Você está na página 1de 6

Vídeo Áudio

Loc. Off.
Vinheta (tem que colocar) que Trilha Sonora Uncharted
está em todo o vídeo
Imagem inicial com caracteres (off)
de coloração preto e fundo
verde com uma moldura de
coloração verde mais forte. No
slide de início de vídeo temos,
em caracteres e em imagem,
respectivamente:
- Ditadura Militar
- Imagem: nesta tem um
aparente soldado fazendo
continência e de fundo há
homens vestidos formalmente
- Grupo: Ruan Serra, Samuel
de Sousa e Lucas da
Conceição
O apresentador, Samuel de Boa tarde, meu nome é Samuel, e vou falar sobre
Sousa, inicia falando sobre: a ditadura militar aqui o Brasil, que durou 21 anos,
Parte 1 golpe de 1964 e foi entre 1964 a 1985.
Ele foi um período autoritário que teve inicio com o
golpe de 1964 e só foi encerrado com a eleição de
Tancredo Neves, em 1985.

O regime militar foi um dos períodos mais


polêmicos da história do Brasil. Pra entender
melhor a gente precisa voltar um pouco antes do
regime, que era quando quem estava no poder era
o presidente chamado João Gourlat, mais
conhecido como Jango, que estava tomando
algumas medidas de esquerda como a reforma
agrária e também aumentando os direitos dos
trabalhadores e entre outras coisas. Só que Jango
estava sendo muito mal visto pela população, a
população achava que estava tentando transformar
o Brasil em Cuba, e torna-lo comunista, só que,
nessa época, era época de guerra fria, o
comunismo era muito ruim aos olhos da maior
parte do mundo. Acontece que o cenário político
brasileiro não era dos melhores especialmente
porque o Partido conservador União Democrática
Nacional (UDN), incentivava os golpistas na país,
com a desaprovação do governo deles estava
tendo, os militares perceberam que lá eles teriam
bastante apoio popular para aplicar o golpe aqui no
Brasil, e não foi isso que fizeram? Um
agrupamento militar, em Juiz de Fora em Minas
Gerais, a maioria dos militares marchou em direção
ao Rio de Janeiro no dia 31 março de 1964, nisso
outras forças militares também se mobilizaram, só
que não houve reação por parte de Jango, e em 1
de abril os parlamentares brasileiros declararam
que o cargo do presidente estava vago, só não
houve oposição por parte do presidente, porque se
houvesse oposição os EUA mandariam tropas de
soldados para aqui para o Brasil e provavelmente
começaria uma guerra civil.
Imagem de jornal com o título Assim começou a época do regime militar, só que,
“empossado Mazzili na as pessoas não sabiam o que acontecia a partir,
presidência “e o apresentador eles acreditavam que provavelmente os militares
continua o desenvolvimento só iam tirar o presidente do poder e instalariam de
do assunto novo a república, a democracia, só que não foi isso
que aconteceu
Parte 2 Humberto Castello
Branco (1964-1967) Parte 2 - Humberto Castello
Imagem com que há dois
homens se cumprimentando Branco (1964-1967)
em meio a alguns militares
E o primeiro militar que foi colocado no poder foi o
general Castelo Branco, mas, ele deveria ficar em
poder até o final do mandato de Jango que foi
tirado do poder. Só que ele acabou ficando um ano
a mais. Então, primeira coisa que ele fez quando
entrou no poder foi colocar o AI-1(Ato Institucional
1), dava ao governo militar o poder de modificar a
constituição, além de determinar eleições indiretas
para a presidência da República.

E também podemos observar que durante o regime


foram criados diversos atos institucionais, entre 14
ou 15 atos. Então, nem todos foram importantes,
os que são estudados são os atos 1 a 5.

E também o governo criou o Serviço Nacional de


Informação (SNI) que montou um forte sistema de
controle que dificultava a resistência ao regime,
este órgão investigou todos aqueles suspeitos de
conspirar contra o regime, desde professores,
empresários, estudantes e civil comum para tentar
diminuir a oposição no regime militar. Além disso,
ele criou também o ato institucional número 2, que
instituiu o bipartidarismo na qual a Aliança
Renovadora Nacional (Arena), que apoiava o
governo e o Movimento Democrático Brasileiro
(MDB), representando os opositores, que atuavam.
Depois disso ele criou o ato institucional número 3
que estabeleceu eleições indiretas para
governador e o ato institucional número 4 que
aprovava um novo texto constitucional, que foi
promulgada em janeiro de 1967, aumentou o poder
do executivo e limitou a autonomia dos estados.

E com objetivo de restringir a liberdade de


expressão e de informação, o governo criou a Lei
da Imprensa. Em relação à política econômica,
Castello Branco criou medidas para controlar a
inflação, facilitando a entrada de investimentos
estrangeiros no Brasil e estimulando a
concorrência no mercado interno por meio do corte
de subsídios. O aumento de impostos e as
reduções salariais, no entanto, afetaram
profundamente a população mais carente.

Parte 3 - Costa e Em 1967, assume a presidência o general Arthur


Costa e Silva representante da “linha dura” (que
Silva era a parte militar que apoiava o controle direto do
Imagem da passeata dos 100 Poder Executivo). Seu governo é marcado por
mil (imagem mostrada na protestos e manifestações sociais. Porque grande
citação da UNE) parcela da população estava insatisfeita com as
medidas antidemocráticas, isso fez com que o
número de manifestações e organizações
crescesse, e uma delas é a UNE (União
Nacional dos Estudantes), onde organizaram
a Passeata dos 100 mil, onde reuniu artistas,
intelectuais, trabalhadores, estudantes e
parlamentares. Nessa ocasião, o
estudante Edson Luís foi morto em confronto
com a polícia, o que gerou grande comoção e
fortaleceu a oposição ao regime.
Em resposta, Costa e Silva
promulgou o AI 5, que fechou o Congresso
por tempo indeterminado;
decretou estado de sítio; cassou
mandatos de prefeitos e governadores, limitou
a liberdade individual e suspensão do
habeas corpus.

Com esse decreto dava o direito ao governo de


punir arbitrariamente os inimigos do regime, e
assim foi considerado o golpe mais duro da
Ditadura Militar no Brasil. As manifestações
públicas e o movimento estudantil não tinham
mais lugar no Brasil por causa do Al-5. A voz
das ruas era silenciada e o espaço institucional
de resistência ao regime praticamente se
esgotou.
Nesse período, também conhecido como “anos
de chumbo”, em resposta ao regime repressivo,
começaram a surgir grupos armados, contra os
quais houve forte repressão por parte dos
militares. A repressão política, no entanto, era
cada vez mais era cada vez mais rigorosa. O
Departamento de Ordem Política e Social
(Dops) e a Operação Bandeirantes (Oban),
ligada ao Exército e financiada por
empresários, que recorriam amplamente à
tortura de prisioneiros políticos para obter
informações e realizar novas capturas. As
manifestações públicas e o movimento
estudantil não tinham mais lugar no Brasil do
Al-5. A voz das ruas era silenciada.
Parte 4 - Médici Com o fim do mandato de Costa Silva começou
o Governo de Médici (1969-74) que é
Imagem ,na citação sobre considerado o período de maior repressão da
tortura e morte de cidadãos Ditadura Militar no Brasil. A censura dos meios de
brasileiros, que mostra um comunicação se intensificou e muitos prisioneiros
exemplo de tortura políticos foram torturados, aqueles que não
Imagem na citação de apoiavam o regime, eles eram reprimidos por
crescimento da economia diversas frentes do governo militar.
somada a euforia, na imagem No governo de Médici, agravou-se com a criação
há duas capas de revistas do Destacamento de Operações de Informações -
exortando o Brasil Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-
CODI), em 1970, que, com a Operação
Bandeirantes e outros órgãos, foi responsável pelo
desaparecimento, pela tortura e pela morte de
milhares de cidadãos brasileiros.
Além disso, o período de seu governo também
ficou conhecido como o “milagre econômico”. Isso
porque algumas medidas econômicas adotadas
pelo governo como a restrição ao crédito, o
aumento das tarifas do setor público, a contenção
dos salários e direitos trabalhistas, como também
redução da inflação resultaram em taxas de
crescimento do PIB acima de 10% e
grandes investimentos em infraestrutura. A
impressão que se passava a partir dos resultados
dessas medidas era a de crescimento econômico,
ou como se costuma chamar: “milagre econômico”.
Com crescimento da economia somado à
euforia após a conquista da copa que o
brasil foi tricampeão, levou o governo
militar a adotar campanhas publicitárias
ufanistas, como “Brasil, ame-o ou deixe-
o” ou “Ninguém mais segura esse país”.
Entretanto, o arrocho salarial imposto aos
trabalhadores levou ao aumento da desigualdade
na distribuição de renda, não afetava toda
sociedade brasileira, assim, a riqueza
se concentrou ainda mais nas mãos dos ricos e
a camada de pobres da população meio que se
ferraram. O Índice de Gini – que mede a
concentração de renda de um país – alcançou
em 1977 o pior nível da história.
Em 1973, houve a crise do petróleo no
mercado internacional. Com o aumento do
preço do combustível, a inflação no país
continuou a subir. Além disso, os investimentos
na economia brasileira caíram, reduzindo o
consumo e a geração de empregos. Diante
dessas dificuldades, o governo militar passa a
perder apoio.

Parte 5 - Geisel Com o fim do governo de Médici, Geisel


governou de 1974-1979. Assim que iniciou seu
governo ele começou uma abertura política
lenta e segura. Isso significava a transição para
um regime democrático, mantendo os grupos
de oposição e movimentos populares excluídos
dos processos de decisão política. Essa
transição também tinha como razão o desgaste
das Forças Armadas por anos por causa da
repressão, violência e restrição à liberdade.
As violações aos direitos humanos e
repressões violentas continuaram apesar do
início da abertura. O caso mais grave ocorrido
durante o governo de Geisel foi a tortura e
morte do jornalista Vladimir Herzog, em 1975.
Esse episódio gerou grande comoção popular,
mas Geisel não tomou providências para punir
os responsáveis.
A crise econômica também se agravou em
1978 no seu governo, operários metalúrgicos
do ABC iniciaram o maior ciclo de greves da
história do Brasil.
Diversos setores da sociedade começaram a
se mobilizar e denunciar as atrocidades
cometidas pelo governo, a situação ficava
ainda mais insustentável para a manutenção da
Ditadura Militar no Brasil. Diante das pressões
da população e do surgimento de movimentos
contrários ao regime, o
presidente revogou diversos decretos-lei,
inclusive o AI 5.
Em termos de investimento, no governo do
Geisel, foram registrados os mais altos em
infraestrutura e industrialização desde o início
da ditadura militar

Parte 6 – Figueiredo Com o fim do governo de Geisel entrou o


governo de Figueiredo (1979-85) durou 6
Imagem anos e colocou fim ao período ditatorial. Em
1979, foi promulgada a Lei de Anistia. Aos
poucos, presos políticos foram sendo libertados
e os exilados voltaram ao país.
Uma polêmica sobre a Lei de Anistia é que ela
excluía os guerrilheiros condenados por atos
terroristas, mas incluía os agentes de
repressão policial e militar, responsáveis por
violações aos direitos humanos, como torturas
e mortes.
A partir desse momento, tornou-se possível a
criação de novos partidos políticos, muitos
desses existem até hoje. Mas essa abertura do
final do regime não era aceita por todos os
militares, algumas alas desejavam manter a
ordem vigente. Considerado um ato
de terrorismo, militares contrários à
abertura explodiram uma bomba num centro de
convenções no Rio de Janeiro durante uma
comemoração ao Dia do Trabalho, em 1981.
Neste caso também não houve investigações
ou punições.
Ao final do mandato de Figueiredo, a
população mobilizou-se pela realização
das eleições diretas, pois segundo a
Constituição, o sucessor seria eleito pelo
Congresso. As demandas, no entanto, não
foram atendidas. Assim, Tancredo Neves foi
eleito por voto indireto e somente em 1989 a
população brasileira teve o direito de
votar diretamente para a presidência.
Com o fim da ditadura militar Tancredo Neves
assume a presidência, mas ele acaba tendo um
problema de saúde, não fala o que, mas foi do
nada, com isso seu vice que era José Sarney
acaba ocupando seu cargo, ele fazia parte do
partido da Arena e apoiava o regime militar,
mas com isso acaba sendo o fim do regime
militar no Brasil

Você também pode gostar