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UNIVERSIDADE CATÓLICA DOM BOSCO

CURSO DE PSICOLOGIA – NOTURNO

ALINE MARIA DIETZ

ARTHUR LEONI DOS SANTOS FAVA
ANA FLÁVIA MENDES RESQUÍN
ANA GABRIELA ROCHA ARAUJO
BRUNA DA SILVA EGUES
CAROLINE MACIEL DE ALMEIDA

RELATÓRIO DE ESTÁGIO BÁSICO

EIXO II – EDUCAÇÃO

CAMPO GRANDE – MS
2016
 1

ALINE MARIA DIETZ

ARTHUR LEONI DOS SANTOS FAVA
ANA FLÁVIA MENDES RESQUÍN
ANA GABRIELA ROCHA ARAUJO
BRUNA DA SILVA EGUES
CAROLINE MACIEL DE ALMEIDA

RELATÓRIO DE ESTÁGIO BÁSICO

EIXO II – EDUCAÇÃO

Relatório de Estágio Básico II - Eixo

Educação apresentado para avaliação
referente à prática Psicológica em
contexto educacional exigido pela
Universidade Católica Dom Bosco, sob
orientação da Professora Msc. Norma
Celiane Cosmo.

CAMPO GRANDE – MS
2016
 2

SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO..................................................................................................................................3
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA......................................................................................................4
2.1 Relação da Psicologia com a Educação: alguns elementos...............................................4
2.2 Psicologia Escolar e Psicólogo na Escola.............................................................................5
2.3 Psicologia e Promoção de Saúde na Educação e na Escola.............................................8
3 OBJETIVOS......................................................................................................................................9
3.1 Objetivo geral.............................................................................................................................9
3.2 Objetivo específico..................................................................................................................10
4 DESENVOLVIMENTO DO ESTÁGIO.........................................................................................10
4.1. Alguns elementos históricos da escola...............................................................................10
4.2 Proposta Prática......................................................................................................................11
5 RESULTADOS DA ESCOLHA DAS PROFISSÕES FEITAS PELOS ALUNOS...................12
6. RESULTADOS DA PESQUISA REALIZADA JUNTO AOS DOCENTES............................12
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS..........................................................................................................17
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................................................19
APÊNDICES.......................................................................................................................................20
APÊNDICE A..................................................................................................................................21
APÊNDICE B..................................................................................................................................22
ANEXOS.............................................................................................................................................24
ANEXO 1........................................................................................................................................25
 3

1 INTRODUÇÃO

Este é um relatório apresentado pelos acadêmicos do sétimo semestre do curso

de Psicologia da Universidade Católica Dom Bosco que tem por finalidade
apresentar a experiência de Estágio em Psicologia realizado durante o Estágio
Básico do eixo II de Educação desenvolvido na Escola Estadual Hércules Maymone
do Estado de Mato Grosso do Sul.
Tem por objetivo elaborar e executar um projeto de intervenção com algum
segmento escolar necessário a partir dos relatórios do grupo do eixo anterior.
Apresentaremos um pouco sobre a Psicologia e Educação, onde abordaremos como
estas duas se relacionam e qual a importância da Psicologia no contexto escolar; A
Psicologia Escolar e como o psicólogo atua neste âmbito podendo apresentar dois
tipos de formas de atuação do psicólogo, sendo elas “tradicionais” ou “emergentes”,
pois apresentam-se promissoras para estimular a contribuição da Psicologia para o
desenvolvimento dos processos educativos na escola e também a Psicologia em
relação à promoção de saúde na escola, visando como esta pode auxiliar no âmbito
escolar, abrangendo desde alunos até funcionários.

São apresentados alguns elementos históricos da escola, onde podemos

conhecer um pouco melhor sobre esta.

Após estes itens é relatada a nossa experiência no âmbito escolar,

discorrendo sobre o que foi realizado em cada dia na instituição. São apresentados
os resultados obtidos através de questionários que realizamos com professores na
qual pudemos obter informações a cerca de sua concepção em relação à instituição
e Psicologia e com os alunos na qual buscamos saber qual as profissões de sua
preferência para que pudéssemos realizar a palestra sobre profissões.
 4

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1 Relação da Psicologia com a Educação: alguns elementos

De acordo com Guzzo et al. (2010), para entender como se dá a psicologia

escolar no Brasil, deve se fazer uma retrospectiva histórica sobre o assunto.
Também é necessário ter-se em mente que a metodologia que se foi aplicada se
inspirou em diversos tipos de outras psicologias pelo mundo, infelizmente estas não
foram suficientes dentro do contexto econômico-social do Brasil.

Ainda segundo a autora, a desigualdade e a densidade demográfica do Brasil

é muito grande, e isto contribui para que seja ainda mais difícil construir uma
proposta universal para algumas de suas principais condições. Além disso tudo, o
país ainda tem marcas do processo industrial que foi acometido anos atrás dentro de
seu desenvolvimento, sendo afetado por isso e fazendo com que as diferenças
sejam mais ressaltadas.

Guzzo et al. (2010) cita uma pesquisa realizada pelo IBGE em 2009 a qual
aponta que 9,7% da população brasileira é analfabeta. Em contra partida, a mesma
pesquisa mostra que o número de crianças de 6 a 14 anos dentro da escola é de
97,4%. Esses dados nos mostram que apesar de ter um aumento de crianças dentro
do sistema de educação, a permanência das mesmas não é algo que pode ser
previsto.

Esses dados nos mostram a discrepância que existe entre alunos

matriculados e aqueles que realmente se mantém na escola. Essa diferença é ainda
mais marcada quando comparamos o índice de termino da escola entre escolas
públicas e privadas.

Guzzo et al. (2010, p.133) citam:

“... apesar de dados oficiais registrarem uma quase universalidade na

matrícula de crianças em idade escolar no Ensino Fundamental, a escalada
de abandono e evasão da escola continuava consolidada no país: apenas
36% se formaram no Ensino Médio e apenas 11% dos jovens entraram para
o Ensino Superior. Um “apartheid educacional” sem precedentes, que exclui
cerca de 80% das crianças, adolescentes e jovens do direito ao estudo
completo até o nível superior.”
 5

Com esta perspectiva, nos é mostrada a carência de igualdade e justiça que

se faz presente no Brasil. Ressaltando as altas taxas de analfabetismos e abandono
escolar em nosso país.

Esses resultados mostram a importância da inserção do psicólogo dentro da

escola, já que ele poderia ser uma “ferramenta de promoção do desenvolvimento de
crianças e adolescentes” (GUZZO et al., 2010).

Neste contexto, de acordo com Guzzo et al., o papel do psicólogo dentro da

escola ainda é mistificado como algo relacionado com o diagnóstico do aluno. Esta
mentalidade se dá devido a diferentes situações ideológicas que a Psicologia e a
Educação encontraram. Além disso, o papel da Psicologia dentro do sistema de
Educação ainda não é algo totalmente concreto, sendo procurado por poucos
profissionais da área, apenas 11%.

Mas, a autora, também discorre de como a Psicologia e a Educação têm

encontrado cada vez mais espaço dentro e fora da escola. Ao psicólogo escolar
cabe a função, de juntamente com o profissional da educação, contribuir com
maneira de promoção de aprendizagem e de desenvolvimento do aluno dentro do
âmbito escolar.

Guzzo et al., ainda cita que é necessário um novo delineamento de um novo

perfil ao Psicólogo Escolar, já que a teoria e a prática se desconversam em diversas
maneiras.

2.2 Psicologia Escolar e Psicólogo na Escola

O psicólogo tem a possibilidade de atuar em várias áreas de conhecimento e

Educação é uma delas.

Os processos educacionais ocorrem em diferentes âmbitos e níveis, com isso

a articulação entre Psicologia e educação adota variadas formas. Fazendo com que
as contribuições da Psicologia na educação não se restringem ao trabalho do
psicólogo na instituição. (MARTINEZ, 2010).
 6

Segundo Martinez (2003 apud Martinez 2010, p.41) conceitua a Psicologia

Escolar como:

Um campo de atuação do psicólogo (e eventualmente de produção

científica) caracterizado pela utilização da Psicologia no contexto escolar,
com o objetivo de contribuir para otimizar o processo educativo, entendido
este como complexo processo de transmissão cultural e de espaço de
desenvolvimento da subjetividade.

Os saberes da Psicologia que o psicólogo escolar utiliza para atuar estão

definidos pelas tarefas que este se propõe a realizar, pelos desafios enfrentados e
pelo que representa os elementos envolvidos nos desafios enfrentados pela sua
prática. (MARTINEZ, 2010).

Ainda segundo a autora o psicólogo utiliza os conhecimentos produzidos

sobre o funcionamento psicológico humano para ajudar com os processos de
aprendizagem e desenvolvimento que estão presentes no contexto escolar.

O psicólogo tendo como funções gerais desempenhar em relação ao seu

campo de estudo, avaliação, diagnóstico, orientação, intervenção, formação,
assessoria ou consultoria e pesquisa, pode-se concluir que há diversas formas de
trabalho que ele pode desenvolver no contexto escolar.

Porém conforme Martinez (2010), essa ideia da Psicologia Escola não é a que
de costume marca a configuração do campo de trabalho do psicólogo na escola,
pois durante muito tempo seu trabalho estava ligado essencialmente ao diagnóstico,
atendimento, orientação e intervenção, no que se refere aos problemas emocionais,
de aprendizagem e comportamento.

Com a intenção de mostrar as possibilidades de atuação do psicólogo no

âmbito escolar, se tem feito uma classificação que pode tornar-se discutível, em que
a atuação do psicólogo pode ser de forma “tradicional” e “’emergente”. (MARTINEZ,
2010).

Essa classificação tem como intuito fornecer clareza acerca das formas de
atuação que está ligado com a concepção ampla de Psicologia Escolar, mesmo não
estando ainda firmadas no País, apresentam-se promissoras para estimular a
contribuição da Psicologia para o desenvolvimento dos processos educativos na
escola.
 7

Esses dois tipos de atuação, tanto a tradicional (considerada historicamente

consolidada) e a emergente (que mostram configuração recente) coexistem e
apresentam inter-relações e interdependências variadas. (MARTINEZ, 2010).

Na forma de atuação tradicional do psicólogo, este trabalha com avaliação,

diagnóstico, atendimento e encaminhamento de alunos com dificuldades escolares.
Esta representa uma das formas de grande destaque segundo a representação
social das atividades do psicólogo.

Podendo atuar também com orientação a alunos e pais; orientação

profissional; orientação sexual; formação e orientação de professores; elaborar e
coordenar projetos educativos específicos (relacionados, por exemplo, à violência,
uso de drogas entre outros).

Já em relação à atuação emergente, pode fazer diagnóstico, análise e

intervenção em nível institucional; participação na realização da proposta
pedagógica; participação no processo de seleção dos membros da equipe
pedagógica e na avaliação dos resultados do trabalho; contribui para a coesão da
equipe e direção pedagógica e sua formação técnica; pode coordenar disciplinas e
oficinas orientadas ao desenvolvimento integral dos alunos; contribui para a
preparação dos estudantes com o intuito de auxiliar o ensino aprendizado;
realização de pesquisas variadas com a intuito de melhorar o processo educativo e
facilitar de forma crítica, reflexiva e criativa a implementar políticas públicas.
(MARTINEZ, 2010).

A Psicologia Escolar passou a ser questionada em seus princípios e

finalidades por volta de 20 anos atrás. Vão se estabelecendo novos enfoques
teóricos e epistemológicos. (SOUZA, 2010).

As mudanças que estão ocorrendo na Psicologia Escolar estão sendo

dominadas pelo debate crítico que começou na década de 80, no que se refere às
formas de atuação conduzidas por um modelo clínico-terapêutico que não condiz às
necessidades que a realidade social propõe à Psicologia que é fruto da
sensibilização que vem crescendo e do compromisso social que psicólogos tem com
as transformações sociais que o País precisa. (MARTINEZ, 2010).
 8

Na tese de doutorado de Maria Helena Souza Patto (SOUZA, 2010) com o

titulo de Psicologia e ideologia: uma introdução crítica à Psicologia Escolar. Esta
autora debate acerca da Psicologia Escolar e a sua prática que estaria a serviço de
quê e quem.

Ainda esta autora concluiu que a atuação do psicólogo na Educação não

avançava muito para a melhoria do serviço da qualidade na escola e dos benefícios
que esta deveria fornecer a todos, principalmente, as crianças provenientes de
classes populares.

Com isso, Souza (2010, p.134), relata que:

Iniciava-se, portanto, na trajetória da Psicologia Escolar, um conjunto de

questionamentos a respeito do seu papel social, dos pressupostos que a
norteavam, suas finalidades em relação à escola e àqueles que dela
participavam. Esses questionamentos – o papel do psicólogo, a sua
identidade profissional e o lugar da Psicologia enquanto ciência, numa
sociedade de classes – se fortaleceram com vários trabalhos de pesquisa
que passaram a se fazer presentes na década de 1980.

Um dos debates que se encontra entre os interessados na Psicologia Escolar

é relacionado à identidade do psicólogo escolar. O que é exclusivo do psicólogo em
comparação com outros profissionais da escola, são dúvidas e inquietações não
somente entre esses profissionais, mas também do próprio psicólogo. (MARTINEZ,
2010).

Com esse debate promissor pode se dizer que se expressa uma mudança
gradual no modelo de atuação tradicional do profissional de psicologia para um
modelo mais amplo e variado, correspondendo na maior parte as necessidades do
sistema educativo, contribuindo para o trabalho no processo educativo e não com
intenção de apresentar um ameaça para outros profissionais.

2.3 Psicologia e Promoção de Saúde na Educação e na Escola

A Psicologia Escolar é uma área de trabalho onde o psicólogo visa à

qualidade no desenvolvimento dos alunos e bom desempenho do serviço dos
funcionários, em decorrência a promoção de saúde acontece quando a prática é
feita de forma ampla e em conjunto com as demais profissões relacionadas à
educação.
 9

Segundo Cruces (2005):

Atualmente, os psicólogos escolares parecem estar mais

preocupados com a necessidade de redimensionar sua atuação e de
empreender atividades mais promotoras de saúde e de
desenvolvimento humano na educação. Ainda que convivam com
dificuldades de inserção e de reconhecimento profissional por parte
do sistema educacional brasileiro, os profissionais vêm buscando um
modelo mais próximo das estruturas escolares, bem como uma
prática mais contextualizada, participativa e criativa junto aos
professores e aos alunos, assim entende-se ser possível exercer sua
função de mediador e de promotor de relações interpessoais.

Desse modo, a Psicologia caminha para uma mudança gradual, invés de

tratar somente os alunos “problemas” tentando encaixá-los em um padrão de
comportamento, passa-se a enxergar as disfunções da escola de maneira integral,
observando e dando importância aos contextos.
A promoção de saúde faz parte de uma estratégia importante no ambiente
escolar, pois parte-se da necessidade de buscar o desenvolvimento integral do
indivíduo, estimulando suas potencialidades e contribuindo sua integração junto à
comunidade, agindo muitas vezes como prevenção, assim como destaca Durlak
(1997) promover saúde é uma boa alternativa quando se almeja minimizar a
ocorrência de problemas futuros, o que possibilita maior proteção à vida das
crianças.
Nesse sentido, trabalhar aspectos e instrumentos da orientação profissional
na escola pode proporcionar motivação para estudantes, pois se procura auxiliar,
disponibilizando informação sobre a realidade do mercado de trabalho, e também
permitindo o conhecimento de si mesmo, assim, o objetivo dessa orientação inclui
um projeto para a vida, em conseqüência é feito um manejo da saúde através do
contado com o mundo das profissões.

3 OBJETIVOS

3.1 Objetivo geral

O Estágio Básico Supervisionado foi concretizado com intuito de promover

competências, desempenhos e atuações requeridas do formando em Psicologia, na
 10

prática dentro do ambiente escolar; propõe assegurar ao profissional um domínio

básico de conhecimentos psicológicos e a capacidade de utilizá-los em diversos
contextos que demandam a investigação, análise, avaliação, prevenção e atuação
em processos psicológicos e psicossociais, e na promoção da qualidade de vida,
conforme preconizado no Art. 8º da Resolução CFE Nº 8, de 7 de maio de 2008 e
revisado pela Resolução 5 de 15 de março de 2011 na interface educacional.

3.2 Objetivo específico

Elaborar e executar um projeto de intervenção com algum segmento escolar

necessário a partir dos relatórios do grupo do eixo anterior.

4 DESENVOLVIMENTO DO ESTÁGIO

4.1. Alguns elementos históricos da escola

A Escola Estadual Hércules Maymone está localizada na Rua Joaquim

Murtinho, nº 2.612, bairro Miguel Couto, em Campo Grande-MS. Apresenta grande
importância para a comunidade por possuir uma localização privilegiada e de fácil
acesso, sendo próxima a um terminal de ônibus - Ponto de Integração Hércules
Maymone, e oferecer vários curtos técnicos para a população.
Pertence à rede estadual de ensino, tem como seu mantenedor o Governo do
Estado de Mato Grosso do Sul. A Escola Estadual Hércules Maymone foi criada em
1989, denominada na época de “Instituto de Educação de Campo Grande” através
do Projeto Master, objetivando atender os alunos do 2º grau.
A missão da escola é “promover um ensino de qualidadeatravés da inovação,
participação e criatividade, contribuindo para a formação de cidadãos capazes de
interagirem de forma assertiva no meio social que vive e criar perspectivas de futuro
melhor através da inserção no mercado de trabalho‟.
 11

A escola possui um espaço amplo, não possui escadas, apenas rampas de

acesso aos ambientes da instituição, sendo adequada às pessoas com deficiência,
mas é necessária uma melhoria na estrutura.
A pintura está em bom estado de conservação, mas possui algumas áreas
com pichações, as salas são iluminadas e arejadas, possuem ventiladores, porém
algumas salas não estão em bom estado de higiene. Os banheiros, tanto femininos
quanto masculinos, estão em condições de uso, porém, com algumas ressalvas,
pois existem portas sem maçanetas ou que fecham com dificuldade e não há acesso
aos cadeirantes.
A Escola Estadual Hércules Maymone possui 641 alunos no turno matutino,
220 no vespertino e 618 no noturno (incluindo os alunos dos cursos
profissionalizantes). A instituição possui, nos três turnos de funcionamento, um total
de 03 coordenadores pedagógicos, 93 professores e 32 funcionários administrativos.

4.2 Proposta Prática

Dia 10/05/2016: Apresentamo-nos a Coordenadora Pedagógica, e demais

funcionários, como coordenadoras do Ensino Médio, e inspetor, alguns professores,
depois conhecemos a estrutura da escola.

Dia 24/05/2016: Visitamos as salas do Ensino Médio, e propomos uma

votação das profissões durante o intervalo, onde os alunos escolhiam as que mais
lhe interessavam, e colocavam em uma caixa de forma anônima, assim as
profissões mais votadas seriam convidadas a participar de uma oficina para que os
alunos tivessem a oportunidade de ter contato com esses.

Comunicamo-nos com os professores no momento do intervalo, expomos

alguns dados do relatório do grupo anterior e os objetivos do estágio básico, a fim de
que esses estivessem bem informados com nossos objetivos. Abaixo, os resultados
da pesquisa com os alunos.

Dia 31/05/2016: Foi proposto um questionário aos professores, com

perguntas gerais, para que obtivéssemos mais dados, de mais professores. Tivemos
11 participantes.
 12

Dia 14/06/2016: Foram realizadas palestras voltadas para profissões, onde os

profissionais relatariam suas experiências nessas, mercado de trabalho, disciplinas
cobradas na formação e tiraria duvidas dos alunos, tivemos a presença de um
advogado, pedagoga, engenheiro mecânico e dois estagiários pertencentes a esse
grupo fez uma breve apresentação sobre Psicologia. Contamos com a presença dos
alunos das turmas do segundo e terceiro ano, noturno.

5 RESULTADOS DA ESCOLHA DAS PROFISSÕES FEITAS PELOS

ALUNOS
Foi proposta uma votação, durante o intervalo, onde os alunos poderiam
escolher anonimamente as profissões que desejassem conhecer.

Tabela 1 - Quais as profissões você gostaria de conhecer?

Administração 6 Biologia 2
Engenharia 8 Medicina 7
Letras Ciências Contábeis 1
Direito 8 Matemática
Pedagogia Psicologia 7
Odontologia 1 Veterinária 5
Fisioterapia 1 Análise de Sistemas
Outras
Educação Física 2 Odontologia 1
Arquitetura 1

Fonte: Estudo realizado em 2016 pelos estudantes do Estágio Básico -Eixo Educação da UCDB – Noturno

6. RESULTADOS DA PESQUISA REALIZADA JUNTO AOS

DOCENTES
A fim de coletar mais dados, de uma quantidade maior de docentes,
propomos esse questionário semelhante ao do eixo anterior, para confirmarmos
certas concepções dos professores.
 13

Gráfico 1 - Distribuição dos docentes pesquisados quanto ao sexo.

Sexo

4
Masculino
Feminino

Fonte: Estudo realizado em 2016 pelos estudantes do Estágio Básico Eixo Educação da UCDB - Noturno

Gráfico 2: Há quanto tempo atua como professor?

Tempo

Anos
Meses
Dias

11

Fonte: Estudo realizado em 2016 pelos estudantes do Estágio Básico - Eixo Educação da UCDB - Noturno

Gráfico 3: Possui algum problema de saúde?

Problema de saúde

Sim
Não

Fonte: Estudo realizado em 2016 pelos estudantes do Estágio Básico - Eixo Educação da UCDB -
Noturno

Dos 11 voluntários, 1 respondeu possuir problema psiquiátrico – não especificado – e 1 respondeu

sofrer de depressão.
 14

COMO VOCÊ AVALIA A ESCOLA EM RELAÇÃO A:

Gráfico 4: Estrutura física

Estrutura física
1
3 Ruim
Regular
3 Boa
Ótima

Fonte: Estudo realizado em 2016 pelos estudantes do Estágio Básico - Eixo Educação da UCDB - Noturno

Gráfico 5: Limpeza

Limpeza
1 2
Ruim
Regular
Boa
4 Ótima

Fonte: Estudo realizado em 2016 pelos estudantes do Estágio Básico - Eixo Educação da UCDB - Noturno

Gráfico 6: Acesso a materiais pedagógicos

Materiais didáticos

2
Ruim
4 Regular
Boa
Ótima

Fonte: Estudo realizado em 2016 pelos estudantes do Estágio Básico - Eixo Educação da UCDB - Noturno
 15

ESCOLA:

Gráfico 7: Há quanto tempo você leciona na escola?

Tempo na escola

2 Até 5 anos
6 a 10 anos
11 a 15 anos
5
16 a 20 anos
Mais de 20 anos
3

Fonte: Estudo realizado em 2016 pelos estudantes do Estágio Básico - Eixo Educação da UCDB - Noturno

Gráfico 8: Como é a sua relação com os demais funcionários?

Relação com os funcionários

Ruim
Regular
5 Boa
6 Ótima

Fonte: Estudo realizado em 2016 pelos estudantes do Estágio Básico - Eixo Educação da UCDB - Noturno

Gráfico 9: A escola possui práticas de motivação profissional?

Práticas de moticação profissional

Sim
Não

Fonte: Estudo realizado em 2016 pelos estudantes do Estágio Básico - Eixo Educação da UCDB - Noturno
 16

Gráfico 10: Como é a sua relação com os alunos?

Relação com os alunos

Ruim
Regular
5 Boa
6 Ótima

Fonte: Estudo realizado em 2016 pelos estudantes do Estágio Básico - Eixo Educação da UCDB - Noturno

Gráfico 11: Já ocorreu algum problema grave com os alunos?

Problema grave com os alunos

Sim
Não

Fonte: Estudo realizado em 2016 pelos estudantes do Estágio Básico - Eixo Educação da UCDB - Noturno

Gráfico 12: A escola possui projetos para os alunos fora do horário de aula?

Projetos para os alunos

3
Sim
Não

Fonte: Estudo realizado em 2016 pelos estudantes do Estágio Básico - Eixo Educação da UCDB - Noturno

Dos professores voluntários, 3 (três) disseram que não existem projetos para os alunos fora do
horário de aula e 8 (oito)responderam que a escola possui. Destes que responderam quehá projetos,
2(dois) não souberam dizer quais são, 1 (um) respondeu aulas programadas, 1 (um) respondeu
palestras, 1 (um) respondeu reforço escolar e 3 (três) responderam esportes e dança
 17

QUESTÕES RELACIONADAS À ATUAÇÃO DA PSICOLOGIA NA ESCOLA:

Gráfico 13: Acredita ser necessário o psicólogo na escola?

Acredita ser necessário o psicólogo

na escola?

Sim
Não

11

Fonte: Estudo realizado em 2016 pelos estudantes do Estágio Básico - Eixo Educação da UCDB - Noturno

Todos os participantes (100%) da pesquisa afirmaram ser necessário o psicólogo na escola.

Gráfico 14: Conhece a função do psicólogo na escola?

Função do psicólogo na escola

Sim
5 Não
6

Fonte: Estudo realizado em 2016 pelos estudantes do Estágio Básico - Eixo Educação da UCDB - Noturno

Mais de 50% dos professores não conhece a função dos psicólogos, eles afirmam sua importância
porém não compreendem suas funções na escola.

7 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Ao iniciarmos o estágio na Escola Hércules Maymone, possuíamos a intenção

de realizar um trabalho de intervenção englobando alunos, professores, gestores e
demais funcionários em um mesmo momento, visando informá-los adequadamente
sobre o papel da Psicologia na Escola.
 18

Ao entrarmos em contato com a escola, observamos as suas necessidades e

agimos de acordo com elas, e com os dados obtidos e analisados pelo eixo anterior.
Em um primeiro momento, conhecemos a estrutura da escola, depois comunicamos
os professores de nossas intenções a fim de que eles estivessem bem informados
sobre nossas propostas de intervenção, aplicamos um questionário semelhante ao
do eixo anterior com os professores para que conseguíssemos aumentar o numero
de participantes.

Identificamos o interesse dos alunos em conhecer as profissões e desse

modo, propomos uma votação, em que eles optaram suas preferências. Desse
modo, organizamos uma oficina, onde quatro profissões foram apresentadas e logo
os alunos poderiam tirar suas duvidas sobre essas.

Foi demonstrado interesse por parte dos alunos em conhecer profissões, no

momento das votações e ao executarmos a oficina de profissões. Os professores e
gestores, na presença de alguns coordenadores, conforme as nossas idas à escola,
e nossas exposições breves de nossas intenções, estavam demonstrando
entendimento dessas.

Sendo assim, esse estágio básico nos proporcionou adentrar em uma escola
como um todo e conhecer suas realidades na prática, tivemos a oportunidade de
articular e realizar um projeto junto aos alunos onde esperamos ter contribuído para
sua educação e futuro. Desse modo, nossa formação pessoal e acadêmica ganhou
uma nova experiência, que será relevante no nosso proceder.
 19

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

GUZZO, Raquel S. L. et al. Psicologia e Educação no Brasil: Uma Visão da História

e Possibilidades nessa Relação. Psicologia: Teoria e Pesquisa. São Paulo, v. 26,
n. , p.131-141, jan. 2010. Anual.
MARTINEZ, Albertina Mitjáns. O que pode fazer o psicólogo na escola? Em Aberto.
Brasília, v.23, n.83, p. 39-56, mar.2010.
RODRIGUES, Marisa Cosenza; ITABORAHY, Chiara Zanzoni; PEREIRA, Marina
Duarte e GONÇALVES, Talita Medeiros Costa. Prevenção e promoção de saúde na
escola: concepções e práticas de psicólogos escolares. Gerais: Revista
Interinstitucional de Psicologia. Juiz de Fora, MG. V.1, n. 1, p. 67-78.
SOUZA, Marilene Proença Rebello. Psicologia Escolar e políticas públicas em
educação: desafios contemporâneos. Em Aberto. Brasília, v. 23, n.83, p.129-149,
mar.2010.
BOCK, Ana Mercês Bahia e AGUIAR, Wanda Junqueira de Aguiar. Psicologia da
educação: em busca de uma leitura crítica e de uma atuação compromissada. In:
BOOK, Ana Mercês Bahia. A perspectiva sócio-histórica na formação em
psicologia. 1. Ed. Brasil: Vozes, 2003, p. 132-159.
 20

APÊNDICES
 21

APÊNDICE A

Questionário sobre a preferência dos alunos frente às profissões.

Qual profissão você gostaria de conhecer?

(1) Administração (2) Engenharia (3) Letras

(4) Direito (5) Pedagogia (6) Biologia

(7) Medicina (8) Ciências Contábeis (9) Matemática

(10) Psicologia (11) História (12) Serviços Sociais

(13) Veterinária (14) Analista de sistemas (15) Outra:

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APÊNDICE B

Questionário voltado aos docentes frente a informações sobre a escola em

geral, alunos e o papel da Psicologia na escola.

QUESTIONÁRIO – PROFESSORES

Sexo: ( ) Masculino ( ) Feminino

Há quanto tempo atua como professor: ( ) anos ( ) meses ( ) dias

Possui algum problema de saúde: ( ) Sim ( ) Não Qual: ________________

* COMO VOCÊ AVALIA A ESCOLA EM RELAÇÃO A:

a) Estrutura física ( ) Ruim ( ) Regular ( ) Boa ( ) Ótimo

b) Limpeza ( ) Ruim ( ) Regular ( ) Boa ( ) Ótimo

c) Acesso a materiais pedagógicos ( ) Ruim ( ) Regular ( ) Boa ( ) Ótimo

*ESCOLA

d) Há quanto tempo você leciona nessa escola?_____________________

e) Como é sua relação com os demais funcionários? ( ) Ruim ( ) Regular ( )

Boa ( ) Ótimo

f) A escola possui políticas de motivação profissional? Sim ( ) Não ( )

- Se sim, quais?
____________________________________________________________

*ALUNOS

g) Qual sua relação com os alunos? ( ) Ruim ( ) Regular ( ) Boa ( ) Ótimo

h) Já ocorreu algum problema grave com alunos? Sim ( ) Não ( )

i) A escola possui projetos para os alunos fora do horário de aula? Sim ( ) Não ( )
 23

- Se sim, quais?
_______________________________________________________________

*PSICOLOGIA

j) Acredita ser necessário o psicólogo na escola? Sim ( ) Não ( )

k) Conhece a função do psicólogo na escola? Sim ( ) Não ( )

- Se sim,
descreva__________________________________________________________

m) O que a Psicologia poderia contribuir na escola?________________________

 24

ANEXOS
 25

ANEXO 1