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Sistema Único de Saúde

O Sistema Único de Saúde - SUS - foi criado pela pela Constituição Federal de 1988 e
regulamentado pelas Leis n.º 8080/90 e nº 8.142/90, Leis Orgânicas da Saúde, com
a finalidade de alterar a situação de desigualdade na assistência à Saúde da
população, tornando obrigatório o atendimento público a qualquer cidadão, sendo
proibidas cobranças de dinheiro sob qualquer pretexto.
Do Sistema Único de Saúde fazem parte os centros e postos de saúde, hospitais -
incluindo os universitários, laboratórios, hemocentros, bancos de sangue, além de
fundações e institutos de pesquisa, como a FIOCRUZ - Fundação Oswaldo Cruz e o
Instituto Vital Brazil. Através do Sistema Único de Saúde, todos os cidadãos têm
direito a consultas, exames, internações e tratamentos nas Unidades de Saúde
vinculadas ao SUS da esfera municipal, estadual e federal, sejam públicas ou
privadas, contratadas pelo gestor público de saúde.
O SUS é destinado a todos os cidadãos e é financiado com recursos arrecadados
através de impostos e contribuições sociais pagos pela população e compõem os
recursos do governo federal, estadual e municipal.
O Sistema Único de Saúde tem como meta tornar-se um importante mecanismo de
promoção da eqüidade no atendimento das necessidades de saúde da população,
ofertando serviços com qualidade adequados às necessidades, independente do
poder aquisitivo do cidadão. O SUS se propõe a promover a saúde, priorizando as
ações preventivas, democratizando as informações relevantes para que a população
conheça seus direitos e os riscos à sua saúde. O controle da ocorrência de doenças,
seu aumento e propagação - Vigilância Epidemiológica, são algumas das
responsabilidades de atenção do SUS, assim como o controle da qualidade de
remédios, de exames, de alimentos, higiene e adequação de instalações que atendem
ao público, onde atua a Vigilância Sanitária.
O setor privado participa do SUS de forma complementar, por meio de contratos e
convênios de prestação de serviço ao Estado quando as unidades públicas de
assistência à saúde não são suficientes para garantir o atendimento a toda a
população de uma determinada região.

LEGISLAÇÃO
-Decreto 5.974 de 29/12/2006
Aprova a Estrutura Regimental e o Quadro Demonstrativo dos Cargos em Comissão e das
Funções Gratificadas do Ministério da Saúde, e dá outras providências.

- Lei
10.972, de 2/12/2004
Autoriza o Poder Executivo a criar a empresa pública denominada Empresa Brasileira de
Hemoderivados e Biotecnologia - HEMOBRÁS e dá outras providências.

- Decreto
1.651, de 28/9/1995
Regulamenta o Sistema Nacional de Auditoria no âmbito do Sistema Único de Saúde.

- Lei 8.142, de 28/12/1990


Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) e sobre
as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde e dá outras
providências.

- Lei 8.080, de 19/9/91990


Lei orgânica da Saúde que dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação
da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras
providências.
- Lei 8.689, de 27/7/1993
Dispõe sobre a extinção do Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social
(Inamps) e dá outras providências.

- Lei 1.920, de 25/7/1953


Cria o Ministério da Saúde e dá outras providências.

O que é parasitologia

A parasitologia é uma ciência, da área de saúde, auxiliar da medicina e veterinária.


Esta ciência atua no estudo dos parasitas invertebrados, protozoários e algumas
espécies de parasitas vertebrados.

Esta ciência tem como objetivos principais:

- Tratar dos sintomas provocados por parasitas;


- Desenvolver tratamentos contra os parasitas;
- Identificar os processos de desenvolvimento de epidemias parasitárias;
- Criar métodos de profilaxia das doenças causadas pelos parasitas em seres
humanos e animais.

Os especialistas em parasitologia precisam conhecer muito bem o ciclo de vida dos


parasitas, as formas de infestação e os fatores que influenciam na distribuição e
densidade dos parasitas.

Esta ciência é muito importante, pois muitos parasitas podem provocar doenças
complicadas, levando o indivíduo afetado, se não tratado adequadamente, à morte.

Principais doenças provocadas por parasitas (parasitoses):

- Amebíase
- Leishmaniose
- Giardíase
- Tricomoníase
- Malária
- Toxoplasmose
- Esquistossomose
- Teniase
- Cisticercose
- Enterobiose
- Filariose
- Ancilostomose
- Ascaridíase
Amebíase

Entamoeba histolytica: causador da amebíase

Causa da doença

A causa da amebíase se dá pela infecção de protozoário (Entamoeba histolytica),


que pode se beneficiar de seu hospedeiro sem causar benefício ou prejuízo, ou
ainda, agir de forma invasora. Neste caso, a doença pode se manifestar dentro do
intestino ou fora dele.

Sintomas

Seus principais sintomas são desconforto abdominal, que pode variar de leve a
moderado, sangue nas fezes, forte diarréia acompanhada de sangue ou mucóide,
além de febre e calafrios.

Nos casos mais graves, a forma trofozoítica do protozoário pode se espalhar


pelo sistema circulatório e, com isso, afetar o fígado, pulmões oucérebro. O
diagnóstico breve nestes casos é muitíssimo importante, uma vez que, este quadro
clínico, pode levar o paciente a morte.

Transmissão

A amebíase é transmitida ao homem através do consumo de alimentos ou água


contaminados por fezes com cistos amebianos, falta de higiene domiciliar e,
também, através da manipulação de alimentos por portadores desse protozoário.

Uma vez dentro do organismo de seu hospedeiro, neste caso, o homem, seu período
de incubação pode variar de dias a anos, contudo, de forma geral, pode-se atribuir
um período comum de duas a quatro semanas.

Diagnóstico

Seu diagnóstico mais comum se dá pela presença de trozoítos ou cistos


do parasita nas fezes, mas também pode ocorrer através de endoscopia ou
proctoscopia, através da análise de abcessos ou cortes de tecido, etc. Quando não
tratada, esta doença pode durar anos.

Prevenção

Como na maioria das doenças, a melhor medida ainda é a prevenção, neste caso, a
prevenção se dá através de medidas higiênicas mais rigorosas junto às pessoas que
manipulam alimentos, saneamento básico, não consumir água de fonte duvidosa,
higienizar bem verduras, frutas e legumes antes de consumi-los, lavar bem as mãos
antes de manipular qualquer tipo de alimento, e, principalmente após utilizar o
banheiro.

Leishmaniose

Causa da doença

A leishmaniose é uma doença não contagiosa causada por parasitas ( protozoário


Leishmania) que invadem e se reproduzem dentro das células que fazem parte
do sistema imunológico (macrófagos) da pessoa infectada.

Manifestação e características

Esta doença pode se manifestar de duas formas: leishmaniose tegumentar ou


cutânea e a leishmaniose visceral ou calazar.

A leishmaniose tegumentar ou cutânea é caracterizada por lesões na pele, podendo


também afetar nariz, boca e garganta (esta forma é conhecida como “ferida brava”).
A visceral ou calazar, é uma doença sistêmica, pois afeta vários órgãos, sendo que
os mais acometidos são o fígado, baço e medula óssea. Sua evolução é longa
podendo, em alguns casos, até ultrapassar o período de um ano.

Transmissão

Sua transmissão se dá através de pequenos mosquitos que se alimentam de sangue,


e, que , dependendo da localidade, recebem nomes diferentes, tais como: mosquito
palha, tatuquira, asa branca, cangalinha, asa dura, palhinha ou birigui. Por serem
muito pequenos, estes mosquitos são capazes de atravessar mosquiteiros e telas.
São mais comumente encontrados em locais úmidos, escuros e com muitas plantas.

Além do cuidado com o mosquito, através do uso de repelentes em áreas muito


próximas a mata, dentro da mata, etc, é importante também saber que este parasita
pode estar presente também em alguns animais silvestres e, inclusive, em cachorros
de estimação.

Sintomas

Os sintomas variam de acordo com o tipo da leishmaniose. No caso da tegumentar,


surge uma pequena elevação avermelhada na pele que vai aumentando até se tornar
uma ferida que pode estar recoberta por crosta ou secreção purulenta. Há também a
possibilidade de sua manifestação se dar através de lesões inflamatórias no nariz ou
na boca. Na visceral, ocorre febre irregular, anemia, indisposição, palidez da pele e
mucosas, perda de peso, inchaço abdominal devido ao aumento do fígado e do
baço.
Prevenção e tratamento

A melhor forma de se prevenir contra esta doença é evitar residir ou permanecer em


áreas muito próximas à mata, evitar banhos em rio próximo a mata, sempre utilizar
repelentes quando estiver em matas, etc.

Esta doença deve ser tratada através de medicamentos e receber acompanhamento


médico, pois, se não for adequadamente tratada, pode levar a óbito.

Giardiase

Causa da doença

A Giardíase é uma infecção causada pelo protozoário Giárdia lamblia, que pode se
apresentar tanto na forma de cisto quanto na forma de trofozoíto.

Sintomas

Esta infecção pode ocorrer tanto em adultos quanto em crianças, podendo, na maior
parte das vezes, apresentar-se de forma assintomática. Quando apresenta sintomas,
estes geralmente são diarréia e dor na região abdominal.

Quando a infecção por este protozoário se torna crônica, ela geralmente apresenta
sintomas como fezes amolecidas e gordurosas, distenção abdominal, flatulência
e anorexia (que pode gerar perda de peso e anemia).

Infecção

Sua forma de infecção se dá pelo contado direto ou indireto com as fezes de pessoas
infectadas. Na sua forma de contagio direto a mão é o principal veículo, pois
transporta e favorece a ingestão de cistos existentes nos dejetos infectados. A
contaminação indireta ocorre através da ingestão de água e alimentos
contaminados.

Uma vez dentro de seu hospedeiro, este parasita passa por um período de incubação
que pode durar de uma a quatro semanas. Após este período, ele pode agir tanto na
forma assintomática (que é a mais comum) quanto na sintomática. A complicação
mais comum causada pela Giardíase é a Síndrome da má absorção.

Prevenção

O melhor meio de se evitar esta infecção é a adoção de medidas preventivas como a


ingestão somente de água filtrada, saneamento básico, lavar bem as mãos após
utilizar o banheiro, lavar em água corrente e higienizar frutas, legumes e verduras.
Esquistossomose

O que é

A esquistossomose, também conhecida como bilharzíase, é uma doença provocada


por parasitas humanos, os trematódeos, do gênero Schistosoma.

Causadores da doença

Existem três tipos de vermes: Schistosoma haematobium, que causa a


esquistossomose vesical, existente na África, Austrália, Ásia e Sul da Europa; o
Schistosoma japonicum (provoca a doença de katayama) encontrado na China,
Japão, Filipinas e Formosa e, ainda, o Schistosoma Mmnsoni, responsável pela
causa da esquistossomose intestinal; este último é encontrado na América Central,
Índia, Antilhas e Brasil.

Ciclo evolutivo

O ciclo evolutivo deste parasita passa por duas fases: 1ª) desenvolvimento da larva
após esta penetrar em alguns tipos de moluscos que vivem em lugares úmidos; 2ª)
ocorre em seguida ao abandono desses hospedeiros, que, livres podem penetrar no
homem através da pele. A penetração ocorre em lugares úmidos, como, por
exemplo, córregos, lagoas, riachos, etc.

Quando este parasita começa a habitar no interior do hospedeiro definitivo, ele pode
se fixar no fígado, na vesícula, no intestino ou bexiga do homem, causando, desta
forma, vários problemas nos órgãos.

Sintomas

Os sintomas mais comuns da esquistossomose são: diarréia, febres, cólicas, dores


de cabeça, náuseas, tonturas, sonolência, emagrecimento, endurecimento e o
aumento de volume do fígado e hemorragias que causam vômitos e fezes
escurecidos. Ao surgir estes sintomas, o indivíduo precisa procurar imediatamente
um atendimento médico para que todos os procedimentos necessários sejam
tomados. Assim como em qualquer outro problema de saúde, a auto-medicação não
deve ser adotada pelo doente.

As crianças são as mais atingidas por este parasita, pois elas são mais vulneráveis
por brincarem em locais úmidos sem saber que lá podem estar estes parasitas a
espera de um hospedeiro. Já os adultos comunmente se protegem com o uso de
botas de borracha.

Combate
O combate a esta doença passa necessariamente por medidas de saneamento básico.
Águas e sistemas de esgoto devem ter sempre as águas tratadas. Os caramujos,
hospedeiros intermediários do parasita, devem ser eliminados. Ao entrar em águas
paradas ou sujas, deve haver uma proteção nos pés com botas de borracha.

Ascaridíase

Introdução

Popularmente conhecida como lombriga, a ascaridíase é uma parasitose causada


pelo verme nemátode Ascaris lumbricoides.

Conhecendo a ascaridíase

Este parasita de reprodução sexuada pode chegar até 40 cm de comprimento.


Geralmente a fêmea possui tamanho bastante superior ao macho.

Seus ovos são “microscópicos” e costumam sair junto às fezes de seu hospedeiro.
Seu desenvolvimento se dá em ambientes quentes e úmidos. O solo de países de
clima tropical é o tipo de ambiente considerado ideal ao seu desenvolvimento.

A contaminação por este parasita ocorre através do consumo de água ou alimentos


infectados por seus ovos.

Depois de ingeridas, as larvas são liberadas no intestino delgado e alcançam


o sistema circulatório, chegando ao fígado, onde crescem num período inferior a
uma semana. Após isso, elas retornam a corrente sanguínea passando
pelo coração e pulmões.

Dentro dos pulmões, elas absorvem mais nutrientes e oxigênio em abundância para
garantir seu crescimento. Quando crescem demasiadamente para continuarem
dentro dos alvéolos pulmonares, estas larvas sobem em direção a faringe, onde são
em sua maioria engolidas.

Através do tubo digestivo elas alcançam o estômago e chegam ao local onde


completam o seu desenvolvimento até a fase adulta: o intestinodelgado.

Durante seu período de permanência dentro do intestino delgado de seu hospedeiro,


ela se reproduzirá e liberará novos ovos que darão início a toda a trajetória já
explicada.

A higiene pessoal e o saneamento básico são importantes fatores de prevenção a


infecção por este parasita. Medidas de higiene durante o preparo de alimentos,
principalmente com relação às verduras, também são medidas indispensáveis.
HEMATOLOGIA

Estudo do sangue

O hemograma é o exame que analisa as variações quantitativas e morfológicas


dos elementos figurados do sangue. Depois de coletado do paciente, um
equipamento computadorizado conta cada um dos três principais tipos de células
sangüíneas: hemácias (glóbulos vermelhos), leucócitos (glóbulos brancos) e
plaquetas (células de coagulação).

Os glóbulos vermelhos contêm hemoglobina, responsável pelo transporte de


oxigênio pelo organismo. A presença de hemoglobina abaixo dos valores de
referência - por exemplo, níveis menores que 12 gramas por cento - indica a
presença de anemia. É importante ressaltar que a anemia por si só não é uma
doença.

As anemias resultam de dois tipos de problemas básicos: baixa produção dos glóbulos vermelhos
pela medula óssea (carência de vitaminas, anemia aplástica e leucemia) ou destruição excessiva
no organismo (hemólise - anemia falciforme, talassemia e doenças auto-imunológicas). A causa
mais freqüente de anemia é a carência de ferro, especialmente entre mulheres na idade fértil,
devido à perda menstrual" afirma Dr. Jorge, acrescentando que 70% das mulheres terão carência
de ferro em algum momento da vida.

Quando a hemoglobina está elevada (poliglobulia), o que é pouco comum, ocorre aumento da
viscosidade sanguínea, elevando o risco de obstrução dos vasos sanguíneos e da ocorrência de
Acidentes Vasculares Cerebrais (AVCs) e infartos.

Os leucócitos (glóbulos brancos) são as células que combatem as infecções. Os valores normais
relacionam-se com as características genéticas de cada população. No Brasil, de maneira geral,
consideram-se normais valores entre 3.200 e 11.000. Quando o indivíduo apresenta alguma
infecção, o número de leucócitos aumenta como forma de resposta do organismo.

Leucócitos discretamente inferiores aos valores de referência (leucopenia) são um achado


freqüente na população, o que raramente significa algum problema de saúde. "Em geral, apenas
refletem características individuais que podem ser de natureza genética. Isso não representa um
estado de doença e, portanto, não tem necessidade de tratamento".

Já as plaquetas participam da coagulação do sangue, impedindo a ocorrência de


sangramentos. Uma diminuição no número de plaquetas pode desencadear
hemorragias. O hemograma de um indivíduo adulto apresenta entre 150.000 e
400.000 plaquetas. Quando esse valor é inferior a 50.000, há uma maior facilidade
de sangramento, mesmo em pequenos ferimentos. A elevação do número de
plaquetas (trombocitemia) acima dos os valores de referência é um evento raro,
que resulta em maior risco de formação de coágulos e consequentemente de
eventos como embolia pulmonar, tromboses arteriais e AVCs.

"Esses são os aspectos principais. No sangue, além das células, temos a parte
líquida, o plasma, composto por água, sais minerais e proteínas, as quais têm
funções de transporte de substâncias (hormônios e enzimas) e também de
coagulação. O hematologista leva em conta todos esses aspectos para
estabelecer um diagnóstico. Quando necessário são pedidos outros exames para
ter maior precisão",

Interpretação de exames laboratoriais

Hematologia: hemograma, leucograma e coagulograma

Bioquímica: bioquímica do sangue e urinálise

Imunologia, microbiologia, parasitologia.

Células sanguineas: eritrócito, leucócito, (neutrofilo, basofilo, eusinofilo), linfocito,


monócito, plaquetas.

Série vermelha: hemácias – células sem núcleo em forma de disco bicôncavo.

Valores analisados:

hemácias, hemoglobina (pigmento), eritrograma (volume globular – célula por volume de


sangue).

Valores hemantimétricos: VCM (volume corpuscular médio) de cada hemácia;

HCM (hemoglobina corpuscular média) hemoglobina por hemácia

CHCM (concentração de hemoglobina corpuscular media) % de cada hemácia que é


composta por hemoglobina.

Hematologia – Hemograma

Anomalia das hemácias : presença de reticulócitos – são células nucleadas prercussoras das
hemácias.

Anemia:alteração de um dos valores das hemácias, hemoglobina ou hematócrito.

Tipos de classificação de anemia: quanto ao tamanho da hemácia, quanto a quantidade de


hemoglobina.

Leucograma: série branca: defesa.

Leucócitos: células incolores do sangue, responsáveis pelo sistema imune.


Elementos mielóides: Granulocitos ou poliformonucleares:

Neutrófilos: participam da reação inflamatória e podem indicar uma infecção bacteriana.

Eosinófilos: grande indicador de infecção parasitária e também estão muito presentes em


reaçõe alérgicas do organismo.

Bsófilos: participam de reações alérgicas e liberam mediadores para a circulação.

Elementos linfóides: Linfócitos do tipo B (produção de anticorpo contra um determinado


agressor) e linfócito do tipo T (sistema imune).

Monócitos – dão origem aos macrófagos.

Funções básicas dos neutrófilos – quimiotaxia tecidual, fagocitose de bactérias, destruição


de bactérias.

Função básica dos eosinófilos – quimiotaxia para exudatos, resposta alérgica, defesa
contra parasitas, remoção de fibrina formada durante inflamação.

Função básica dos basófilos – liberam histamina, vasodilatação.

Funções básicas dos linfócitos: ação citotóxica (T-CD8), ação auxiliar (T-CD4), ação
destruidora (NK), produção de anticorpos e células específicas de memória (B).

Funções básicas dos monócitos: fagocitose no sangue, liberação de citocinas, interleucinas


e fatores de crescimento celular, migração tecidual (macrófagos).

Valores analisados: leucócitos totais, metamielocitos, mielocitos e bastonetes, neutrófilos,


basófilos, eosinófilos,linfócitos e monócitos.

Análise: número aumentado, número reduzido,desvio a esquerda – aparecimento de células


imaturas.

Leucocitoses:

11.000 a 15.000mm³ - discreta

15.000 a 20.000mm³ - moderada

20.000 a 30.000mm³ - acentuada

30.000 a 45.000mm³ - reação leucemoide

>45.000mm³ - maioria dos processos leucêmicos


Decorrências:

Por neutrofilia :fisiológicas, racionais, leucemias.

Por linfocitose: racionais, leucemias.

Por eosinofilia: racionais, familiar, leucemias.

Por monocitose: relacionais, leucemias.

Coagulograma

Plaquetas: é um fragmeto discóide anucleado do citoplasma megacariótico.

Coagulação: processo fisiológico que leva a formação de redes de fibrina.

Exames: contagem de plaquetas.

Tempo de coagulação: alterado nos dirtúbios que afetam a formação da fibrina (fatores da
coagulação – via intrínseca).

Exames: tempo de sangramento: é um indicador de alterações numéricas (quantitativas) e


funcionais (qualitativas) das plaquetas.

Prova do laço: mede a hemostasia primária (observação do número de petéquias).

Retração do coágulo: avaliação de deficiências funcionais das plaquetas.

Tempo de atividade da protrombina: as anormalidades na via extrínseca e comum da


cascata de coagulação podemprolongar o TP.

Tempo de trombosplatina: parcial avalia as vias intrínseca e comum da cascata de


coagulação.

Velocidade de hemossedimentação: resultado de sedimentação das hemácias e atividade


das substâncias plasmáticas, principalmente o fibrinogênio e as proteínas da fase aguda.

Processos inflamatórios levas a uma agregação maior das hemácias.

BIOQUÍMICA

Bioquímica do sangue:

Glicose – avaliação da glicemia.


Proteínas plasmáticas:

Albumina: maior desidratação, menor lesão hepática ou renal.

Globulina: vários tipos (imunoglobulina).

Medicação x quantidade de proteínas.

Relação com o fígado.

Lipídeos plasmáticos: triglicerídeos, colesterol, lipoproteínas (LDL, HDL, HLDL).

Provas de função hepática:

Bilirrubina no sangue:principal produto do metabolismo do heme da hemoglobina.

Bilirrubina direta (conjugada): avalia a integridade fisiológica do hepatócito e da


permeabilidade das vias biliares intra e extrahepáticas.

Bilirrubina indireta (não conjugada): avalia a capacidade de depuração do fígado estão


ligados a capacitação e/ou conjugação hepática.

Enzimas celulares: indicação de lesão hepatocítica.

TGO ou AST: está presente no citoplasma e também na mitocôndria,são comumente


encontrados no infarto agudo do miocárdio.

TGP ou ALT: sua origem é predominantemente citoplasmática.

Enzimas ligadas à membrana: indicadoras de colestase.

Fosfatase alcalina: totalmente excretada pela bile, marcador importante para processos
obstrutivos hepáticos.

Gama GT: alterações indicam doenças hepatobiliares.

Creatina quinase MB (CKMB): indicativos de origem miocárdica e associados a injuria


(infarto do miocárdio).

Fosfatase ácida prostática: nos casos com metástases, mais da metade dos pacientes
apresentam níveis elevados.

Provas de função renal


Uréia sérica: produto do catabolismo de aminoácidos e proteínas, diminuição da atividade
renal, maior concentração no sangue.

Creatinina sérica: proveniente do metabolismo muscular, diminuição da atividade renal,


aumento da concentração do sangue.

Ácido úrico sérico: doença renal com uremia.

BIOQUÍMICA URINÁLISE

EAS – cor, aspecto, volume, pH, densidade.

Estudo microscópico dos sedimentos.

Cilindros: proteínas

Leucócitos ou hemácias: lesões inflamatórias, infecciosas ou traumáticas.

Cristais: representam um sinal de distúrbio físico químico da urina.

Epitélio.

Muco: inflamação.

Bactérias: cultura de urina.

Elementos anormais na urina

Hemoglobina: a presença na urina pode ser proveniente de diferentes estados da hemólise


intravascular.

Albumina: lesão renal.

Glicose: ocorre quando os níveis de glicose sanguínea excedem o limiar renal para a
glicose.

Bilirrubina: ocorre quando há um aumento da bilirrubina sérica conjugada.

Urobilogênio: produto formado pela ação de bactérias sobre a bilirrubina conjugada do


TGI, indica a presença de processos hemolíticos, disfunção hepática ou porfirinúria.

Uréia, creatinina, ácido úrico: presentes quando em excesso no sangue.

IMUNOLOGIA

Complemento (C3, C4).


Imunoglobulinas (IgA, IgG, IgM).

Fator anti nuclear (FAN) anti anticorpo dirigido contra as constituintes do núcleo das
células.

Exames:

Anti corpo anti DNA – considerado marcador do lúpus eritematoso sistêmico.

Fator reumatóide – detecção de artrite reumatóide.

Coombs.

Proteína C reativa: indicador altamente sensível para processos inflamatórios.

Alfa 1 glicoproteina acida

Sorologia:

Rubéola, toxoplasmose, CMV, Sífilis, mononucleose.

Testes específicos para HIV:

Carga viral – indica evolução da doença e se há risco de progressão.

Taxa de CD4 – contagem de células T CD4 + em sangue periférico tem implicações


prognosticas na evolução da infecção pelo HIV.

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