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O LIBERALISMO

E A SOBERANIA
DO INDIVÍDUO
O QUE É O LIBERALISMO?
• CRENÇA FUNDAMENTAL NA AUTONOMIA DO
INDIVÍDUO
• John Stuart Mill: direito de expressar opiniões
impopulares
• Conjunto de doutrinas fundamentadas em John Locke,
Adam Smith, Jean-Jacques Rousseau e Immanuel
Kant.
• Defensores mais recentes: Friedrich von Hayek, Milton
Friedman, Robert Nozick
“A influência do liberalismo na
América do Norte [e no Brasil] é tão
grande que os principais debates
políticos hoje em dia não se dão entre
os liberais e seus oponentes
ideológicos, mas entre diversos tipos
de liberais [...] Mesmo o debate sobre
o aborto, que interessa
profundamente aos cristãos, é
apresentado em termos de um
conflito de direitos individuais, que é
uma forma tipicamente liberal de lidar
com a questão.”
A HISTÓRIA
LIBERAL
Narrativa liberal: emancipação progressiva do
indivíduo que leva à conquista de
independência ou liberdade (Ex.: cargos de
autoridade: hereditariedade X qualificação).

Kant: Todos são proprietários de si mesmos e


devem, portanto, ser livres para se
autogovernar de acordo com suas próprias
escolhas, contanto que essas escolhas não
violem o igual direito dos outros de fazerem o
mesmo.
ESTÁGIOS DO
LIBERALISMO Comunidade pré-política (estado de natureza)

Estado guarda-noturno (contrato social)

Estado regulatório (repressão dos monopólios


privados)
Estado de igualdade de oportunidades

Estado de apoio à escolha (culmina no


identitarismo – estado promotor de liberdades)
Fragmentação e conflito social
HISTÓRIA DA REDENÇÃO
LIBERALISMO
CLÁSSICO
•Estado da natureza (criação)
•Estado de guerra (queda)
•Contrato social (redenção)
•Sociedade política
(consumação)
HISTÓRIA DA REDENÇÃO

LIBERALISMO
TARDIO
•Liberdade original (criação)
•Opressão (queda)
•Libertação (redenção)
•Liberdade (consumação)
“O liberalismo assume, no âmbito político, um disfarce de benigna
neutralidade em relação às convicções últimas, normalmente
chamadas de religiosas. Uma vez que as religiões tradicionais são
vistas como fragmentadoras do corpo político, os liberais preferem –
ou melhor, exigem – que elas se limitem ao plano da convicção
privada. Contrastando com as pretensões teocráticas das monarquias
passadas, o país liberal não tenta mais impor aos seus cidadãos um
credo oficial. Mas o preço pago pela liberdade religiosa é que os
seguidores das religiões tradicionais só podem expressar suas crenças
no nível da família, do lar e da igreja, devendo mantê-las fora da vida
pública”.
“Na verdade o Estado espiritualmente vazio
jamais o é de fato. Se o liberalismo é
arraigado em uma religião idólatra, como
afirmo aqui, o que acontece é que, quando
seus adeptos presumem ter banido a religião
da praça pública, o que eles fizeram foi ocupar
a praça com sua própria religião”
LIBERALISMO
X
• Estado natural pré-queda não era
CRISTIANISMO de liberdades irrestritas (Gn 2.15-
17)
• Estado natural pré-queda já
contemplava a comunidade como
um aspecto positivo e instituída
externamente por Deus (Gn 2.18-
24)
• A busca por autonomia não
originou a redenção, mas a queda
(Gn 3.1-7)
• O Estado não é fruto de
LIBERALISMO
X um contrato social, mas de
CRISTIANISMO delegação divina de
autoridade (Rm 13.1-5)
• Não é fruto da
autonomia humana
• A consumação não é a
maximização da liberdade
e autonomia humanas,
mas sim a submissão ao
Rei Jesus (Ap 19.11-16;
22.3-5)
ESTUDOS Implicações liberais
DE CASO para a Economia
•O caso da meia entrada
nos cinemas

Implicações liberais
para a Cultura
•O caso do super-homem
bissexual e do Maurício
Souza

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