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Mestrado de Psicologia da Educação

2º Ciclo 1º Ano 1º Semestre

Ano Letivo 2020/2021

Unidade Curricular: Temas Atuais da Psicologia da Educação

Docente: Margarida Pocinho

Tema 3: Perdas, Luto e Intervenção em situações de crise e catástrofe

Discentes

Ana Gonçalves 2084417


Lilibeth Nascimento 2075508
Maria Canha 2054417
Mónica Silva 2056717
Rosangélica Baptista 2016920
Telma Rodrigues 2056517

18 de novembro de 2020
Resumo
O luto, a perda, e as situações de crise e catástrofe têm um grande impacto em diversos
níveis na vida dos indivíduos que as vivenciam. Este estudo tem como objetivo a apresentação
teórica dos conceitos de luto, perda, crise e catástrofe. Serão abordadas quais as consequências
que estes têm nos sujeitos e comunidades, bem como as intervenções que podem ser utilizadas
na mitigação das implicações destes fenómenos. Procuramos simultaneamente, apresentar quais
as implicações da COVID-19 nos mesmos.
Palavras-chave: luto, perda, catástrofe, crise, intervenção, COVID-19
Abstract

Grief, loss, crisis and catastrophe situations have a great impact at various levels on the
lives of individuals who experience them. This study aims at the theoretical presentation of the
concepts of grief, loss, crisis and catastrophe. It will address what consequences these have on
subjects and communities, as well as what interventions can be used to mitigate the implications
of these phenomena. We seek simultaneously to present the implications of COVID-19 in these.

Keywords: grief, loss, catastrophe, crisis, intervention, COVID-19

Introdução

As perdas, o luto, e a intervenção em situações de crise e catástrofe apresentam-se como


tema central deste trabalho. Deste modo, importa definir cada um destes constructos. A perda
pode definir-se como a ausência, real ou percebida, de alguém ou algo significativo. Esta pode
ser temporária ou permanente, pública ou privada e pode englobar a perda de um ente querido,
de um relacionamento, de um emprego, de uma capacidade, ou mesmo de um objetivo de vida
(End-of-Life Nursing Education Consortium, 2020; Smith & Delgado, 2020). Relativamente
ao luto, este abrange três conceitos. O luto “grief” concerne à resposta emocional a uma perda
e acontece através de respostas individualizadas e sentimentos (como tristeza, raiva, culpa,
arrependimento e frustração) que um sujeito atribui à perda real, percebida ou antecipada. Já o
luto “mourning” apresenta-se como a expressão social externa a uma perda que pode ser ditada
pela cultura, normas e costumes. No que consta ao luto “bereavement” este diz respeito à
condição única de perder um ente querido para a morte (American Psychological Association,
n.d; Smith & Delgado, 2020).

O conceito de crise pode ser explicado como um estado marcado pela instabilidade e
eventualidade de mudança iminente para pior, concernindo também a uma situação que provoca
stress cognitivo e emocional nos sujeitos envolvidos. Uma crise surge normalmente como uma
manifestação violenta e súbita da rutura de algo que outrora esteve em equilíbrio. Esta ocorre
normalmente num espaço limitado de tempo e é desencadeada por um determinado evento
(APA, n.d; Zayas & Nalin, 2020). As catástrofes apresentam-se como acontecimentos de
grande escala que causam danos consideráveis, que afetam um elevado número de pessoas, e
envolvem sofrimento significativo. Estas caracterizam-se pela imprevisibilidade e
incontrolabilidade pelo seu início repentino, pela destruição considerável, pela perda e
sofrimento humano, e ainda pelo facto de excederem a capacidade de coping da comunidade
afetada. Uma catástrofe pode prejudicar o funcionamento de indivíduos, famílias, comunidades,
sociedades, governos e economias. Podem ser classificadas como naturais (como sismos,
tsunamis, cheias, tempestades) ou de ação humana (como guerras ou terrorismo) (Gomes, 2020;
Guerra et al., 2020; Morgado, 2020).

Processo de luto
O processo de luto pode culminar num intenso sofrimento, estando associado a sintomas
de ansiedade, culpa, problemas do sono, alterações no apetite, desorientação, dificuldades de
memória, isolamento social, choro descontrolado, entre outros (Bosco et al., 2020). A perda de
um ente querido, pode perturbar o equilíbrio da autoidentidade e originar o apego aos pertences
da pessoa falecida e, em casos extremos, ao seu cadáver. A negação da morte, no início do
processo de luto, representa a primeira fase do modelo de Kübler-Ross: um mecanismo de
defesa pelo qual uma pessoa rejeita um facto que é opressor e angustiante demais para conseguir
aceitar. As fases seguintes do modelo são a raiva, a dificuldade em encontrar sentido e a
depressão. A duração e a intensidade das reações de luto distingue a normalidade e a patologia
no processo de luto. São múltiplos os fatores que impactam a génese das reações atípicas à
perda, em particular, a personalidade de pessoa em luto, a sua relação próxima com a pessoa
falecida e a falta de uma rede social de suporte (isolamento) (Bosco et al., 2020).
Luto nas crianças e no idoso

Da mesma forma que os adultos, as crianças também sofrem um grande impacto pela
experiência do luto e podem apresentar respostas particulares à perda (negação, medo, raiva,
ansiedade, culpa, enurese noturna, agressividade, dissociações da realidade, perturbações de
apego). A forma como os adultos vivenciam o luto pode influenciar diretamente a reação
emocional da criança e a maneira de assimilar o próprio luto. O caso é ainda mais delicado
quando se trata da morte prematura de um ou ambos os pais, a qual representa um fator de risco
para a saúde física e mental da criança. Logo, é sugerido que seja oferecido à criança o devido
atendimento psicoterapêutico e é muito importante o estabelecimento de uma rede de apoio
sólida à criança (escola e restantes familiares) (Menezes & Borsa, 2020).
Com o aumento da expectativa de vida no mundo, é cada vez mais frequente ver os
idosos sofrer perdas de entes próximos e passar pelo processo de luto. Há que se considerar que
o luto pode causar manifestações de ordem patológica, como por exemplo originar o isolamento
social, visto que se caracteriza por uma melancolia duradoura. De forma geral, o luto pode vir
acompanhado de outros problemas como perturbações psíquicas e problemas de saúde. A
morte, na perceção do idoso é vista como uma passagem e não o final da vida, isso porque
muitos encontram o suporte na religião, o que pode facilitar o processo de luto (Souza et al.,
2020).
Luto complicado

Quando há um aumento da intensidade e persistência dos sintomas, o luto pode ser


entendido como complicado. O luto complicado é uma forma de luto prejudicial que se
prolonga por um tempo superior a 12 meses. Este explica-se pela manifestação de sintomas
físicos e mentais que promovem a negação e a repressão da dor pela perda e, por consequência,
impossibilitam o reconhecimento, o reajuste e o investimento em novos vínculos ante a perda
do ente querido (Buck et al., 2020; Menezes & Borsa, 2020).

Intervenção na perda e no luto

A intervenção terapêutica tem como objetivos o alívio de sintomas inerentes ao luto, a


restauração do equilíbrio psicológico para a retoma de tarefas do indivíduo e a redução de riscos
de problemas psicológicos em decorrência do trauma (Menezes & Borsa, 2020). De acordo com
as abordagens psicoterapêuticas é crucial a realização de sessões individuais, grupais e
entrevistas semiestruturadas com o intuito de compreender as características biopsicossociais
dos indivíduos. Para as crianças que estão num processo de luto podem ser utilizadas técnicas
não verbais (desenhos, jogos, narração de histórias e fotografias) e outras técnicas
fundamentadas na abordagem cognitivo-comportamental (coterapia, estratégias de autocontrole
para gerir a raiva e o treino de habilidades sociais). Também tem sido apontada a efetividade
da prática do aconselhamento (debates sobre a irreversibilidade e inevitabilidade da morte para
ajudar a avançar progressivamente na expressão do luto) (Menezes & Borsa, 2020).
A Terapia do Luto é uma psicoterapia clínica direcionada para diversos tipos de perdas,
que envolvam o processo de luto. As técnicas mais eficazes são as técnicas de relaxamento, o
registo de pensamentos disfuncionais, o role-play, o diário terapêutico, a psicoeducação, a
escrita, os inventários, a reestruturação cognitiva e a associação livre (Siqueira & Azevedo,
2020).
Consequências nas situações de crise ou catástrofe

Conforme Morganstein & Ursano (2020), as pessoas normalmente conseguem


ultrapassar as experiências de desastre e recuperam num curto espaço de tempo. No entanto,
isto não significa que todos os sujeitos sejam afetados de alguma maneira, e em alguns a
autoconfiança aumenta relativamente às suas capacidades de enfrentar as adversidades.
Neste sentido, existem quatro grupos de efeitos de uma catástrofe, e são eles os
stressores traumáticos, a perda, as adversidades continuadas e efeitos comunitários (Morgado,
2020). Noutras investigações, a angústia, a insónia, a ira, a ansiedade e a desmoralização são as
reações emocionais comuns após eventos de catástrofes naturais e podem levar a
comportamentos inadequados, como consumo excessivo de álcool ou drogas, ou ainda tempo
excessivo no trabalho (como mecanismo de distração perante as adversidades), isolamento e
comportamentos suicidas (Morganstein & Ursano, 2020).
As catástrofes funcionam como principais stressores do indivíduo e da comunidade,
uma vez que ameaçam diretamente a vida do sujeito, modificando simultaneamente o seu
comportamento (Zayas & Nalin, 2020). Robichez & Spínola (2020) alegam que o impacto de
um ato terrorista na sociedade tem consequências a vários níveis: materiais, de dano físico,
ansiedade e medo. O terrorismo traduz-se num ato intencional muitas vezes para atingir
governos, criando terror e gerando o pânico (Taylor, 2020).
Perante os efeitos de catástrofe, as perdas afetam as pessoas pelos bens materiais, mas
ainda mais impactantes são as perdas de parentes e amigos. Muitas famílias podem não
conseguir enterrar os seus, por ficarem desaparecidos, não podendo fazer o luto da forma
pretendida. A perda de pessoas e lugares que outrora eram conhecidos, torna difícil para estes
indivíduos retomar as suas vidas da mesma forma, o que pode traduzir-se muitas vezes em casos
de depressão (Gerent & da Silva, 2020).
No que toca às adversidades continuadas, estas podem ser um detonante para agravar
as consequências psicológicas por falta de apoios nas questões legais, médicas, burocráticas, de
emprego, entre outras (Morgado, 2020).
Intervenção em situações de crise e catástrofe
A intervenção em crise e catástrofe traduz-se no processo de influir no funcionamento
psicológico de um indivíduo num período de desequilíbrio, com o intuito de aliviar o impacto
do evento traumático e de auxiliar o sujeito a saber usar os seus recursos para um confronto
com os seus causadores de stress, de forma adaptativa. Um plano de tratamento abrangente
deve envolver o uso de intervenções que abordem as condições únicas do trauma da pessoa.
Quando da situação de crise ou catástrofe se desenvolvem perturbações, a psicoterapia e a
farmacoterapia podem auxiliar na diminuição de sintomas e na redução do comprometimento
funcional. Também as intervenções comportamentais de autoajuda devem ser utilizadas ao
longo do processo (Morganstein & Ursano, 2020; Zayas & Nalin, 2020).

Psicoterapia

As psicoterapias com enfoque no trauma, como a Terapia de Processamento Cognitivo


e a Terapia de Exposição Prolongada, apresentam uma forte evidência no benefício de
perturbações relacionadas com o stress. Os pensamento negativos e cognições distorcidas são
analisados, para que depois sejam substituídos por outros mais adequados. A psicoterapia
incorpora ainda uma intervenção comportamental do mundo real para a ajuda dos sujeitos na
superação de comportamentos evitativos e para que preservem o seu funcionamento social e
ocupacional (Morganstein & Ursano, 2020).

Técnicas comportamentais

A intervenção comportamental pode incluir um conjunto de recursos que reduzam a


agitação fisiológica do indivíduo, tal como a respiração diafragmática e o relaxamento muscular
progressivo. Estas intervenções são fáceis de aprender e simples de praticar, favorecendo a
sensação de calma, o que contribui significativamente para o melhoramento da ansiedade e
insónias (Morganstein & Ursano, 2020).

Resiliência e Coping

A resiliência é descrita como a habilidade que um indivíduo ou comunidade tem, de se


adaptar aos desafios e adversidades que lhes vão sendo impostos, mantendo a saúde mental e o
bem-estar (Morote et al., 2020). Por outro lado, o coping concerne aos comportamentos e
cognições que os sujeitos utilizam de forma a gerir situações de stress, e na manutenção do seu
bem-estar. Alguns componentes do coping podem desenvolver-se em resposta a uma
experiência de stress, enquanto que outros se desenvolvem antes da exposição do indivíduo ao
stress, de forma a reduzir o impacto da situação que o causa (Mah et al., 2020).
No que concerne às catástrofes, estas causam situações de elevado stress e quadros
clínicos de stress crónico quer no individuo, quer nas comunidades. Desta forma, estratégias de
coping que se foquem na resolução de problemas, e estratégias de coping de regulação
emocional devem ser alvos de importante desenvolvimento por parte dos psicólogos, junto dos
indivíduos e comunidades, para que estes possam enfrentar, ultrapassar e adaptar-se aos novos
contextos. Manter uma flexibilidade de estratégias de coping e compreender a resiliência do
indivíduo como parte integrante da resiliência da comunidade na qual se insere, são aspetos que
devem ser tidos em conta para o melhor enfrentamento destas situações (Mah et al., 2020).
No que concerne à perda e ao luto, é sabido que a morte é por norma, um assunto de
difícil acesso, dado que é determinada por diversos aspetos culturais que podem ter implicação
na forma como sujeito enfrentará o processo, sendo também influenciada por experiências
pessoais relacionadas com os vínculos entre os sujeitos envolvidos. Neste sentido, devem ser
organizadas estratégias que permitam trabalhar a resiliência destes indivíduos que sofrem a
perda, bem como investir em estratégias de coping que lhes melhor possibilitem enfrentar o
processo de luto (Soares et al., 2020).
Em situações de crise, a resiliência e as estratégias de coping podem ser fundamentais
na adaptação e reorganização do sujeito perante dada situação. No que toca ao contexto atual
da COVID-19, que pode ser percecionada como uma situação de crise, essencialmente no
contexto do emprego, os indivíduos adotaram diferentes estratégias de coping que lhes
permitem lidar não só com a situação de crise, mas também com o stress psicológico que lhe é
associado. A resiliência destes indivíduos é também vista como um fator importante em
situações de crise/desastre (Teng-Calleja et al., 2020).
Implicações da COVID-19

A atual pandemia da COVID-19 é considerada uma das piores crises do século a nível
social, emocional, económico, financeiro e da saúde, devido ao elevado número de mortes
contabilizadas mundialmente e ao ajustamento permanente do nosso estilo de vida, devido às
ameaças e perdas a que as pessoas estão sujeitas (Aguiar et al., 2020; Gesi et al., 2020). Posto
isto, algumas das perdas e ameaças inerentes a esta pandemia são a perda e ameaça de entes
queridos assim como da homenagem digna aos falecidos, a perda do contacto físico, de
empregos, de segurança financeira, de modos de vida pré-crise e de um senso de normalidade.
No que diz respeito às ameaças temos, a ameaça crescente de desemprego, que pode ter
múltiplos efeitos (e.g. perda de habitação e insegurança alimentar) e ameaça de perda de
esperança e sonho relativamente ao futuro (Gesi et al., 2020; Walsh, 2020). Assim sendo, as
medidas implementadas contra a propagação da COVID-19 promovem a desadaptação no
processo de luto e perda, uma vez que desencadeiam no enlutado a incompreensão e
enquadramento ineficaz da realidade da perda e, ainda, a intensificação das reações de luto que
podem, consequentemente, desencadear a confrontação e moldagem desadaptativa à nova
realidade e possível surgimento e/ou agravamento da perturbações (Aguiar et al., 2020; Gesi et
al., 2020).

No que diz respeito à intervenção que poderá ser realizada neste tipo de casos temos,
primeiramente a implementação eficaz de serviços de apoio psicológico em todos os hospitais
e centros de saúde, com o intuito de auxiliar os indivíduos na diminuição do seu sofrimento,
na identificação e adesão às suas práticas espirituais, na reorientação da esperança e promoção
da resiliência através da melhoria da tolerância às incertezas e processos de recuperação
prolongados, ou seja, fazer com que o indivíduo domine o “possível”, aceitando o que está fora
de controlo e “trivializando” o que não pode ser alterado (Aguiar et al., 2020; Walsh, 2020). É
de salientar que estas intervenções auxiliam as famílias na superação das perdas, propiciando
significado, conexão, harmonia e propósito no quotidiano dos indivíduos, quer a nível
individual, quer a nível social (Walsh, 2020).

Conclusão

Este trabalho permitiu um aprofundamento dos conceitos de luto, perda, crise e


catástrofes, temas intemporais e transversais ao desenvolvimento da humanidade, bem como e
ainda quais as suas consequências. Todavia, existem também formas que possibilitam intervir
nestas situações e que procuram que o indivíduo consiga não só ultrapassar, como enfrentar e
adaptar-se positivamente mesmo após o acontecimento destas situações. Assim são
recomendadas diversas intervenções de entre elas estratégias de coping, desenvolvimento da
resiliência, a psicoterapia, farmacoterapia e, técnicas comportamentais.
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