco liquidante, o parceiro fica livre para
personalizar seus serviços e oferecer a melhor experiência possível para seu público
final.
Este mercado não para de crescer e as soluções modulares do Bankly podem ser
suas aliadas para transformar o seu negócio e gerar e linhas de receita. Para saber
mais sobre as nossas APIs e como elas podem impulsionar o seu negócio, entre em
contato.
Referências
Fintechs de Nicho: Bancos Digitais Apostam e Segmentação Estratégica. Cubos
Tecnologia, 2021. Disponível em: https://blog.cubos.io/fintechs-de-nicho-bancos-
digitais-apostam-em-segmentacao-estrategica/#. Acesso em: 03/02/2022.
Open Banking e Open Finance: Entenda Tudo Sobre!. Riconnect, 2021. Disponível
em: https://riconnect.rico.com.vc/blog/open-banking-e-open-finance. Acesso em:
03/02/2022.