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marketing é um departamento essencial em todas as


empresas, independentemente do produto que ofereçam
ou do tamanho da organização. Graças às ferramentas que
nos proporciona, o marketing para estudar aos
consumidores, a empresa pode ajustar seus produtos às
necessidades de seus clientes, estabelecendo uma relação
bilateral entre ambas as partes. Por isso, neste artigo de
umComo.com.br, explicaremos quais são os conceitos
básicos do Marketing.
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Índice
1. Marketing
2. Mercado
3. Estudo de mercado
4. Marketing mix
5. Necessidades e desejos

Marketing
Entre os estudiosos das ciências empresariais, não existe
uma definição unificada de Marketing, já que este pode
ser entendido a partir de muitos pontos de vista. Como
definição global, podemos entender como marketing o
conjunto de ferramentas que a empresa possui e que
organiza estrategicamente, para poder conhecer quais são
os desejos e as necessidades dos consumidores e poder,
assim, satisfazer suas necessidades com seus produtos,
serviços ou ideias.
Mercado
O mercado é criado quando existe um conjunto de
consumidores (sejam pessoas individuais ou empresas)
que têm uma necessidade a satisfazer, têm capacidade
econômica suficiente para comprar aquilo que lhes satisfaz
e têm disposição para comprar. Dentro do mercado, estaria
o mercado potencial, formado por todos aqueles
consumidores que poderiam satisfazer sua necessidade
com o produto oferecido pela empresa, caso sejam
utilizadas as estratégias de marketing adequadas.
Estudo de mercado
Um estudo de mercado é uma investigação realizada,
geralmente pelo departamento de marketing de uma
empresa, que pretende determinar quais são as
necessidades da população com o estudo de diversas
variáveis, como os hábitos de compra ou elementos que
influenciam os consumidores, para assim poder criar ou
modificar produtos que se ajustem às suas necessidades e
desejos.
Marketing mix
O marketing mix são os instrumentos básicos que a
empresa dispõe para realizar uma estratégia de marketing
eficaz, de forma que são variáveis e a empresa pode
modificar em grande medida. É formado pelo produto, o
preço, a promoção e a distribuição. Normalmente, decide
como será cada uma das variáveis após realizar um estudo
de mercado.
Necessidades e desejos
Estes dois conceitos repetem-se habitualmente no estudo
do marketing, mas não significam o mesmo, pelo que é
conveniente esclarecê-los.
As necessidades são criadas pela ausência de um bem ou
serviço básico, comuns a todos os seres humanos
independentemente de fatores como idade ou raça. São
fisiológicas ou psicológicas, como a necessidade de se
alimentar ou de se sentir seguro, inatas ao ser humano.
Os desejos são a maneira de expressar a vontade de
satisfazer uma necessidade, de acordo às circunstâncias
pessoais da cada um e que não são aplicáveis a todos os
seres humanos. Por exemplo, alguém que vive em uma
tribo do amazonas terá um desejo de vestimenta diferente
de alguém que vive em uma grande cidade europeia.
“Marketing são as atividades sistemáticas de uma organização humana, voltada para a
busca e realização de trocas com seu meio ambiente, visando benefícios específicos”.
(Raimar Richers)

“Marketing é o conjunto de atividades humanas que tem por objetivo facilitar e


consumar relações de troca”. (Kotler)

“... o processo através do qual a economia é integrada à sociedade para servir às


necessidades humanas”. (Peter Drucker)

“... o processo de conquistar e manter clientes”. (Theodore Levitt)

“Marketing é o desempenho das atividades de negócios que dirigem o fluxo de bens e


serviços do produtor ao consumidor ou usuário”.
(American Marketing Association)

“É o Processo de Identificar, conquistar e manter clientes satisfeitos, com lucratividade,


ética e responsabilidade social”. (A.D.)

É uma orientação para o cliente, realizada por meio de ações integradas de todas as
áreas da empresa, gerando a satisfação do consumidor e seu bem-estar em longo prazo.
({A.D.}

Conceitos aplicados à Realidade do Marketing:

Utilidade: É tudo aquilo ao qual atribuímos um valor;

Valor: É a nossa percepção de utilidade ou necessidade de algo, em relação a uma


determinada situação;

Satisfação: Atendimento a um estado psicológico, com algo necessário ou desejado;

Troca: Sentimento de posse, onde acontece transferência mútua e simultânea de coisas


físicas ou virtuais, entre seus respectivos proprietários;

Transação: Acordo entre partes;

Relacionamento: Conviver e comunicar-se de forma permanente e interativa;

Mercado: Local onde ocorrem as trocas e transações e onde são formadas, consolidadas
ou alteradas as percepções sobre algo;
Homem de Marketing: É o profissional responsável em identificar percepções,
necessidades, desejos e expectativas de seres humanos, apropriando-os como, Prospects
ou clientes, na busca de adequação entre a oferta da organização e a demanda de
mercado, que deve ser subdividida de acordo com características similares (Segmentos e
Nichos), trabalhando de forma ética e com compromisso social.

Ciclo de Vida

Introdução – Crescimento – Maturidade – Declínio.

Análise do Ponto de Equilíbrio

Unidades Monetárias,
Quantidade Produzida e Vendida,
Custo Total,
Prejuízo,
Ponto de Equilíbrio,
Receita Total,
Lucro.

Como determinar o Ponto de Equilíbrio Operacional?


Ponto de Equilíbrio Operacional:
Vem a ser a quantidade mínima de um produto que devemos vender, de modo a
cobrirmos nossos custos fixos e os variáveis. A partir deste ponto, passamos a ter lucro.

ADMINISTRAÇÃO DE MARKETING

O processo de Administração de Marketing compreende o Planejamento e


Operacionalização do Marketing-Mix, a fim de interagir com o mercado, adequando à
oferta da organização ou estimulando a demanda.

Estados de demanda x Tarefas de Marketing:

Demanda Inexistente: Os clientes- alvo podem estar desinteressados e indiferentes ao


produto, ou seja, agricultores podem estar desinteressados por um novo método agrícola
e estudantes universitários podem estar desinteressados por cursos de línguas
estrangeiras. A tarefa de marketing é encontrar alternativas de associar os benefícios do
produto às necessidades e interesses naturais das pessoas.

Demanda Negativa: Um mercado está em um estado de demanda negativa se a maior


parte do mercado não gosta do produto e pode até mesmo pagar um preço para evitá-lo.
As pessoas tem demanda negativa por vacinas, tratamento dentário, vasectomia e
operações de vesícula. Os empregadores tem demanda negativa por ex-presos e
empregados alcoólicos. A tarefa de marketing é analisar por que o mercado não gosta
do produto e desenvolver um programa de marketing, redesenhando o produto,
baixando os preços e usando uma promoção muito efetiva a fim de mudar a crença e as
atitudes do mercado.
Demanda Latente: Muitos clientes podem ter uma grande necessidade que não pode ser
satisfeita por nenhum produto existente: há uma grande demanda latente por cigarros
inofensivos, vizinhanças seguras e carros que gastam menos combustível. A tarefa do
marketing é medir o mercado potencial e desenvolver produtos e serviços eficientes
capazes de satisfazer essa demanda.

Demanda Declinante: Toda organização, mais cedo ou mais tarde, tem demanda
declinante para um ou mais produtos. Igrejas assistem ao declínio do número de fiéis e
faculdades particulares vêem diminuídas as matrículas. Cabe ao homem de marketing
analisar as causas do declínio do mercado e determinar se a demanda pode ser
revigorada através de novos mercados-alvo, mudanças nas características dos produtos
ou através de uma comunicação mais eficaz. A tarefa de marketing é reverter à demanda
declinante via outro marketing criativo do produto.

Demanda Irregular: Muitas organizações enfrentam demanda que varia por estação, dia
ou até mesmo horas causando problemas de capacidade ociosa ou excessiva. No trânsito
intenso, a maioria do equipamento fica ocioso fora do período de pico e insuficiente no
momento do pico. Museus são pouco visitados durante os dias de semana e superlotados
nos fins-de-semana; as salas de operações de hospital são super reservadas no início de
semana e praticamente vazias no fim de semana. A tarefa de marketing, chamada
marketing de sincronização é encontrar alternativas de alterar o horário da demanda
através de preço flexível, promoção e outros incentivos.

Demanda Plena: As organizações tem demanda plena quando estão satisfeitas com o
volume de negócios. A tarefa de marketing é manter o nível atual de demanda diante da
mudança da preferência do cliente e da concorrência acirrada. A organização deve
manter ou melhorar a qualidade e avaliar constantemente a satisfação do cliente para ter
certeza de que está agindo corretamente.

Demanda Excessiva: Algumas organizações têm um nível de demanda maior do que o


normal ou do que podem administrar: a Golden Gate Bridge tem um volume de tráfego
maior do que pode agüentar e o Yellowstone National Park é super visitado durante o
verão. A tarefa de marketing, chamada demarketing é encontrar alternativas para reduzir
a demanda temporária ou permanentemente.

O demarketing geralmente visa desencorajar a demanda total através da elevação de


preço e redução de promoção e serviços.

O demarketing seletivo visa reduzir a demanda a partir dos segmentos de mercado


menos rentáveis ou que precisam de menos serviços. O demarketing não visa destruir a
demanda, mas apenas reduzir o seu nível, temporária ou permanente.

Demanda Indesejada: Produtos indesejados vão atrair esforços organizados para


desencorajar o consumo. Campanhas de não-venda tem sido feitas contra cigarros,
álcool, entorpecentes, armas, filmes censurados e famílias numerosas. A tarefa de
marketing é fazer com que as pessoas que gostam de alguma coisa deixam de gostar,
usando ferramentas, tais como: comunicações que atemorizam, preços elevados e
escassez de produto.

Determinantes do Valor Entregue ao Cliente

Satisfação consiste na sensação de prazer ou desapontamento resultante da comparação


do desempenho (ou resultado) percebido de um produto em relação às expectativas do
comprador.
Clientes Satisfeitos
• Permanecem fiéis por mais tempo
• Compram mais (novos produtos e atualizações)
• Falam favoravelmente da empresa e de seus produtos
• São mais fiéis a marca (menos sensíveis a preço)
• Oferecem idéias sobre produtos ou serviços à empresa
• Reduzem os custos das transações

Fatores que Influenciam a Estratégia de Marketing da Empresa

Ambiente Econômico
Incluí padrões de atividades de negócios, renda dos consumidores e gastos realizados
em determinado período, pelos consumidores de determinado produto/serviço, ou nicho
de mercado.

Ambiente Político e Legal


Incluí Leis e Regulamentações Federais, Estaduais e Municipais, além de pressões
políticas. É importante notar que determinado produto, pode atender a uma legislação
nacional, mas encontrará obstáculos a sua comercialização, em determinadas
localidades do País, face às leis locais, tendo que se adaptarem a essas características
regionais.

Ambiente Social
Descreve o perfil da sociedade e seus valores, crenças e comportamentos.

Ambiente Natural
Consiste nos recursos naturais disponíveis para a organização ou afetados por ela.

Ambiente Tecnológico
Compreende o conhecimento científico, pesquisa, invenções e inovações que resultam
em bens e serviços novos e aperfeiçoados.

Ambiente Competitivo
Composto por todas as organizações que potencialmente criam valor para o mercado.

Exemplos de diferenças culturais que poderiam levar a problemas de Marketing

Linguagem Corporal
Ficar em pé com as mãos nos quadris é um gesto de desafio na Indonésia.

Contato Físico
Em uma cultura oriental, tocar outra pessoa é considerado uma invasão de privacidade,
enquanto no Brasil, no sul da Europa, em países árabes é um sinal de cordialidade e
amizade.

Pontualidade
Chegue no horário quando convidado para jantar na Dinamarca ou na China.

Comida e Cozinha
É indelicado deixar qualquer coisa no prato quando estiver comendo na Noruega,
Malásia ou Cingapura.

Outros Costumes Sociais


Na Suécia, nudez e permissividade sexual são aceitáveis, mas o hábito de beber é
condenado.

Exportação
Definição: Modo de entrada no mercado que envolve a fabricação de um produto em
um país e seu transporte para outro país com fins de venda.

Licenciamento
Definição: Acordo em que uma empresa concede a outra o direito de usar uma marca
registrada, um produto patenteado ou um processo.

Joint Ventures
Definição: Acordo empresarial em que duas ou mais organizações compartilham a
direção
de um empreendimento.

Propriedade Direta
Definição: Modo de entrada no mercado em que uma organização se estabelece num
local com novas
instalações ou adquire uma empresa estrangeira que atue na mesma linha de negócios.

Mecanismos para servir mercados globais: prós e contras

Mecanismo> Exportação,Licenciamento,Joint Venture,Propriedade Direta


Vantagens> Exportação: Simples; risco financeiro mínimo.
Desvantagens> Exportação: Pode ser menos lucrativa do que outros mecanismos.

Vantagens> Licenciamento: Desembolso de capital é mínimo; útil para servir países


com restrições a importações.
Desvantagens> Licenciamento: Difícil de controlar licenciados; quando o contrato de
licenciamento termina, o licenciado pode tornar-se um concorrente; pode ser
menos lucrativo do que outros mecanismos.
Vantagens> Joint Venture: Risco limitado à quota de participação da empresa no
empreendimento; o parceiro contribui com a experiência que falta à organização; útil
quando o país anfitrião limita a propriedade estrangeira.
Desvantagens> Joint Venture: Divide o controle com o parceiro no empreendimento; o
parceiro pode aprender tecnologia ou segredos e usá-los para competir com a
organização.

Vantagens> Propriedade Direta: Controle máximo sobre as operações; possibilidade de


estar perto dos clientes.
Desvantagens> Propriedade Direta: Alto custo inicial; requer conhecimentos amplos
dos mercados externos e contatos no exterior.

PESQUISA DE MARKETING INFORMAÇÃO E TECNOLOGIA


Informação para um marketing eficiente
Os profissionais de Marketing precisam de informações sobre seu ambiente,
especialmente informações sobre clientes e concorrentes. Precisam saber como os
mercados-alvo respondem a um composto de marketing atual e como reagiriam a
mudanças nele. Precisam saber como os concorrentes estão se saindo e prever o que eles
planejam fazer no futuro. Daí a importância da pesquisa de marketing levantando dados,
e fornecendo informações para facilitar a tomada de decisões das organizações.

PESQUISA DE MARKETING

“Função que liga o consumidor, o cliente e o mercado em geral ao profissional de


marketing por meio de informações.“

 Informações Versus Dados

Os profissionais de Marketing precisam de informações, não apenas de dados, que são


simplesmente fatos e estatísticas.

Ex.: número de pessoas que vivem em São Gonçalo, Preço médio dos Imóveis do
bairro, ou número de reclamações recebidas por uma empresa ou região.

SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE MARKETING


A maioria das organizações dispõe hoje, de sistemas informatizados, para coletar,
classificar, armazenar e distribuir informações a serem usadas para agilizar a relação
Empresa X Cliente, no que tange a satisfação das necessidades dos consumidores de
seus produtos e serviços.
Isso significa dizer que um sistema de informações Marketing, requer três tipos de
programas:

1. Software de gerenciamento de banco da dados, para classificar e recuperar dados de


fontes internas e externas;

2. Software de gerenciamento da base de modelos com rotinas para manipular os dados;


3. Um sistema de diálogo que permite aos profissionais de marketing, explorar o banco
de dados e usar os modelos para produzir relatórios que abordem temas de interesse.

Sistema de apoio a decisões de Marketing


“Coleção coordenada de dados, ferramentas de sistemas e técnicas de análise estatística,
com software e hardware de apoio, com os quais as empresas reúnem e interpretam
informações relevantes e as transforma numa base para a tomada de decisões
gerenciais.”

Definição dos Problemas e dos Objetivos da Pesquisa

Pesquisa Exploratória > Demonstra a natureza do problema sugere soluções ou novas


idéias.

Pesquisa Descritiva > Determina dimensões.

Pesquisa Causal > Testa as relações de causa e efeito. Testa as hipóteses a respeito das
relações de causa e efeito.

O Processo de Pesquisa de Marketing


Definição do problema e dos objetivos da pesquisa > Desenvolvimento do plano de
pesquisa > Coleta de
Informações > Análise das informações > Apresentação das conclusões.

A Boa Pesquisa de Marketing:


É científica
É criativa
Utiliza múltiplos métodos
Realiza a interdependência de modelos e dados
Preocupa-se com o valor e o custo das informações
Mostra um saudável ceticismo
É ética

Bases para a Segmentação do Mercado


Geográfica : Região, Cidade, Densidade, Área.
Demográfica : Idade, Sexo, Tamanho da Família, Raça, Ocupação, Rendimento...
Psicográfica : Estilo de vida ou personalidade.
Comportamental : Ocasiões, Benefícios, Usos, Atitudes.
Bases para a Segmentação do Mercado Empresarial :
• Demográficas
• Operacionais
• Abordagens de compras
• Fatores situacionais
• Características pessoais
Segmentação Efetiva

• Mensuráveis > Tamanho, poder de compra, características dos segmentos devem ser
mensuráveis.

• Substanciais > Segmentos devem ser grandes ou rentáveis o suficiente.

• Acessíveis > Segmentos podem ser efetivamente alcançados e servidos.

• Diferenciáveis > Segmentos respondem de maneira diferente a cada elemento e


programa de mix de marketing.

• Acionáveis > Devem ser capazes de atrair e atender os segmentos.

Segmentando o mercado - Abordagens para os Mercados Servidos

Abordagem> Marketing de Massa


Descrição> Um único composto de marketing para todo o mercado.
Exemplos> Serviços telefônicos; páginas na Internet.

Abordagem> Marketing de Nicho


Descrição> Um único composto de Marketing para um segmento de mercado.
Exemplos> Produtos de beleza para mulheres negras; fraldas geriátricas.

Abordagem> Marketing por Segmentos.


Descrição> Compostos de Marketing separados para dois ou mais segmentos do
mercado.
Exemplos> McDonald’s (McLanche Feliz, para crianças, Big Mac, para adolescentes e
para adultos); copiadoras Toshiba (vários tamanhos e recursos para atender a diferentes
níveis de necessidades comerciais).

Abordagem> Individual marketing.


Descrição> Um composto de Marketing personalizado para um indivíduo ou
organização.
Exemplos> Lazer personalizado para clientes assíduos dos hotéis Ritz-Carlton; serviços
de consultoria adaptados às necessidades da organização.

COMPOSTO DE MARKETING

É uma combinação de ferramentas, usadas para criar valor para os clientes e alcançar os
objetivos da organização. Durante as últimas décadas, várias teorias de Marketing foram
desenvolvidas com base no número 4(quatro) :

 4 A’S – análise, adaptação, ativação e avaliação;

 4 P’S – produto, preço, ponto de distribuição (praça), e promoção (comunicação).


Esses elementos básicos, devem ser combinados de forma coerente para obter máxima
eficácia no desenvolvimento e aceitação de produtos e serviços junto ao seu mercado
alvo.

PRODUTO
=> Algo (produtos/serviços) oferecido por profissionais de marketing para clientes com
propósito de troca (comercialização)

PREÇO
=> A quantidade de dinheiro ou outros recursos que deve ser dada em troca de produtos
ou serviços

PONTO DE DISTRIBUIÇÃO (PRAÇA)


=> Os canais de distribuição usados para levar produtos e serviços ao mercado.

PROMOÇÃO
=> Os meios pessoais e impessoais usados para informar, convencer e lembrar os
clientes sobre produtos e serviços.

Para responder as ameaças e oportunidades que uma organização enfrenta, os


profissionais de marketing examinam o ambiente externo.

O ambiente mercadológico inclui a revisão das dimensões econômicas, políticas e


legais, sociais, naturais, tecnológicas e competitivas do ambiente.

Ambiente Econômico
Incluí padrões de atividades de negócios, renda dos consumidores e gastos realizados
em determinado período, pelos consumidores de determinado produto/serviço, ou nicho
de mercado.

Ambiente Político e Legal


Incluí Leis e Regulamentações Federais, Estaduais e Municipais, além de pressões
políticas. É importante notar que determinado produto, pode atender a uma legislação
nacional, mas encontrará obstáculos a sua comercialização, em determinadas
localidades do País, face às leis locais, tendo que se adaptarem a essas características
regionais.

Ambiente Social
Descreve o perfil da sociedade e seus valores, crenças e comportamentos.

Ambiente Natural
Consiste nos recursos naturais disponíveis para a organização ou afetados por ela.

Ambiente Tecnológico
Compreende o conhecimento científico, pesquisa, invenções e inovações que resultam
em bens e serviços novos e aperfeiçoados.

Ambiente Competitivo
Composto por todas as organizações que potencialmente criam valor para o mercado.

Análise SWOT
Oportunidades
(Opportunities)
Ameaças
(Threats)
Forças (Strengths)
Fraquezas (Weaknesses)

CICLO DE VIDA DE UM PRODUTO


A manutenção do Composto de (MIX) de produtos constitui, senão o maior, um dos
mais difíceis desafios dos profissionais de marketing. Todo produto ou serviço tem um
ciclo de vida econômico constituído de quatro
Fases :

Introdução – apresentação do produto ao mercado alvo, com lento crescimento das


vendas, devido a fatores como desconhecimento da marca, produto, desconfiança dos
consumidores quanto à qualidade. Geralmente lançado para um público mais seleto,
com preparação para consumir novidades, restringe-se as quantidades ofertadas.

Crescimento – O produto alcança melhor aceitação, pois os compradores, são atingidos


por campanhas mais agressivas, e sendo levados a consumir por indicações de outros
consumidores, que se sentem satisfeitos com os resultados obtidos pelo uso do produto.
A empresa tende a aperfeiçoar o produto, oferecendo características e benefícios
diversificados, com vistas a atingir um número cada vez maior de consumidores.

Maturidade – O ritmo de crescimento das vendas, tende a reduzir. Este estágio demora
mais tempo
do que as anteriores. Divide-se em três subfases :

Maturidade de Crescimento – crescimento lento;

Maturidade Estável (Saturação) –Vendas constante, caracteriza-se por reposição de


demanda;

Maturidade Decadente – A Aceitação começa a declinar, em decorrência da troca de


produtos e
marcas, por outros da concorrência.

Declínio – O consumo entra em declínio, pode ser lento ou rápido, retirando-se o


produto do mercado
ou redirecionando-se para outros pontos de distribuição.
O Ciclo do Varejo

Fase de vulnerabilidade > Varejista Maduro Lentidão máxima Conservadorismo


Declínio do retorno sobre o investimento.

Fase do ingresso> Varejista inovador - Prestígio baixo - Preço baixo - Serviços mínimos
Instalações deficientes - Oferta limitada de produtos.

Fase do crescimento de vendas> Varejista tradicional - Instalações sofisticadas -


Serviços esperados, essenciais e exóticos - Locações com aluguel alto - Orientações da
moda - Preços mais altos - Oferta ampliada de produtos

Bibliografia
Kotler, Philip; Administraçào de Marketing – Edição do Milênio –
São Paulo. Makron. 2001.

CAPÍTULO 1- MOBILIDADE URBANA E RURAL NO


CONTEXTO DA ATIVIDADE
1.3 CONCEITOS DE TURISMO
Compreender os destinos turísticos se torna uma necessidade a fim de se
analisar os espaços turísticos. Cabe, antes de mais nada, lembrar que esses
espaços necessitam de uma mobilidade para que consigam atender, bem como
promover, os deslocamentos entre os diversos lugares. Desse modo, a
concepção a respeito dos destinos turísticos pode ser entendida a partir de
Souza e Corrêa (2000, p. 54), como “[...] a localização de um grupo de atrações,
instalações e serviços turísticos relacionados, que um turista ou grupos de
excursão decide visitar ou que os fornecedores decidirem promover”.
Para Souza (2013), os destinos turísticos são lugares visitados por turistas
mediante uma motivação e onde permanecem por um período maior de tempo.
Esses destinos, devido às características que os tornam únicos, são conhecidos,
por seus potenciais visitantes, como lugares muito atrativos mesmo que haja
outras atratividades em localidades próximas. Embora muitas vezes uma cidade
não se torna atrativa suficiente, porém o seu entorno pode ser uma alternativa
para ocupar o tempo de turistas que se deslocam para esses lugares.
O turismo, como se relaciona à prestação de serviços, ao se tratar dos destinos
turísticos, se deve mencionar a qualidade da prestação desses serviços. Gândara
(2004) afirma que o desenvolvimento positivo de uma cidade com a prática do
turismo irá depender de critérios que atendam às necessidades dos visitantes,
visto que esses visitantes procuram por serviços com capacidade de atender aos
seus anseios. E os destinos, quando apresentam qualidade nos seus atrativos,
equipamentos e serviços prestados, permanecem competitivos perante o
mercado, atraindo cada vez mais visitantes.
Gândara (2004) afirma que a qualidade dos destinos turísticos se torna
fundamental para se estabelecer uma imagem positiva dos lugares turísticos,
tornando-se crucial para se estabelecer uma demanda real. A qualidade de um
destino turístico está diretamente relacionada à satisfação dos turistas, haja
vista, segundo o mesmo autor, que os turistas estão cada vez mais exigentes e
anseiam que a relação qualidade-preço seja cada vez mais apropriada.
A qualidade de um destino turístico envolve a interação dos agentes público e
privados, bem como a comunidade local. Juntos devem pensar alternativas de
melhoria dos destinos, o que se refere ao desenvolvimento de projetos com
objetivos,
estratégias, táticas e procedimentos que determinem mecanismos de controle,
tais como uma imagem de qualidade definida. Desse modo, a qualidade dos
destinos possuirá aspectos que os torne eficazes e até mesmo motivadores e
comprometidos com os serviços prestados (GÂNDARA, 2004).
O conhecimento a respeito do destino turístico se torna diverso e envolve não
apenas lugares concretos, mas espaços com atividades sociais e também
relacionados com acontecimentos culturais que são oriundos do deslocamento
de visitantes (CUNHA, 2011). Segundo Flores e Mendes (2014), há muitas
opiniões abalizadas a respeito dos destinos turísticos. São opiniões
provenientes de campos científicos como a Geografia, a Economia, a Psicologia,
a Sociologia e a Gestão. Esses campos fazem parte das dinâmicas do ambiente,
sendo o principal requerente o turista, que necessita de recursos tecnológicos
de informação e com acesso às informações para o consumo do espaço
turístico.
O turismo, que implica consumo de produtos e serviços em razão do
deslocamento de pessoas mediante uma ou diversas motivações, traz consigo
alguns conceitos que se diferenciam uns dos outros, no entanto auxiliam para
que haja o entendimento a respeito da atividade turística.
Para Beni (2008), o turismo, enquanto atividade econômica, pode ser entendido
a partir da demonstração da atividade de produção, que fornece renda e está
sujeita a outras leis econômicas que exercem atividades em diferentes ramos e
setores industriais ou até mesmo no ramo de produção. Então também se torna
responsável pelos resultados econômicos em outras atividades produtivas.
O turismo, devido à sua característica social, é atividade complexa e se submete
a diversas interpretações que irão variar conforme a sua prática, sendo que
também deve ser compreendido como uma atividade que envolve o uso do
tempo livre, e se torna uma forma distinta de recreação. Não inclui, no entanto,
todas os tipos de recreação e de tempo livre existentes, porém é também uma
atividade inerente à educação, ao prazer e ao descanso, ainda que possa ser
vinculado a mais algum outro tipo de atividade também (ACERENZA, 2002).
Rodrigues (1999) problematiza o turismo enquanto uma atividade complexa,
que se constitui como um fenômeno de distribuição de áreas emissoras, bem
como de áreas receptoras, isto é, de áreas que possuem atratividade. Por sua
vez se apresenta materialmente no espaço turístico, estimulando o consumo de
um espaço.
Carlos (2005) contrapõe sua opinião com os autores já discutidos ao comentar
que o lazer e o turismo são uma forma de mercadoria que se encontra inserido
no universo de consumo do espaço. Isso é devido à transformação do tempo de
trabalho pelo tempo do não-trabalho, que se unem com o intuito de
mercantilização dos espaços em busca da obtenção do lucro − o lazer, por esse
motivo, torna-se uma atividade produtora de lucro.
A atividade turística se compõe de uma parcela do espaço que se transforma
em mercadoria estando incluída no circuito de troca. Nesse aspecto, alguns
lugares somente se tornam concretos pela trocabilidade que o turismo,
enquanto mercadoria, estimula consumir (CARLOS, 2005).
O consumo do espaço turístico pode ser realizado de diferentes maneiras, pois
o turista consome o espaço de diferentes modos, como olhar a paisagem,
realizar um passeio, usufruir dos equipamentos turísticos − seja alimentação ou
até mesmo hospedagem em hotel −, ao comprar determinado souvenir e
também ao navegar pelos sites dos atrativos turísticos. Existem inúmeras formas
de consumir o espaço  turístico, visto que o consumo desses espaços ocorre por
diferentes tipos de turistas. Ao mencionar os turistas, devem ser incluídos não
só turistas originários de outras localidades, mas aqueles que são moradores da
cidade, pois os moradores também podem exercer a mesma função dos turistas
por consumirem o espaço da mesma forma que os turistas convencionais, como
é caso do turista-cidadão:
[...] aquele morador da localidade que vivencia práticas sociais, no seu tempo
rotineiro, dentro de sua cidade, de forma não rotineira, onde é provado em
relação à cidade. Turista cidadão é aquele que resgata a cultura da sua cidade,
fazendo uso do estranhamento da mesma. Este estranhamento inicia no
momento em que o indivíduo descobre, no espaço cotidiano, outras culturas,
outras formas étnicas e outras oportunidades de lazer e entretenimento.
Quando se encontra na situação de turista cidadão, este sujeito aprende a
utilizar os espaços ambientais, culturais, históricos, comerciais e de
entretenimento com uma percepção diferenciada do seu cotidiano. (GASTAL;
MOESCH, 2007, p. 65).
Nesse sentido, na perspectiva de Gastal e Moesch (2007), o turista-cidadão,
assim como o turista oriundo de outros lugares, também pode consumir da
mesma maneira o espaço turístico. Ao entrar em contato com o lugar visitado,
antes nunca contemplado ou contemplado com uma nova perspectiva, este
passa a agir como o turista, pois estará consumindo o espaço turístico de
maneira igual. Como as autoras
acima mencionam, ocasionam o estranhamento, ou seja, os residentes saem de
suas rotinas cotidianas para contemplar os lugares turísticos em sua própria
cidade.
Relacionando o conceito de turista-cidadão aos fixos e fluxos, Gastal (2006)
esclarece que as pessoas residentes ou até mesmo aquelas que são usuárias das
cidades, não são consideradas como fixos, mas, sim, entendidas como fluxos,
pelo fato de também percorrerem as cidades. Sendo esse movimento
ocasionado pelos moradores das cidades é que lhes é atribuída a condição de
fluxos, pelo motivo de os moradores saírem de suas atividades cotidianas e
assumirem o papel de turista- cidadão. Devido ao seu deslocamento, esse
cidadão irá apoderar-se com maior aptidão dos espaços, bem como das
situações. A cidade então, juntamente com seus fixos, deixa de ser
desconhecida e passa a ser conhecida por seus habitantes, tornando-se um
território conhecido e familiar, passando a suscitar, nesses sujeitos, o
sentimento de pertencimento e de identificação.
Nesse aspecto, o turismo é uma atividade que envolve o consumo do espaço
turístico, sendo visto como complexo. O espaço turístico, segundo Rodrigues
(1999, p. 73), “[...] significa abordar os elementos da oferta e da demanda no
diagnóstico, sendo de fundamental importância, pois antecede qualquer
intervenção explicada pelos planos e programas do planejamento”. Assim,
portanto, o espaço turístico pode ser entendido a partir dos elementos que
Santos (1985) denomina de "homens", "firmas", "instituições", "infraestruturas" e
o "meio ecológico".

Destino Turístico
O presente texto tem como objetivo elucidar sobre o conceito de Destino Turístico; por isso
apresentamos a sua definição e as suas principais caraterísticas.
O conceito de destino turístico, de uma forma geral, é um lugar até onde os visitantes e/ou
turistas têm que se deslocar para consumir um determinado produto
turístico (exemplos: sol e mar; industrial; cultural, entre outros).
Um destino turístico é então um local para onde se dirige a procura e pode estar
dimensionado como um núcleo turístico (exemplos: praias/marinas; monumentos; parques
temáticos, entre outros), como município turístico (exemplo: Sintra) ou como uma região
turística (exemplo: Lisboa Vale do Tejo), mas o importante é que esse destino turístico
constitui o objetivo do visitante e/ou turista. O destino turístico é, também, a concentração
de instalações e serviços desenhados para satisfazer as necessidades dos visitantes e/ou
turistas.
O conceito de destino turístico surge então do cruzamento de múltiplos elementos,
designadamente: dos recursos turísticos (exemplos: património natural, património
histórico-cultural ou património tecnológico); das atividades recreativas e de animação;
dos estabelecimentos hoteleiros, restauração e similares; da acessibilidade relativamente às
áreas emissoras; das infraestruturas e equipamentos básicos, não básicos e serviços de
apoio ao turismo e aos visitantes e/ou turistas; da hospitalidade (como a população
residente recebe os visitantes e/ou turistas).
O destino turístico carateriza-se por ser um elemento, mas também vários, ou seja, o
mesmo pode ser percecionado como uma entidade singular (por exemplo: Portugal, Lisboa
Vale do Tejo, Sintra), mas que inclui todos os elementos que fazem parte da experiência
turística (recursos naturais e culturais, atracões turísticas, meios de transporte, alojamento,
restaurantes, população local, entre outros)  .
O conceito de destino turístico também acaba por ser uma entidade física, mas também
intangível. Por outras palavras, o mesmo é um território com características próprias
(localização espacial, atributos físicos, economia, educação, saúde, emprego), mas também
é uma entidade sociocultural (contexto histórico, modos de vida, tradições, entre outros).
O destino turístico para o seu crescimento necessita dos serviços do marketing devido à
multiplicidade dos atores públicos e/ou privados intervenientes, e por isso, requer uma
organização central responsável pelo marketing com maiores poderes de intervenção, bem
como de uma maior colaboração entre todas as organizações e/ou instituições turísticas
com funções de marketing de um destino turístico de forma a criarem uma imagem de
marca para o destino em comum.
O destino turístico não é apenas o que existe, mas também o que se pensa existir, ou seja,
mais do que o destino em si, o que chega até aos visitantes e/ou turistas é uma construção
mental sobre o destino que irão visitar e por essa razão, um entendimento do conceito
de imagem de destino turístico revela-se fundamental.
O destino turístico é influenciado por fatores internos e externos que podem ser positivos
ou negativos para o mesmo. Por esta razão um destino turístico é fortemente afetado por
eventos de qualquer ordem ocorridos no interior das suas fronteiras, mas também por
acontecimentos que sucedem em qualquer parte do mundo, como por exemplo, a
insegurança provocada pelas catástrofes naturais e/ou pela criminalidade condiciona o
desenvolvimento dos produtos turísticos de alguns destinos.
Importa destacar que um destino turístico é escolhido com base no fator preço e da imagem
de marca do mesmo, ou seja, fator preço interfere na escolha do destino, mas de forma
subjetiva; pois, a perceção e/ou avaliação de um destino turístico efetuada pelos visitantes
e/ou turistas deriva de uma combinação de outros fatores igualmente relevantes.
Para concluir, um destino turístico pode compreender diferentes áreas geográficas
(dependendo da escala de análise) e também pode contemplar múltiplos produtos
turísticos com peso ou índices de atração variados no mesmo destino (ciclo de vida do
produto turístico).
 

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