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Reforma do Ensino

A reforma do ensino médio é uma mudança na estrutura do sistema atual de


ensino. Trata-se de um instrumento fundamental para melhoria na educação do pais. A
propor essa flexibilidade na grade-curricular, o novo modelo permitirá que o estudante
escolha a sua área de conhecimento e aprofundar seus estudos.
A nova estrutura terá uma parte que será obrigatória a todas as escolas e outra
parte bem flexível, com isso o ensino médio aproximará o estudante ainda mais a escola
da realidade do estudante à luz das novas demandas profissionais do mercado de
trabalho.
E sobretudo permitirá que cada um siga o caminho de suas vocações e sonhos,
seja para entrar no nível superior ou para entrar no mercado de trabalho. Esse novo
currículo será norteado pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC) obrigatória e
comum a todas as escolas da educação infantil ao ensino médio. BNCC definirá as
competências e conhecimento essenciais que deverão ser oferecidos a todos os
estudantes na parte comum.
O novo ensino traz algumas características baste importante que vale ressaltar, a
flexibilidade curricular é baste destacada porque o aluno pode ter uma autonomia
naquilo que ele vai querer estudar, se deparando com algumas matérias ele terá direito
de escolha em relação a elas, colocam como um protagonismo Juvenil esse fator de
escolha que será dado ao aluno. O estudante terá a possibilidade de fazer escolha, de
forma autônoma e dinâmica, a partir do seu projeto de vida, olhando para aquilo que ele
planeja ele terá mais liberdade para escolher aquilo que se encaixa melhor na sua
decisão futura.
Terá uma liberdade maior sim, mas não é tão bagunçado o novo ensino médio
será composto por uma BNCC e por itinerários formativos, dentro desse composto o
aluno pode optar por uma modalidade acadêmica ou uma formação técnica profissional,
formação técnica profissional na carga horaria do ensino médio. O objetivo é tornar o
ensino mais atraente e articulada com o mundo em que vivemos, o trabalho da BNCC
definirá competências e objetivos de aprendizagem nas 4 áreas do conhecimento:
Linguagens e suas tecnologias, Matemática e suas tecnologias, ciências da natureza e
suas tecnologias e ciências humanas e sociais aplicadas, a carga horaria mínima atual
deverá ser ampliada de forma progressiva, devendo os sistemas de ensinos oferecer, no
prazo máximo de 5 anos, pelo menos 1000 horas anuais, a carga horaria destinada ao
cumprimento da BNCC não poderá ser superior a 1800 horas (60%) do total da carga
horaria do ensino médio.
Uma mudança do ensino médio aparenta até então um pouco complexa, mas o
intuito da secretaria de educação é tornar as coisas mais atrativa, conforme coisa tratado
no parágrafo acima podemos ver que o projeto ainda está em andamento, e com a
abertura das escolas tempo integral isso pode se mostrar mais viável, o próprio MEC
coloca como uma boa iniciativa, mas ver que precisa ser aplicado de maneira correta,
com intuito de melhorar o ensino médio e fazer com que os jovens cheguem a faculdade
e ao mercado de trabalho bem mais preparado do que vem apresentando nesses últimos
tempos.
Com a apresentação sobre a nova realidade da educação do nosso pais, a
Reforma do ensino Médio como vem sendo abordado em todas as mídias, vimos o que
seria essa reforma e seus benefícios que aparenta ser muito para todo o sistema de
educação, algumas palavras foram colocadas e pode ser considerada boas, mas também
ruins para o nosso sistema de educação hoje, conforme foi abordado nas aulas de
filosofia da educação vamos procurar só uma crítica pela crítica, mas exigir uma olhar
mais clinico a respeito de uma mudança que gera expectativa em todo o pais.
A reforma do ensino médio acrescenta a palavra autonomia dos alunos em
relação àquilo que ele vai estudar, sim por um lado podemos ver os pontos positivos,
mas essa autonomia pode gerar uma confusão nos alunos, será que eles teriam uma
maturidade para poder ter essa autonomia sendo que eles não são especialista na
educação algumas matérias seria privilegiadas e outras que não são menos importantes
poderia ficar como esquecidas porque o jovem não querem se envolver ou simplesmente
acha que não faz a diferença na vida deles.
O caráter unitário do ensino perde com essa reforma, a unificação do saber que
já vem decaindo pode sim perder de vez, porque essa autonomia faz com que escolha
aquilo que me agrade e acaba visando o fazer em si, mas não o conhecimento
adquirindo para ser uma pessoa melhor, torna tudo as coisas muito mecanicistas o fazer
por fazer ou para obter resultados cegos, mas não resultados para que a sociedade possa
ter homens de profundos conhecimento de sua relação com ele mesmo e com o outro.
Protagonismo juvenil a respeito das suas escolhas futuras, o jovem ser
protagonista é muito importante o próprio Philippe Perrenoud no seu livro as 10
competências dizem dá importância do aluno ser protagonista do seu processo de
educação, mas isso não implica uma liberdade sem foco a escola tem que se colocar a
disposição para ajudar o aluno nas suas dúvidas como futuro profissional e homem e
mulher da sociedade e querem só que o jovem decida e pronto isso perde um pouco do
caráter de protagonismo. Esse protagonismo vem com ajuda com dão ao aluno para
poder superar as dificuldades que apareça no seu caminho ao longo do ensino médio.
Hugo de São Vitor trás para nós uma coisa muito interessante a respeito do
ensino que a virtude deve ser trabalha nos alunos, Platão na Grécia antiga afirmava que
o homem virtuoso é importante, claro Hugo de São Vitor diz numa perspectiva Cristã,
mas a longo de todo estudo não foi abordado o aluno e seu desenvolvimento enquanto
pessoa, mas sobre grade curricular horas de aulas tudo foi abordado, mas como vão
fazer para que aquele jovem se torne homem não foi mencionado.
Conclui-se que a reformar é interessante, mas vem sendo apresentada de maneira
errada, é boa no sentido de querer mudar e não está satisfeita com o ensino apresentado,
a maneira errada apresentada é a desvalorização da unificação do saber e o uma
dinâmica muito do fazer, fazer e menos do pensar antes de agir e o protagonismo um
pouco cego e valorizar tanto o aluno do jeito de deveria.

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