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CURSO DE FONOAUDIOLOGIA

CENTRO CLÍNICO DE FONOAUDIOLOGIA


Avaliação da Linguagem Escrita

Prontuário: _______________
Data: ____ / ____ / ____
Nome: _____________________________________ Idade: ____ a ____ m Escolaridade: ___ série
Tempo: ________________ Sílabas p/minuto: ____________ Palavras p/ minuto: ___________
 Leitura Completa  Leitura Incompleta até____________________________________
Reconto:  Adequado Inadequado Parcialmente adequado  Não realizado
Compreensão:  Adequada Inadequada Parcialmente adequada
Total de Sílabas:951 Total de Palavras: 467

1
A roupa nova do rei

Esta história aconteceu há muitos anos, em um reino distante. Como em todo reino, neste
também havia um rei. Mas ele não tinha tempo para os súditos, não se preocupava com os impostos
e muito menos com o castelo.
Ele era tão vaidoso que gastava horas em frente ao espelho e passava um tempão
experimentando roupas e mais roupas.
Um dia, apareceram por aquelas redondezas dois homens que tinham uma mania horrorosa:
enganar as pessoas. Eles afirmavam que eram os melhores costureiros do mundo e que faziam
roupas mágicas. Diziam que só os que fossem inteligentes poderiam vê-las.
Imagine a alegria do rei com a novidade! Ele ficou louco para ter um daqueles trajes
especiais. Então, ordenou que os costureiros fossem levados até o palácio e disse:
- Quero uma roupa maravilhosa para fazer um desfile pela cidade.
Os dois avisaram que o serviço custaria muito caro, porque usariam a mais pura seda e fios
de ouro. Como a vaidade do rei não tinha limites, ele respondeu que dinheiro não era problema.
Assim os costureiros montaram seu tear e começaram a fingir que teciam com fios invisíveis.
O tempo foi passando e sua majestade só pensava em sua roupa nova. De que cor seria o
tecido? E que estampa teria?
Um dia o rei não agüentou a curiosidade e foi ver de perto aquela valiosa peça. Ele entrou no
salão onde os costureiros fingiam trabalhar e quase desmaiou quando não conseguiu ver nenhum fio,
nem estampa, nem nada. Cheio de pavor, preferiu fingir que enxergava a roupa do que passar por
tolo:
-Que cores incríveis! Está ficando linda.
No dia do desfile, os dois malandros foram entregar a encomenda. Confusos, os empregados
do palácio também acharam melhor fazer de conta que também viam a roupa. Afinal, ninguém queria
parecer bobo.
A notícia de que apenas pessoas inteligentes perceberiam a roupa do rei tinha se espalhado
e o reino inteiro aguardava o desfile. No grande dia, quando a comitiva surgiu, todos começaram a
elogiar o novo modelo do monarca, porque ninguém queria ser chamado de burro.
No meio dessa agitação, uma garotinha subiu em uma árvore para ver o que estava
acontecendo. Quando ela olhou para o rei, deu um grito:
-O rei está sem roupa!
Houve um grande silêncio e, de repente, todo mundo caiu na risada. Não dava mais para
disfarçar que não havia roupa coisa nenhuma. O rei também percebeu que tinha sido enganado, mas
não perdeu a pose e continuou andando.
De volta ao castelo, ele prometeu para si mesmo que seria menos vaidoso, daria mais
atenção ao seu reino e nunca mais se deixaria enganar por aqueles tecelões, quer dizer, charlatões.
Ele até tentou pedir seu dinheiro de volta, mas os dois já estavam bem longe.

1
ANDERSEN, Hans Christian. Recreio, ano 1, n3, p. 26-30. In: KANASHIRO, Áurea Regina. Projeto
Pitanguá – Português. São Paulo: Editora Moderna, 2005. p. 162-164.
Estudo do texto

1. Quem mentia na história?

2. Você compreende o significado de charlatão?

3. Quem eram os charlatões da história?

4. Qual foi A mentira que eles contaram?

5. Por que o serviço custaria tão caro?

6. Se ninguém via a roupa, inclusive o rei, por que todos a elogiavam?

7. Por que foi tão fácil enganar o rei?

8. Os costureiros eram charlatões, mês não foram castigados. Quem foi castigado foi o rei.
O que isso quer mostrar no conto?

9. Qual foi o castigo do rei?

10. Pode-se dizer que indiretamente os charlatões fizeram uma boa ação. Qual foi ela?

1
ANDERSEN, Hans Christian. Recreio, ano 1, n3, p. 26-30. In: KANASHIRO, Áurea Regina. Projeto
Pitanguá – Português. São Paulo: Editora Moderna, 2005. p. 162-164.

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