Você está na página 1de 111

CONHECIMENTOS

BÁSICOS DE
INFORMÁTICA
Segurança da Informação

SISTEMA DE ENSINO

Livro Eletrônico
CONHECIMENTOS BÁSICOS DE INFORMÁTICA
Segurança da Informação

Sumário
Fabrício Melo

Segurança da Informação.............................................................................................................. 3
Introdução......................................................................................................................................... 3
Princípios da Segurança da Informação..................................................................................... 3
Políticas de Segurança................................................................................................................... 7
Política de mesa limpa. . .................................................................................................................15
Filtro de Pacotes............................................................................................................................ 18
Filtro de Pacotes com Controle de Estado (Stateful).. ............................................................19
Criptografia..................................................................................................................................... 28
Resumo............................................................................................................................................. 83

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Mariana Freitas - 83388702004, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 2 de 111
CONHECIMENTOS BÁSICOS DE INFORMÁTICA
Segurança da Informação
Fabrício Melo

SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO

Hoje, iniciaremos nossa aula sobre Segurança da Informação. Através de um minucioso


estudo, escolhi, criteriosamente, questões que irão suprir as suas necessidades para a sua
aprovação.
Quero pedir um favor: avalie nossa aula, é rápido e fácil, e deixe sugestões de melhoria. Fi-
carei extremamente feliz com o feedback e trabalharei ainda mais para torná-la ainda melhor.
Tenho muito a aprender e você pode me ajudar nisso. Pode ser? Muito obrigado.
Seja bem-vindo(a)!
A nossa aula é baseada na cartilha do Cert.Br e normas ABNT NBR ISO/IEC 27002:2013,
fontes constantes das principais bancas do Brasil.

Introdução
A segurança da informação é um conjunto de princípios, técnicas, protocolos, normas e
regras que visam garantir um melhor nível de confiabilidade. Tudo isso se tornou necessário,
com a grande troca de informações entre os computadores (transações financeiras e até uma
simples conversação em salas de bate-papo) e principalmente pela vulnerabilidade oferecida
pelos sistemas.

Muito cuidado com os termos impossível, absoluto, ilimitado... São termos que não se encai-
xam em segurança da informação, pois a segurança nunca será absoluta!

Aluno(a), para alcançarmos o objetivo de aprender toda essa parte de segurança, é neces-
sário conhecer primeiramente os princípios básicos que a norteiam. Temos:

Princípios da Segurança da Informação


• Confidencialidade: é a garantia de que os dados serão acessados apenas por usuários
autorizados. Geralmente, restringe o acesso.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Mariana Freitas - 83388702004, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 3 de 111
CONHECIMENTOS BÁSICOS DE INFORMÁTICA
Segurança da Informação
Fabrício Melo

• Integridade: é a garantia de que a mensagem não foi alterada durante a transmissão, ou


seja, é a garantia da exatidão e completeza da informação.
• Disponibilidade: é a garantia de que um sistema estará disponível a qualquer momento
para solicitações.
• Autenticidade: é a garantia de que os dados fornecidos são verdadeiros ou de que o
usuário é o usuário legítimo.
• Conformidade (legalidade): a segurança da informação também deve assegurar que
seus processos obedeçam às leis e normas.

A junção de todos esses princípios gera a confiabilidade do sistema.

Alguns autores citam um 6º (sexto) princípio:


• Não repúdio (irretratabilidade): é a garantia de que uma pessoa não consiga negar um
ato ou documento de sua autoria. Essa garantia é condição necessária para a validade
jurídica de documentos e transações digitais. Só se pode garantir o não repúdio quando
houver autenticidade e integridade (ou seja, quando for possível determinar quem man-
dou a mensagem e garantir que ela não foi alterada).

001. (CEBRASPE/SEFAZ-RS/AUDITOR/2019) Para o estabelecimento de padrões de segu-


rança, um dos princípios críticos é a necessidade de se verificar a legitimidade de uma comu-
nicação, de uma transação ou de um acesso a algum serviço. Esse princípio refere-se à

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Mariana Freitas - 83388702004, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 4 de 111
CONHECIMENTOS BÁSICOS DE INFORMÁTICA
Segurança da Informação
Fabrício Melo

a) confidencialidade.
b) autenticidade.
c) integridade.
d) conformidade.
e) disponibilidade.

Legitimidade = autenticidade.
Letra b.

002. (CEBRASPE/TJRR/ANALISTA/2015) Disponibilidade é a propriedade do sistema, ou de


componentes do sistema, que garante que ele (sistema ou componente) e as informações nele
contidas sejam acessíveis e utilizáveis por usuário ou entidade devidamente autorizados.

Conceito do princípio da disponibilidade.


Certo.

003. (CEBRASPE/TJRR/ANALISTA/2015) Não repudiação é a propriedade que garante que o


transmissor (ou receptor) de uma mensagem não possa negar tê-la transmitido (ou recebido).

Conceito do não repúdio (irretratabilidade).


Certo.

004. (CONSULPLAN/TJMG/TÉCNICO/2017) Segurança da informação é o mecanismo de


proteção de um conjunto de informações com o objetivo de preservar o valor que elas pos-
suem para uma pessoa ou organização. Está correto o que se afirma sobre princípios básicos
de segurança da informação, EXCETO:
a) Disponibilidade garante que a informação esteja sempre disponível.
b) Integridade garante a exatidão da informação.
c) Confidencialidade garante que a informação seja acessada somente por pessoas autorizadas.
d) Não repúdio garante que a informação é autêntica e que a pessoa recebeu a informação.

Cobrou autenticidade da informação.


Letra d.

005. (CEBRASPE/MMA/ANALISTA/2014) O nobreak, equipamento programado para ser


acionado automaticamente na falta de energia elétrica, oferece disponibilidade e segurança
aos computadores.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Mariana Freitas - 83388702004, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 5 de 111
CONHECIMENTOS BÁSICOS DE INFORMÁTICA
Segurança da Informação
Fabrício Melo

Nobreak é um estabilizador que possui uma bateria, para manter energizados os equipamen-
tos, por um período de tempo que pode variar de acordo com seu modelo. Com isso, o nobreak
gera disponibilidade do sistema e segurança aos computadores. Exemplo: estabilizar a energia
para que o computador não receba uma carga alta o bastante para queimá-lo.
Certo.

PEGADINHA DA BANCA

006. (CEBRASPE/BRB/ESCRITURÁRIO/2010) Confidencialidade, um dos princípios básicos


da segurança da informação, tem como característica garantir que uma informação não seja
alterada durante o seu trânsito entre o emissor e o destinatário.

Muito cuidado para não confundir o princípio da confidencialidade com o da integridade. Nem
tudo que se altera, visualiza. E nem tudo que se visualiza, altera. São princípios muito próxi-
mos: confidencialidade (ACESSO) e integridade (ALTERAÇÃO).
Errado.

007. (IADES/CRF-TO/TÉCNICO/2019) Considerando-se os requisitos ou princípios básicos


de segurança, assinale a alternativa que melhor descreve o requisito Autorização.
a) Verifica se uma entidade é realmente o que diz ser.
b) Protege as informações contra alterações não autorizadas.
c) Evita que uma entidade negue que foi ela quem executou determinada ação.
d) Permite que uma entidade se identifique.
e) Determina as ações que uma entidade pode executar.

a) Errada. Autenticidade.
b) Errada. Integridade.
c) Errada. Não repúdio.
d) Errada. Autenticidade.
Letra e.

O PULO DO GATO

008. (CEBRASPE/DPU/ANALISTA/2016) Integridade, confidencialidade e disponibilidade da


informação, conceitos fundamentais de segurança da informação, são adotados na prática,
nos ambientes tecnológicos, a partir de um conjunto de tecnologias como, por exemplo, crip-
tografia, autenticação de usuários e equipamentos redundantes.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Mariana Freitas - 83388702004, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 6 de 111
CONHECIMENTOS BÁSICOS DE INFORMÁTICA
Segurança da Informação
Fabrício Melo

Atenção com esse tipo de questão. Citou 3 (três) princípios e logo depois 3 (três) exemplos,
percebeu? Então, precisamos analisar se os exemplos se encaixam com os princípios.
Integridade: autenticação de usuários (senha, biometria, assinatura digital, certificado di-
gital etc.).
Confidencialidade: criptografia.
Disponibilidade: equipamentos redundantes (backup físico – equipamentos reservas).
Certo.

Políticas de Segurança
De acordo com a cartilha de segurança do CERT.BR, a política de segurança define os direi-
tos e as responsabilidades de cada um em relação à segurança dos recursos computacionais
que utiliza, e as penalidades às quais está sujeito, caso não a cumpra. É considerada como
um importante mecanismo de segurança, tanto para as instituições como para os usuários,
pois, com ela, é possível deixar claro o comportamento esperado de cada um. Dessa forma,
casos de mau comportamento que estejam previstos na política podem ser tratados de forma
adequada pelas partes envolvidas. O objetivo das políticas de segurança é a prevenção. Lem-
bre-se daquela tradicional frase: prevenir é melhor do que remediar!
A política de segurança pode conter outras políticas específicas, como:
• Política de senhas: define as regras sobre o uso de senhas nos recursos computacio-
nais, como tamanho mínimo e máximo, regra de formação e periodicidade de troca.
• Política de backup: define as regras sobre a realização de cópias de segurança, como
tipo de mídia utilizada, período de retenção e frequência de execução.
• Política de privacidade: define como são tratadas as informações pessoais, sejam elas
de clientes, usuários ou funcionários.
• Política de confidencialidade: define como são tratadas as informações institucionais,
ou seja, se elas podem ser repassadas a terceiros.
• Política de uso aceitável (PUA) ou Acceptable Use Policy (AUP): também chamada de
“Termo de Uso” ou “Termo de Serviço”, define as regras de uso dos recursos computa-
cionais, os direitos e as responsabilidades de quem os utiliza e as situações que são
consideradas abusivas.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Mariana Freitas - 83388702004, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 7 de 111
CONHECIMENTOS BÁSICOS DE INFORMÁTICA
Segurança da Informação
Fabrício Melo

009. (IADES/SES-DF/TÉCNICO/2014) No que se refere à política de segurança, é correto afir-


mar que ela serve para definir
a) os direitos e as responsabilidades de cada um em relação à segurança dos recursos compu-
tacionais utilizados e as penalidades às quais se está sujeito, caso não seja cumprida.
b) as regras acerca do uso de senhas nos recursos computacionais, como tamanho mínimo e
máximo, regra de formação e periodicidade de troca.
c) as regras quanto à realização de cópias de segurança, como tipo de mídia utilizada, período
de retenção e frequência de execução.
d) como são tratadas as informações institucionais, ou seja, se podem ser repassadas a
terceiros.
e) as regras de uso dos recursos computacionais, os direitos e as responsabilidades de quem
os utiliza e as situações que são consideradas abusivas.

É característico da IADES cobrar a opção MAIS certa.


b) Errada. Política de senhas.
c) Errada. Política de backup.
d) Errada. Política de confidencialidade.
e) Errada. Política de uso aceitável (PUA).
Letra a.

010. (ESAF/ANAC/TÉCNICO/2016) É objetivo da política de segurança de informações


a) impedir a segregação de funções.
b) aparelhar a organização com um sistema capaz de assegurar a inviolabilidade dos ativos
de informações.
c) aparelhar a organização com um sistema capaz de assegurar acesso aos ativos de informa-
ções, de acordo com os interesses dos usuários.
d) impossibilitar quaisquer alterações das bases de dados existentes.
e) aparelhar a organização com um sistema capaz de assegurar a disponibilidade dos ativos
de informações.

a) Errada. A segregação de funções é necessária em qualquer sistema computacional. Já


imaginou um atendente ter os mesmos privilégios de acesso que o diretor no sistema de
uma empresa?
b) Certa. Se estou assegurando uma inviolabilidade, estou PREVENINDO para que o sistema
não seja invadido, violado e se torne indisponível.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Mariana Freitas - 83388702004, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 8 de 111
CONHECIMENTOS BÁSICOS DE INFORMÁTICA
Segurança da Informação
Fabrício Melo

c) Errada. Princípio da disponibilidade. A disponibilidade seria a consequência da inviolabilida-


de, e não a causa ou objetivo.
d) Errada. A base de dados precisa sofrer alterações de acordo com as atualizações do sistema.
e) Errada. Mesma abordagem da letra c (disponibilidade).
Letra b.

As políticas de segurança podem conter outras políticas específicas:


• Acesso físico – propriedades físicas, segurança física (cadeado e até um extintor de
incêndio).
• Acesso lógico – propriedades lógicas, segurança do sistema (antivírus, firewall etc.).
• Rastreadores de acessos – monitoramento total de um sistema.

Existem três grupos de autenticação de usuários: aquilo que você é (biometria), aquilo que
você possui (token, assinatura digital, cartões de senhas etc.) e aquilo que você sabe (senhas,
perguntas secretas etc.).
• Senhas - De acordo com as indicações da cartilha do Cert.br:

“Uma senha boa, bem elaborada, é aquela que é difícil de ser descoberta (forte) e fácil de ser lem-
brada. Não convém que você crie uma senha forte se, quando for usá-la, não conseguir recordá-la.
Também não convém que você crie uma senha fácil de ser lembrada, se ela puder ser facilmente
descoberta por um atacante.
Alguns elementos que você não deve usar na elaboração de suas senhas são:

• Qualquer tipo de dado pessoal: evite nomes, sobrenomes, contas de usuário, números
de documentos, placas de carros, números de telefones e datas (estes dados podem ser
facilmente obtidos e usados por pessoas que queiram tentar se autenticar como você).
• Sequências de teclado: evite senhas associadas à proximidade entre os caracteres no
teclado, como “1qaz2wsx” e “QwerTAsdfG”, pois são bastante conhecidas e podem ser
facilmente observadas ao serem digitadas.
• Qualquer data que possa estar relacionada a você: a data de seu aniversário ou de seus
familiares.
• Palavras que façam parte de listas: evite palavras presentes em listas publicamente co-
nhecidas, como nomes de músicas, times de futebol, personagens de filmes, dicionários
de diferentes idiomas etc. Existem programas que tentam descobrir senhas combinan-
do e testando estas palavras e que, portanto, não devem ser usadas.

Alguns elementos que você deve usar na elaboração de suas senhas são:
• Números aleatórios: quanto mais ao acaso forem os números usados melhor, principal-
mente em sistemas que aceitem exclusivamente caracteres numéricos.
• Grande quantidade de caracteres: quanto mais longa for a senha, mais difícil será des-
cobri-la. Apesar de senhas longas parecerem, a princípio, difíceis de serem digitadas,
com o uso frequente, elas acabam sendo digitadas facilmente.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Mariana Freitas - 83388702004, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 9 de 111
CONHECIMENTOS BÁSICOS DE INFORMÁTICA
Segurança da Informação
Fabrício Melo

• Diferentes tipos de caracteres: quanto mais “bagunçada” for a senha, mais difícil será
descobri-la. Procure misturar caracteres, como números, sinais de pontuação e letras
maiúsculas e minúsculas. O uso de sinais de pontuação pode dificultar bastante que a
senha seja descoberta, sem necessariamente torná-la difícil de ser lembrada.

Algumas dicas práticas que você pode usar na elaboração de boas senhas são:
• Selecione caracteres de uma frase: baseie-se em uma frase e selecione a primeira, a
segunda ou a última letra de cada palavra. Exemplo: com a frase “O Cravo brigou com a
Rosa debaixo de uma sacada” você pode gerar a senha“?OCbcaRddus” (o sinal de inter-
rogação foi colocado no início para acrescentar um símbolo à senha).
• Utilize uma frase longa: escolha uma frase longa, que faça sentido para você, que seja
fácil de ser memorizada e que, se possível, tenha diferentes tipos de caracteres. Evite ci-
tações comuns (como ditados populares) e frases que possam ser diretamente ligadas a
você (como o refrão de sua música preferida). Exemplo: se quando criança, você sonhava
em ser astronauta, pode usar como senha “1 dia ainda verei os anéis de Saturno!!!”.
• Faça substituições de caracteres: invente um padrão de substituição baseado, por exem-
plo, na semelhança visual (“w” e “vv”) ou de fonética (“ca” e “k”) entre os caracteres. Crie
o seu próprio padrão, pois algumas trocas já são bastante óbvias. Exemplo: duplicando
as letras “s” e “r”, substituindo “o” por “0” (número zero) e usando a frase “Sol, astro-rei
do Sistema Solar” você pode gerar a senha “SS0l, asstrr0-rreid0SSisstemaSS0larr”.

Existem serviços que permitem que você teste a complexidade de uma senha e que, de
acordo com critérios, podem classificá-la como sendo, por exemplo, “muito fraca”, “fraca”, “for-
te” ou “muito forte”. Ao usar estes serviços, é importante ter em mente que, mesmo que uma
senha tenha sido classificada como “muito forte”, pode ser que ela não seja uma boa senha,
caso contenha dados pessoais que não são de conhecimento do serviço, mas que podem ser
de conhecimento de um atacante.”
Em roteadores sem fio (WI-FI), utilizar algoritmos de senhas mais seguros;
• WEP (Wired Equivalent Privacy), Wi-Fi Protected Access (WPA) e Wi-Fi Protected Access
II (WPA2) são os principais algoritmos de segurança que podemos configurar em uma
rede sem fio. O WEP é o mais antigo e é vulnerável por ter várias falhas de segurança
descobertas. WPA melhorou a segurança, mas agora também é considerada vulnerável
à intrusão. WPA2, evolução da WPA, atualmente é a mais usada, embora já ter sido lan-
çado o padrão WPA3.
• Token – É um sistema gerador de senhas para garantir a segurança de uma autentica-
ção e evitar fraudes. Seu diferencial é que as senhas geradas param de funcionar depois
de um determinado tempo.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Mariana Freitas - 83388702004, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 10 de 111
CONHECIMENTOS BÁSICOS DE INFORMÁTICA
Segurança da Informação
Fabrício Melo

Considerado uma senha descartável, o Token deixa de ser válido depois de alguns segun-
dos, o que garante a sua segurança.
Quando fazemos alguma transação em nossa conta bancária, seja por aplicativo ou site, é
comum o banco pedir essa senha para que ele possa validar o processo. Então, esse é o Token,
um sistema que pede uma senha de seis dígitos que precisa ser gerada na hora, totalmente
diferente da senha que usamos em nosso cartão ou para acessar a sua conta. Token faz parte
do grupo: aquilo que você possui.
Atualmente, alguns bancos, utilizam o ITOKEN, Token na forma de um software embutido
no próprio app (aplicativo) do banco que utilizamos em nossos smartphones.

• Biometria – física: digital, íris, veias da palma da mão, face, odor etc.; comportamental:
voz, caminhado, ass. digitalizada e digitação. Biometria faz parte do grupo: aquilo que
você é.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Mariana Freitas - 83388702004, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 11 de 111
CONHECIMENTOS BÁSICOS DE INFORMÁTICA
Segurança da Informação
Fabrício Melo

011. (CEBRASPE/SEPLAGEDUC/ANALISTA/2009) O controle de acesso físico é uma das


formas de se evitar que usuários tenham acesso aos discos, pastas e arquivos de uma máqui-
na conectada em rede, por meio de acesso remoto não autorizado, realizado a partir de outra
rede de computador.

Acesso a partir de outra rede não será impedido por meio de controle físico. Acesso remoto
será impedido por meio de controles lógicos.
Errado.

012. (CEBRASPE/TRT/TÉCNICO/2013) Os mecanismos utilizados para a segurança da in-


formação consistem em controles físicos e controles lógicos. Os controles físicos constituem
barreiras de hardware, enquanto os lógicos são implementados por meio de softwares.

Controles físicos não constituem barreiras de hardware, mas sim barreiras físicas. Exemplos:
porta, parede, cadeado, catraca etc. Lembrando que, em uma barreira física, pode existir um
hardware. Exemplo: uma porta com um leitor biométrico. Já os controles lógicos realmente
são implementados por meio de softwares.
Errado.

013. (QUADRIX/CFO/ANALISTA/2017) Um dos procedimentos adotados pelas organizações


em relação à segurança da informação refere-se ao monitoramento das áreas sensíveis, que
podem ser exploradas pelos invasores, como, por exemplo, o monitoramento do uso das redes
sociais usadas pelos funcionários, meio que pode permitir o vazamento de informações.

Imagina aquele funcionário que gosta de postar fotos sobre o seu local de trabalho, onde apa-
recem a estrutura interna da organização, sistema computacional, sala de telemetria, rotina de
trabalhos etc. Pode ser um prato cheio para os invasores conhecerem a organização para gerar
ataques e invasões.
Certo.

014. (FCC/TRT-14/ANALISTA/2018) Crime cibernético é todo crime que é executado online e


inclui, por exemplo, o roubo de informações no meio virtual. Uma recomendação correta de se-
gurança aos usuários da internet, para se proteger contra a variedade de crimes cibernéticos é

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Mariana Freitas - 83388702004, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 12 de 111
CONHECIMENTOS BÁSICOS DE INFORMÁTICA
Segurança da Informação
Fabrício Melo

a) usar a mesma senha (composta por letras maiúsculas e minúsculas, números e símbolos)
em todos os sites com conteúdo de acesso restrito, mantendo esta senha protegida em um
aplicativo de gerenciamento de senhas.
b) manter os softwares atualizados, exceto os sistemas operacionais, pois estes já possuem
mecanismos de segurança como firewall, antivírus e antispyware.
c) gerenciar as configurações de mídias sociais para manter a maior parte das informações
pessoais e privadas bloqueadas.
d) proteger a rede wireless com senha que utiliza criptografia Wired Equivalent Privacy − WEP
ou com uma Virtual Protect Network − VPN.
e) usar uma suíte de segurança para a internet com serviços como firewall, blockwall e antiví-
rus, como o LibreOffice Security Suit.

Por serem extensões das nossas vidas, o cuidado com as mídias sociais é imprescindível.
Letra c.

015. (QUADRIX/CRP-2/ASSISTENTE/2018) A política de uso aceitável normalmente faz par-


te da política de segurança da informação das organizações e é disponibilizada na página web
ou no momento em que o funcionário passa a ter acesso aos recursos computacionais. Sendo
assim, consiste em uma situação que geralmente não é considerada como de uso abusivo, ou
seja, que não infringe a política de uso aceitável, o(a)
a) compartilhamento de senhas.
b) uso de senha fácil de ser descoberta.
c) distribuição não autorizada de material protegido por direitos autorais.
d) divulgação de informações confidenciais.
e) envio de mensagens com objetivo de difamar alguém.

Observe que ele pediu exemplo de USO ABUSIVO. Uma senha fraca não é um exemplo de uso
abusivo. Desde que seja documentado nas políticas de segurança, é legal o monitoramento da
rede e do sistema computacional da empresa. Caso o colaborador quebre alguma regra, pode-
rá ser demitido por justa causa.
Letra b.

016. (FGV/TCE-SE/MÉDICO/2015) Considere as seguintes escolhas que Maria fez para sua
senha pessoal:
+ + TeleFoNe + +
10121978
Segredo # $ & %
Telefone = Mudo
= SeGREdo !

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Mariana Freitas - 83388702004, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 13 de 111
CONHECIMENTOS BÁSICOS DE INFORMÁTICA
Segurança da Informação
Fabrício Melo

Dessas senhas, a mais fraca é a:


a) primeira;
b) segunda;
c) terceira;
d) quarta;
e) quinta.

Observe que a Maria utilizou uma data na segunda opção: 10/12/1978. Usou apenas números
e repetiu o número 1 três vezes.
Letra b.

017. (FEPESE/PC-SC/ESCRIVÃO/2017) Vários problemas de segurança surgiram a partir do


crescimento das redes. Como exemplo destes problemas, temos roubo de senhas e interrup-
ção de serviços até problemas de personificação, em que uma pessoa faz-se passar por outra
para obter acesso privilegiado. Surgiu então a necessidade do aprimoramento do processo de
autenticação, que consiste na verificação da identidade dos usuários.
Com relação a este assunto, são realizadas as seguintes afirmativas:
1. A verificação ou autenticação em duas etapas (two-factor authentication, também chamada
de aprovação de login, verificação ou autenticação em dois fatores ou, ainda, verificação ou
autenticação em dois passos) adiciona uma segunda camada de proteção no acesso a uma
conta, dificultando que ela seja indevidamente acessada, mesmo com o conhecimento da se-
nha. É um recurso opcional oferecido por diversos serviços de Internet, como Webmail, redes
sociais, Internet Banking e de armazenamento em nuvem.
2. Na verificação em duas etapas, são utilizados dois passos de checagem, ou seja, é feita uma
dupla verificação. Adicionando uma segunda etapa de verificação, fica mais difícil a invasão de
uma conta de usuário. Mesmo que um atacante venha a descobrir uma senha, ela, isoladamen-
te, não será suficiente para que ele consiga acessar a conta. O atacante necessitará executar
a segunda etapa, o que tornará a invasão mais difícil de ser realizada.
3. Existem três grupos básicos de mecanismos de autenticação, que se utilizam de: aquilo que
você é (informações biométricas, como a sua impressão digital, a palma da sua mão, a sua
voz e o seu olho), aquilo que apenas você possui (como seu cartão de senhas bancárias e um
token gerador de senhas) e, normalmente, aquilo que apenas você sabe (como perguntas de
segurança e suas senhas).
a) É correta apenas a afirmativa 1.
b) É correta apenas a afirmativa 2.
c) São corretas apenas as afirmativas 1 e 3.
d) São corretas apenas as afirmativas 2 e 3.
e) São corretas as afirmativas 1, 2 e 3.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Mariana Freitas - 83388702004, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 14 de 111
CONHECIMENTOS BÁSICOS DE INFORMÁTICA
Segurança da Informação
Fabrício Melo

1- Certa. Muito comum hoje, senha de 2 (dois) fatores.


2 - Certa. Esse item complementa o item 1 com mais detalhes.
3 - Certa. Exemplifica os três grupos básicos de autenticação de usuários.
Letra e.

O PULO DO GATO

018. (FCC/BANESE/ESCRITURÁRIO/2012) Uma técnica biométrica para controle de acesso


que apresenta característica de natureza comportamental é a de reconhecimento
a) da face.
b) da impressão digital.
c) de voz.
d) do DNA.
e) da íris.

Cuidado com esse tipo de questão. Foi abordado o conhecimento entre os diferentes tipos de
biometria. Lembramos que a biometria física é aquela que não sofre alterações por comporta-
mento (analisa apenas as características físicas) e a biometria comportamental é aquela que
analisa algo de natureza comportamental de uma pessoa (algo que possa mudar de acordo
com o comportamento).
a) Errada. Face – física
b) Errada. Impressão digital – física
c) Certa. Voz – comportamental
d) Errada. DNA – laboratório
e) Errada. Íris – física
Letra c.

Política de mesa limpa

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Mariana Freitas - 83388702004, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 15 de 111
CONHECIMENTOS BÁSICOS DE INFORMÁTICA
Segurança da Informação
Fabrício Melo

A política de mesa limpa e tela limpa impõem práticas relacionadas a assegurar que infor-
mações sensíveis, tanto em formato digital quanto físico, e ativos (e.g., notebooks, celulares,
tablets etc.) não sejam deixados desprotegidos em espaços de trabalho pessoais ou públicos
quando não estão em uso, ou quando alguém deixa sua área de trabalho, seja por um curto
período de tempo ou ao final do dia.
De acordo com ABNT NBR ISO/IEC 27002:2013:

“Controle
Convém que sejam adotadas uma política de mesa limpa para papéis e mídias de armazenamento
removíveis e uma política de tela limpa para os recursos de processamento da informação.
Diretrizes para implementação
Convém que uma política de mesa limpa e tela protegida leve em consideração a classificação da
informação, requisitos contratuais e legais, e o risco correspondente e aspectos culturais da organi-
zação. Convém que as seguintes diretrizes sejam consideradas:
a) convém que as informações do negócio sensíveis ou críticas, por exemplo, em papel ou em mí-
dia de armazenamento eletrônicas, sejam guardadas em lugar seguro (idealmente em um cofre,
armário ou outras formas de mobília de segurança), quando não em uso, especialmente quando o
escritório estiver desocupado;
b) convém que os computadores e terminais sejam mantidos desligados ou protegidos com meca-
nismo de travamento de tela e teclados controlados por senha, token ou mecanismo de autentica-
ção similar, quando sem monitoração, e protegidos por tecla de bloqueio, senhas ou outros contro-
les, quando não usados;
c) convém que seja evitado o uso não autorizado de fotocopiadoras e de outra tecnologia de repro-
dução (por exemplo, scanners, máquinas fotográficas digitais);
d) convém que os documentos que contêm informação sensível ou classificada sejam removidos
de impressoras imediatamente.
Informações adicionais
Uma política de mesa limpa e tela protegida reduz o risco de acesso não autorizado, perda e dano
da informação durante e fora do horário normal de trabalho. Cofres e outras formas de recursos
de armazenamento seguro também podem proteger informações armazenadas contra desastres
como incêndio, terremoto, enchente ou explosão.
Considerar o uso de impressoras com função de código PIN, permitindo dessa forma que os reque-
rentes sejam os únicos que podem pegar suas impressões, e apenas quando estiverem próximos
às impressoras.”

019. (INST. AOCP/MJSP/ANALISTA/2020) Os riscos de segurança, relacionados a danos,


furto ou espionagem, podem variar consideravelmente de um local para outro, e convém que
sejam levados em conta para determinar os controles mais apropriados. Considerando o ex-
posto, assinale a alternativa que apresenta uma ação relacionada à Política de “mesa limpa”.
a) Convém que seja evitado o uso não autorizado de máquinas fotográficas digitais.
b) Convém recuperar chaves perdidas ou corrompidas.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Mariana Freitas - 83388702004, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 16 de 111
CONHECIMENTOS BÁSICOS DE INFORMÁTICA
Segurança da Informação
Fabrício Melo

c) Convém manter política de realizar cópias de segurança.


d) Convém efetuar a conexão de serviços de rede ou aplicações automaticamente.
e) Convém que os documentos que contêm informação sensível nunca sejam impressos.

“c) convém que seja evitado o uso não autorizado de fotocopiadoras e de outra tecnologia de repro-
dução (por exemplo, scanners, máquinas fotográficas digitais);...”
Fonte: ABNT NBR ISO/IEC 27002:2013:
Letra a.

• Firewall – o firewall pode ser um filtro, sistema, dispositivo, hardware/software, meca-


nismo que filtra a entrada e saída de pacotes (TCP/UDP) na rede e tentativas de invasão.
Age através de regras específicas que irão filtrar o tráfego da rede para impedir o que
não é autorizado a entrar e/ou sair de uma rede interna para a rede externa (internet).

Não confundir firewall com antivírus. São ferramentas distintas, que operam juntas em um
sistema de defesa, mas não fazem a mesma coisa. O antivírus age com um banco de dados
de malwares. Ao analisar o sistema e um deles for detectado, o antivírus tentará eliminá-lo.
O firewall não tem capacidade de detectar um malware, porém, se o examinador afirmar que
um firewall é capaz de impedir a entrada de malwares em uma rede, pode marcar CERTO. O
Firewall não sabe que o pacote que está entrando e/ou saindo contém o malware, certo?! Po-
rém, se o pacote que contém o malware cair nas regras do firewall, não entrará na rede local.

Geralmente o firewall pessoal (firewall do Windows) é um software e um firewall de rede (usa-


do em redes de empresas) é na forma de um hardware, incluindo, em seu sistema, proxy e
criptografia como auxiliares.
A grande “pegadinha” é confundir FIREWALL X ANTIVÍRUS X PROXY (mesmo sendo conhecido
como um Firewall de aplicação). Veremos à frente...

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Mariana Freitas - 83388702004, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 17 de 111
CONHECIMENTOS BÁSICOS DE INFORMÁTICA
Segurança da Informação
Fabrício Melo

Quando bem configurado, o firewall pessoal pode ser capaz de:


• registrar as tentativas de acesso aos serviços habilitados no seu computador;
• bloquear o envio para terceiros de informações coletadas por invasores e códigos maliciosos;
• bloquear as tentativas de invasão e de exploração de vulnerabilidades do seu computa-
dor e possibilitar a identificação das origens destas tentativas;
• analisar continuamente o conteúdo das conexões, filtrando diversos tipos de códigos ma-
liciosos e barrando a comunicação entre um invasor e um código malicioso já instalado;
• evitar que um código malicioso já instalado seja capaz de se propagar, impedindo que
vulnerabilidades em outros computadores sejam exploradas.

Alguns sistemas operacionais possuem firewall pessoal integrado. Caso o sistema instala-
do em seu computador não possua um ou você não queira usá-lo, há diversas opções disponí-
veis (pagas ou gratuitas). Você também pode optar por um antimalware com funcionalidades
de firewall pessoal integradas.
As configurações do firewall dependem de cada fabricante. De forma geral, a mais
indicada é:
• liberar todo tráfego de saída do seu computador (ou seja, permitir que seu computador
acesse outros computadores e serviços) e;
• bloquear todo tráfego de entrada ao seu computador (ou seja, impedir que seu computa-
dor seja acessado por outros computadores e serviços) e liberar as conexões conforme
necessário, de acordo com os programas usados.

Além do Firewall pessoal, temos:

Filtro de Pacotes
Todo o conteúdo que trafega na Internet carrega um conjunto de informações, que servem
para indicar o caminho que o pacote deve seguir, como um endereço.
O filtro de pacotes utiliza essas informações para definir quando um pacote deve seguir
adiante ou não.
Esse tipo de firewall baseia suas decisões no endereço IP (Internet Protocol) do pacote e
no número de porta.
O endereço IP, referente ao protocolo IP da camada de rede do Modelo OSI, indica exata-
mente a qual rede e a qual equipamento se destina aquele pacote, enquanto o número de por-
ta, referente à Camada de aplicação do modelo OSI, indica a qual aplicação está vinculada a
informação. Dessa forma, o firewall é capaz de saber, sem precisar examinar o conteúdo, para
qual equipamento aquele pacote se destina e a qual aplicação ele está vinculado (por exemplo,
determina se é um e-mail, uma página web ou uma chamada do Skype).

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Mariana Freitas - 83388702004, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 18 de 111
CONHECIMENTOS BÁSICOS DE INFORMÁTICA
Segurança da Informação
Fabrício Melo

As duas configurações mais extremas para esse tipo de firewall são:


• Aceitar tudo que não está explicitamente negado;
• Negar tudo que não está explicitamente autorizado.

Filtro de Pacotes com Controle de Estado (Stateful)


Esse tipo de firewall monitora a conexão entre dois dispositivos do início ao fim e, além
das regras baseadas no endereço IP previamente configuradas, leva em conta a origem da
interação entre eles. Ou seja, uma vez que um dispositivo interno inicia a conexão, solicitando
alguma informação de um servidor externo, o firewall rastreia a conexão e aguarda por uma
resposta daquele servidor específico destinado ao dispositivo que iniciou a conexão e a uma
porta específica. Uma vez que essas informações estão corretas, a entrada do pacote é autori-
zada, mesmo que não haja uma regra específica, autorizando aquele endereço IP.
O Firewall contém ferramentas auxiliares, são elas:
• IDS – Intrusion Detection System: um IDS é uma ferramenta utilizada para monitorar o
tráfego da rede, detectar e alertar sobre ataques e tentativas de acessos indevidos. Na
grande maioria das vezes, não bloqueia uma ação, mas verifica se esta é ou não uma
ameaça para um segmento de rede. A vantagem de se utilizar um IDS é que ele não in-
terfere no fluxo de tráfego da rede.
• IPS – Intrusion Prevention System: como complemento do IDS, temos o IPS, que tem a
capacidade de identificar uma intrusão, analisar a relevância do evento/risco e bloquear
determinados eventos, fortalecendo, assim, a tradicional técnica de detecção de intrusos.

O IPS é uma ferramenta com inteligência na maneira de trabalhar, pois reúne componen-
tes que fazem com que ele se torne um repositório de logs e técnicas avançadas de alertas e
respostas, voltadas exclusivamente a tornar o ambiente computacional cada vez mais seguro
sem perder o grau de disponibilidade que uma rede deve ter.
O IPS usa a capacidade de detecção do IDS junto com a capacidade de bloqueio de um
firewall, notificando e bloqueando, de forma eficaz, qualquer tipo de ação suspeita ou indevida
e é uma das ferramentas de segurança de maior abrangência, uma vez que seu poder de alertar
e bloquear age em diversos pontos de uma arquitetura de rede.

020. (IDIB/PREF. PLANALTINA-GO/TÉCNICO/2018) Acerca dos conhecimentos de Firewall,


marque a alternativa incorreta acerca de seu funcionamento.
a) Controla o tráfego de uma rede.
b) Previne o acesso não autorizado a uma rede de computadores.
c) Determina qual conteúdo é autorizado a circular em uma rede.
d) Substitui a utilização de antivírus.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Mariana Freitas - 83388702004, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 19 de 111
CONHECIMENTOS BÁSICOS DE INFORMÁTICA
Segurança da Informação
Fabrício Melo

Firewall não substitui o antivírus e nem o antivírus substitui o firewall.


Letra d.

021. (QUADRIX/CFO-DF/TÉCNICO/2017) A instalação de um firewall na rede de uma organi-


zação é suficiente para proteger a empresa de ameaças.

Seria ótimo se o firewall fosse a solução de todos os nossos problemas, concorda? Infelizmen-
te, não é! Precisamos ter toda a infraestrutura citada na aula para proteger o sistema compu-
tacional de uma empresa.
Errado.

022. (CEBRASPE/BRB/ADVOGADO/2010) O firewall, mecanismo que auxilia na proteção de


um computador, permite ou impede que pacotes IP, TCP e UDP possam entrar ou sair da inter-
face de rede do computador.

Resumo sobre o conceito de firewall.


Certo.

023. (CEBRASPE/PM-AL/SOLDADO/2017) Firewalls são dispositivos com capacidade ilimi-


tada de verificação da integridade dos dados em uma rede, pois conseguem controlar todos
os dados que nela trafegam.

Capacidade ILIMITADA? Se fosse ilimitada, todos os nossos problemas de segurança iriam


acabar aqui...
Errado.

024. (CEBRASPE/ANVISA/TÉCNICO/2016) A configuração mais indicada de um firewall pes-


soal consiste no bloqueio de todo tráfego de saída do computador e na liberação de conexões
pontuais e específicas do tráfego de entrada, à medida que isso se fizer necessário.

O conceito está invertido. De acordo com a cartilha de segurança da informação do CERT.BR,


a configuração mais indicada de um firewall pessoal é: bloqueio de todo o tráfego de entrada e
liberação de todo o tráfego de saída.
Errado.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Mariana Freitas - 83388702004, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 20 de 111
CONHECIMENTOS BÁSICOS DE INFORMÁTICA
Segurança da Informação
Fabrício Melo

025. (IADES/SEAP-DF/ARQUIVOLOGIA/2014) Firewall é um software ou um hardware que


verifica informações provenientes da internet, ou de uma rede, e as bloqueia ou permite que
elas cheguem ao seu computador, dependendo das configurações do firewall.

Disponível em: <http://windows.microsoft.com/pt-br/windows/whatis-firewall#1TC= windows-7>, com adapta-

ções.

A partir da informação apresentada, do conceito e das funcionalidades do firewall, assinale a


alternativa correta.
a) A correta configuração de um firewall dispensa outros dispositivos de segurança.
b) Um firewall apresenta as mesmas funcionalidades de um antivírus.
c) Um firewall pode ajudar a impedir que hackers tenham acesso ao computador.
d) Um firewall evita que o computador onde esteja instalado receba softwares mal-intenciona-
dos, mas não pode impedir que esse tipo de arquivo seja enviado desse computador.
e) Um firewall que faz parte de um sistema operacional já vem pré-configurado e não se permi-
te alterar essa configuração inicial.

a) Errada. Nenhum dispositivo de segurança dispensa qualquer outro. A segurança depende da


união de todos eles.
b) Errada. O firewall não apresenta as mesmas funcionalidades de um antivírus. São ferramen-
tas distintas.
c) Certa. Não só hackers, mas qualquer acesso que não esteja autorizado a entrar ou sair da rede.
d) Errada. O firewall PODE impedir e, se PODE impedir a entrada, PODE impedir a saída.
e) Errada. Pode alterar a configuração a qualquer momento. No Windows, alteramos pelo Pai-
nel de Controle.
Letra c.

026. (CEBRASPE/TJDFT/ANALISTA/2015) Para que se utilize o firewall do Windows, meca-


nismo que auxilia contra acessos não autorizados, a instalação de um equipamento de har-
dware na máquina é desnecessária.

Mesmo existindo na forma de hardware, não quer dizer que um firewall não funcione somente
por meio de software. O firewall do Windows é na forma de software e não precisamos instalar
nada para fazê-lo funcionar.
Certo.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Mariana Freitas - 83388702004, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 21 de 111
CONHECIMENTOS BÁSICOS DE INFORMÁTICA
Segurança da Informação
Fabrício Melo

PEGADINHA DA BANCA

027. (CEBRASPE/IBRAM/ADMINISTRADOR/2009) O firewall é indicado para filtrar o acesso


a determinado computador ou rede de computadores, por meio da atribuição de regras espe-
cíficas que podem negar o acesso de usuários não autorizados, assim como de vírus e outras
ameaças, ao ambiente computacional.

A grande pegadinha do CEBRASPE foi envolver o termo “vírus” no item. Muitos não pensam
duas vezes e já marcam ERRADO. Mas, cuidado, o examinador afirmou que o firewall PODE ne-
gar a entrada de vírus. E realmente PODE, desde que o pacote contaminado caia nas políticas
de filtragem da ferramenta.
Certo.

028. (CEBRASPE/TCU/TÉCNICO/2015) O firewall é capaz de proteger o computador tanto de


ataques de crackers quanto de ataques de vírus.

Observe a palavra mágica: CAPAZ. O termo CAPAZ significa que PODE proteger e não neces-
sariamente irá proteger.
Certo.

Professor, qual a diferença do Hacker para o Cracker?

A resposta estará em alguns tópicos à frente.


• Antivírus – procuram detectar e, então, anular ou remover os códigos maliciosos de um
computador. Não detecta somente vírus, mas sim outros tipos de malwares (worm, tro-
jan, spyware etc.). O antivírus pode agir das seguintes formas: assinatura/banco de da-
dos (uma lista de assinaturas é usada à procura dessas pragas conhecidas); heurística
(baseia-se nas estruturas, instruções e características que o código malicioso possui)
e comportamento (baseia-se no comportamento apresentado pelo código malicioso
quando executado). Esses são alguns dos métodos mais comuns.

Além das funções básicas (detectar, anular e remover códigos maliciosos), também po-
dem apresentar outras funcionalidades integradas, como a possibilidade de colocar o arquivo
em quarentena (área que o antivírus usa para guardar arquivos contaminados que ainda não
foram limpos), geração de discos de emergência e firewall pessoal.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Mariana Freitas - 83388702004, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 22 de 111
CONHECIMENTOS BÁSICOS DE INFORMÁTICA
Segurança da Informação
Fabrício Melo

Principais antivírus:

029. (CEBRASPE/DPF/ESCRIVÃO/2018) Os aplicativos de antivírus com escaneamento de


segunda geração utilizam técnicas heurísticas para identificar códigos maliciosos.

Os antivírus antigos apenas detectavam malwares em cima de suas bases de dados. Os atuais
possuem a técnica de heurística: analisa e compara o comportamento do arquivo. Se o arquivo
apresentar um comportamento anormal em relação à sua função, essa execução será bloque-
ada e avisada ao usuário.
Certo.

As gerações dos Antivírus:


• Primeira Geração: escaneadores simples;
• Segunda Geração: escaneadores heurísticos;
• Terceira Geração: armadilhas de atividade;
• Quarta Geração: proteção total.

030. (CEBRASPE/SEPLAGEDUC/MONITOR/2009) Os programas de antivírus são utilizados


para detectar e eliminar vírus de computador que já tenham uma vacina equivalente, assim
como manter em quarentena vírus que ainda não possuem vacina.

Exatamente! Se conhece a praga, remove. Se não tem a vacina, quarentena.


Certo.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Mariana Freitas - 83388702004, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 23 de 111
CONHECIMENTOS BÁSICOS DE INFORMÁTICA
Segurança da Informação
Fabrício Melo

031. (CEBRASPE/STF/TÉCNICO/2013) Antivírus modernos e atualizados podem detectar


worms se sua assinatura for conhecida.

Qualquer praga virtual pode ser conhecida por um antivírus moderno.


Certo.

032. (QUADRIX/CRQ-18/TÉCNICO/2016) Os antivírus e antispywares são categorias de sof-


twares utilizados para proteger o computador de malwares ou “pragas virtuais”. Sobre eles é
correto afirmar que:
a) são capazes de detectar todos os malwares existentes.
b) ou se utiliza um antivírus ou um antispyware, mas nunca os dois no mesmo computador.
c) antivírus não detecta nem remove vírus existentes no conteúdo de pen drives.
d) antivírus não detecta vírus advindos da internet.
e) não é aconselhável usar vários antivírus diferentes em um mesmo computador.

O Antivírus é desenvolvido com as assinaturas dos vírus. Se instalarmos 2 (dois) antivírus no


mesmo computador, um irá ler a base de dados do outro e acusar a presença de pragas vírus,
gerando um conflito entre os 2 (dois).
Letra e.

033. (IADES/ELETROBRAS/MÉDICO/2015) Os arquivos de computador podem ser contami-


nados por vírus. A forma mais comum de contaminação ocorre por meio de mensagens eletrô-
nicas (e-mail). Para evitar contaminações e realizar a recuperação de arquivos contaminados,
são utilizados os programas antivírus. A esse respeito, é correto afirmar que a área de armaze-
namento em que os programas antivírus costumam guardar os arquivos contaminados de um
computador denomina-se
a) lixeira.
b) disco rígido.
c) pasta spam.
d) área de trabalho.
e) quarentena.

Por mais que pareça estranho, “quarentena” é a resposta certa.


Letra e.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Mariana Freitas - 83388702004, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 24 de 111
CONHECIMENTOS BÁSICOS DE INFORMÁTICA
Segurança da Informação
Fabrício Melo

PEGADINHA DA BANCA

034. (CEBRASPE/TRE-RJ/TÉCNICO/2012) Recomenda-se utilizar antivírus para evitar phishin-


g-scam, um tipo de golpe no qual se tenta obter dados pessoais e financeiros de um usuário.

O CEBRASPE tem o costume de associar a eficácia dos antivírus aos golpes praticados na
internet (estudaremos mais à frente). O golpe de phishing-scam consiste em o golpista enviar
e-mails, sites, mensagens falsas a vítimas para coletar dados pessoais delas. Portanto, o an-
tivírus não iria ser muito eficaz, pois depende mais da vontade do usuário em passar dados
pessoais do que de uma varredura do antivírus.
Errado.

• Proxy: Conhecido como Firewall de aplicação, é o intermediário entre o usuário e o nos-


so servidor web. Desempenha a função de conexão do computador (local) à rede exter-
na/pública (internet). Como os endereços locais do computador (IPs privados) não são
válidos para acessos à internet, cabe ao proxy enviar a solicitação do endereço local
para o servidor, traduzindo e repassando-a para o nosso computador.

Todos os pedidos feitos ao servidor (o site que nós queremos acessar) passarão pelo seu
proxy. Ao chegar ao site, o IP (Internet Protocol/Protocolo de Internet) do proxy fica registrado
no cache do seu destino, e não o nosso. É pelo IP que os hackers/crackers conseguem invadir
computadores, portanto deve-se manter o nível de segurança do seu gateway (porta de ligação
com o proxy) seguro.
O proxy ajuda na aceleração do acesso à internet na necessidade de uma boa velocidade
na hora de navegar. O registro da página acessada fica guardado na sua cache. Com este ar-
quivo já gravado, o próximo acesso fica muito mais rápido, uma vez que não será necessário
refazer o primeiro pedido ao destino.
Outra função interessante do proxy é o bloqueio do acesso a serviços que utilizamos na
internet. Caso, na sua faculdade ou trabalho, você não consiga acessar o Facebook, Instagram
ou WhatsApp, provavelmente é o servidor proxy que estará impedindo o acesso. O servidor
proxy reverso pode fazer o mesmo, mas das conexões externas para os dispositivos internos.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Mariana Freitas - 83388702004, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 25 de 111
CONHECIMENTOS BÁSICOS DE INFORMÁTICA
Segurança da Informação
Fabrício Melo

035. (CEBRASPE/DPF/ESCRIVÃO/2018) Um firewall implementa uma política de contro-


le de comportamento para determinar que tipos de serviços de Internet podem ser acessa-
dos na rede.

Tipos de serviços que podem ser acessados, proxy.


Errado.

036. (CESGRANRIO/PETROBRAS/ANALISTA/2010) Em uma empresa, um dos maiores pro-


blemas de segurança consiste no acesso a páginas web não autorizadas, por parte dos funcio-
nários. Uma diretriz de segurança foi estabelecida pelos gestores da empresa para controlar
esses acessos indevidos à Internet. Para que esse controle fosse efetivo e a performance de
acesso à Internet fosse otimizada, a equipe técnica resolveu instalar, na rede interna da empre-
sa, um servidor de
a) antivírus.
b) domínio.
c) network.
d) firewall.
e) proxy.

Uma das funções do proxy: controle no acesso a páginas não autorizadas.


Letra e.

037. (FGV/AL-BA/ANALISTA/2014) O paradigma cliente‐servidor é o mais utilizado hoje em


sistemas distribuídos. Nessa arquitetura, o cliente estabelece conexão como servidor e envia
solicitações a ele. O servidor, por sua vez, executa as solicitações de seus clientes e envia as
respostas. Considerando os diversos tipos de servidores, aquele que atua como um cache,
armazenando páginas da web recém visitadas e aumentando a velocidade de carregamento
dessas páginas ao serem chamadas novamente, é o servidor
a) DNS.
b) proxy.
c) web.
d) de arquivos.
e) de banco de dados.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Mariana Freitas - 83388702004, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 26 de 111
CONHECIMENTOS BÁSICOS DE INFORMÁTICA
Segurança da Informação
Fabrício Melo

Outra função tradicional de um proxy.


Letra b.

038. (MPE-RS/MPE-RS/TÉCNICO/2012) O tipo de proxy que normalmente fica na entrada de


uma rede de perímetro (lado público) e, sob o ponto de vista do cliente de um serviço qualquer,
atua como se fosse o próprio servidor responsável pelo provimento deste serviço é denominado
a) reverso.
b) aberto.
c) encaminhador.
d) intermediário.
e) transparente.

Lado público (externo) é o proxy reverso.


Letra a.

• Backup (Becape) – ação de copiar arquivos, como medida de segurança, permitindo sua
recuperação em caso de perda.

1- Além de dados, o backup pode ser de equipamentos (backup físico/redundância de


equipamentos).
2- Backup deve ser feito sempre em local separado do original. Não existe uma distância defi-
nida, desde que seja segura.
3- Backup pode ser feito em: CD, DVD, Blu-Ray, fitas magnéticas (DAT), HD externo, servidores
etc. O meio considerado mais seguro é o armazenamento em nuvem (cloud storage).

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Mariana Freitas - 83388702004, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 27 de 111
CONHECIMENTOS BÁSICOS DE INFORMÁTICA
Segurança da Informação
Fabrício Melo

Backups podem ser classificados em:


Formas – fria/cold e quente/hot
1 - Fria/Cold – tem que tirar o sistema do ar (de produção, ou off-line) para realizar as có-
pias sem que haja intervenção de algum usuário acessando o sistema.
2 - Quente/Hot – sem tirar um sistema do ar, você realiza as cópias de segurança.
Tipos – Normal (Total, Global), Incremental, Diferencial (Cumulativo), Diário, Cópia
(Emergencial).
Como o edital não está cobrando os tipos de backup, não aprofundaremos sobre as formas
e os tipos.

039. (CEBRASPE/EMAP/ANALISTA) O uso do becape em nuvem para sistemas de armaze-


namento de imagens tem como vantagem a salvaguarda das cópias em ambientes fisicamen-
te seguros e geograficamente distantes.

Os dados nas mãos de empresas, como a Google, Microsoft e Apple, por exemplo, terão um
sistema de armazenamento seguro, concorda?
Certo.

040. (CEBRASPE/MDIC/TÉCNICO) A definição e a execução de procedimentos regulares e


periódicos de becape dos dados de um computador garante a disponibilidade desses dados
após eventuais ocorrências de desastres relacionados a defeitos tanto de hardware quanto
de software.

Lembra da dica de causa e consequência? Becape de dados, não irá garantir recuperação de
defeitos tanto de Hardware como de software. Irá garantir a parte lógica (software). Para ga-
rantir a parte física, seria necessária uma redundância de equipamentos (becape físico).
Errado.

Criptografia
A palavra criptografia tem origem grega e significa a arte de escrever em códigos, de ma-
neira a esconder a informação na forma de um texto incompreensível. A informação codificada
é chamada de texto cifrado. O processo de codificação ou ocultação é chamado de cifragem
e o processo inverso, ou seja, obter a informação original a partir do texto cifrado, chama-se
decifragem. A principal garantia da criptografia é a confidencialidade.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Mariana Freitas - 83388702004, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 28 de 111
CONHECIMENTOS BÁSICOS DE INFORMÁTICA
Segurança da Informação
Fabrício Melo

Existem 2 (dois) tipos de criptografia: a simétrica e a assimétrica.

O que seria algo simétrico, aluno(a)?

Algo paralelo, padrão, único, singular... (1 chave).

E o que seria algo assimétrico?

Algo que varia, altera, plural...(2 chaves). Se você se recordou, ficará fácil de entender os 2
(dois) métodos criptográficos.
• Criptografia simétrica: nesse sistema de criptografia, tanto quem envia quanto quem rece-
be a mensagem deve possuir a mesma chave criptográfica (privada), a qual é usada para
criptografar e descriptografar a informação. Desse modo, nenhuma pessoa que não tiver
acesso a essa chave poderá ler a mensagem. Isso faz com que essa chave seja mantida
em segredo (privada), conhecida apenas pelo emissor e pelo receptor da mensagem.

1- Chave significa uma senha ou código que é gerado por meio de um programa conhecido
como servidor PGP.
2- Considere a criptografia como sendo uma ferramenta de conferência.
Apesar de esse método ser bastante eficiente em relação ao tempo de processamento, ou
seja, o tempo gasto para codificar e decodificar mensagens, apresenta como principal desvan-
tagem a necessidade de utilização de um meio seguro para que a chave possa ser comparti-
lhada entre pessoas ou entidades que desejem trocar informações criptografadas. É utilizada
normalmente em redes de computadores, por ser mais simples a administração.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Mariana Freitas - 83388702004, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 29 de 111
CONHECIMENTOS BÁSICOS DE INFORMÁTICA
Segurança da Informação
Fabrício Melo

Observe:

Exemplos de algoritmos simétricos:


• AES
• Twofish
• Serpent
• Blowfish
• CAST5
• RC4
• 3DES (baseado no DES)
• IDEA
• Criptografia assimétrica: esse tipo de criptografia usa um par de chaves diferentes (públi-
ca e privada) em que, não sendo possível obter uma chave a partir da outra, as duas estão
relacionadas matematicamente, conseguindo uma decifrar o que foi cifrado pela outra.
Com essa característica, é possível que uma das chaves seja publicada: a chave pública.

Essa forma de criptografia tem como vantagens o fato de a chave privada se manter pro-
tegida e ser só do conhecimento do seu titular. Como desvantagem, há o fato de o seu desem-
penho ser mais lento, em consequência de utilizar um processo algorítmico mais complexo.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Mariana Freitas - 83388702004, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 30 de 111
CONHECIMENTOS BÁSICOS DE INFORMÁTICA
Segurança da Informação
Fabrício Melo

1- Chave significa uma senha ou código que é gerado por meio de um programa chamado de
servidor PGP.
2- Considere a criptografia como sendo uma ferramenta de conferência. No envio de uma en-
comenda, a responsabilidade de conferi-la é sempre do destinatário, correto?

• Chave pública: pública no que se refere ao grau de acesso, ou seja, todos conhecem
ou têm acesso a essa chave. Até mesmo o invasor a conhece? Sim! Pois ela é utilizada
apenas para criptografar mensagens.
• Chave privada: privada no que se refere ao grau de acesso, ou seja, apenas o seu dono a
conhece e não a divulga. Ela é utilizada para descriptografar as mensagens geradas pela
sua chave pública correspondente.

As mensagens criptografadas com a chave pública só podem ser descriptografadas com


a chave privada correspondente.
Observe:

Principais algoritmos assimétricos que utilizam chaves públicas:


• Diffie-Hellman
• RSA
• Merkle-Hellman
• SSL

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Mariana Freitas - 83388702004, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 31 de 111
CONHECIMENTOS BÁSICOS DE INFORMÁTICA
Segurança da Informação
Fabrício Melo

O PULO DO GATO

041. (FCC/TCE-PI/AUDITOR/2005) Sendo E (o Emissor) que envia uma mensagem sigilosa e


criptografada, com chaves pública e privada, para R (o Receptor), pode-se dizer que E codifica
com a chave:
a) Pública de R e R decodifica com a chave pública de E.
b) Pública de R e R decodifica com a chave pública de R.
c) Pública de E e R decodifica com a chave pública de R.
d) Privada de E e R decodifica com a chave pública de R.
e) Privada de E e R decodifica com a chave pública de E.

Qual a dica fatal para você, aluno(a), não errar? Lembra-se de que as chaves SEMPRE serão do
destinatário? Então procure a alternativa que cita apenas o destinatário como proprietário das
chaves. Observe que as letras “a”, “c”, “d” e a letra “e” todas citam o remetente como proprietá-
rio das chaves. Apenas a letra “b” citou como dono o destinatário.
Letra b.

042. (FCC/TRT-SP/ANALISTA/2006) Uma mensagem enviada de X para Y é criptografada e


decriptografada, respectivamente, pelas chaves
a) pública de Y (que X conhece) e privada de Y.
b) pública de Y (que X conhece) e privada de X.
c) privada de X (que Y conhece) e privada de Y.
d) privada de X (que Y conhece) e pública de X.
e) privada de Y (que X conhece) e pública de X.

O que mudou nas duas questões? Apenas os nomes dos personagens. A primeira era E e R e
agora X e Y. Como sabemos que a chave é sempre do destinatário, marcamos a letra “a”.
Letra a.

043. (INST. AOCP/PRE. NOVO HAMBURGO-RS/TÉCNICO/2020) Entre os tipos de criptogra-


fia, aquele que utiliza uma mesma chave para ocultar a informação, assim como para que
possa ser exibida, recebe o nome de
a) Simplex.
b) Equalizada.
c) Singular.
d) Simétrica.
e) Assimétrica.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Mariana Freitas - 83388702004, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 32 de 111
CONHECIMENTOS BÁSICOS DE INFORMÁTICA
Segurança da Informação
Fabrício Melo

1 CHAVE = SIMÉTRICA → CHAVE PRIVADA;


2 CHAVES = ASSIMÉTRICA → CHAVES PÚBLICA E PRIVADA.
Letra d.

044. (CEBRASPE/ABIN/ANALISTA/2010) A mensagem criptografada com a chave pública


do destinatário garante que somente quem gerou a informação criptografada e o destinatário
sejam capazes de abri-la.

Se usou a chave pública para cifrar, significa que está utilizando a criptografia assimétrica. Na
criptografia assimétrica, só é possível decifrar a mensagem com a chave privada. E a chave
privada SOMENTE o DESTINATÁRIO possui. Por isso, após cifrado com a pública, só é aberto
com a chave privada do destinatário. Remetente não consegue mais abrir.
Errado.

045. (CEBRASPE/PC-BA/DELEGADO/2013) O gerenciamento das chaves criptográficas tem


grande influência sobre o uso adequado de procedimentos de criptografia, como ocorre no
caso da criptografia assimétrica, que depende da preservação do estrito sigilo das chaves
criptográficas privadas.

Basta interpretar o texto. Chave privada é a chave que não pode “vazar” em hipótese alguma.
Diferentemente da pública, que outras pessoas podem ter acesso. Então, a chave privada tem
que ser guardada com estrito sigilo.
Certo.

• Assinatura digital: a assinatura digital consiste na criação de um código, através da


utilização de uma chave privada, de modo que a pessoa ou entidade que receber uma
mensagem que contenha esse código possa verificar se o remetente é mesmo quem
diz ser e identificar qualquer mensagem que possa ter sido modificada. Destacam-se
os princípios da autenticidade, da integridade e do não repúdio.

Assinatura digital gera validade civil e jurídica no envio de documentos eletronicamente. Ela
possui a mesma validade que um documento assinado e cuja firma tenha sido reconhecida
em cartório.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Mariana Freitas - 83388702004, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 33 de 111
CONHECIMENTOS BÁSICOS DE INFORMÁTICA
Segurança da Informação
Fabrício Melo

Observe:

Existe um processo na criação da assinatura digital que se compõe de:


• Autoridade de Registro (AR) – é responsável pela interface entre o usuário e a Autorida-
de Certificadora – AC. Vinculada a uma AC, tem por objetivo o recebimento, a validação,
o encaminhamento de solicitações de emissão ou revogação de certificados digitais e
identificação, de forma presencial, de seus solicitantes. É responsabilidade da AR man-
ter registros de suas operações. Pode estar fisicamente localizada em uma AC ou ser
uma entidade de registro remota.
• Autoridade Certificadora (AC) – é uma entidade, pública ou privada, subordinada à hie-
rarquia da ICP-Brasil, responsável por emitir, distribuir, renovar, revogar e gerenciar cer-
tificados digitais. Tem a responsabilidade de verificar se o titular do certificado possui
a chave privada, que corresponde à chave pública que faz parte do certificado. Cria e
assina digitalmente o certificado do assinante, em que o certificado emitido pela AC
representa a declaração da identidade do titular, que possui um par único de chaves
(pública/privada).
• Autoridade Certificadora Raiz (ACR) – é a primeira autoridade da cadeia de certificação.
Executa as Políticas de Certificados e as normas técnicas e operacionais, aprovadas
pelo Comitê Gestor da ICP-Brasil. Portanto, compete à AC-Raiz emitir, expedir, distribuir,
revogar e gerenciar os certificados das autoridades certificadoras de nível imediatamen-
te subsequente ao seu.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Mariana Freitas - 83388702004, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 34 de 111
CONHECIMENTOS BÁSICOS DE INFORMÁTICA
Segurança da Informação
Fabrício Melo

Observe:

O remetente assina com a sua chave privada e envia o documento. O destinatário recebe e
confere com a chave pública do remetente.
Durante o processo, é usada, na assinatura digital, a famosa função Hash. Ela funcionará,
em meios digitais, como uma impressão digital, gerando um número de tamanho fixo, chama-
do de valor hash ou digest. Para que seja gerado, o algoritmo da função de hash analisa um
conteúdo e, a partir dele, cria um registro verificador. Consequentemente, se a informação for
alterada por terceiros, será possível rastrear a alteração facilmente.
Observação: um documento assinado digitalmente pode ser perfeitamente lido, não geran-
do a CONFIDENCIALIDADE.

046. (CEBRASPE/TJDFT/ANALISTA/2015) As entidades denominadas certificadoras são en-


tidades reconhecidas pela ICP Brasil (Infraestrutura de Chaves Públicas) e autorizadas a emitir
certificados digitais para usuários ou instituições que desejam utilizá-los.

Para uma entidade ser uma autoridade certificadora (AC), precisará ser reconhecida pela
ICP – Brasil.
Certo.

047. (CEBRASPE/TELEBRAS/TÉCNICO/2015) A assinatura digital é um código — criado me-


diante a utilização de uma chave privada — que permite identificar a identidade do remetente
de dada mensagem.

Conceito tradicional da assinatura digital.


Certo.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Mariana Freitas - 83388702004, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 35 de 111
CONHECIMENTOS BÁSICOS DE INFORMÁTICA
Segurança da Informação
Fabrício Melo

048. (IADES/CRESS-MG/AUXILIAR/2016) Quanto à definição de assinatura digital, assinale


a alternativa correta.
a) Entidade semelhante a um cartório público que emite certificados digitais.
b) Documento somente leitura que não pode ser alterado.
c) Endereço de e-mail do signatário.
d) Certificado de autenticação emitido por uma autoridade de certificação.
e) Marca de autenticação eletrônica e criptografada sobre informações digitais, a qual confir-
ma que elas são originárias do signatário e não foram alteradas.

a) Errada. Autoridade certificadora. (AC).


b) Errada. Poderia ser um PDF bloqueado.
c) Errada. Destinatário de um e-mail.
d) Errada. Certificado Digital.
e) Certa. Ao usar o termo criptografia na resposta, o examinador pode induzir o(a) candidato(a)
a marcar errado, pois a criptografia gera confidencialidade e a assinatura digital, não. Porém,
quando o examinador usar o termo criptografia nas questões de assinatura digital, leia-se:
função hash.
Letra e.

• CERTIFICADO DIGITAL: conjunto de dados fornecido pela autoridade certificadora, que


garante autenticidade, confidencialidade e integridade e o não repúdio à comunicação
em rede, conferindo, por isso, validade jurídica aos documentos e transações comerciais
realizadas pela internet. Compõe-se de um par de chaves complementares, usado du-
rante a criptografia dos dados. Instalado no browser e no programa de correio eletrônico
do proprietário do certificado digital, contém as seguintes informações: chave pública,
nome e endereço de e-mail do titular do certificado, data de validade da chave pública,
identificação e assinatura digital da autoridade certificadora e número de série do cer-
tificado. O certificado digital é uma forma de garantir que sejam efetuadas transações
eletrônicas de forma segura.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Mariana Freitas - 83388702004, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 36 de 111
CONHECIMENTOS BÁSICOS DE INFORMÁTICA
Segurança da Informação
Fabrício Melo

Exemplos semelhantes a um certificado digital são o CNPJ, o RG, o CPF e a carteira de ha-
bilitação de uma pessoa. Cada um deles contém um conjunto de informações que identificam
a instituição ou pessoa e a autoridade que garante sua validade.
Algumas das principais informações encontradas em um certificado digital são:
1- Para quem foi emitido (nome, número de identificação, estado etc.);
2 - Por quem foi emitido (autoridade certificadora (AC));
3 - O número de série e o período de validade do certificado;
4 - A assinatura digital da autoridade certificadora.
O objetivo da assinatura digital no certificado é indicar que outra entidade (a Autoridade
Certificadora) garanta a veracidade das informações nele contidas.
A partir de um certificado digital, podemos afirmar que o site é legítimo e que seu conteúdo
não foi alterado. Em outras palavras, o site está livre dos perigos oferecidos pelas técnicas
Pharming e Phishing, que serão abordadas mais adiante.

A certificação digital nada mais é do que uma empresa contratar uma autoridade certificadora
(cartório) para provar aos seus clientes a sua autenticidade.

Observe:

A figura acima exibe a certificação digital do site do GRANCURSOS ONLINE. Sempre que
estiver em um site HTTPS://, irá surgir o ícone de um cadeado. Basta clicar no cadeado que a
janela com o certificado digital irá surgir. Essa janela possui a chave pública da certificação.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Mariana Freitas - 83388702004, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 37 de 111
CONHECIMENTOS BÁSICOS DE INFORMÁTICA
Segurança da Informação
Fabrício Melo

Acompanhe o processo na prática:

O usuário acessa o site de seu banco e, quando for entrar em sua conta, o banco (AR)
solicita a chave pública para a autoridade certificadora (AC), que a emite. O usuário entra, faz
a transação e autentica com a sua chave privada (token, cartão de senhas, aplicativo do ce-
lular etc.).

Acima, observamos as garantias que as três ferramentas estudadas geram às pessoas e


instituições envolvidas.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Mariana Freitas - 83388702004, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 38 de 111
CONHECIMENTOS BÁSICOS DE INFORMÁTICA
Segurança da Informação
Fabrício Melo

049. (CEBRASPE/CEF-RJ-SP/ESCRITURÁRIO/2010) Acerca de certificação digital, assinale


a opção correta.
a) A infraestrutura de chaves públicas é uma rede privada que garante que seus usuários pos-
suem login e senha pessoais e intransferíveis.
b) Uma autoridade de registro emite o par de chaves do usuário, que podem ser utilizadas tanto
para criptografia como para assinatura de mensagens eletrônicas.
c) A autoridade certificadora raiz emite certificados para usuários de mais alto nível de sigilo
em uma organização com uma chave de criptografia de 128 bits.
d) A autoridade de registro recebe as solicitações de certificados dos usuários e as envia à
autoridade certificadora que os emite.
e) O uso de certificado digital garante o repúdio de comunicações oriundas de usuários ou
sítios que possuem certificados válidos e emitidos por entidades confiáveis.

a) Errada. Está mais para conceito de uma intranet.


b) Errada. Autoridade de registro não emite chaves. Quem emite é a autoridade certificadora.
c) Errada. Autoridade certificadora raiz apenas homologa as autoridades certificadoras.
d) Certa. Confira o passo a passo da certificação digital visto acima.
e) Errada. Certificado digital garante o não repúdio.
Letra d.

050. (QUADRIX/CFO-DF/TÉCNICO/2017) Os certificados digitais são semelhantes às identi-


dades, pois, além de identificarem univocamente uma pessoa, não possuem data de validade.

Todo certificado digital irá possuir uma data de validade, que dependerá da contratação com a
autoridade certificadora (AC). Geralmente é de 1 (um) ano.
Errado.

051. (CEBRASPE/CEF NACIONAL/ESCRITURÁRIO/2010) Acerca de certificação e assinatu-


ra digital, assinale a opção correta.
a) A assinatura digital do remetente é utilizada para criptografar uma mensagem que será des-
criptografada pelo destinatário possuidor da respectiva chave pública.
b) A chave privada do remetente de uma mensagem eletrônica é utilizada para assinar
a mensagem.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Mariana Freitas - 83388702004, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 39 de 111
CONHECIMENTOS BÁSICOS DE INFORMÁTICA
Segurança da Informação
Fabrício Melo

c) Para verificar se a mensagem foi, de fato, enviada por determinado indivíduo, o destinatário
deve utilizar a chave privada do remetente.
d) O uso da assinatura digital não garante que um arquivo tenha autenticidade no seu trâmite.
e) A assinatura digital é uma ferramenta que garante o acesso a determinados ambientes ele-
trônicos por meio de biometria, com uso do dedo polegar.

a) Errada. Assinatura digital não é usada para criptografar uma mensagem.


b) Certa. Volte à figura explicativa sobre a assinatura digital e verá que é exatamente assim.
c) Errada. O destinatário utiliza a chave pública do remetente.
d) Errada. A assinatura digital garante autenticidade.
e) Errada. Biometria não tem ligação com assinatura digital. São ferramentas distintas.
Letra b.

052. (CEBRASPE/CEF NACIONAL/ADVOGADO/2010) Ainda a respeito de certificação digi-


tal, assinale a opção correta.
a) A autoridade certificadora raiz possui a incumbência de gerar certificados para todos os
usuários de uma infraestrutura de chaves públicas.
b) O certificado digital só precisa ter data de validade, se o usuário estiver em situação de risco
de perdê-lo, pois, em geral, não possui restrição de expiração.
c) A autoridade certificadora é a entidade responsável por emitir uma chave pública.
d) O certificado digital é pessoal e intransferível e não possui nenhuma informação sobre o
seu titular.
e) A certificação digital é uma forma de ingresso a sítios inseguros, mas cuja configuração não
permite que o conteúdo seja alterado.

a) Errada. Quem gera os certificados é a autoridade certificadora (AC).


b) Errada. O certificado digital tem data de validade em qualquer caso.
c) Certa. Função da autoridade certificadora.
d) Errada. Ao clicar no cadeado, o usuário terá todas as informações a respeito do certificado
digital, inclusive sobre o seu titular (AC).
e) Errada. A certificação digital é uma forma de ingresso a sítios SEGUROS.
Letra c.

PEGADINHA DA BANCA

053. (CEBRASPE/TCU/MÉDIO/2012) Por meio de certificados digitais, é possível assinar digi-


talmente documentos a fim de garantir o sigilo das informações contidas em tais documentos.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Mariana Freitas - 83388702004, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 40 de 111
CONHECIMENTOS BÁSICOS DE INFORMÁTICA
Segurança da Informação
Fabrício Melo

Observe que, ao usar a expressão “assinar digitalmente documentos...”, entendemos que a


consequência disso será o sigilo (confidencialidade). Por mais que o certificado digital conte-
nha uma assinatura digital, quem irá gerar o sigilo é a criptografia. Para a questão ficar correta,
teria que ser reescrita assim:
“Por meio de certificados digitais, é possível CRIPTOGRAFAR digitalmente documentos a fim
de garantir o sigilo das informações contidas em tais documentos.”
Errado.

Bem, aluno(a), após estudarmos as ferramentas de segurança, iremos abordar, agora, as


ferramentas de ataque. A parte “maligna” da segurança da informação. Mas, antes, vamos
desvendar um mito:

• Hacker: originalmente, e para certos segmentos de programadores, são hackers indiví-


duos que elaboram e modificam software e hardware de computadores, seja desenvol-
vendo funcionalidades novas, seja adaptando as antigas. É aquela pessoa com grande
conhecimento computacional e na área da segurança computacional, que possui uma
grande facilidade de análise, assimilação, compreensão e capacidades surpreendentes
de conseguir fazer o que quiser com um computador. Ele sabe perfeitamente que ne-
nhum sistema é completamente livre de falhas, e sabe onde procurar por elas, utilizan-
do-se de técnicas das mais variadas. O termo hacker, originalmente, designava qualquer
pessoa que fosse extremamente especializada em uma determinada área.
• Cracker: é o termo usado para designar quem pratica a quebra (ou cracking) de um sis-
tema de segurança, de forma ilegal ou sem ética. Essa nomenclatura foi criada em 1985
por hackers em defesa contra o uso jornalístico do termo hacker. O uso dessa termino-
logia reflete a forte revolta destes contra o roubo e vandalismo praticado pelo cracking.
Possui tanto conhecimento quanto os hackers, mas com a diferença de que, para eles,
não basta entrar em sistemas, quebrar senhas e descobrir falhas. Eles precisam deixar
um aviso de que estiveram lá, algumas vezes destruindo partes do sistema e até aniqui-
lando tudo o que veem pela frente. Também são atribuídos aos crackers programas que
retiram travas em softwares, bem como os que alteram suas características, adicionan-
do ou modificando opções, muitas vezes, relacionadas à pirataria.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Mariana Freitas - 83388702004, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 41 de 111
CONHECIMENTOS BÁSICOS DE INFORMÁTICA
Segurança da Informação
Fabrício Melo

Devido à extensa utilização do termo hacker como bandido, os hackers decidiram criar
algumas categorias:
• White hat: é o hacker “do bem”.
• Black hat: é o que se chamava de cracker.
• Gray hat: “chapéu cinza”, tem esse nome porque atua em uma área meio nebulosa da
moralidade, não se encaixando nem no lado preto nem no lado branco.

Existem outros:
• Lammer (Novato): lammer é aquele cara que quer aprender sobre hackers. Não tem tan-
to conhecimento quanto os hackers, mas utiliza os programas ou técnicas hacker sem
saber exatamente o que está fazendo.
• Bancker: possui tanto conhecimento quanto os hackers, porém dedicam seu conheci-
mento para atividades bancárias fraudulentas, cartões de crédito etc. Sempre visam ob-
ter informações financeiras dos usuários.
• Phisher: semelhante aos bancker, visam obter informações financeiras ou de acesso
dos usuários. Utilizam diversas técnicas para obter essas informações, desde o desen-
volvimento de aplicativos maliciosos (malware), que enviam as informações digitadas
(keyloggers) ou clicadas (screenloggers) pelo usuário. Algumas técnicas dos phishers
incluem o carregamento de janelas pop-up e direcionamento a sites falsos.
• Spammer: empresa ou indivíduo que envia e-mail para milhares de usuários (e-mails em
massa). O conteúdo dessas mensagens são publicidades, caracterizando o tipo de e-mail
SPAM. Essas mensagens não solicitadas são enviadas para usuários que tiveram seus
e-mails vendidos ou obtidos por intermédio de ferramentas de busca específica de e-mails.
• Defacer: possui tanto conhecimento quanto os hackers e o utiliza para invadir sites. Po-
dem alterar as informações de um site ou apenas “pichá-lo” com mensagens idealistas
ou simplesmente se vangloriando pelo feito.
• Phreacker: é especializado em telefonia. Faz parte de suas principais atividades as li-
gações gratuitas (tanto local como interurbano e internacional), reprogramação de cen-
trais telefônicas, instalação de escutas (não aquelas colocadas em postes telefônicos,
mas imagine algo no sentido de, a cada vez que seu telefone tocar, o dele também o fará,
e ele poderá ouvir sua conversa) etc. O conhecimento de um phreaker é essencial para
se buscar informações que seriam muito úteis nas mãos de mal-intencionados.

O PULO DO GATO

054. (UNIVERSA/POL CIVIL-DF/PAPILOSCOPISTA/2019) No mundo cibernético, qual o ter-


mo utilizado para designar quem pratica a quebra de proteções de softwares cedidos a título
de demonstração, usando-os por tempo indeterminado, como se fossem cópias legitimas?

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Mariana Freitas - 83388702004, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 42 de 111
CONHECIMENTOS BÁSICOS DE INFORMÁTICA
Segurança da Informação
Fabrício Melo

a) Worm
b) Hacker
c) Trojan
d) Malware
e) Cracker

Observe que o examinador colocou os 2 (dois) termos nas respostas. Como cheguei à conclu-
são de que a resposta é cracker? Pela interpretação do enunciado. Perceba que existe a prática
de pirataria, ou seja, transformar um programa demonstrativo em cópia legítima. Quem pratica
pirataria é o cracker.
Letra e.

055. (FGV/TJ-BA/TÉCNICO/2015) Os criminosos virtuais, também chamados de hackers,


atacam computadores conectados à internet para roubar informações ou danificar o computa-
dor. Para protegê-lo, utiliza-se um software ou hardware que verifica as informações vindas da
internet, conforme ilustrado na figura a seguir.

O software ou hardware utilizado para rejeitar ou permitir que informações da internet entrem
no computador é o:
a) Firewall
b) Cavalo de Troia (Trojan)
c) Anti-spyware
c) Certificado Digital
e) Antivírus

Professor, o examinador chamou o hacker de criminoso, cabe recurso?

Não cabe!! O fato de o examinador chamar hacker de criminoso impediu de acharmos a res-
posta? Não! Então seguimos a vida, pois iremos achar questões em que os examinadores
chamam os hackers de criminosos.
Letra a.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Mariana Freitas - 83388702004, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 43 de 111
CONHECIMENTOS BÁSICOS DE INFORMÁTICA
Segurança da Informação
Fabrício Melo

• Malwares (códigos maliciosos): Aplicativo malicioso ou malware (malicious software) é


um termo genérico que abrange todos os tipos de programa especificamente desenvol-
vidos para executar ações maliciosas em um computador. Na literatura de segurança,
o termo malware também é conhecido por “software malicioso”. Alguns exemplos de
malware são:
• Vírus;
• Worms e Bots;
• Cavalos de Troia;
• Spyware;
• Ransomware.

Aluno(a), a quantidade de malwares espalhados pela rede é quase infinita, porém é neces-
sário saber estudar o que é cobrado nos principais concursos. Estude os malwares “raízes”,
aqueles que estão sempre presentes nas principais provas. E procure estudar um “modinha”,
malware que está fazendo sucesso no momento. Ok! É justamente os quais iremos estudar.

056. (CEBRASPE/TRT/TÉCNICO/2013) Os programas, documentos ou mensagens passíveis


de causar prejuízos aos sistemas podem ser incluídos na categoria de malwares, que podem
ser divididos em três subgrupos: vírus propriamente ditos, worms e trojans ou cavalos de Troia.

Não citou todos os malwares, mas também não limitou apenas aos três subgrupos.
Certo.

057. (CEBRASPE/DPU/ANALISTA/2016) Malwares são mecanismos utilizados para evitar


que técnicas invasivas, como phishing e spams, sejam instaladas nas máquinas de usuários
da Internet.

Malware não é mecanismo de defesa, mas sim a categoria daqueles que fazem o mal aos
nossos computadores.
Errado.

• Vírus: vírus é um programa ou parte de um programa de computador, normalmente ma-


licioso, que se propaga infectando, isto é, inserindo cópias de si mesmo e se tornando
parte de outros programas e arquivos de um computador. O vírus depende da execução
do programa ou arquivo hospedeiro para que possa se tornar ativo e dar continuidade
ao processo de infecção. Os vírus criam cópias de si mesmo, espalhando-se pelo com-
putador, dificultando a ação do antivírus. Os vírus de computador podem gerar desde
travamentos, lentidão, perda de dados e até mesmo danificar programas e arquivos.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Mariana Freitas - 83388702004, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 44 de 111
CONHECIMENTOS BÁSICOS DE INFORMÁTICA
Segurança da Informação
Fabrício Melo

Os vírus são compostos de:


• MECANISMO DE INFECÇÃO – meios ou formas pelas quais um vírus se propaga, habili-
tando-o a se reproduzir. É também conhecido como vetor de infecção.
• MECANISMO DE ATIVAÇÃO – evento ou condição que determina quando a carga útil é
ativada ou entregue. Às vezes, é conhecido como bomba lógica.
• CARGA ÚTIL – o que o vírus faz, além de se espalhar. A carga útil pode envolver algum
dano ou atividade benigna, porém notável.

Os vírus possuem um ciclo de vida:


• Fase dormente: o vírus permanece inativo, sendo ativado por algum evento. Nem todos
possuem este estágio.
• Fase de propagação: o vírus coloca uma cópia idêntica de si mesmo em um outro pro-
grama ou arquivo.
• Fase de disparo: o vírus é ativado para executar a função para a qual foi desenvolvido.
• Fase de execução: o propósito do vírus é executado.

Os principais tipos de vírus são:


• Vírus de arquivos: infectam arquivos de programas e também os criados pelo usuário.
• Vírus de boot: infectam os arquivos de inicialização do sistema, escondem-se no primei-
ro setor do disco e são carregados na memória antes do sistema operacional.
• Vírus de macro: comuns em arquivos do Word e Excel, são vírus que ficam anexados ao
arquivo.
• Vírus criptografados: são vírus que têm seu código-fonte (linhas de comando) criptogra-
fado, ou seja, os caracteres da programação são alterados por outros caracteres. Tudo
isso para dificultar sua interpretação e consequentemente seu antídoto.
• Vírus polimórfico: Um vírus que muda a cada infecção, impossibilitando detecção pela
“assinatura” do vírus.
• Vírus metamórfico: Como ocorre com um vírus polimórfico, um vírus metamórfico muda
a cada infecção. A diferença é que um vírus metamórfico reescreve a si mesmo comple-
tamente a cada iteração, o que aumenta a dificuldade de detecção. Vírus metamórficos
podem mudar seu comportamento, bem como sua aparência”.
• Vírus stealth: vírus invisível, inteligente... Consegue empregar técnicas de ocultação
quando infecta um arquivo.
• Vírus de script: escrito em linguagem de script, como VBScript e JavaScript, e recebido
ao acessar uma página web ou por e-mail, como um arquivo anexo ou como parte do
próprio e-mail escrito em formato HTML.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Mariana Freitas - 83388702004, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 45 de 111
CONHECIMENTOS BÁSICOS DE INFORMÁTICA
Segurança da Informação
Fabrício Melo

Vírus não é autossuficiente, precisa sempre de um hospedeiro. Não conseguimos “enxergar”


o vírus, pois está encubado no arquivo ou programa. O único que consegue “enxergar” o vírus
é o antivírus.

058. (CEBRASPE/DPF/ESCRIVÃO/2018) Uma das partes de um vírus de computador é o me-


canismo de infecção, que determina quando a carga útil do vírus será ativada no dispositivo
infectado.

Não é o mecanismo de infecção, mas sim o mecanismo de ativação.


Errado.

059. (CEBRASPE/BOMBEIROS-DF/CONDUTOR/2011) Vírus de computador é um programa


ou parte de um programa, normalmente malicioso e danoso, que se propaga em computadores
e dispositivos computacionais, como telefones celulares, notebooks e PDAs, infectando-os.

Definição correta sobre vírus.

Como tive certeza de ser vírus?

Quando o examinador cita: “parte de um programa, normalmente malicioso e danoso, que se


propaga...” O único malware que se torna parte (infecta) de um arquivo ou programa é o vírus.
Certo.

060. (CEBRASPE/TRT/ANALISTA/2013) O vírus de computador é assim denominado em vir-


tude de diversas analogias poderem ser feitas entre esse tipo de vírus e os vírus orgânicos.

O motivo desse malware se chamar vírus é justamente por fazer uma analogia aos vírus orgâ-
nicos: infectar, espalhar, prejudicar, deixando o computador “doente”...
Certo.

061. (CEBRASPE/BOMBEIROS-DF/COMBATENTE/2011) Alguns vírus têm a capacidade de


modificar registros de computadores com sistema operacional Windows e de fazer com que
sejam executados toda vez que o computador for iniciado.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Mariana Freitas - 83388702004, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 46 de 111
CONHECIMENTOS BÁSICOS DE INFORMÁTICA
Segurança da Informação
Fabrício Melo

O famoso vírus de boot (inicialização do sistema). Sempre associado à ideia de infectar o com-
putador em sua inicialização.
Certo.

062. (CEBRASPE/BOMBEIROS-DF/COMBATENTE/2011) Alguns tipos de vírus de computa-


dor podem gerar informações falsas em redes sociais com o intuito de se propagarem.

Muito comum em Facebook e no WhatsApp. Exemplos: “clique aqui para mudar a cor do seu
Facebook...” “A Tam está doando 2 (duas) passagens aéreas...”.
Certo.

063. (FCC/BANRISUL/ESCRITURÁRIO/2019) Um Escriturário recebeu por e-mail um arquivo


infectado com vírus. Esse vírus
a) já infectou o computador, assim que a mensagem foi recebida.
b) infectará o computador, se o Escriturário executar (abrir) o arquivo.
c) infectará o computador, se o Escriturário abrir a mensagem de e-mail.
d) não infectará o computador, pois todas as ferramentas de e-mail são programadas para
remover vírus automaticamente.
e) infectará o computador, se o Escriturário baixar o arquivo, mesmo que ele não o execute.

Pelo simples fato de você receber o e-mail, seu computador não será infectado. O arquivo re-
cebido como anexo precisa ser executado para o vírus agir.
Letra b.

064. (FCC/METRÔ-SP/OFICIAL LOGÍSTICA/2018) O usuário de um computador deu um du-


plo clique sobre um programa recebido por e-mail, executando-o, e seu computador foi infec-
tado por um malware que se propaga inserindo cópias de si mesmo e se tornando parte de
outros programas e/ou arquivos. Tais características permitem concluir que o computador foi
infectado por um
a) warm.
b) vírus.
c) rootkit.
d) botnet.
e) backdoor.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Mariana Freitas - 83388702004, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 47 de 111
CONHECIMENTOS BÁSICOS DE INFORMÁTICA
Segurança da Informação
Fabrício Melo

Observe o trecho “inserindo cópias de si mesmo e se tornando parte de outros programas e/


ou arquivos.” Somente o vírus tem essa característica de infectar arquivo/programa, tornar-se
parte de outros arquivos/programas, inserir cópias de si dentro de um arquivo/programa.
Letra b.

065. (QUADRIX/CRM-DF/ASSISTENTE/2018) Embora sejam eficientes, os vírus de computa-


dor não conseguem criptografar seus códigos, razão pela qual são sempre identificados pelos
programas antivírus.

Sempre? Se o antivírus não possuir a assinatura em seu banco de dados, ou o sistema de heu-
rística não suspeitar, o vírus irá agir livremente em nosso sistema.
Errado.

066. (IDIB/CRF-RJ/AGENTE/2018) Considerando que arquivos de computadores podem ser


infectados por vírus ou serem portadores deles, marque a alternativa com o tipo de arquivo que
NÃO pode ser infectado ou propagado por eles.
a) .doc
b) .docx
c) .txt
d) .xls

.TXT é um arquivo de texto sem formatação, por isso, não contém scripts de programação de
macro, muito usados em arquivos do Office, como citados nas demais alternativas.
Letra c.

PEGADINHA DA BANCA

067. (CEBRASPE/TCU/TÉCNICO/2015) O vírus do tipo stealth, o mais complexo da atualida-


de, cuja principal característica é a inteligência, foi criado para agir de forma oculta e infectar
arquivos do Word e do Excel. Embora seja capaz de identificar conteúdos importantes nesses
tipos de arquivos e, posteriormente, enviá-los ao seu criador, esse vírus não consegue empre-
gar técnicas para evitar sua detecção durante a varredura de programas antivírus.

Lembra-se da dica sobre as questões longas do CEBRASPE?

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Mariana Freitas - 83388702004, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 48 de 111
CONHECIMENTOS BÁSICOS DE INFORMÁTICA
Segurança da Informação
Fabrício Melo

Em que o examinador coloca o tema-chave no início do item para fazer o(a) candidato(a) de-
sistir. Vimos exemplos em nossa aula de internet, intranet... Pois bem, mais um item na mesma
lógica. Mesmo sem saber o que é stealth, eu não desistiria da questão, continuaria lendo até o
final e acharia diversos erros;
1- “o mais complexo da categoria...” Impossível, no meio de milhões de vírus que são criados
diariamente, definir qual é o MAIS complexo.
2- “infectar arquivos do Word e do Excel...” quem infecta arquivos do Office é o vírus de macro.
3- “identificar conteúdos importantes nesses tipos de arquivos e, posteriormente, enviá-los ao
seu criador...” Característica de spyware (programa espião).
4- E o suprassumo do item é a baita da contradição que o examinador gerou, observe: “foi criado
para agir de forma oculta...” e no final: “não consegue empregar técnicas para evitar sua detecção...”
Errado.

• Worms (vermes): worm é um programa independente com capacidade de se autopro-


pagar através de redes, enviando cópias de si mesmo de computador para computador,
explorando a vulnerabilidade de programas e sistemas ou falhas na configuração de
softwares instalados.

O worm não é um vírus, pois não embute cópias de si mesmo em outros programas ou arqui-
vos e não necessita ser executado para se propagar.

Observe que é um arquivo executável – autossuficiente. Não necessita de um hospedeiro,


como o vírus.

068. (FCC/PREF. RECIFE-PE/ASSISTENTE/2019) Vírus e worms são dois tipos de malware


que podem ser obtidos por e-mail, em sites da internet, no compartilhamento de arquivos, em
redes sociais e mensagens instantâneas, entre outros. Diferentemente dos vírus, os worms
a) propagam-se enviando cópia de si próprio automaticamente pelas redes.
b) propagam-se por meio da inserção de cópia de si mesmo em outros arquivos.
c) normalmente alteram e/ou removem arquivos do computador.
d) são instalados no computador quando se executa um arquivo infectado.
e) normalmente enviam spam e phishing automaticamente a partir do computador.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Mariana Freitas - 83388702004, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 49 de 111
CONHECIMENTOS BÁSICOS DE INFORMÁTICA
Segurança da Informação
Fabrício Melo

O vírus precisaria ser previamente executado para agir, diferentemente do worm.


Letra a.

069. (CEBRASPE/ALCE/ANALISTA/2011) Worms são programas que se espalham em uma


rede, criam cópias funcionais de si mesmo e infectam outros computadores.

Conceito de worm. Observe que uma parte importante no item é a ideia de que infectam outros
computadores. Infectar computadores, redes e sistemas operacionais é perfeitamente acei-
tável para o conceito de Worm. Se cobrar que infecta um programa ou arquivo, item errado.
Programa ou arquivo é o vírus que infecta.
Certo.

070. (CEBRASPE/BOMBEIROS-DF/MUSICO/2011) Worms são pragas virtuais capazes de se


propagar automaticamente através de redes, enviando cópias de si mesmos de computador
para computador. A melhor opção para evitá-los é a instalação de firewall na estação de traba-
lho em vez de programas antivírus.

O primeiro período está perfeito, conceituou de acordo com a cartilha do CERT.BR. Já o segun-
do período, deixou o item errado, pois o firewall não seria a melhor opção. A melhor opção é ter
os 2 (dois), antivírus e firewall, pois um não faz o papel do outro.
Errado.

071. (CEBRASPE/DPRF/AGENTE/2013) Ao contrário de um vírus de computador, que é ca-


paz de se autorreplicar e não necessita de um programa hospedeiro para se propagar, um
worm não pode se replicar automaticamente e necessita de um programa hospedeiro.

Inverteu o conceito de vírus e worm.


Errado.

072. (IADES/CRF-DF/ASSISTENTE/2017) Existem diversos tipos de códigos maliciosos (ví-


rus, worm, trojan etc.) com diferentes características. Considerando esse assunto, é correto
afirmar que um worm
a) executa as funções para as quais foi aparentemente projetado, além de executar ou-
tras funções.
b) é uma rede formada por centenas ou milhares de equipamentos zumbis.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Mariana Freitas - 83388702004, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 50 de 111
CONHECIMENTOS BÁSICOS DE INFORMÁTICA
Segurança da Informação
Fabrício Melo

c) é capaz de se propagar automaticamente pelas redes, explorando vulnerabilidades nos pro-


gramas instalados e enviando cópias de si mesmo de um equipamento para outro.
d) permite o retorno de um invasor a um equipamento comprometido, por meio da inclusão de
serviços criados ou modificados para esse fim.
e) possui mecanismos de comunicação com o invasor que permitem que este seja controlado.

a) Errada. Cavalo de Troia.


b) Errada. Bot.
c) Certa. Worm.
d) Errada. Backdoor.
e) Errada. Bot.
Letra c.

PEGADINHA DA BANCA

073. (CEBRASPE/MP-PI/TÉCNICO/2012) Worms são programas maliciosos que se autorre-


plicam em redes de computadores anexados a algum outro programa existente e instalado em
computadores da rede.

Cuidado com um único detalhe do item: “anexados a algum outro programa...” Quem anexa a
algum outro programa é o vírus, e não o Worm. Worm é autossuficiente e não tem capacidade
para infectar arquivo ou programa.
Errado.

• Bot (robô): é um programa que dispõe de mecanismos de comunicação com o invasor


que permitem que ele seja controlado remotamente. Possui processo de infecção e propa-
gação similar ao do worm, ou seja, é capaz de se propagar automaticamente, explorando
vulnerabilidades existentes em programas instalados em computadores. Quando existir
uma rede de bots (vários computadores infectados por bots) denominamos Botnet.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Mariana Freitas - 83388702004, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 51 de 111
CONHECIMENTOS BÁSICOS DE INFORMÁTICA
Segurança da Informação
Fabrício Melo

074. (FCC/TRT-2/ANALISTA/2018) Um Analista descobriu que seu computador estava infectado


por bots maliciosos. A primeira ação que o Analista deve realizar para proteger os dados deve ser:
a) Instalar um antivírus e examinar o computador com seus recursos após a sua instalação.
b) Instalar um antibot, que é uma variação de antivírus específica para proteger o computador
contra bots e botnets.
c) Reiniciar o computador para que o bot seja eliminado da memória.
d) Abrir uma ordem de serviço para que o suporte técnico examine o computador.
e) Desconectar o computador da rede o mais rápido possível.

Desconectando-se da rede ficará impossível controlar o computador remotamente.


Letra e.

075. (CEBRASPE/DPF/ESCRIVÃO/2014) Computadores infectados por botnets podem ser


controlados remotamente bem como podem atacar outros computadores sem que os usuá-
rios percebam.

Conceito de botnets. Sempre a ideia de controlar computadores remotamente.


Certo.

076. (CEBRASPE/TRE-GO/TÉCNICO/2015) Botnet é uma rede formada por inúmeros compu-


tadores zumbis e que permite potencializar as ações danosas executadas pelos bots, os quais
são programas similares ao worm e que possuem mecanismos de controle remoto.

“Controle remoto e similares ao Worm”, termos que caracterizam o Botnet.


Certo.

• Cavalos de Troia (Trojans): são programas introduzidos de diversas maneiras em um


computador, com o objetivo de controlar o seu sistema. Normalmente recebido como
um “presente” (por exemplo, cartão virtual, álbum de fotos, protetor de tela, jogo etc.),
que, além de executar as funções para as quais foi aparentemente projetado, também
executa outras normalmente maliciosas e sem o conhecimento do usuário. Tem como
objetivo abrir portas de acesso ao computador, desabilitar ferramentas de segurança,
enviar informações referentes ao computador do usuário, como, por exemplo, endereço
de IP, sistema operacional utilizado, navegador utilizado, portas que estão sendo utiliza-
das etc. Essas informações são usadas pelo invasor para definir uma estratégia de in-
vasão, pois, sabendo os pontos fracos (vulnerabilidades) desses programas, o atacante
poderá facilmente explorá-las.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Mariana Freitas - 83388702004, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 52 de 111
CONHECIMENTOS BÁSICOS DE INFORMÁTICA
Segurança da Informação
Fabrício Melo

Tipos de trojan
• Trojan Downloader: instala outros códigos maliciosos, obtidos de sites na Internet;
• Trojan Dropper: instala outros códigos maliciosos, embutidos no próprio código do trojan;
• Trojan Backdoor: inclui backdoors, possibilitando o acesso remoto do atacante ao computador;
• Trojan DoS: instala ferramentas de negação de serviço e as utiliza para desferir ataques;
• Trojan Destrutivo: altera/apaga arquivos e diretórios, formata o disco rígido e pode dei-
xar o computador fora de operação;
• Trojan Clicker: redireciona a navegação do usuário para sites específicos, com o objeti-
vo de aumentar a quantidade de acessos a estes sites ou apresentar propagandas;
• Trojan Proxy: instala um servidor de proxy, possibilitando que o computador seja utiliza-
do para navegação anônima e para envio de spam;
• Trojan Spy: instala programas spyware e os utiliza para coletar informações sensíveis,
como senhas e números de cartão de crédito, e enviá-las ao atacante;
• Trojan Banker ou Bancos: coleta dados bancários do usuário, através da instalação de
programas spyware que são ativados quando sites de Internet Banking são acessados.
É similar aoTrojan Spy, porém com objetivos mais específicos;
• Rat (remote access trojan): trojan de acesso remoto, é um programa que combina as ca-
racterísticas de trojan e de backdoor, já que permite ao atacante acessar o equipamento
remotamente e executar ações como se fosse o usuário.

077. (FCC/TRT-6/ANALISTA/2018) Considere o texto abaixo:


Um grupo de especialistas em segurança encontrou um novo tipo de malware, que está se es-
palhando massivamente por meio do Facebook Messenger. Trata-se do Digmine, um malware
que usa sistemas infectados para extrair a criptomoeda Monero. Esse malware é enviado às
vítimas como um link para um arquivo de vídeo, quando na verdade é um script executável que
afeta as versões desktop e web do Facebook Messenger, usando o navegador Google Chrome
para minerar a moeda Monero no computador.
(Adaptado de: https://guiadobitcoin.com.br/)

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Mariana Freitas - 83388702004, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 53 de 111
CONHECIMENTOS BÁSICOS DE INFORMÁTICA
Segurança da Informação
Fabrício Melo

Esse tipo de malware, que parece ser uma coisa (vídeo), mas na realidade é outra (script de
mineração), é categorizado como
a) trojan.
b) backdoor.
c) adware.
d) rootkit.
e) ransomware.

Ideia chave do enunciado é o disfarce. Você baixa um programa e vem outro no lugar.
Letra a.

078. (QUADRIX/COFECI/AUXILIAR/2017) O anexo de um e-mail recebido de um amigo não


consiste em um meio de propagação de Cavalo de Troia, pois se trata de mensagem de pessoa
conhecida.

Você confiaria?

Jamais abra anexo suspeito, nem do seu melhor amigo!!!


Errado.

079. (CEBRASPE/FNDE/TÉCNICO/2012) Trojans ou cavalos de Troia são programas intro-


duzidos de diversas maneiras em um computador com o objetivo de controlar o seu sistema.

“Objetivo de controlar o sistema”: termo chave! Só lembrar-se da história da guerra dos Gregos
e Troianos... Presente de grego que liberou os soldados para abrirem o portão de Troia e con-
trolar a cidade.
Certo.

PEGADINHA DA BANCA

080. (CEBRASPE/TRT-7/ANALISTA/2017) Assinale a opção que apresenta um tipo de malwa-


re capaz de registrar as teclas que são digitadas em uma estação de trabalho, fazer capturas
de tela e até mesmo acessar arquivos em drives locais e (ou) compartilhados.
a) boot
b) cavalo de Troia
c) macro
d) melissa

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Mariana Freitas - 83388702004, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 54 de 111
CONHECIMENTOS BÁSICOS DE INFORMÁTICA
Segurança da Informação
Fabrício Melo

Questão extremamente confusa, apesar de abrir margem para o acerto por eliminação. Ob-
serve que o examinador cobrou uma função secundária do cavalo de Troia. Quem captura
as teclas digitadas em um computador é um malware que estudaremos à frente, conhecido
como spyware. Porém, durante a instalação de um cavalo de Troia no computador da vítima,
poderá ser liberado um outro malware, como o citado no enunciado da questão. O cavalo de
Troia pode trazer na sua instalação vários tipos de programas do mal. No final do enunciado, o
examinador abriu uma margem mais fácil para responder, ao citar: “acessar arquivos em drives
locais e(ou) compartilhados...”.
Letra b.

• Backdoors (porta dos fundos): é um trecho de código mal-intencionado que cria uma ou
mais falhas de segurança para dar acesso ao sistema operacional a pessoas não auto-
rizadas. Essa falha de segurança criada é análoga a uma porta dos fundos, por onde a
pessoa mal-intencionada pode entrar (invadir) no sistema. Backdoors podem ser inseri-
dos propositalmente pelos criadores do sistema ou podem ser obra de terceiros, usando
para isso um vírus, verme ou cavalo de Troia. Normalmente, um invasor procura garantir
uma forma de retornar a um computador comprometido, sem precisar recorrer aos mé-
todos utilizados na realização da invasão e, é claro, sem ser notado. A esses programas
que facilitam o retorno de um invasor a um computador comprometido, utilizando servi-
ços criados ou modificados para este fim, dá-se o nome de backdoor.

081. (CEBRASPE/TJDFT/TÉCNICO/2013) Backdoor é uma forma de configuração do com-


putador para que ele engane os invasores, que, ao acessarem uma porta falsa, serão automa-
ticamente bloqueados.

Item abordando uma ferramenta de segurança que lembra o Honey Pot (potinho de mel). Con-
siste em criar redes falsas para atrair os invasores, preservando o sistema original da invasão.
Errado.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Mariana Freitas - 83388702004, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 55 de 111
CONHECIMENTOS BÁSICOS DE INFORMÁTICA
Segurança da Informação
Fabrício Melo

082. (CONSULPLAN/TJ-MG/TÉCNICO/2017) Códigos maliciosos (malware) são programas


especificamente desenvolvidos para executar ações danosas e atividades maliciosas em um
computador. O programa que permite o retorno de um invasor a um computador comprometi-
do, por meio da inclusão de serviços criados ou modificados para este fim é conhecido como:
a) Backdoor.
b) Spyware.
c) Worm.
d) Rootkit.

b) Errada. Programa espião.


c) Errada. Replicar enviando cópias de si mesmo de computador para computador.
d) Errada. É um conjunto de programas e técnicas que permite esconder e assegurar a presen-
ça de um invasor ou de outro código malicioso em um computador comprometido.

Observe que o conceito de rootkit (estudaremos à frente) lembra o backdoor. O backdoor per-
mite o retorno ao computador comprometido, rootkit assegura esconder e permitir a presença
no computador comprometido.

Letra a.

• Spyware (espião): consiste num programa automático de computador que recolhe in-
formações sobre o usuário, sobre os seus costumes na internet e as transmite a uma
entidade externa, sem que o usuário saiba ou consinta. Diferem dos cavalos de Troia por
não terem como objetivo que o sistema do usuário seja dominado, seja manipulado, por
uma entidade externa, por um hacker. Pode ser usado tanto de forma legítima quanto
maliciosa, dependendo de como é instalado, das ações realizadas, do tipo de informa-
ção monitorada e do uso que é feito por quem recebe as informações coletadas.

Pode ser considerado de uso:


• Legítimo: quando instalado em um computador pessoal, pelo próprio dono ou com o
consentimento deste, com o objetivo de verificar se outras pessoas o estão utilizando
de modo abusivo ou não autorizado.
• Malicioso: quando executa ações que podem comprometer a privacidade do usuário e a
segurança do computador, como monitorar e capturar informações referentes à navega-
ção do usuário ou inseridas em outros programas (por exemplo, conta de usuário e senha).

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Mariana Freitas - 83388702004, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 56 de 111
CONHECIMENTOS BÁSICOS DE INFORMÁTICA
Segurança da Informação
Fabrício Melo

083. (CEBRASPE/MPU/ANALISTA/2013) SPYWARE é um programa malicioso que vigia os


passos do usuário, registrando, por exemplo, as páginas da web visitadas por ele através da
internet. Este programa é normalmente adquirido de forma involuntária, através de SPAMs ou
janelas POP-UP.

Atenção! Spam e pop-up não são malwares. Spam são e-mails enviados em massa sem a
solicitação do destinatário, geralmente com propagandas e ofertas. Porém, nada impede que
se use um spam para espalhar algum malware. Pop-up são janelas que se abrem na tela do
computador, exibindo propagandas e avisos repetidamente. Contudo, nada impede que se use
uma pop-up para espalhar algum malware.
Certo.

• Adware (Advertising software): é um tipo de software especificamente projetado para


apresentar propagandas, seja através de um browser, seja através de algum outro pro-
grama instalado em um computador. Em muitos casos, os adwares têm sido incorpo-
rados a softwares e serviços, constituindo uma forma legítima de patrocínio ou retorno
financeiro para aqueles que desenvolvem software livre ou prestam serviços gratuitos.
Um exemplo do uso legítimo de adwares pode ser observado no programa de troca ins-
tantânea de mensagens MSN Messenger. Spyware, por sua vez, é o termo utilizado para
se referir a uma grande categoria de software que tem o objetivo de monitorar atividades
de um sistema e enviar as informações coletadas para terceiros. Existem adwares que
também são considerados um tipo de spyware, pois são projetados para monitorar os
hábitos do usuário durante a navegação na internet, direcionando as propagandas que
serão apresentadas.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Mariana Freitas - 83388702004, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 57 de 111
CONHECIMENTOS BÁSICOS DE INFORMÁTICA
Segurança da Informação
Fabrício Melo

084. (FCC/DETRAN-MA/ANALISTA/2018) Após acessar um website para o download de


músicas da internet, foi notado que o navegador internet passou a mostrar janelas pop-up
com propagandas de forma infinita, ou seja, após o fechamento de uma janela, outra é apre-
sentada em seguida de forma contínua. Esse efeito é característico do ataque do malware
conhecido como
a) adware.
b) spyware.
c) botnet.
d) worm.
e) rootkit.

Janelas pop-up com propagandas = ADWARE.


Letra a.

085. (QUADRIX/CONTER/TÉCNICO/2017) O tipo de software de monitoramento, cuja princi-


pal característica é ser instalado como parte de determinados programas que são distribuídos
gratuitamente, exibindo anúncios direcionados ao executar esses programas, é o
a) Cavalo de Tróia.
b) Keylogger.
c) worm.
d) Adware.
e) vírus.

a) Errada. Cavalos de Troia: são programas introduzidos de diversas maneiras em um compu-


tador, com o objetivo de controlar o seu sistema.
b) Errada. Keylogger: é um programa de computador, cuja finalidade é monitorar tudo o que
é digitado.
c) Errada. Worms: são pragas virtuais capazes de se propagar automaticamente através de
redes, enviando cópias de si mesmos de computador para computador.
e) Errada. Vírus: é um programa ou parte de um programa de computador, normalmente mali-
cioso, que se propaga infectando, isto é, inserindo cópias de si mesmo e se tornando parte de
outros programas e arquivos de um computador.
Letra d.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Mariana Freitas - 83388702004, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 58 de 111
CONHECIMENTOS BÁSICOS DE INFORMÁTICA
Segurança da Informação
Fabrício Melo

• Keyloggers (espião de teclado): capaz de capturar e armazenar as teclas digitadas pelo


usuário no teclado do computador. Sua ativação, em muitos casos, é condicionada a
uma ação prévia do usuário, como o acesso a um site específico de comércio eletrônico
ou de Internet Banking.

086. (CEBRASPE/ABIN/OFICIAL INTELIGÊNCIA/2018) Por meio de um keylogger inserido


em uma app maliciosa instalada no dispositivo móvel, é possível a captura das teclas digitadas
pelo usuário quando da utilização de navegadores web.

Observe que o foco foi a captura de TECLAS.


Certo.

087. (IADES/CRF-DF/ANALISTA/2017) Joaquim utilizou um computador de uma lan house e


digitou os respectivos dados no teclado para acessar a própria conta bancária e conferir o sal-
do, que era de R$ 1.300,00. Uma semana depois, Joaquim foi ao banco e solicitou um extrato
da conta, no qual percebeu uma diferença negativa de R$ 900,00 em relação ao saldo anterior,
mesmo não tendo movimentado essa conta. O fato indica que uma ameaça cibernética estava
instalada no computador da lan house, o que possibilitou o prejuízo financeiro de Joaquim.
Com base no referido caso hipotético, assinale a alternativa que indica o nome da citada ameaça.
a) Firewall.
b) Keylogger.
c) Antispyware.
d) Adware.
e) Spam.

a) Errada. Firewall: ferramenta de segurança, filtro da rede.


c) Errada. Antispyware: ferramenta de segurança contra programas espiões.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Mariana Freitas - 83388702004, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 59 de 111
CONHECIMENTOS BÁSICOS DE INFORMÁTICA
Segurança da Informação
Fabrício Melo

d) Errada. Adware: é um tipo de software especificamente projetado para apresentar propa-


gandas, seja através de um browser, seja através de algum outro programa instalado em um
computador.
e) Errada. Spam: são e-mails enviados em massa, sem a solicitação do destinatário.
Letra b.

• Screenloggers (espião da tela): tipo de trojan que grava as páginas que o usuário visita e
a área em volta do clique do mouse e as envia pela internet. Por isso, são chamados de
screenloggers (captura tela do computador). Com isso, o screenlogger permite que um
intruso roube senhas e outras informações privadas. Geralmente instala-se no sistema
de modo furtivo e sua ação não é percebida pelo dono do computador atacado.

088. (FCC/MPE-PB/TÉCNICO/2015) Keylogger e Screenlogger são exemplos de


a) Bot, um programa capaz de se propagar automaticamente pelas redes, enviando cópias de
si mesmo de computador para computador.
b) Worm, um programa que dispõe de mecanismos de comunicação com o invasor que permi-
tem que ele seja controlado remotamente.
c) Spyware, um programa projetado para monitorar as atividades de um sistema e enviar as
informações coletadas para terceiros.
d) Vírus, um programa malicioso que se propaga inserindo cópias de si mesmo e se tornando
parte de outros programas e arquivos.
e) Worm, um programa que permite o retorno de um invasor a um computador comprometido,
por meio da inclusão de serviços criados ou modificados para este fim.

As duas pragas virtuais têm a característica de espionar e roubar dados da vítima, com isso,
estão na categoria dos spywares.
Letra c.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Mariana Freitas - 83388702004, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 60 de 111
CONHECIMENTOS BÁSICOS DE INFORMÁTICA
Segurança da Informação
Fabrício Melo

089. (FCC/TRT-11/ANALISTA/2012) Quando o cliente de um banco acessa sua conta corren-


te através da internet, é comum que tenha que digitar a senha em um teclado virtual, cujas te-
clas mudam de lugar a cada caractere fornecido. Esse procedimento de segurança visa evitar
ataques de
a) spywares e adwares.
b) keyloggers e adwares.
c) screenloggers e adwares.
d) phishing e pharming.
e) keyloggers e screenloggers.

O uso do teclado virtual é justamente para evitar o keylogger, pelo fato de digitar a senha com
o mouse. E o fato de as teclas mudarem de lugar no clique, para evitar o screenlogger.
Letra e.

• Hijacker (sequestrador): spywares invasores que se instalam furtivamente em com-


putadores por meio de protocolos ActiveX ou na instalação de programas gratuitos e
suspeitos. Eles atuam nos mais populares navegadores de internet, alterando a página
inicial, instalando barras de ferramentas e até impedindo que o usuário acesse determi-
nados sites, como páginas de softwares antivírus. Hijackers, em geral, forçam o usuário
a visitar páginas que ele não quer, gerando tráfego e publicidade para determinados si-
tes, que pagam aos desenvolvedores dessas ameaças pelo número de cliques e visitas.

090. (FCC/TRT-MA/ANALISTA/2014) após a instalação de um programa obtido na internet, o


navegador Internet Explorer utilizado por Luis apresenta uma página inicial diferente da confi-
gurada por ele, além de exibir pop-up indesejável. A partir dessas informações, pode-se con-
cluir que o tipo de malware que atacou o computador do Luis é
a) Hijacker.
b) Rootkit.
c) Worm.
d) Bootnet.
e) Keylogger.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Mariana Freitas - 83388702004, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 61 de 111
CONHECIMENTOS BÁSICOS DE INFORMÁTICA
Segurança da Informação
Fabrício Melo

Se apresentou uma página inicial diferente do que ele configurou, significa que houve um se-
questro do browser. Conclusão: hijacker (sequestrador).
Letra a.

• Rootkit: é um conjunto de programas e técnicas que permite esconder e assegurar a pre-


sença de um invasor ou de outro código malicioso em um computador comprometido. O
conjunto de programas e técnicas fornecido pelos rootkits pode ser usado para: remover
evidências em arquivos de logs; instalar outros códigos maliciosos, como backdoors,
para assegurar o acesso futuro ao computador infectado; esconder atividades e infor-
mações, como arquivos, diretórios, processos, chaves de registro, conexões de rede etc.;
mapear potenciais vulnerabilidades em outros computadores, por meio de varreduras na
rede; capturar informações da rede em que o computador comprometido está localiza-
do, pela interceptação de tráfego. É muito importante ressaltar que o nome rootkit não
indica que os programas e as técnicas que o compõem são usadas para obter acesso
privilegiado a um computador, mas sim para mantê-lo.

091. (CEBRASPE/BNB/ANALISTA/2018) Se um rootkit for removido de um sistema operacio-


nal, esse sistema não voltará à sua condição original, pois as mudanças nele implementadas
pelo rootkit permanecerão ativas.

O fato de extrair o rootkit do computador não é garantia de que o sistema voltará ao estado
anterior. Será necessário restaurar os backups de logs também!
Certo.

092. (AOCP/TCE-PA/ASSESSOR TÉCNICO/2012) A característica de um Rootkit é


a) roubar informações do usuário como senhas e arquivos confidenciais.
b) injetar um código malicioso na máquina infectando os acessos à Internet.
c) camuflar-se para impedir que seu código seja encontrado por um antivírus.
d) enviar spam e códigos maliciosos a todos os usuários autenticados no servidor.
e) omitir arquivos e pastas de usuários, dando a impressão de que foram excluídas.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Mariana Freitas - 83388702004, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 62 de 111
CONHECIMENTOS BÁSICOS DE INFORMÁTICA
Segurança da Informação
Fabrício Melo

Das alternativas, a letra “c” menciona uma das características do malware, esconder-se para
evitar que seu código seja localizado por um antivírus.
Letra c.

• Ransomware: é um tipo de código malicioso que torna inacessíveis os dados armaze-


nados em um equipamento, geralmente usando criptografia, e que exige pagamento de
resgate (ransom) para restabelecer o acesso ao usuário.

Existem dois tipos de ransomware:


• Ransomware Locker: impede que você acesse o equipamento infectado.
• Ransomware Crypto: impede que você acesse aos dados armazenados no equipamento
infectado, geralmente usando criptografia.

Além de infectar o equipamento, o ransomware também costuma buscar outros dispositi-


vos conectados, locais ou em rede, e criptografá-los também.
O ransomware pode se propagar de diversas formas, embora as mais comuns sejam:
• através de e-mails com o código malicioso em anexo ou que induzam o usuário a seguir
um link;
• explorando vulnerabilidades em sistemas que não tenham recebido as devidas atualiza-
ções de segurança.

Para se proteger de ransomware você deve tomar os mesmos cuidados que toma para
evitar os outros códigos maliciosos, como:
• manter o sistema operacional e os programas instalados com todas as atualizações
aplicadas;
• ter um antivírus instalado;
• ser cuidadoso ao clicar em links ou abrir arquivos.

Fazer backups regularmente também é essencial para proteger os seus dados pois, se seu
equipamento for infectado, a única garantia de que você conseguirá acessá-los novamente é
possuir backups atualizados. O pagamento do resgate não garante que você conseguirá resta-
belecer o acesso aos dados.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Mariana Freitas - 83388702004, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 63 de 111
CONHECIMENTOS BÁSICOS DE INFORMÁTICA
Segurança da Informação
Fabrício Melo

093. (UFU-MG/UFU-MG/ADMINISTRATIVO/2019) Considere as seguintes informações:


Os sistemas de computadores estão expostos a um tipo de código malicioso (malware), que
impede o acesso ao equipamento infectado e torna inacessíveis os dados armazenados no
equipamento, geralmente usando criptografia, seguido de uma exigência de pagamento de
resgate para restabelecer o acesso ao usuário proprietário.
Com base no exposto acima, o malware descrito é do tipo:
a) Ransomware.
b) Spyware.
c) Screenloggers
d) Phishing.

O texto fala em resgate, certo?! Resgate = ransom. Programa resgate = ransomware.


Letra a.

094. (FCC/SEGEP-MA/AUXILIAR/2018) Ataques cibernéticos causaram prejuízo de US$ 280


bilhões às corporações
A extorsão virtual, quando servidores de empresas são bloqueados e seus gestores só rece-
bem acesso novamente mediante pagamento para os criminosos, também é um dos maio-
res problemas na América Latina, 28,1%, ficando atrás apenas do bloco de países Asiáticos,
35,1%. Os setores mais suscetíveis a essa modalidade de ataques cibernéticos são serviços
financeiros (45,8%); cuidados da saúde (23,7%); energia (23,3%); bens de consumo (22,4%);
educação (22,1%); viagem, turismo e lazer (19,8%); agricultura (17,9%); setor produtivo (16,3%);
tecnologia, meios de comunicação e telecomunicações (13,0%); transporte (11,3%); imobiliário
e construção (6,2%) e serviços profissionais (4,8%).
(Disponível em: http://www.convergenciadigital.com.br)

O texto se refere à “extorsão virtual, quando servidores de empresas são bloqueados e seus
gestores só recebem acesso novamente mediante pagamento para os criminosos” e quase
18% deste tipo de ataque atinge o setor de agricultura. A denominação deste tipo de ataque é
a) bot.
b) spyware.
c) backdoor.
d) ransomware.
e) rootkit.

O texto fala em resgate, certo?! Resgate = ransom. Programa resgate = ransomware.


Letra d.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Mariana Freitas - 83388702004, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 64 de 111
CONHECIMENTOS BÁSICOS DE INFORMÁTICA
Segurança da Informação
Fabrício Melo

095. (CEBRASPE/DPF/AGENTE/2018) Um ataque de ransomware comumente ocorre por


meio da exploração de vulnerabilidades de sistemas e protocolos; a forma mais eficaz de solu-
cionar um ataque desse tipo e recuperar os dados “sequestrados” (criptografados) é a utiliza-
ção de técnicas de quebra por força bruta da criptografia aplicada.

A maneira mais eficaz de recuperar um dado criptografado por um ransomware é restaurar o


backup de dados, caso a vítima o tenha.
Errado.

096. (CEBRASPE/SERES-PE/TÉCNICO/2017) Praga virtual que informa, por meio de men-


sagem, que o usuário está impossibilitado de acessar arquivos de determinado equipamento
porque tais arquivos foram criptografados e somente poderão ser recuperados mediante pa-
gamento de resgate denomina-se
a) ransomware.
b) trojan.
c) spyware.
d) backdoor.
e) vírus.

Malware fácil de acertar. Basta guardar a tradução dele: ransom (resgate). O examinador sem-
pre irá citar no enunciado a ideia de cobrança de um pagamento/resgate.
Letra a.

097. (FCC/TRE-PR/TÉCNICO/2017) um ataque massivo de hackers afetou empresas de diver-


sos países do mundo. Até o momento, companhias de várias áreas de atuação, como comu-
nicação, saúde e finanças foram prejudicadas. De acordo com informações da BBC, Estados
Unidos, China, Rússia, Itália e Vietnã têm problemas similares com computadores ‘sequestra-
dos’ por um tipo de vírus. Há ainda relatos de problemas na Espanha e Portugal.
Além de companhias como Vodafone, KPMG e Telefónica, o serviço de saúde britânico NHS tam-
bém foi atingido por criminosos virtuais, de acordo com informações da agência Reuters. Ainda
segundo a agência, o sistema de saúde do Reino Unido está respondendo aos ataques e, por
conta dessa situação, diversos hospitais ao redor do país cancelaram consultas e atendimentos.
Os criminosos infectam as máquinas e demandam um resgate para ‘liberar’ os dados bloquea-
dos. Alguns relatos informam que os malwares estão cobrando US$ 300 para liberar cada um
dos computadores sequestrados e pedem o pagamento em bitcoins. Na rede social Twitter,
vários usuários compartilharam imagens de suas telas de computadores após o sequestro. De
acordo com relatos, o malware chega por e-mail e afeta, até então, apenas computadores com
o sistema operacional Windows.
(Adaptado de: http://noticias.r7.com/tecnologia-e-ciencia/internet-sob-alerta-ataque-hacker-derruba-sistemas-
-de-empresas-em-todo-o-mundo-12052017)

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Mariana Freitas - 83388702004, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 65 de 111
CONHECIMENTOS BÁSICOS DE INFORMÁTICA
Segurança da Informação
Fabrício Melo

Esse tipo de ataque é chamado


a) ransomware.
b) spoofing.
c) sniffing.
d) defacement.
e) DoS.

a) Certa. Observe o trecho do texto: “Os criminosos infectam as máquinas e demandam um


resgate para ‘liberar’ os dados bloqueados...” Observe a palavra resgate (ransom).
b) Errada. Spoofing: mascarar endereços IPs.
c) Errada. Sniffing: farejador de pacotes, também chamdo de sniffer. Intercepta e registra o
tráfego de uma rede.
d) Errada. Defacement: ataque para modificar a aparência de um site na internet.
e) Errada. DoS: ataque de negação de serviço no qual o objetivo é tirar o servidor do ar.
Letra a.

Abaixo, compartilho algumas tabelas, idealizadas pelo Cert.br, comparativas sobre alguns
malwares estudados hoje.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Mariana Freitas - 83388702004, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 66 de 111
CONHECIMENTOS BÁSICOS DE INFORMÁTICA
Segurança da Informação
Fabrício Melo

• Golpes virtuais - Antigamente, para se aplicar golpes em pessoas e empresas, os mal-


feitores se utilizavam do poder de persuasão para convencer uma pessoa ou empresa
a fornecer dados sigilosos. O nome desse famoso golpe é engenharia social. Com a po-
pularização da internet, a engenharia social se tornou digital em muitos casos. E-mails e
sites falsos são criados para obter dados sigilosos das vítimas.
• Phishing (pescaria): é um tipo de engenharia social projetada para roubar informações
particulares que sejam valiosas para cometer um roubo ou fraude posteriormente. O
golpe de phishing (também conhecido como phishing scam ou apenas scam) é realiza-
do por uma pessoa mal-intencionada através da criação de um website falso e/ou do
envio de uma mensagem eletrônica falsa, geralmente um e-mail ou recado por meio de
mensagens em redes sociais em geral. As técnicas de phishing funcionam através do
envio de mensagem não solicitada, passando-se por comunicação de uma instituição
conhecida, como um banco ou empresa popular, de maneira a induzir o acesso a pági-
nas falsificadas, projetadas para furtar dados sigilosos dos usuários.

098. (CEBRASPE/CÂMARA FEDERAL/ANALISTA/2012) O termo phishing designa a técnica


utilizada por um fraudador para obter dados pessoais de usuários desavisados ou inexpe-
rientes, ao empregar informações que parecem ser verdadeiras com o objetivo de enganar
esses usuários.

Conceito simples e direto sobre o phishing.


Certo.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Mariana Freitas - 83388702004, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 67 de 111
CONHECIMENTOS BÁSICOS DE INFORMÁTICA
Segurança da Informação
Fabrício Melo

099. (CEBRASPE/TRT-SP/ANALISTA/2015) Diferentemente dos vírus, que normalmente cau-


sam prejuízos ao computador infectado, o phishing é um tipo de ataque, cuja intenção é a
coleta de dados pessoais dos usuários.

Exatamente, vírus tem o objetivo de causar prejuízo ou aborrecimento. O phishing, por sua vez,
a coleta de dados.
Certo.

100. (CEBRASPE/PC-AL/ESCRIVÃO/2012) Os phishings, usados para aplicar golpes contra


usuários de computadores, são enviados exclusivamente por meio de e-mails. Os navegado-
res, contudo, têm ferramentas que, algumas vezes, identificam esses golpes.

Cuidado com a palavra EXCLUSIVAMENTE. Existe o golpe de phishing por meio de sites falsos.
Os navegadores mais populares, realmente, têm ferramentas anti-phishing.
Errado.

101. (FCC/ALESE/TÉCNICO/2018) Considere o trecho a seguir, retirado do Relatório de Cri-


mes Cibernéticos da empresa Norton:
Vírus de computador e ataques de malware são os tipos mais comuns de crime cibernético que
as pessoas sofrem, com 51% dos adultos sentindo os efeitos desses crimes mundialmente.
Na Nova Zelândia, Brasil e China é ainda pior, com mais de 6 em 10 computadores infectados
(61%, 62% e 65%, respectivamente). Os adultos em todo o mundo também são alvos de golpes
(scams) online, ataques de phishing, roubo de perfis de redes sociais e fraude de cartão de
crédito. 7% dos adultos até mesmo se depararam com predadores sexuais online.
(Disponível em: http://www.symantec.com/content/en/us/home_homeoffice/media/ pdf/cybercrime_report/
Norton_Portuguese-Hu man%20Impact-A4_Aug18.pdf)

O phishing, mencionado no texto, é um tipo de golpe por meio do qual um golpista


a) faz varreduras na rede do usuário, com o intuito de identificar quais computadores estão
ativos e quais serviços estão sendo disponibilizados por eles.
b) tenta obter dados pessoais e financeiros de um usuário, pela utilização combinada de meios
técnicos e engenharia social.
c) armazena tudo o que o usuário digita pelo teclado do computador e depois obtém estes
dados remotamente.
d) altera campos do cabeçalho de um e-mail, de forma a aparentar que ele foi enviado de uma
determinada origem quando, na verdade, foi enviado de outra.
e) utiliza um computador ou dispositivo móvel para tirar de operação um serviço, um computa-
dor ou uma rede conectada à Internet.

Fisgar dados do usuário = PHISHING.


Letra b.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Mariana Freitas - 83388702004, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 68 de 111
CONHECIMENTOS BÁSICOS DE INFORMÁTICA
Segurança da Informação
Fabrício Melo

102. (QUADRIX/COFECI/AUXILIAR/2017) Um ataque de phishing consiste, por exemplo, em


enviar um e-mail com conteúdo falso, com links que apontem para páginas também falsas, no
intuito de coletar informações privativas, como CPF e senhas.

Exatamente! “Pescar” dados do usuário através de e-mails ou sites falsos! Engenharia social
moderna, phishing!
Certo.

103. (UNIVERSA/PMDF/OFICIAL/2013) Com o uso crescente da Internet, aumenta também


o número de ataques e a propagação de programas maliciosos de computador. Há diversos
tipos de ataques virtuais, alguns relacionados com acesso indevido a redes de computadores
de terceiros e outros em forma de vírus embutidos em programas ou mensagens eletrônicas.
Um novo tipo de golpe tem como objetivos capturar informações como nomes, números de
contas e cartões de crédito, senhas, utilizando mensagens falsas e fazendo a vítima acreditar
que está fornecendo tais informações a uma pessoa de confiança. O nome dado a esse tipo
de ataque é
a) Spam,
b) Spyware,
c) Phishing,
d) Trojan,
e) worms.

Observe o trecho do enunciado: “Um novo tipo de golpe tem como objetivos capturar infor-
mações como nomes, números de contas e cartões de crédito, senhas, utilizando mensagens
falsas e fazendo a vítima acreditar que está fornecendo tais informações a uma pessoa de
confiança...”. Golpe para capturar (fisgar) informações do usuário.
Letra c.

PEGADINHA DA BANCA

104. (CEBRASPE/DPF/ESCRIVÃO/2014) Phishing é um tipo de malware que, por meio de


uma mensagem de e-mail, solicita informações confidenciais ao usuário, fazendo-se passar
por uma entidade confiável conhecida do destinatário.

Aluno(a), desde que eu entendo de “mundo”, sei que phishing é um golpe/técnica e jamais um
malware, como o examinador afirmou. Milhares de candidatos erraram o item devido a essa
afirmação. A banca não acatou o recurso e publicou a seguinte justificativa:

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Mariana Freitas - 83388702004, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 69 de 111
CONHECIMENTOS BÁSICOS DE INFORMÁTICA
Segurança da Informação
Fabrício Melo

JUSTIFICATIVA DA BANCA: O item está correto e de acordo com bibliografia da área. A exem-
plo de http://www.microsoft.com/pt-br/security/resources/phishing-whatis.aspx, “phishing é
um tipo de roubo de identidade on-line. Ele usa e-mail e sites fraudulentos que são projetados
para roubar seus dados ou informações pessoais, como número de cartão de crédito, senhas,
dados de conta ou outras informações. Os golpistas podem enviar milhões de mensagens
de e-mail fraudulentas com links para sites fraudulentos que parecem vir de sites confiáveis,
como seu banco ou administradora de cartão de crédito, e solicitar que você forneça informa-
ções pessoais. Os criminosos podem usar essas informações para diversos tipos de fraude,
como roubar o dinheiro de sua conta, abrir novas contas em seu nome ou obter documentos
oficiais usando sua identidade.”
Conclusão: para o CEBRASPE, phishing pode ser considerado um tipo de malware.
Certo.

• Pharming (envenenamento de DNS): pharming é um tipo específico de phishing que


envolve a redireção da navegação do usuário para sites falsos, por meio de alterações
no serviço de DNS (Domain Name System). Nesse caso, quando você tenta acessar um
site legítimo, o seu navegador web é redirecionado, de forma transparente, para uma
página falsa.

Os sites falsificados coletam números de cartões de crédito, nomes de contas, senhas e


números de documentos. Isso é feito através da exibição de um pop-up para roubar a infor-
mação antes de levar o usuário ao site real. O programa mal-intencionado usa um certificado
autoassinado para fingir a autenticação e induzir o usuário a acreditar o bastante para inserir
seus dados pessoais no site falsificado.

EXEMPLO
O site: www.bb.com.br = IP
Os criminosos alteram o IP do site do Banco do Brasil no DNS das operadoras de internet para
um IP falso que irá direcionar a vítima a um site falso, mas idêntico ao do banco mencionado.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Mariana Freitas - 83388702004, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 70 de 111
CONHECIMENTOS BÁSICOS DE INFORMÁTICA
Segurança da Informação
Fabrício Melo

105. (CEBRASPE/TJPA/ANALISTA/2020) Assinale a opção que apresenta uma possível con-


sequência de um bem-sucedido ataque cibernético conhecido como DNS cache poisoning que
seja imperceptivelmente realizado contra um provedor de acesso à Internet.
a) Todos os dados pessoais, cadastrais e financeiros que estiverem armazenados no banco de
dados de usuários do provedor podem ser copiados durante o ataque.
b) Os serviços de acesso à Web, comunicação, e-mail, entre outros oferecidos pelo provedor,
ficam totalmente indisponíveis para os usuários, em razão da sobrecarga de tráfego, até que
os servidores DNS sejam reinstalados e reconfigurados.
c) Usuários finais do provedor que tentarem acessar sítios legítimos, como os de instituições
financeiras, serão direcionados a sítios falsos, nos quais suas credenciais de acesso às contas
poderão ser capturadas e, posteriormente, utilizadas em transações financeiras fraudulentas.
d) Todos os arquivos dos servidores DNS do provedor são criptografados e todas as informa-
ções do cache DNS ficam inacessíveis até que o provedor quebre a chave de criptografia ou
pague o resgate exigido pelos atacantes para fornecer a chave de criptografia.
e) As credenciais de acesso ao provedor dos usuários finais são capturadas assim que digitadas
quando eles se conectam, podendo ser instalado software malicioso em suas máquinas, caso
estejam vulneráveis, com o objetivo de incorporá-las às botnets controladas pelos atacantes.

Pharming (envenenamento de DNS): pharming é um tipo específico de phishing que envolve


a redireção da navegação do usuário para sites falsos, por meio de alterações no serviço de
DNS (Domain Name System). Nesse caso, quando você tenta acessar um site legítimo, o seu
navegador web é redirecionado, de forma transparente, para uma página falsa.
Letra c.

106. (FCC/TRF1/TÉCNICO/2011) O golpe de Pharming é um ataque que consiste em


a) corromper o DNS, fazendo com que a URL de um site passe a apontar para um servidor di-
ferente do original.
b) alterar as tabelas de roteamento para que o roteador desvie os pacotes para um falso servidor.
c) impedir que o servidor DNS converta o endereço em um número IP e assim congestio-
nar a rede.
d) instalar um programa cliente no servidor de destino para capturar senhas e endereços de sites.
e) travar um servidor de páginas através do envio de pacotes IP inválidos.

Corromper o DNS, envenenar o DNS, DNS cache poisoning ou Pharming.


Letra a.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Mariana Freitas - 83388702004, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 71 de 111
CONHECIMENTOS BÁSICOS DE INFORMÁTICA
Segurança da Informação
Fabrício Melo

107. (FCC/TCE-GO/ANALISTA/2014) Ao tentar entrar em alguns sites de comércio eletrônico


para comprar produtos de seu interesse, Maria percebeu que estava sendo redirecionada para
sites muito semelhantes aos verdadeiros, mas que não ofereciam conexão segura, nem certifi-
cado digital. Pela característica do problema, é mais provável que Maria esteja sendo vítima de
a) vírus.
b) worm.
c) trojan.
d) backdoor.
e) pharming.

Observe o trecho: “Maria percebeu que estava sendo redirecionada para sites muito semelhan-
tes aos verdadeiros...”. Observamos que se trata de um pharming.
Letra e.

Ataques Virtuais
• DOS (Negação de Serviço ou Denial of Service): é uma técnica pela qual um atacante
utiliza um computador para tirar de operação um serviço, um computador ou uma rede
conectada à internet. O objetivo do ataque DOS não é de roubar informações, mas sim
de tornar o servidor da página indisponível.

108. (IDIB/CRF-RJ/TÉCNICO/2018) “_______________ consiste em sobrecarregar um sistema


com uma quantidade excessiva de solicitações. Sobrecarregando-o, ele para de atender novos
pedidos de solicitações, efetivando a ação do Atacante.”
a) IP
b) DoS
c) Firewall
d) Cracker

Conceito ao pé da letra sobre o ataque de DoS.


Letra b.

• Negação de serviço distribuída (DDOS): um ataque distribuído de negação de serviço


(também conhecido como DDoS). Um computador mestre pode ter sob sua responsa-
bilidade até milhares de computadores. Repare que, nesses casos, as tarefas de ataque
de negação de serviço são distribuídas a um “exército” de máquinas escravizadas. Por
isso, denomina-se um ataque distribuído de negação de serviço.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Mariana Freitas - 83388702004, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 72 de 111
CONHECIMENTOS BÁSICOS DE INFORMÁTICA
Segurança da Informação
Fabrício Melo

109. (FGV/SEAD-AP/AUDITOR/2010) De tempos em tempos, observa-se na imprensa que


sites ficam inoperantes. Os ataques conseguem derrubar o tráfego de rede, inundados por so-
licitações até saírem do ar, por esgotamento da capacidade de processamento.
Os especialistas em segurança de redes e na internet creditam os ataques a algum hacker que utiliza
as chamadas botnets, definidas como redes de computadores infectadas por códigos maliciosos.
Nesses casos, as máquinas funcionam normalmente até que o hacker envie um comando remoto
ordenando que todas acessem um site ao mesmo tempo, tirando-o do ar por excesso de tráfego.
Esse tipo de ataque é conhecido pelo termo técnico:
a) Negação por Excesso de Força Bruta.
b) Negação de Acesso por Colisão.
c) Negação de Tráfego por Telnet.
d) Negação por Intrusão.
e) Negação de Serviço.

a) Errada. Negação por Excesso de Força Bruta: ataques que tentam adivinhar o nome de usu-
ário e a senha de um site.
b) Errada. Negação de Acesso por Colisão: quando ocorre uma colisão de pacotes entre duas
máquinas na rede.
c) Errada. Negação de Tráfego por Telnet: excesso de tráfego através de acessos remo-
tos (telnet).
d) Errada. Negação por Intrusão: negação que poderia ser gerada por um IPS (sistema de pre-
venção de intrusos) em um firewall.
e) Certa. Observe a primeira parte do enunciado: “De tempos em tempos, observa-se na im-
prensa que sites ficam inoperantes. Os ataques conseguem derrubar o tráfego de rede, inun-
dados por solicitações até saírem do ar, por esgotamento da capacidade de processamento.”
Sites inoperantes/fora do ar. Ataque de Negação de Serviço.
Letra e.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Mariana Freitas - 83388702004, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 73 de 111
CONHECIMENTOS BÁSICOS DE INFORMÁTICA
Segurança da Informação
Fabrício Melo

110. (FCC/TRE-CE/ANALISTA/2017) O ataque do tipo negação de serviços (DoS ou DDoS)


tem o objetivo de
a) tirar de operação um ou mais serviços ou computadores conectados à Internet.
b) invadir computadores para roubar informações sigilosas.
c) quebrar senhas de acesso para bisbilhotar sistemas corporativos.
d) destruir arquivos gravados nos discos magnéticos dos computadores invadidos.
e) quebrar a criptografia de dados cifrados que transitam nas redes.

Se tirou de operação, ficou inoperante. Houve um ataque de negação de serviço.


Letra a.

Boatos Virtuais

• Hoax (boato): um boato, ou hoax, é uma mensagem que possui conteúdo alarmante ou
falso e que, geralmente, tem como remetente, ou aponta como autora, alguma institui-
ção, empresa importante ou órgão governamental. Por meio de uma leitura minuciosa
de seu conteúdo, normalmente, é possível identificar informações sem sentido e ten-
tativas de golpes, como correntes e pirâmides. Exemplos: “Brasil vendeu a copa para a
Alemanha em um caso inédito de corrupção na FIFA...” “Facebook passará a ser pago a
partir do dia 20/10...”.

Podemos associar o Hoax com as Fake News.


Como sabemos se essas mensagens são falsas? Tomando alguns cuidados, como,
por exemplo:
• Observar excesso de erros ortográficos e gramaticais.
• Enfatização de que não é boato.
• Apresentação de contradições.
• Enfatização na distribuição da mensagem o mais rápido possível para uma maior quan-
tidade de pessoas possíveis.
• Sem qualquer fonte confiável.

111. (FCC/TRT-MS/TÉCNICO/2011) O usuário do computador recebe uma mensagem não


solicitada, geralmente de conteúdo alarmista, a fim de assustá-lo e convencê-lo a continuar a
corrente interminável de e-mails para gerar congestionamento na rede. Trata-se de um ataque
denominado
a) Hoax.
b) Worms.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Mariana Freitas - 83388702004, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 74 de 111
CONHECIMENTOS BÁSICOS DE INFORMÁTICA
Segurança da Informação
Fabrício Melo

c) Trojans.
d) Spam.
e) Backdoors.

Observe: “mensagem não solicitada, geralmente de conteúdo alarmista, a fim de assustá-lo e


convencê-lo a continuar a corrente interminável...”. Famoso boato (hoax).
Letra a.

112. (COPEVE/UF-AL/ASSISTENTE/2014) São comuns na Internet e possuem conteúdos


alarmantes ou falsos, geralmente apontando como remetentes empresas importantes ou ór-
gãos governamentais. Em geral, são e-mails que possuem conteúdos absurdos e sem senti-
do e podem estar acompanhados de vírus. Dentre os exemplos mais típicos, destacam-se as
correntes ou pirâmides, pessoas ou crianças que estão prestes a morrer de câncer, etc. Este
conceito se refere à
a) hoaxes.
b) cookies.
c) spams.
d) firewalls.
e) backdoors.

Observe que o enunciado da questão sugeriu a vinda de vírus nos hoaxes. Ainda bem que o
examinador usou a palavra “podem”, pois os hoaxes não têm objetivos de trazer vírus, mas sim
de espalhar notícias falsas a fim de torná-las verdadeiras.

Letra a.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Mariana Freitas - 83388702004, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 75 de 111
CONHECIMENTOS BÁSICOS DE INFORMÁTICA
Segurança da Informação
Fabrício Melo

O PULO DO GATO

113. (CEBRASPE/STJ/ANALISTA/2015) Os hoaxes são conhecidos como histórias falsas re-


cebidas por e-mail, muitas delas de cunho dramático ou religioso, com o objetivo de atrair a
atenção da pessoa e então direcioná-la para algum sítio, oferecendo-lhe algo ou solicitando-lhe
que realize alguma ação que possa colocar em risco a segurança de seus dados.

Anulada.
O examinador se precipitou, quando citou que os hoaxes têm como objetivo direcionar a vítima
para algum sítio... Esse não é o objetivo dos hoaxes. O objetivo é apenas espalhar boatos.

Outros Malwares

• Sniffing: Interceptação de tráfego, ou sniffing, é uma técnica que consiste em inspecio-


nar os dados trafegados em redes de computadores, por meio do uso de programas
específicos chamados de sniffers. Essa técnica pode ser utilizada de forma:
◦ Legítima: por administradores de redes, para detectar problemas, analisar desem-
penho e monitorar atividades maliciosas relativas aos computadores ou redes por
eles administrados.
◦ Maliciosa: por atacantes, para capturar informações sensíveis, como senhas, nú-
meros de cartão de crédito e o conteúdo de arquivos confidenciais que estejam
trafegando por meio de conexões inseguras, ou seja, sem criptografia.
◦ Note que as informações capturadas por essa técnica são armazenadas na forma
como trafegam, ou seja, informações que trafegam criptografadas apenas serão
úteis ao atacante se ele conseguir decodificá-las.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Mariana Freitas - 83388702004, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 76 de 111
CONHECIMENTOS BÁSICOS DE INFORMÁTICA
Segurança da Informação
Fabrício Melo

• Spoofing: Falsificação de e-mail, ou e-mail spoofing, é uma técnica que consiste em


alterar campos do cabeçalho de um e-mail, de forma a aparentar que ele foi enviado de
uma determinada origem quando, na verdade, foi enviado de outra.

Essa técnica é possível devido a características do protocolo SMTP (Simple Mail Transfer
Protocol) que permitem que campos do cabeçalho, como “From:” (endereço de quem enviou a
mensagem), “Reply-To” (endereço de resposta da mensagem) e “Return-Path” (endereço para
onde possíveis erros no envio da mensagem são reportados), sejam falsificados.
Ataques desse tipo são bastante usados para propagação de códigos maliciosos, envio
de spam e golpes de phishing. Os atacantes utilizam-se de endereços de e-mail coletados de
computadores infectados para enviar mensagens e tentar fazer com que os seus destinatários
acreditem que elas partiram de pessoas conhecidas.
Exemplos de e-mails com campos falsificados são aqueles recebidos como sendo:
• de alguém conhecido, solicitando que você clique em um link ou execute um arquivo
anexo;
• do seu banco solicitando que você siga um link fornecido na própria mensagem e infor-
me dados da sua conta bancária;
• do administrador do serviço de e-mail que você utiliza solicitando informações pessoais
e ameaçando bloquear a sua conta caso você não as envie.

Você também pode já ter observado situações em que o seu próprio endereço de e-mail foi
indevidamente utilizado. Alguns indícios disso são:
• você recebe respostas de e-mails que você nunca enviou;
• você recebe e-mails aparentemente enviados por você mesmo, sem que você tenha feito isso;
• você recebe mensagens de devolução de e-mails que você nunca enviou, reportando
erros como usuário desconhecido e caixa de entrada lotada (cota excedida).

• Brute Force: Um ataque de força bruta, ou brute force, consiste em adivinhar, por tenta-
tiva e erro, um nome de usuário e senha e, assim, executar processos e acessar sites,
computadores e serviços em nome e com os mesmos privilégios deste usuário.

Qualquer computador, equipamento de rede ou serviço que seja acessível via internet, com
um nome de usuário e uma senha, pode ser alvo de um ataque de força bruta. Dispositivos
móveis, que estejam protegidos por senha, além de poderem ser atacados pela rede, também
podem ser alvo desse tipo de ataque, caso o atacante tenha acesso físico a eles.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Mariana Freitas - 83388702004, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 77 de 111
CONHECIMENTOS BÁSICOS DE INFORMÁTICA
Segurança da Informação
Fabrício Melo

Se um atacante tiver conhecimento do seu nome de usuário e da sua senha, ele pode efe-
tuar ações maliciosas em seu nome, como, por exemplo:
• trocar a sua senha, dificultando que você acesse novamente o site ou computador invadido;
• invadir o serviço de e-mail que você utiliza e ter acesso ao conteúdo das suas mensa-
gens e à sua lista de contatos, além de poder enviar mensagens em seu nome;
• acessar a sua rede social e enviar mensagens aos seus seguidores que contenham có-
digos maliciosos ou alterar as suas opções de privacidade;
• invadir o seu computador e, de acordo com as permissões do seu usuário, executar
ações, como apagar arquivos, obter informações confidenciais e instalar códigos ma-
liciosos. Um ataque de força bruta, dependendo de como é realizado, pode resultar em
um ataque de negação de serviço, devido à sobrecarga produzida pela grande quantida-
de de tentativas realizadas em um pequeno período de tempo.

• Defacement: Desfiguração de página, defacement ou pichação, é uma técnica que con-


siste em alterar o conteúdo da página web de um site.

As principais formas que um atacante, nesse caso também chamado de defacer, pode uti-
lizar para desfigurar uma página web são:
• explorar erros da aplicação web;
• explorar vulnerabilidades do servidor de aplicação web;
• explorar vulnerabilidades da linguagem de programação ou dos pacotes utilizados no
desenvolvimento da aplicação web;
• invadir o servidor onde a aplicação web está hospedada e alterar diretamente os arqui-
vos que compõem o site;
• furtar senhas de acesso à interface web usada para administração remota.

Para ganhar mais visibilidade, chamar mais atenção e atingir maior número de visitantes,
geralmente, os atacantes alteram a página principal do site, porém páginas internas também
podem ser alteradas.

114. (CEBRASPE/CGE-CE/AUDITOR/2019) Após o envio de um e-mail pelo emissor a deter-


minado destinatário, ocorreu uma ação maliciosa e o e-mail foi lido por terceiro.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Mariana Freitas - 83388702004, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 78 de 111
CONHECIMENTOS BÁSICOS DE INFORMÁTICA
Segurança da Informação
Fabrício Melo

Nessa situação, a ação maliciosa é do tipo


a) sniffing
b) spoofing
c) brute force
d) defacement
e) denial of service.

Se foi lido por terceiro, foi farejado, interceptado na rede: sniffing/sniffer.


Letra a.

Vamos resolver questões diversas para reforçar nosso aprendizado?

115. (FGV/IMBEL/CARGO DE NÍVEL MÉDIO/2021) No contexto da utilização da Internet,


considere os significados dos termos upload, download, nuvem e backup.
Assinale a afirmativa correta.
a) Os dados de backup são sempre armazenados na nuvem.
b) As operações de download e upload são sempre realizadas em conjunto, pois são simétricas.
c) A recuperação de um backup armazenado na nuvem caracteriza uma operação de upload.
d) O armazenamento de um backup dos dados de um celular/computador caracteriza uma
operação de upload.
e) A recuperação de dados armazenados na nuvem não caracteriza uma operação de download.

Upload → Transferência de informações do computador do usuário para outro computador.


(carregar os dados)
Download → Transferência de informações de um servidor para o computador do usuário (baixar os dados).
Nuvem → A nuvem computacional, ou cloud computing, é um modelo de computação em que
dados, arquivos e aplicações residem em servidores físicos ou virtuais, acessíveis por meio de
uma rede em qualquer dispositivo compatível.
backup. → Ação de copiar arquivos, como medida de segurança, permitindo sua recuperação
em caso de perda.
Letra d.

116. (FGV/IBGE/AGENTE CENSITÁRIO OPERACIONAL/2020) E-mails não solicitados, geral-


mente enviados para um grande número de pessoas, são rotulados pelo termo:
a) Cookies;
b) Junk;
c) Malware;
d) Phishing;
e) Spam.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Mariana Freitas - 83388702004, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 79 de 111
CONHECIMENTOS BÁSICOS DE INFORMÁTICA
Segurança da Informação
Fabrício Melo

Cookies → Cookies são pequenos arquivos que são gravados em seu computador quando
você acessa sites na Internet e que são reenviados a estes mesmos sites quando novamente
visitados. Sa ̃o usados para manter informações sobre você, como carrinho de compras, lista
de produtos e preferências de navegação.
Um cookie pode ser temporário (de sessão), quando é apagado no momento em que o nave-
gador Web ou programa leitor de e-mail é fechado, ou permanente (persistente), quando fica
gravado no computador até expirar ou ser apagado. Também pode ser primário (first-party),
quando definido pelo domínio do site visitado, ou de terceiros (third-party), quando pertencente
a outro domínio (geralmente relacionado a anúncios ou imagens incorporados à página que
está sendo visitada).
Fonte: cartilha.cert.br

Junk; → Lixo.
Malware; → Termo genérico relacionado a qualquer praga virtual.
Phishing; → É um tipo de engenharia social projetada para roubar informações particulares
que sejam valiosas para cometer um roubo ou fraude posteriormente.
Letra e.

117. (FGV/TJ-RS/OFICIAL DE JUSTIÇA/2020) Certificados Eletrônicos, no Brasil, são emitidos:


a) por autoridades certificadoras;
b) pela Receita Federal;
c) pela Polícia Federal;
d) pelas prefeituras;
e) pelos cartórios.

AC é uma entidade, pública ou privada, subordinada à hierarquia da ICP-Brasil, responsável por


emitir, distribuir, renovar, revogar e gerenciar certificados digitais. Tem a responsabilidade de
verificar se o titular do certificado possui a chave privada que corresponde à chave pública que
faz parte do certificado. Cria e assina digitalmente o certificado do assinante, em que o certifi-
cado emitido pela AC representa a declaração da identidade do titular, que possui um par único
de chaves (pública/privada).
Letra a.

118. (FGV/TJ-RS/OFICIAL DE JUSTIÇA/2020) No contexto da segurança em redes de com-


putadores, o termo firewall pode ser considerado uma espécie de:
a) mecanismo de autenticação;
b) programa de transferência de arquivos seguro;

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Mariana Freitas - 83388702004, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 80 de 111
CONHECIMENTOS BÁSICOS DE INFORMÁTICA
Segurança da Informação
Fabrício Melo

c) mecanismo que verifica e bloqueia spam de correio eletrônico;


d) antivírus, que pesquisa os arquivos em busca de programas malignos;
e) filtro, que restringe o tráfego de mensagens com sites e outros recursos.

Firewall – o firewall pode ser um filtro, sistema, dispositivo, hardware/software, mecanismo


que filtra a entrada e saída de pacotes (TCP/UDP) na rede e tentativas de invasão. Age através
de regras específicas que irão filtrar o tráfego da rede para impedir o que não é autorizado a
entrar e/ou sair de uma rede interna para a rede externa (internet).
Letra e.

119. (FGV/IBGE/AGENTE CENSITÁRIO OPERACIONAL/2019) O tipo de código malicioso


que torna inacessíveis os dados armazenados em um equipamento, usando geralmente crip-
tografia, e que exige pagamento de resgate para restabelecer o acesso ao usuário é o:
a) Backdoor;
b) Cavalo de troia (trojan);
c) Ransomware;
d) Spyware;
e) Keylogger.

É um tipo de código malicioso que tornam inacessíveis os dados armazenados em um equi-


pamento, geralmente usando criptografia, e que exige pagamento de resgate (ransom) para
restabelecer o acesso ao usuário.
Backdoor → Trojan Backdoor: inclui backdoors, possibilitando o acesso remoto do atacante ao
computador;
Cavalo de troia (trojan) → São programas introduzidos de diversas maneiras em um compu-
tador com o objetivo de controlar o seu sistema. Normalmente recebido como um “presente”
(por exemplo, cartão virtual, álbum de fotos, protetor de tela, jogo etc.), que, além de executar
as funções para as quais foi aparentemente projetado, também executa outras normalmente
maliciosas e sem o conhecimento do usuário.
Spyware → Consiste num programa automático de computador que recolhe informações so-
bre o usuário, sobre os seus costumes na internet e as transmite a uma entidade externa, sem
que o usuário saiba ou consinta. Diferem dos cavalos de Troia por não terem como objetivo
que o sistema do usuário seja dominado, seja manipulado, por uma entidade externa, por um
hacker. Pode ser usado tanto de forma legítima quanto maliciosa, dependendo de como é ins-
talado, das ações realizadas, do tipo de informação monitorada e do uso que é feito por quem
recebe as informações coletadas.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Mariana Freitas - 83388702004, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 81 de 111
CONHECIMENTOS BÁSICOS DE INFORMÁTICA
Segurança da Informação
Fabrício Melo

Keylogger → Capaz de capturar e armazenar as teclas digitadas pelo usuário no teclado do


computador. Sua ativação, em muitos casos, é condicionada a uma ação prévia do usuário,
como o acesso a um site específico de comércio eletrônico ou de Internet Banking.
Letra c.

120. (FGV/IBGE/AGENTE CENSITÁRIO OPERACIONAL/2019) Ao registrar sua senha no Sis-


tema do Censo, João recebeu a seguinte mensagem:
A senha deve conter no mínimo:
• 12 caracteres,
• 01 letra maiúscula,
• 01 letra minúscula,
• 01 número e
• 01 caracter especial.
De acordo com essas orientações, a senha que João pode criar é:
a) IBGECenso19#
b) I3GECenso19
c) 1BG3C3nso!9
d) IBGECens019
e) ibgecenso19&

• 12 caracteres → Já podemos eliminar a B, C e D, possuem apenas 11 caracteres.


• 01 letra maiúscula, → Eliminamos a letra E.
• 01 letra minúscula, → Todas as alternativas possuem.
• 01 número e → Todas as alternativas possuem.
• 01 caracter especial. → B e D não possuem.
Letra a.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Mariana Freitas - 83388702004, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 82 de 111
CONHECIMENTOS BÁSICOS DE INFORMÁTICA
Segurança da Informação
Fabrício Melo

RESUMO
Introdução

A segurança da informação é um conjunto de princípios, técnicas, protocolos, normas e regras


que visam garantir um melhor nível de confiabilidade. Tudo isso se tornou necessário com a gran-
de troca de informações entre os computadores (transações financeiras e até uma simples con-
versação em salas de bate-papo) e principalmente pela vulnerabilidade oferecida pelos sistemas.

Muito cuidado com os termos impossível, absoluto, ilimitado... São termos que não se encai-
xam em segurança da informação, pois a segurança nunca será absoluta!

Aluno(a), para alcançarmos o objetivo de aprender toda essa parte de segurança, é neces-
sário conhecer primeiramente os princípios básicos que a norteiam. Temos:

Princípios da Segurança da Informação


• Confidencialidade: é a garantia de que os dados serão acessados apenas por usuários
autorizados. Geralmente, restringe o acesso.
• Integridade: é a garantia de que a mensagem não foi alterada durante a transmissão, ou
seja, é a garantia da exatidão e completeza da informação.
• Disponibilidade: é a garantia de que um sistema estará disponível a qualquer momento
para solicitações.
• Autenticidade: é a garantia de que os dados fornecidos são verdadeiros ou de que o
usuário é o usuário legítimo.
• Conformidade (legalidade): a segurança da informação também deve assegurar que
seus processos obedeçam às leis e normas.

A junção de todos esses princípios gera a confiabilidade do sistema.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Mariana Freitas - 83388702004, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 83 de 111
CONHECIMENTOS BÁSICOS DE INFORMÁTICA
Segurança da Informação
Fabrício Melo

Alguns autores citam um 6º (sexto) princípio:

• Não repúdio (irretratabilidade): é a garantia de que uma pessoa não consiga negar um
ato ou documento de sua autoria. Essa garantia é condição necessária para a validade
jurídica de documentos e transações digitais. Só se pode garantir o não repúdio quando
houver autenticidade e integridade (ou seja, quando for possível determinar quem man-
dou a mensagem e garantir que ela não foi alterada).

Políticas de Segurança

De acordo com a cartilha de segurança do CERT.BR, a política de segurança define os direi-


tos e as responsabilidades de cada um em relação à segurança dos recursos computacionais
que utiliza e as penalidades as quais está sujeito, caso não a cumpra. É considerada como um
importante mecanismo de segurança, tanto para as instituições como para os usuários, pois,
com ela, é possível deixar claro o comportamento esperado de cada um. Dessa forma, casos
de mau comportamento que estejam previstos na política podem ser tratados de forma ade-
quada pelas partes envolvidas. O objetivo das políticas de segurança é a prevenção. Lembre-
-se daquela tradicional frase: prevenir é melhor do que remediar!
A política de segurança pode conter outras políticas específicas, como:
• Política de senhas: define as regras sobre o uso de senhas nos recursos computacio-
nais, como tamanho mínimo e máximo, regra de formação e periodicidade de troca.
• Política de backup: define as regras sobre a realização de cópias de segurança, como
tipo de mídia utilizada, período de retenção e frequência de execução.
• Política de privacidade: define como são tratadas as informações pessoais, sejam elas
de clientes, usuários ou funcionários.
• Política de confidencialidade: define como são tratadas as informações institucionais,
ou seja, se elas podem ser repassadas a terceiros.
• Política de uso aceitável (PUA) ou Acceptable Use Policy (AUP): também chamada de
“Termo de Uso” ou “Termo de Serviço”, define as regras de uso dos recursos computa-
cionais, os direitos e as responsabilidades de quem os utiliza e as situações que são
consideradas abusivas.

As políticas de segurança podem conter outras políticas específicas:


• Acesso físico – propriedades físicas, segurança física (cadeado e até um extintor de
incêndio).
• Acesso lógico – propriedades lógicas, segurança do sistema (antivírus, firewall etc.).
• Rastreadores de acessos – monitoramento total de um sistema.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Mariana Freitas - 83388702004, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 84 de 111
CONHECIMENTOS BÁSICOS DE INFORMÁTICA
Segurança da Informação
Fabrício Melo

Existem três grupos de autenticação de usuários: aquilo que você é (biometria), aquilo que
você possui (token, assinatura digital, cartões de senhas etc.) e aquilo que você sabe (senhas,
perguntas secretas etc.).
• Senhas - De acordo com as indicações da cartilha do Cert.br:

“Uma senha boa, bem elaborada, é aquela que é difícil de ser descoberta (forte) e fácil de ser lem-
brada. Não convém que você crie uma senha forte se, quando for usá-la, não conseguir recordá-la.
Também não convém que você crie uma senha fácil de ser lembrada se ela puder ser facilmente
descoberta por um atacante”.

Alguns elementos que você não deve usar na elaboração de suas senhas são:
• Qualquer tipo de dado pessoal: evite nomes, sobrenomes, contas de usuário, números
de documentos, placas de carros, números de telefones e datas (estes dados podem ser
facilmente obtidos e usados por pessoas que queiram tentar se autenticar como você).
• Sequências de teclado: evite senhas associadas à proximidade entre os caracteres no
teclado, como “1qaz2wsx” e “QwerTAsdfG”, pois são bastante conhecidas e podem ser
facilmente observadas ao serem digitadas.
• Qualquer data que possa estar relacionada a você: a data de seu aniversário ou de seus
familiares.
• Palavras que façam parte de listas: evite palavras presentes em listas publicamente co-
nhecidas, como nomes de músicas, times de futebol, personagens de filmes, dicionários
de diferentes idiomas, etc. Existem programas que tentam descobrir senhas combinan-
do e testando estas palavras e que, portanto, não devem ser usadas.

Alguns elementos que você deve usar na elaboração de suas senhas são:
• Números aleatórios: quanto mais ao acaso forem os números usados melhor, principal-
mente em sistemas que aceitem exclusivamente caracteres numéricos.
• Grande quantidade de caracteres: quanto mais longa for a senha mais difícil será desco-
bri-la. Apesar de senhas longas parecerem, a princípio, difíceis de serem digitadas, com
o uso frequente elas acabam sendo digitadas facilmente.
• Diferentes tipos de caracteres: quanto mais “bagunçada” for a senha mais difícil será
descobri-la. Procure misturar caracteres, como números, sinais de pontuação e letras
maiúsculas e minúsculas. O uso de sinais de pontuação pode dificultar bastante que a
senha seja descoberta, sem necessariamente torná-la difícil de ser lembrada.

Algumas dicas práticas que você pode usar na elaboração de boas senhas são:
• Selecione caracteres de uma frase: baseie-se em uma frase e selecione a primeira, a
segunda ou a última letra de cada palavra. Exemplo: com a frase “O Cravo brigou com a
Rosa debaixo de uma sacada” você pode gerar a senha“?OCbcaRddus” (o sinal de inter-
rogação foi colocado no início para acrescentar um símbolo à senha).
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Mariana Freitas - 83388702004, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 85 de 111
CONHECIMENTOS BÁSICOS DE INFORMÁTICA
Segurança da Informação
Fabrício Melo

• Utilize uma frase longa: escolha uma frase longa, que faça sentido para você, que seja
fácil de ser memorizada e que, se possível, tenha diferentes tipos de caracteres. Evite ci-
tações comuns (como ditados populares) e frases que possam ser diretamente ligadas
à você (como o refrão de sua música preferida).

EXEMPLO
Se, quando criança, você sonhava em ser astronauta, pode usar como senha “1 dia ainda verei
os anéis de Saturno!!!”.

• Faça substituições de caracteres: invente um padrão de substituição baseado, por exem-


plo, na semelhança visual (“w” e “vv”) ou de fonética (“ca” e “k”) entre os caracteres. Crie
o seu próprio padrão pois algumas trocas já são bastante óbvias.

EXEMPLO
Duplicando as letras “s” e “r”, substituindo “o” por “0” (nu ́mero zero) e usando a frase “Sol,
astro-rei do Sistema Solar” você pode gerar a senha “SS0l, asstrr0-rrei d0 SSisstema SS0larr”.

Existem serviços que permitem que você teste a complexidade de uma senha e que, de
acordo com critérios, podem classificá-la como sendo, por exemplo, “muito fraca”, “fraca”, “for-
te” ou “muito forte”. Ao usar estes serviços é importante ter em mente que, mesmo que uma
senha tenha sido classificada como “muito forte”, pode ser que ela não seja uma boa senha
caso contenha dados pessoais que não são de conhecimento do serviço, mas que podem ser
de conhecimento de um atacante.”
• Em roteadores sem fio (WI-FI), utilizar algoritmos de senhas mais seguros;
• WEP (Wired Equivalent Privacy), Wi-Fi Protected Access (WPA) e Wi-Fi Protected Access
II (WPA2) são os principais algoritmos de segurança que podemos configurar uma rede
sem fio. O WEP é o mais antigo e é vulnerável por ter várias falhas de segurança desco-
bertas. WPA melhorou a segurança, mas agora também é considerada vulnerável à in-
trusão. WPA2, evolução da WPA, atualmente é a mais usada, embora já ter sido lançado
o padrão WPA3.
• Token – É um sistema gerador de senhas para garantir a segurança de uma autentica-
ção e evitar fraudes. Seu diferencial é que as senhas geradas param de funcionar depois
de um determinado tempo.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Mariana Freitas - 83388702004, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 86 de 111
CONHECIMENTOS BÁSICOS DE INFORMÁTICA
Segurança da Informação
Fabrício Melo

Considerado uma senha descartável, o Token deixa de ser válido depois de alguns segun-
dos, o que garante a sua segurança.
Quando fazemos alguma transação em nossa conta bancária, seja por aplicativo ou site, é
comum o banco pedir essa senha para que ele possa validar o processo. Então, esse é o Token,
um sistema que pede uma senha de seis dígitos que precisa ser gerada na hora, totalmente
diferente da senha que usamos em nosso cartão ou para acessar a sua conta. Token faz parte
do grupo: aquilo que você possui.
Atualmente, alguns bancos, utilizam o ITOKEN, Token na forma de um software embutido
no próprio app (aplicativo) do banco que utilizamos em nossos smartphones.

• Biometria – física: digital, íris, veias da palma da mão, face, odor etc.; comportamental:
voz, caminhado, ass. digitalizada e digitação. Biometria faz parte do grupo: aquilo que
você é.
• Firewall – o firewall pode ser um filtro, sistema, dispositivo, hardware/software, meca-
nismo que filtra a entrada e saída de pacotes (TCP/UDP) na rede e tentativas de invasão.
Age através de regras específicas que irão filtrar o tráfego da rede para impedir o que
não é autorizado a entrar e/ou sair de uma rede interna para a rede externa (internet).

Não confundir firewall com antivírus. São ferramentas distintas que operam juntas em um sis-
tema de defesa, mas não fazem a mesma coisa.
O antivírus age com um banco de dados de malwares. Ao analisar o sistema e um deles for
detectado, o antivírus tentará eliminá-lo.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Mariana Freitas - 83388702004, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 87 de 111
CONHECIMENTOS BÁSICOS DE INFORMÁTICA
Segurança da Informação
Fabrício Melo

O firewall não tem capacidade de detectar um malware, porém, se o examinador afirmar que
um firewall é capaz de impedir a entrada de malwares em uma rede, pode marcar CERTO. O
Firewall não sabe que o pacote que está entrando e/ou saindo contém o malware, certo?! Po-
rém, se o pacote que contém o malware cair nas regras do firewall, não entrará na rede local.

Geralmente o firewall pessoal (firewall do Windows) é um software e um firewall de rede (usa-


do em redes de empresas) é na forma de um hardware, incluindo, em seu sistema, proxy e
criptografia como auxiliares.
A grande “pegadinha” é confundir FIREWALL X ANTIVÍRUS X PROXY (mesmo sendo conhecido
como um Firewall de aplicação).

Quando bem configurado, o firewall pessoal pode ser capaz de:


• registrar as tentativas de acesso aos serviços habilitados no seu computador;
• bloquear o envio para terceiros de informações coletadas por invasores e códigos maliciosos;
• bloquear as tentativas de invasão e de exploração de vulnerabilidades do seu computa-
dor e possibilitar a identificação das origens destas tentativas;
• analisar continuamente o conteúdo das conexões, filtrando diversos tipos de códigos ma-
liciosos e barrando a comunicação entre um invasor e um código malicioso já instalado;
• evitar que um código malicioso já instalado seja capaz de se propagar, impedindo que
vulnerabilidades em outros computadores sejam exploradas.

Alguns sistemas operacionais possuem firewall pessoal integrado. Caso o sistema instala-
do em seu computador não possua um ou você não queira usá-lo, há diversas opções disponí-
veis (pagas ou gratuitas). Você também pode optar por um antimalware com funcionalidades
de firewall pessoal integradas.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Mariana Freitas - 83388702004, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 88 de 111
CONHECIMENTOS BÁSICOS DE INFORMÁTICA
Segurança da Informação
Fabrício Melo

As configurações do firewall dependem de cada fabricante. De forma geral, a mais


indicada é:
• liberar todo tráfego de saída do seu computador (ou seja, permitir que seu computador
acesse outros computadores e serviços) e;
• bloquear todo tráfego de entrada ao seu computador (ou seja, impedir que seu computa-
dor seja acessado por outros computadores e serviços) e liberar as conexões conforme
necessário, de acordo com os programas usados.

Além do Firewall pessoal, temos:


• Filtro de Pacotes: Todo o conteúdo que trafega na Internet carrega um conjunto de infor-
mações que servem para indicar o caminho que o pacote deve seguir, como um ende-
reço. O filtro de pacotes utiliza essas informações para definir quando um pacote deve
seguir adiante ou não. Esse tipo de firewall baseia suas decisões no endereço IP (Inter-
net Protocol) do pacote e no número de porta. O endereço IP, referente ao protocolo IP
da camada de rede do Modelo OSI, indica exatamente a qual rede e a qual equipamento
se destina aquele pacote, enquanto o número de porta, referente a Camada de aplica-
ção do modelo OSI, indica a qual aplicação está vinculada a informação. Dessa forma,
o firewall é capaz de saber, sem precisar examinar o conteúdo, para qual equipamento
aquele pacote se destina e a qual aplicação ele está vinculado (por exemplo, determina
se é um e-mail, uma página web ou uma chamada do Skype).

As duas configurações mais extremas para esse tipo de firewall são:


• Aceitar tudo que não está explicitamente negado
• Negar tudo que não está explicitamente autorizado.
• Filtro de Pacotes com Controle de Estado (Stateful): Esse tipo de firewall monitora a co-
nexão entre dois dispositivos do início ao fim e, além das regras baseadas no endereço
IP previamente configuradas, leva em conta a origem da interação entre eles. Ou seja,
uma vez que um dispositivo interno inicia a conexão solicitando alguma informação de
um servidor externo, o firewall rastreia a conexão e aguarda por uma resposta daquele
servidor específico destinado ao dispositivo que iniciou a conexão e a uma porta especí-
fica. Uma vez que essas informações estão corretas, a entrada do pacote é autorizada,
mesmo que não haja uma regra específica autorizando aquele endereço IP.

O Firewall contém ferramentas auxiliares, são elas:


• IDS – Intrusion Detection System: um IDS é uma ferramenta utilizada para monitorar o
tráfego da rede, detectar e alertar sobre ataques e tentativas de acessos indevidos. Na
grande maioria das vezes, não bloqueia uma ação, mas verifica se esta é ou não uma
ameaça para um segmento de rede. A vantagem de se utilizar um IDS é que ele não in-
terfere no fluxo de tráfego da rede.
• IPS – Intrusion Prevention System: como complemento do IDS, temos o IPS, que tem a
capacidade de identificar uma intrusão, analisar a relevância do evento/risco e bloquear
determinados eventos, fortalecendo, assim, a tradicional técnica de detecção de intrusos.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Mariana Freitas - 83388702004, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 89 de 111
CONHECIMENTOS BÁSICOS DE INFORMÁTICA
Segurança da Informação
Fabrício Melo

O IPS é uma ferramenta com inteligência na maneira de trabalhar, pois reúne componen-
tes que fazem com que ele se torne um repositório de logs e técnicas avançadas de alertas e
respostas, voltadas exclusivamente a tornar o ambiente computacional cada vez mais seguro
sem perder o grau de disponibilidade que uma rede deve ter.
O IPS usa a capacidade de detecção do IDS junto com a capacidade de bloqueio de um
firewall, notificando e bloqueando de forma eficaz qualquer tipo de ação suspeita ou indevida e
é uma das ferramentas de segurança de maior abrangência, uma vez que seu poder de alertar
e bloquear age em diversos pontos de uma arquitetura de rede.
• Antivírus – procuram detectar e, então, anular ou remover os códigos maliciosos de um
computador. Não detecta somente vírus, mas sim outros tipos de malwares (worm, tro-
jan, spyware etc.). O antivírus pode agir das seguintes formas: assinatura/banco de da-
dos (uma lista de assinaturas é usada a procura dessas pragas conhecidas); heurística
(baseia-se nas estruturas, instruções e características que o código malicioso possui)
e comportamento (baseia-se no comportamento apresentado pelo código malicioso
quando executado). Esses são alguns dos métodos mais comuns.

Além das funções básicas (detectar, anular e remover códigos maliciosos), também po-
dem apresentar outras funcionalidades integradas, como a possibilidade de colocar o arquivo
em quarentena (área que o antivírus usa para guardar arquivos contaminados que ainda não
foram limpos), geração de discos de emergência e firewall pessoal.
Principais antivírus:

• Proxy: Conhecido como Firewall de aplicação, é o intermediário entre o usuário e o nos-


so servidor web. Desempenha a função de conexão do computador (local) à rede exter-
na/pública (internet). Como os endereços locais do computador (IPs privados) não são
válidos para acessos à internet, cabe ao proxy enviar a solicitação do endereço local
para o servidor, traduzindo e repassando-a para o nosso computador.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Mariana Freitas - 83388702004, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 90 de 111
CONHECIMENTOS BÁSICOS DE INFORMÁTICA
Segurança da Informação
Fabrício Melo

Todos os pedidos feitos ao servidor (o site que nós queremos acessar) passarão pelo seu
proxy. Ao chegar ao site, o IP (Internet Protocol/Protocolo de Internet) do proxy fica registrado
no cache do seu destino, e não o nosso. É pelo IP que os hackers/crackers conseguem invadir
computadores, portanto deve-se manter o nível de segurança do seu gateway (porta de ligação
com o proxy) seguro.
O proxy ajuda na aceleração do acesso à internet na necessidade de uma boa velocidade
na hora de navegar. O registro da página acessada fica guardado na sua cache. Com este ar-
quivo já gravado, o próximo acesso fica muito mais rápido, uma vez que não será necessário
refazer o primeiro pedido ao destino.
Outra função interessante do proxy é o bloqueio do acesso a serviços que utilizamos na
internet. Caso, na sua faculdade ou trabalho, você não consiga acessar o Facebook, Instagram
ou WhatsApp, provavelmente é o servidor proxy que estará impedindo o acesso. O servidor
proxy reverso pode fazer o mesmo, mas das conexões externas para os dispositivos internos.
• Backup (Becape) – ação de copiar arquivos, como medida de segurança, permitindo sua
recuperação em caso de perda.

1- Além de dados, o backup pode ser de equipamentos (backup físico/redundância de


equipamentos).
2 - Backup deve ser feito sempre em local separado do original. Não existe uma distância defi-
nida, desde que seja segura.
3 - Backup pode ser feito em: CD, DVD, Blu-Ray, fitas magnéticas (DAT), HD externo, servidores
etc. O meio considerado mais seguro é o armazenamento em nuvem (cloud storage).

Criptografia

A palavra criptografia tem origem grega e significa a arte de escrever em códigos de ma-
neira a esconder a informação na forma de um texto incompreensível. A informação codificada
é chamada de texto cifrado. O processo de codificação ou ocultação é chamado de cifragem
e o processo inverso, ou seja, obter a informação original a partir do texto cifrado, chama-se
decifragem. A principal garantia da criptografia é a confidencialidade.

Existem 2 (dois) tipos de criptografia: a simétrica e a assimétrica.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Mariana Freitas - 83388702004, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 91 de 111
CONHECIMENTOS BÁSICOS DE INFORMÁTICA
Segurança da Informação
Fabrício Melo

O que seria algo simétrico, aluno(a)?

Algo paralelo, padrão, único, singular... (1 chave).

E o que seria algo assimétrico?

Algo que varia, altera, plural...(2 chaves). Se você se recordou, ficará fácil de entender os 2
(dois) métodos criptográficos.
• Criptografia simétrica: nesse sistema de criptografia, tanto quem envia quanto quem rece-
be a mensagem deve possuir a mesma chave criptográfica (privada), a qual é usada para
criptografar e descriptografar a informação. Desse modo, nenhuma pessoa que não tiver
acesso a essa chave poderá ler a mensagem. Isso faz com que essa chave seja mantida
em segredo (privada), conhecida apenas pelo emissor e pelo receptor da mensagem.

1- Chave significa uma senha ou código que é gerado por meio de um programa conhecido
como servidor PGP.
2 - Considere a criptografia como sendo uma ferramenta de conferência.

Apesar de esse método ser bastante eficiente em relação ao tempo de processamento, ou


seja, o tempo gasto para codificar e decodificar mensagens, apresenta como principal desvan-
tagem a necessidade de utilização de um meio seguro para que a chave possa ser comparti-
lhada entre pessoas ou entidades que desejem trocar informações criptografadas. É utilizada
normalmente em redes de computadores, por ser mais simples a administração.
Observe:

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Mariana Freitas - 83388702004, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 92 de 111
CONHECIMENTOS BÁSICOS DE INFORMÁTICA
Segurança da Informação
Fabrício Melo

Exemplos de algoritmos simétricos:


• AES
• Twofish
• Serpent
• Blowfish
• CAST5
• RC4
• 3DES (baseado no DES)
• IDEA
• Criptografia assimétrica: esse tipo de criptografia usa um par de chaves diferentes (públi-
ca e privada) em que, não sendo possível obter uma chave a partir da outra, as duas estão
relacionadas matematicamente, conseguindo uma decifrar o que foi cifrado pela outra.
Com essa característica, é possível que uma das chaves seja publicada: a chave pública.

Essa forma de criptografia tem como vantagens o fato de a chave privada se manter pro-
tegida e ser só do conhecimento do seu titular. Como desvantagem, há o fato de o seu desem-
penho ser mais lento em consequência de utilizar um processo algorítmico mais complexo.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Mariana Freitas - 83388702004, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 93 de 111
CONHECIMENTOS BÁSICOS DE INFORMÁTICA
Segurança da Informação
Fabrício Melo

1- Chave significa uma senha ou código que é gerado por meio de um programa chamado de
servidor PGP.
2- Considere a criptografia como sendo uma ferramenta de conferência. no envio de uma enco-
menda, a responsabilidade de conferi-la é sempre do destinatário, correto?

• Chave pública: pública no que se refere ao grau de acesso, ou seja, todos conhecem
ou têm acesso a essa chave. Até mesmo o invasor a conhece? Sim! Pois ela é utilizada
apenas para criptografar mensagens.
• Chave privada: privada no que se refere ao grau de acesso, ou seja, apenas o seu dono a
conhece e não a divulga. Ela é utilizada para descriptografar as mensagens geradas pela
sua chave pública correspondente.

As mensagens criptografadas com a chave pública só podem ser descriptografadas com


a chave privada correspondente.
Observe:

Principais algoritmos assimétricos que utilizam chaves públicas:


• Diffie-Hellman
• RSA
• Merkle-Hellman
• SSL

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Mariana Freitas - 83388702004, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 94 de 111
CONHECIMENTOS BÁSICOS DE INFORMÁTICA
Segurança da Informação
Fabrício Melo

• Assinatura digital: a assinatura digital consiste na criação de um código através da uti-


lização de uma chave privada, de modo que a pessoa ou entidade que receber uma
mensagem que contenha esse código possa verificar se o remetente é mesmo quem
diz ser e identificar qualquer mensagem que possa ter sido modificada. Destacam-se
os princípios da autenticidade, da integridade e do não repúdio.

Assinatura digital gera validade civil e jurídica no envio de documentos eletronicamente. Ela
possui a mesma validade que um documento assinado e cuja firma tenha sido reconhecida
em cartório.

Observe:

Existe um processo na criação da assinatura digital que se compõe de:


• Autoridade de Registro (AR) – é responsável pela interface entre o usuário e a Autorida-
de Certificadora – AC. Vinculada a uma AC, tem por objetivo o recebimento, a validação,
o encaminhamento de solicitações de emissão ou revogação de certificados digitais e
identificação, de forma presencial, de seus solicitantes. É responsabilidade da AR man-
ter registros de suas operações. Pode estar fisicamente localizada em uma AC ou ser
uma entidade de registro remota.
• Autoridade Certificadora (AC) – é uma entidade, pública ou privada, subordinada à hie-
rarquia da ICP-Brasil, responsável por emitir, distribuir, renovar, revogar e gerenciar cer-
tificados digitais. Tem a responsabilidade de verificar se o titular do certificado possui
a chave privada que corresponde à chave pública que faz parte do certificado. Cria e
assina digitalmente o certificado do assinante, em que o certificado emitido pela AC
representa a declaração da identidade do titular, que possui um par único de chaves
(pública/privada).
• Autoridade Certificadora Raiz (ACR) – é a primeira autoridade da cadeia de certificação.
Executa as Políticas de Certificados e as normas técnicas e operacionais aprovadas
pelo Comitê Gestor da ICP-Brasil. Portanto, compete à AC-Raiz emitir, expedir, distribuir,
revogar e gerenciar os certificados das autoridades certificadoras de nível imediatamen-
te subsequente ao seu.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Mariana Freitas - 83388702004, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 95 de 111
CONHECIMENTOS BÁSICOS DE INFORMÁTICA
Segurança da Informação
Fabrício Melo

Observe:

O remetente assina com a sua chave privada e envia o documento. O destinatário recebe e
confere com a chave pública do remetente.
Durante o processo, é usada, na assinatura digital, a famosa função Hash. Ela funcionará,
em meios digitais, como uma impressão digital, gerando um número de tamanho fixo, chama-
do de valor hash ou digest. Para que seja gerado, o algoritmo da função de hash analisa um
conteúdo e, a partir dele, cria um registro verificador. Consequentemente, se a informação for
alterada por terceiros, será possível rastrear a alteração facilmente.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Mariana Freitas - 83388702004, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 96 de 111
CONHECIMENTOS BÁSICOS DE INFORMÁTICA
Segurança da Informação
Fabrício Melo

 Obs.: Um documento assinado digitalmente pode ser perfeitamente lido, não gerando a
CONFIDENCIALIDADE.

• Certificado Digital: conjunto de dados fornecido pela autoridade certificadora, que ga-
rante autenticidade, confidencialidade e integridade e o não repúdio à comunicação em
rede, conferindo, por isso, validade jurídica aos documentos e transações comerciais
realizadas pela internet. Compõe-se de um par de chaves complementares, usado du-
rante a criptografia dos dados. Instalado no browser e no programa de correio eletrônico
do proprietário do certificado digital, contém as seguintes informações: chave pública,
nome e endereço de e-mail do titular do certificado, data de validade da chave pública,
identificação e assinatura digital da autoridade certificadora e número de série do cer-
tificado. O certificado digital é uma forma de garantir que sejam efetuadas transações
eletrônicas de forma segura.

Exemplos semelhantes a um certificado digital são o CNPJ, o RG, o CPF e a carteira de ha-
bilitação de uma pessoa. Cada um deles contém um conjunto de informações que identificam
a instituição ou pessoa e a autoridade que garante sua validade.
Algumas das principais informações encontradas em um certificado digital são:
1 - Para quem foi emitido (nome, número de identificação, estado etc.);
2 - Por quem foi emitido (autoridade certificadora (AC));
3 - O número de série e o período de validade do certificado;
4- A assinatura digital da autoridade certificadora.
O objetivo da assinatura digital no certificado é indicar que outra entidade (a Autoridade
Certificadora) garanta a veracidade das informações nele contidas.
A partir de um certificado digital, podemos afirmar que o site é legítimo e que seu conteúdo
não foi alterado. Em outras palavras, o site está livre dos perigos oferecidos pelas técnicas
Pharming e Phishing, que serão abordadas mais adiante.

A certificação digital nada mais é do que uma empresa contratar uma autoridade certificadora
(cartório) para provar aos seus clientes a sua autenticidade.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Mariana Freitas - 83388702004, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 97 de 111
CONHECIMENTOS BÁSICOS DE INFORMÁTICA
Segurança da Informação
Fabrício Melo

Observe:

A figura acima exibe a certificação digital do site do GRANCURSOS ONLINE. Sempre que
estiver em um site HTTPS://, irá surgir o ícone de um cadeado. Basta clicar no cadeado que a
janela com o certificado digital irá surgir. Essa janela possui a chave pública da certificação.
Acompanhe o processo na prática:

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Mariana Freitas - 83388702004, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 98 de 111
CONHECIMENTOS BÁSICOS DE INFORMÁTICA
Segurança da Informação
Fabrício Melo

O usuário acessa o site de seu banco e, quando for entrar em sua conta, o banco (A.R) solici-
ta a chave pública para a autoridade certificadora (A.C), que a emite. O usuário entra, faz a tran-
sação e autentica com a sua chave privada (token, cartão de senhas, aplicativo do celular etc.).

Acima, observamos as garantias que as três ferramentas estudadas geram às pessoas e


instituições envolvidas.
• Vírus: vírus é um programa ou parte de um programa de computador, normalmente ma-
licioso, que se propaga infectando, isto é, inserindo cópias de si mesmo e se tornando
parte de outros programas e arquivos de um computador. O vírus depende da execução
do programa ou arquivo hospedeiro para que possa se tornar ativo e dar continuidade
ao processo de infecção.

Os vírus criam cópias de si mesmo, espalhando-se pelo computador, dificultando a ação do


antivírus. Os vírus de computador podem gerar desde travamentos, lentidão, perda de dados e
até mesmo danificar programas e arquivos.
Os vírus são compostos de:
• Mecanismo de Infecção – meios ou formas pelas quais um vírus se propaga, habilitan-
do-o a se reproduzir. É também conhecido como vetor de infecção.
• Mecanismo de Ativação – evento ou condição que determina quando a carga útil é ati-
vada ou entregue. Às vezes, é conhecido como bomba lógica.
• Carga Útil – o que o vírus faz, além de se espalhar. A carga útil pode envolver algum dano
ou atividade benigna, porém notável.

Os vírus possuem um ciclo de vida:


• Fase dormente: o vírus permanece inativo, sendo ativado por algum evento. Nem todos
possuem este estágio.
• Fase de propagação: o vírus coloca uma cópia idêntica de si mesmo em um outro pro-
grama ou arquivo.
• Fase de disparo: o vírus é ativado para executar a função para a qual foi desenvolvido.
• Fase de execução: o propósito do vírus é executado.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Mariana Freitas - 83388702004, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 99 de 111
CONHECIMENTOS BÁSICOS DE INFORMÁTICA
Segurança da Informação
Fabrício Melo

Os principais tipos de vírus são:


• Vírus de arquivos: infectam arquivos de programas e também os criados pelo usuário.
• Vírus de boot: infectam os arquivos de inicialização do sistema, escondem-se no primei-
ro setor do disco e são carregados na memória antes do sistema operacional.
• Vírus de macro: comuns em arquivos do Word e Excel, são vírus que ficam anexados ao arquivo.
• Vírus criptografados: são vírus que têm seu código-fonte (linhas de comando) criptogra-
fado, ou seja, os caracteres da programação são alterados por outros caracteres. Tudo
isso para dificultar sua interpretação e consequentemente seu antídoto.
• Vírus polimórfico: Um vírus que muda a cada infecção, impossibilitando detecção pela
“assinatura” do vírus.
• Vírus metamórfico: Como ocorre com um vírus polimórfico, um vírus metamórfico muda
a cada infecção. A diferença é que um vírus metamórfico reescreve a si mesmo comple-
tamente a cada iteração, o que aumenta a dificuldade de detecção. Vírus metamórficos
podem mudar seu comportamento, bem como sua aparência”.
• Vírus stealth: vírus invisível, inteligente... Consegue empregar técnicas de ocultação
quando infecta um arquivo.
• Vírus de script: escrito em linguagem de script, como VBScript e JavaScript, e recebido
ao acessar uma página web ou por e-mail, como um arquivo anexo ou como parte do
próprio e-mail escrito em formato HTML.

Vírus não é autossuficiente, precisa sempre de um hospedeiro. Não conseguimos “enxergar”


o vírus, pois está encubado no arquivo ou programa. O único que consegue “enxergar” o vírus
é o antivírus.

• Worms (vermes): worm é um programa independente com capacidade de se autopro-


pagar através de redes, enviando cópias de si mesmo de computador para computador,
explorando a vulnerabilidade de programas e sistemas ou falhas na configuração de
softwares instalados.

O worm não é um vírus, pois não embute cópias de si mesmo em outros programas ou arqui-
vos e não necessita ser executado para se propagar.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Mariana Freitas - 83388702004, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 100 de 111


CONHECIMENTOS BÁSICOS DE INFORMÁTICA
Segurança da Informação
Fabrício Melo

Observe que é um arquivo executável – autossuficiente. Não necessita de um hospedeiro,


como o vírus.
• Bot (robô): é um programa que dispõe de mecanismos de comunicação com o invasor
que permitem que ele seja controlado remotamente. Possui processo de infecção e propa-
gação similar ao do worm, ou seja, é capaz de se propagar automaticamente, explorando
vulnerabilidades existentes em programas instalados em computadores. Quando existir
uma rede de bots (vários computadores infectados por bots) denominamos Botnet.

• Cavalos de Troia (Trojans): são programas introduzidos de diversas maneiras em um


computador com o objetivo de controlar o seu sistema. Normalmente recebido como
um “presente” (por exemplo, cartão virtual, álbum de fotos, protetor de tela, jogo etc.),
que, além de executar as funções para as quais foi aparentemente projetado, também
executa outras normalmente maliciosas e sem o conhecimento do usuário.

Tem como objetivo abrir portas de acesso ao computador, desabilitar ferramentas de segu-
rança, enviar informações referentes ao computador do usuário, como, por exemplo, endereço de
IP, sistema operacional utilizado, navegador utilizado, portas que estão sendo utilizadas e etc. Es-
sas informações são usadas pelo invasor para definir uma estratégia de invasão, pois, sabendo
os pontos fracos (vulnerabilidades) desses programas, o atacante poderá facilmente explorá-las.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Mariana Freitas - 83388702004, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 101 de 111


CONHECIMENTOS BÁSICOS DE INFORMÁTICA
Segurança da Informação
Fabrício Melo

Tipos de Trojan
• Trojan Downloader: instala outros códigos maliciosos, obtidos de sites na Internet;
• Trojan Dropper: instala outros códigos maliciosos, embutidos no próprio código do trojan;
• Trojan Backdoor: inclui backdoors, possibilitando o acesso remoto do atacante ao computador;
• Trojan DoS: instala ferramentas de negação de serviço e as utiliza para desferir ataques;
• Trojan Destrutivo: altera/apaga arquivos e diretórios, formata o disco rígido e pode dei-
xar o computador fora de operação;
• Trojan Clicker: redireciona a navegação do usuário para sites específicos, com o objeti-
vo de aumentar a quantidade de acessos a estes sites ou apresentar propagandas;
• Trojan Proxy: instala um servidor de proxy, possibilitando que o computador seja utiliza-
do para navegação anônima e para envio de spam;
• Trojan Spy: instala programas spyware e os utiliza para coletar informações sensíveis,
como senhas e números de cartão de crédito, e enviá-las ao atacante;
• Trojan Banker ou Bancos: coleta dados bancários do usuário, através da instalação de
programas spyware que são ativados quando sites de Internet Banking são acessados.
É similar ao Trojan Spy, porém com objetivos mais específicos;
• Rat (remote access trojan): trojan de acesso remoto, é um programa que combina as ca-
racterísticas de trojan e de backdoor, já que permite ao atacante acessar o equipamento
remotamente e executar ações como se fosse o usuário.
• Spyware (espião): consiste num programa automático de computador que recolhe in-
formações sobre o usuário, sobre os seus costumes na internet e as transmite a uma
entidade externa, sem que o usuário saiba ou consinta. Diferem dos cavalos de Troia por
não terem como objetivo que o sistema do usuário seja dominado, seja manipulado, por
uma entidade externa, por um hacker. Pode ser usado tanto de forma legítima quanto
maliciosa, dependendo de como é instalado, das ações realizadas, do tipo de informa-
ção monitorada e do uso que é feito por quem recebe as informações coletadas.

Pode ser considerado de uso:


• Legítimo: quando instalado em um computador pessoal, pelo próprio dono ou com o
consentimento deste, com o objetivo de verificar se outras pessoas o estão utilizando
de modo abusivo ou não autorizado.
• Malicioso: quando executa ações que podem comprometer a privacidade do usuário e a
segurança do computador, como monitorar e capturar informações referentes à navega-
ção do usuário ou inseridas em outros programas (por exemplo, conta de usuário e senha).

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Mariana Freitas - 83388702004, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 102 de 111


CONHECIMENTOS BÁSICOS DE INFORMÁTICA
Segurança da Informação
Fabrício Melo

• Adware (Advertising software): é um tipo de software especificamente projetado para


apresentar propagandas, seja através de um browser, seja através de algum outro pro-
grama instalado em um computador.

Em muitos casos, os adwares têm sido incorporados a softwares e serviços, constituindo


uma forma legítima de patrocínio ou retorno financeiro para aqueles que desenvolvem software
livre ou prestam serviços gratuitos. Um exemplo do uso legítimo de adwares pode ser observado
no programa de troca instantânea de mensagens MSN Messenger. Spyware, por sua vez, é o ter-
mo utilizado para se referir a uma grande categoria de software que tem o objetivo de monitorar
atividades de um sistema e enviar as informações coletadas para terceiros. Existem adwares que
também são considerados um tipo de spyware, pois são projetados para monitorar os hábitos do
usuário durante a navegação na internet, direcionando as propagandas que serão apresentadas.

• Keyloggers (espião de teclado): capaz de capturar e armazenar as teclas digitadas pelo


usuário no teclado do computador. Sua ativação, em muitos casos, é condicionada a
uma ação prévia do usuário, como o acesso a um site específico de comércio eletrônico
ou de Internet Banking.

• Screenloggers (espião da tela): tipo de trojan que grava as páginas que o usuário visita e
a área em volta do clique do mouse e as envia pela internet. Por isso, são chamados de
screenloggers (captura tela do computador). Com isso, o screenlogger permite que um
intruso roube senhas e outras informações privadas. Geralmente instala-se no sistema
de modo furtivo e sua ação não é percebida pelo dono do computador atacado.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Mariana Freitas - 83388702004, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 103 de 111


CONHECIMENTOS BÁSICOS DE INFORMÁTICA
Segurança da Informação
Fabrício Melo

• Hijacker (sequestrador): spywares invasores que se instalam furtivamente em com-


putadores por meio de protocolos ActiveX ou na instalação de programas gratuitos e
suspeitos. Eles atuam nos mais populares navegadores de internet, alterando a página
inicial, instalando barras de ferramentas e até impedindo que o usuário acesse determi-
nados sites, como páginas de softwares antivírus. Hijackers, em geral, forçam o usuário
a visitar páginas que ele não quer, gerando tráfego e publicidade para determinados si-
tes, que pagam aos desenvolvedores dessas ameaças pelo número de cliques e visitas.

• Rootkit: é um conjunto de programas e técnicas que permite esconder e assegurar a pre-


sença de um invasor ou de outro código malicioso em um computador comprometido. O
conjunto de programas e técnicas fornecido pelos rootkits pode ser usado para: remover
evidências em arquivos de logs; instalar outros códigos maliciosos, como backdoors,
para assegurar o acesso futuro ao computador infectado; esconder atividades e infor-
mações, como arquivos, diretórios, processos, chaves de registro, conexões de rede etc.;
mapear potenciais vulnerabilidades em outros computadores, por meio de varreduras
na rede; capturar informações da rede onde o computador comprometido está localiza-
do, pela interceptação de tráfego. É muito importante ressaltar que o nome rootkit não
indica que os programas e as técnicas que o compõem são usadas para obter acesso
privilegiado a um computador, mas sim para mantê-lo.

• Ransomware: é um tipo de código malicioso que tornam inacessíveis os dados armaze-


nados em um equipamento, geralmente usando criptografia, e que exige pagamento de
resgate (ransom) para restabelecer o acesso ao usuário.

Existem dois tipos de ransomware:


• Ransomware Locker: impede que você acesse o equipamento infectado.
• Ransomware Crypto: impede que você acesse aos dados armazenados no equipamento
infectado, geralmente usando criptografia.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Mariana Freitas - 83388702004, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 104 de 111


CONHECIMENTOS BÁSICOS DE INFORMÁTICA
Segurança da Informação
Fabrício Melo

Além de infectar o equipamento, o ransomware também costuma buscar outros dispositi-


vos conectados, locais ou em rede, e criptografá-los também.
O ransomware pode se propagar de diversas formas, embora as mais comuns sejam:
• através de e-mails com o código malicioso em anexo ou que induzam o usuário a seguir
um link;
• explorando vulnerabilidades em sistemas que não tenham recebido as devidas atualiza-
ções de segurança.

Para se proteger de ransomware você deve tomar os mesmos cuidados que toma para
evitar os outros códigos maliciosos, como:
• manter o sistema operacional e os programas instalados com todas as atualizações
aplicadas;
• ter um antivírus instalado;
• ser cuidadoso ao clicar em links ou abrir arquivos.
• Fazer backups regularmente também é essencial para proteger os seus dados pois, se
seu equipamento for infectado, a única garantia de que você conseguirá acessá-los no-
vamente é possuir backups atualizados. O pagamento do resgate não garante que você
conseguirá restabelecer o acesso aos dados.

• Golpes virtuais: Antigamente, para se aplicar golpes em pessoas e empresas, os mal-


feitores se utilizavam do poder de persuasão para convencer uma pessoa ou empresa
a fornecer dados sigilosos. O nome desse famoso golpe é engenharia social. Com a po-
pularização da internet, a engenharia social se tornou digital em muitos casos. E-mails e
sites falsos são criados para obter dados sigilosos das vítimas.
• Phishing (pescaria): é um tipo de engenharia social projetada para roubar informações
particulares que sejam valiosas para cometer um roubo ou fraude posteriormente. O
golpe de phishing (também conhecido como phishing scam ou apenas scam) é realiza-
do por uma pessoa mal-intencionada através da criação de um website falso e/ou do
envio de uma mensagem eletrônica falsa, geralmente um e-mail ou recado por meio de
mensagens em redes sociais em geral. As técnicas de phishing funcionam através do
envio de mensagem não solicitada, passando-se por comunicação de uma instituição
conhecida, como um banco ou empresa popular, de maneira a induzir o acesso a pági-
nas falsificadas, projetadas para furtar dados sigilosos dos usuários.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Mariana Freitas - 83388702004, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 105 de 111


CONHECIMENTOS BÁSICOS DE INFORMÁTICA
Segurança da Informação
Fabrício Melo

• Pharming (envenenamento de DNS): pharming é um tipo específico de phishing que envol-


ve a redireção da navegação do usuário para sites falsos, por meio de alterações no serviço
de DNS (Domain Name System). Nesse caso, quando você tenta acessar um site legítimo,
o seu navegador web é redirecionado, de forma transparente, para uma página falsa.

Os sites falsificados coletam números de cartões de crédito, nomes de contas, senhas e


números de documentos. Isso é feito através da exibição de um pop-up para roubar a infor-
mação antes de levar o usuário ao site real. O programa mal-intencionado usa um certificado
autoassinado para fingir a autenticação e induzir o usuário a acreditar o bastante para inserir
seus dados pessoais no site falsificado.

EXEMPLO
O site: www.bb.com.br = IP
Os criminosos alteram o IP do site do Banco do Brasil no DNS das operadoras de internet para
um IP falso que irá direcionar a vítima a um site falso, mas idêntico ao do banco mencionado.

Ataques Virtuais
• DOS (Negação de Serviço ou Denial of Service): é uma técnica pela qual um atacante
utiliza um computador para tirar de operação um serviço, um computador ou uma rede
conectada à internet. O objetivo do ataque DOS não é de roubar informações, mas sim
de tornar o servidor da página indisponível.
• Negação de serviço distribuída (DDOS): um ataque distribuído de negação de serviço
(também conhecido como DDoS). Um computador mestre pode ter sob sua responsa-
bilidade até milhares de computadores. Repare que, nesses casos, as tarefas de ataque
de negação de serviço são distribuídas a um “exército” de máquinas escravizadas. Por
isso, denomina-se um ataque distribuído de negação de serviço.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Mariana Freitas - 83388702004, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 106 de 111


CONHECIMENTOS BÁSICOS DE INFORMÁTICA
Segurança da Informação
Fabrício Melo

Boatos Virtuais
• Hoax (boato): um boato, ou hoax, é uma mensagem que possui conteúdo alarmante ou
falso e que, geralmente, tem como remetente, ou aponta como autora, alguma institui-
ção, empresa importante ou órgão governamental. Por meio de uma leitura minuciosa
de seu conteúdo, normalmente, é possível identificar informações sem sentido e ten-
tativas de golpes, como correntes e pirâmides. Exemplos: “Brasil vendeu a copa para a
Alemanha em um caso inédito de corrupção na FIFA...” “Facebook passará a ser pago a
partir do dia 20/10...”.

Podemos associar o Hoax com as Fake News.


Como sabemos se essas mensagens são falsas? Tomando alguns cuidados, como,
por exemplo:
1- Observar excesso de erros ortográficos e gramaticais.
2 - Enfatização de que não é boato.
3 - Apresentação de contradições.
4 - Enfatização na distribuição da mensagem o mais rápido possível para uma maior quan-
tidade de pessoas possíveis.
5 - Sem qualquer fonte confiável.

Outros Malwares

• Sniffing: Interceptação de tráfego, ou sniffing, é uma técnica que consiste em inspecio-


nar os dados trafegados em redes de computadores, por meio do uso de programas
específicos chamados de sniffers. Essa técnica pode ser utilizada de forma:
• Legítima: por administradores de redes, para detectar problemas, analisar desempenho
e monitorar atividades maliciosas relativas aos computadores ou redes por eles admi-
nistrados.
• Maliciosa: por atacantes, para capturar informações sensíveis, como senhas, números
de cartão de crédito e o conteúdo de arquivos confidenciais que estejam trafegando por
meio de conexões inseguras, ou seja, sem criptografia.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Mariana Freitas - 83388702004, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 107 de 111


CONHECIMENTOS BÁSICOS DE INFORMÁTICA
Segurança da Informação
Fabrício Melo

• Note que as informações capturadas por essa técnica são armazenadas na forma como
trafegam, ou seja, informações que trafegam criptografadas apenas serão úteis ao ata-
cante se ele conseguir decodificá-las.

• Spoofing: Falsificação de e-mail, ou e-mail spoofing, é uma técnica que consiste em


alterar campos do cabeçalho de um e-mail, de forma a aparentar que ele foi enviado de
uma determinada origem quando, na verdade, foi enviado de outra.

Essa técnica é possível devido a características do protocolo SMTP (Simple Mail Transfer
Protocol) que permitem que campos do cabeçalho, como “From:” (endereço de quem enviou a
mensagem), “Reply-To” (endereço de resposta da mensagem) e “Return-Path” (endereço para
onde possíveis erros no envio da mensagem são reportados), sejam falsificados.
Ataques desse tipo são bastante usados para propagação de códigos maliciosos, envio
de spam e golpes de phishing. Os atacantes utilizam-se de endereços de e-mail coletados de
computadores infectados para enviar mensagens e tentar fazer com que os seus destinatários
acreditem que elas partiram de pessoas conhecidas.
Exemplos de e-mails com campos falsificados são aqueles recebidos como sendo:
• de alguém conhecido, solicitando que você clique em um link ou execute um arquivo
anexo;
• do seu banco solicitando que você siga um link fornecido na própria mensagem e infor-
me dados da sua conta bancária;
• do administrador do serviço de e-mail que você utiliza solicitando informações pessoais
e ameaçando bloquear a sua conta caso você não as envie.

Você também pode já ter observado situações em que o seu próprio endereço de e-mail foi
indevidamente utilizado. Alguns indícios disso são:
• você recebe respostas de e-mails que você nunca enviou;
• você recebe e-mails aparentemente enviados por você mesmo, sem que você tenha fei-
to isso;
• você recebe mensagens de devolução de e-mails que você nunca enviou, reportando
erros como usuário desconhecido e caixa de entrada lotada (cota excedida).

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Mariana Freitas - 83388702004, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 108 de 111


CONHECIMENTOS BÁSICOS DE INFORMÁTICA
Segurança da Informação
Fabrício Melo

• Brute force: Um ataque de força bruta, ou brute force, consiste em adivinhar, por tenta-
tiva e erro, um nome de usuário e senha e, assim, executar processos e acessar sites,
computadores e serviços em nome e com os mesmos privilégios deste usuário.

Qualquer computador, equipamento de rede ou serviço que seja acessível via internet, com
um nome de usuário e uma senha, pode ser alvo de um ataque de força bruta. Dispositivos
móveis, que estejam protegidos por senha, além de poderem ser atacados pela rede, também
podem ser alvo desse tipo de ataque, caso o atacante tenha acesso físico a eles.
Se um atacante tiver conhecimento do seu nome de usuário e da sua senha, ele pode efe-
tuar ações maliciosas em seu nome, como, por exemplo:
• trocar a sua senha, dificultando que você acesse novamente o site ou computador invadido;
• invadir o serviço de e-mail que você utiliza e ter acesso ao conteúdo das suas mensa-
gens e à sua lista de contatos, além de poder enviar mensagens em seu nome;
• acessar a sua rede social e enviar mensagens aos seus seguidores que contenham có-
digos maliciosos ou alterar as suas opções de privacidade;
• invadir o seu computador e, de acordo com as permissões do seu usuário, executar
ações, como apagar arquivos, obter informações confidenciais e instalar códigos ma-
liciosos. Um ataque de força bruta, dependendo de como é realizado, pode resultar em
um ataque de negação de serviço, devido à sobrecarga produzida pela grande quantida-
de de tentativas realizadas em um pequeno período de tempo.

• Defacement: Desfiguração de página, defacement ou pichação, é uma técnica que con-


siste em alterar o conteúdo da página web de um site.

As principais formas que um atacante, nesse caso também chamado de defacer, pode uti-
lizar para desfigurar uma página web são:
• explorar erros da aplicação web;
• explorar vulnerabilidades do servidor de aplicação web;

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Mariana Freitas - 83388702004, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 109 de 111


CONHECIMENTOS BÁSICOS DE INFORMÁTICA
Segurança da Informação
Fabrício Melo

• explorar vulnerabilidades da linguagem de programação ou dos pacotes utilizados no


desenvolvimento da aplicação web;
• invadir o servidor onde a aplicação web está hospedada e alterar diretamente os arqui-
vos que compõem o site;
• furtar senhas de acesso à interface web usada para administração remota.

Para ganhar mais visibilidade, chamar mais atenção e atingir maior número de visitantes,
geralmente, os atacantes alteram a página principal do site, porém páginas internas também
podem ser alteradas.

Chegamos ao fim de mais uma aula. Espero que tenha gostado e aprendido muito sobre
segurança da informação.
Não se esqueça de avaliar a nossa aula!
Até a próxima aula!!
Fabrício Melo
@infocomfabricio

Fabrício Melo
Graduado em Sistemas de Informação. Especialista em concursos públicos, professor em diversos cursos
preparatórios de Brasília e São Paulo desde 2005. Com mais de 70 cursos na área de Informática, suas
aulas se destacam pela excelente didática voltada para conhecimentos práticos aplicados às questões
mais recentes de provas de concursos públicos.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Mariana Freitas - 83388702004, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 110 de 111


O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Mariana Freitas - 83388702004, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

Você também pode gostar