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PSICOLOGIA

CRIANÇAS
SELVAGENS

Joana Barros, nº 9
Rafael Alexandre, nº17
Sara Araújo, nº 23
• Introdução;
• Casos de crianças
selvagens;
ÍNDICE: • Socialização;
• Cultura;
• Padrões culturais;
• Conclusão;
• Bibliografia.
INTRODUÇÃO

Nem sempre é fácil reconhecer a humanidade


destas crianças, isto é, elas são humanas, mas
é nos difícil, a muitos níveis, relacionar a nossa
experiência com a delas, compreender a forma
como sentam, pensam e agem. As suas
capacidades, as características dos seus corpos,
as suas frequentes cicatrizes e marcas, que
físicas, quer mentais, mostram-nos como
dependemos de outros, do contacto físico
e sociocultural com eles, para nos tornarmos os
seres humanos que somos.
CASOS DE CRIANÇAS SELVAGENS
ISABEL QUARESMA

• Maria Isabel Quaresma dos Santos nasceu em 6 de Julho de 1970 no distrito de


Coimbra, na vila de Tábua.
• Isabel Quaresma, é um caso português, de uma menina selvagem que viveu a sua
infância num galinheiro. Apesar de esta ter algum contacto com a sua mãe, este
foi quase nulo, uma vez que a sua mãe quase não falava com ela, limitando-se a
alimentá-.la.
IVAN MISHUKOV

• Ivan nasceu a 6 de maio de 1992.


• Ivan foi uma criança que ao sofrer de violência doméstica decidiu fugir quando ele
tinha 4 anos . Ele não vivia no país aberto ou região selvagem como muitas outras
crianças selvagens. Ao invés, ele permaneceu na cidade para implorar por
comida.
• Ele viveu 2 anos com cães antes que alguém percebesse que ele era sem abrigo
e o colocou em uma casa pública de crianças.
C O M PA R A N D O OS T R Ê S CA S OS :

1 Características quando foram encontrados? 2 Características após serem acolhidos?


A socialização é o processo através do
qual um de nós aprende e interioriza
os padrões de comportamento, as
normas, as práticas e os valores da
comunidade em que se insere.
SOCIALIZAÇÃO Esta interiorização permite não
apenas a integração de cada pessoa
no grupo sociocultural, mas também a
reprodução deste mesmo grupo e
das suas formas de organização.
S O C IA L IZ A Ç Ã O

• Como podemos ver com Victor, Isabel Quaresma e Ivan Mishukov , casos que mostram a
ausência de contacto humano, a socialização tem um papel bastante importante para
adquirir comportamentos humanos.

• Ao mesmo tempo que o indivíduo replica modelos culturais também contribui para a
manutenção dessas formas e ao mesmo tempo potenciará a criação de novas dinâmicas
sociais.

• O processo de socialização começa por exigir um alto grau de conformismo, todavia ao longo
do tempo uma sociedade só sobrevive se conseguir integrar formas de resistência que a
possam inovar sem pôr em perigo a sua identidade.
SOCIALIZAÇÃO PRIMÁRIA

• Responsável pelas aprendizagens básicas da vida comum.

• Traduz se na aprendizagem dos comportamentos considerados adequados e


reconhecidos.

• Ocorre fundamentalmente na infância e adolescência.

• Implica contacto direto entre os agentes culturais dominantes e o indivíduo.

• Estes grupos designam-se por grupos primários de socialização.


SOCIALIZAÇÃO SECUNDÁRIA

• Ocorre sempre que uma pessoa tem de se adaptar e integrar


em situações sociais específicas, novas para o indivíduo.
Normalmente inicia-se na adolescência.
• Ao longo da vida, as pessoas passam por diferentes
acontecimentos o que leva a que este realize um processo
contínuo de socialização.

• Em suma, vai criar oportunidades e desafios que implicam


aprendizagens novas e uma adaptação dos indivíduos a novas
realidades sociais e ao desempenho de novos papéis.
O que é?
A cultura é compreendida como os
comportamentos, tradições e conhecimentos
de um determinado grupo social, incluindo a
língua, as comidas típicas, as religiões, música
C U LT U R A local, artes, vestimenta, entre inúmeros outros
aspetos.

Exemplos: cristianismo, livros, democracia, etc.


PA D RÕ E S C U LT U R A I S

• São o conjunto de comportamentos, crenças, valores, hábitos


que definem de forma contínua no tempo um determinado
grupo social.
• Grupo alargado que adapta o modelo cultural.

• O papel que os padrões culturais desempenham na vida de


cada um, passa, muitas vezes, por despercebido, pois estão
inseridos de uma maneira tão profunda na sociedade, que se
tornam familiares, fazendo com que não
tenhamos consciência da sua existência.
• É necessário ter os padrões culturais em conta quando
observamos os sentidos que as pessoas e os grupos atribuem
a determinadas atividades, comportamentos e objetos.
A aculturação é o conjunto dos fenómenos resultantes
do contacto continuo entre grupos de indivíduos
pertencentes a diferentes culturas, assim como as
mudanças que dele decorrem nos padrões culturais de
AC U LT U R AÇÃO ambos os grupos.
A colonização e a emigração são dois exemplos de
aculturação.
Concluímos então que as aprendizagens
condicionam os comportamentos, caso contrário não
existiam os padrões culturais.

Como ser humano eu tenho de me adaptar às


minhas circunstâncias biológicas, culturais,
temporais e geográficas, mas também como ser
humano que sou, só arriscando inovar e criar é que
CONCLUSÃO posso desenvolver a minha personalidade.

“SE RÁ PRE CIS O ADMITIR QUE OS HOME NS NÃO SÃO


HOME NS FORA DO AMBIE NTE SOCIAL, VIS TO QUE AQUILO
QUE CONS IDE RAMOS SE R PRÓPRIO DE LE S , COMO O RIS O
OU O SORRIS O, JAMAIS ILUMINA O ROS TO DE
CRIANÇAS ISOLADAS”
LUCIE N MALS ON
• https://www.mdig.com.br/index.php?itemid=45178 (
25/01/2022)
• https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/repo
rtagem/ivan-mishukov-o-garoto-que-fugiu-de-casa-
aos-4-anos-de-idade-e-foi-criado-por-
caes.phtml (25/01/2022)
• https://pt.strephonsays.com/primary-and-vs-
BIBLIOGRAFIA secondary-socialization-1443 (25/01/2022)
• https://www.vortexmag.net/cultura-portuguesa-o-
mais-especial-e-unico-de-portugal/2/ (26/01/2022)
• https://www.nit.pt/cultura/04-14-2016-estas-
criancas-sao-moglis-
verdadeiros/attachment/23195 (27/01/2022)
• MONTEIRO, Manuela Matos et al. PSI para SI. 1ª
edição. Porto: Porto Editora, 2020

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