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Psicometria

Texto 1 – Considerações Históricas, Culturas e Legais/Éticas

É possível que os programas de testagem tenham surgido na China, em torno de 220


A.C., para selecionar quem obteria empregos do governo. Sacerdotes do antigo Egito
também realizavam atividades similares ao aconselhamento e avaliação. Além disso,
exércitos greco-romanos tentavam classificar tipos de personalidade com base em
fluidos corporais.

Francis Galton (meio primo de Darwin) realizou tentativas de quantificar diferenças


individuais entre as pessoas. Seu trabalho inicial foi realizado com ervilhas. Ele foi
pioneiro no uso de coeficiente de correlação. Em 1884, exibe o seu laboratório
antropométrico, transformando em variáveis algumas características (como altura,
memória, peso…). Os estudos dele aumentaram o interesse no estudo de variáveis
psicológicas.

 Wundt pesquisava sobre as semelhanças entre os indivíduos.


 Cattel cunhou o termo teste mental em 1890.
 Psyche elaborou a escala de inteligência infantil (CIIS).
 O conceito de fidedignidade do teste e a construção da estrutura matemática para
a técnica estatística da análise fatorial é creditado a Spearman.
 Henri e Binet sugeriram que testes poderiam ser usados para medir processos
mentais superiores.
 Emil Kraeplin foi um dos primeiros a experimentar como um teste formal a
técnica de associação de palavras.
 Em 1990 surgiu os primeiros textos formais de inteligência.
 Binet e Simon publicaram a escala de medida da inteligência projetada para
identificar retardo mental em Paris.
 Wechsler elaborou a escala de inteligência Wechsler para adultos.

A padronização visa diminuir a interferência de variáveis estranhas.

Autorrelato - os próprios avaliandos fornecem informações respondendo perguntas ou


realizando auto monitoramento.

Teste projetivo - o avaliando projeta em um estímulo ambíguos suas necessidades,


medos, motivação e esperança.

Testes específicos da cultura foram projetados para uma cultura específica.

Texto 1 (Complementar) – Histórico dos Instrumentos Psicológicos

 O termo avaliação/assessment apareceu pela primeira vez no contexto da


Psicologia em 1948, no livro “Assessment of men” do U.S. Office of Strategic
Services.

O julgamento é inerente à humanidade, estamos constantemente julgando, seja de forma


individual, ou através de códigos oficiais de conduta. Ou seja, com base em valores
individuais ou valores coletivos, no caso do segundo, a violação é um ato grave e deve
ser reparado/tratado.
Psicometria

[preciso concluir a leitura]

Texto 2 – Teoria da Medida

A Psicometria é a perspectiva quantitativista na Psicologia, ao contrário do que é


difundido, não se restringe aos testes psicológicos e escalas psicométricas. A medida
envolve a inserção do símbolo numérico (número) na ciência, ou seja, permite a
visualização de construtos psicológicos através de números.

A matemática e a ciência se unem para justificar e explicar os construtos, o que abre


diversas portas para a ciência. Dessa maneira, a matemática é um outro sistema de
conhecimento, mas que pode ser utilizado em conjunto com o método empírico.

Sistema Objeto Atitude Metodologia Verdad Certeza Critério


e de
verdade
Ciência Fenômenos Empírica Observação Fato Relativa Teste
naturais e controle empírico
Matemátic Símbolo Transcendent Dedução Teorema Absoluta Consistê
a numérico al ncia
interna
do
argumen
to

Problemas básicos da medida:


1. O problema da representação/isomorfismo – Pode haver uma dificuldade de
legitimar a transferência de operações empíricas (descobertas através da
observação científica) para uma representação numérica. Teorema da
representação – representação numérica de propriedades de fenômenos naturais
2. O problema da unicidade da representação – A capacidade do número
representar as características dos fenômenos é a melhor ou única forma de
representação? Os defensores afirmam que sim, havendo maiores ou menores
níveis de precisão e qualidade da medida. Na Psicologia, pode ser menos preciso
que na física, mas ainda assim funciona.
3. O problema do erro – Todas as medidas são acompanhadas de erro. Deve haver
uma análise estatística para entender se a quantidade de erros em um
instrumento está dentro do “aceitável”. O uso da medida se justifica quando é
legítimo, útil ou vantajoso. Diferentemente da matemática, onde o número é
exato e não existem questionamentos, na medida de construtos, esse número
perde essa propriedade, se tornando um intervalo ao invés de um conceito exato.

Variância = erro

Só é legítimo o uso de número como representativo de um construto psicológico se


existir uma relação de 1 para 1, ou seja, uma equivalência entre as propriedades do
número e os atributos do objeto. A medida deve resguardar pelo menos duas das três
propriedades do sistema numérico:
Psicometria
1. Identidade – um número é idêntico apenas a si próprio e é diferente de outros,
não importa a ordem (a=b e b=a); dois números iguais a um terceiro são iguais
entre si (a=b e b=c, então a=c)
2. Ordem – Todo número é diferente do outro porque existe uma ordem, um é
maior que o outro. O intervalo entre dois números inteiros não é vazio, existem
outros números entre eles.
3. Aditividade – números podem ser somados. Toda soma de um número com
outro (sem ser o 0), gera um número maior, diferente dos números envolvidos na
conta. A ordem da soma não altera o resultado da adição, a ordem de
combinação dos termos não afeta o resultado e as quatro operações de soma,
subtração, multiplicação e divisão podem ter suas partes destrinchadas em
termos de adição.

[preciso concluir a leitura]

Texto 3 - Construção de Instrumentos

Texto 4 - Princípios de elaboração de escalas psicológicas

Texto 5 - Validade e Precisão

Texto 6 - Padronização e Normatização


A

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