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Triagem Organização LTDA ME
Bibliotecário responsável: Rodrigo Pereira CRB 1/2167
Portal Educação

P842o Organização do ambiente de trabalho / Portal Educação. - Campo Grande:


Portal Educação, 2012.

78p. : il.

Inclui bibliografia
ISBN 978-85-8241-143-8

1. Organização. 2. Ambiente de trabalho – Organização. I. Portal


Educação. II. Título.

CDD 651
SUMÁRIO

1 O QUE VEM A SER ORGANIZAÇÃO?

1.1 ORGANIZAÇÃO – CONCEITO

2 PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO

3 TIPOS TRADICIONAIS DE ORGANIZAÇÕES

3.1 ORGANIZAÇÃO LINEAR

3.2 ORGANIZAÇÃO FUNCIONAL

3.3 ORGANIZAÇÃO LINHA-STAFF

4 A ORGANIZAÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO

4.1 AUTORIDADE

4.2 RESPONSABILIDADE

5 DEPARTAMENTALIZAÇÃO

6 TIPOS DE DEPARTAMENTALIZAÇÃO

7 A IMPORTÂNCIA DA ORGANIZAÇÃO NO CONTEXTO EMPRESARIAL

7.1 PLANEJAMENTO ORGANIZACIONAL

7.2 ORGANIZAÇÃO PESSOAL

7.3 ORGANIZAÇÃO NOS DEPARTAMENTOS DE UMA EMPRESA

8 SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO

8.1 SURGIMENTO DE SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO

8.2 CAUSAS, CONSEQUÊNCIAS E PREVENÇÃO DE ACIDENTES DE TRABALHO

9 OS PROFISSIONAIS DA SEGURANÇA DO TRABALHO

9.1 RISCOS QUE CERCAM O POSTO DE TRABALHO

10 EVOLUÇÃO TECNOLÓGICA

10.1 INSTRUMENTOS E MÉTODOS DE PREVENÇÃO

11 SEGURANÇA PATRIMONIAL
12 OS CINCO ‘S’

12.1 SURGIMENTO DOS 5’S

12.2 PRINCIPAIS BENEFÍCIOS DOS 5’S

12.3 ORIGEM DA SIGLA

12.4 CONCLUSÕES SOBRE OS 5S

13 OUTROS PROGRAMAS DE QUALIDADE

REFERÊNCIAS
1 O QUE VEM A SER ORGANIZAÇÃO?

FIGURA 1 - DESORGANIZADO

FONTE: Disponível em: <2.bp.blogspot.com/.../s400/organização.gif>. Acesso em: 03 nov. 2011.

A organização deve estar presente em todos os locais. Sabemos que quando não há
organização fica difícil até mesmo alcançar nossos objetivos. A organização faz parte de uma
das quatro funções da Administração, vindo logo depois o planejamento. Sua função é alocar de
maneira correta as pessoas, as coisas em geral no seu devido lugar.

Quando falamos em organização no ambiente de trabalho, estamos falando da


organização no escritório, na fábrica, etc. É sabido que não é de bom tom ter uma mesa toda
bagunçada, cheia de papéis, pois dá uma má impressão. Você confiaria em um médico
desorganizado, que não encontra as fichas de seus pacientes, que está sempre mal vestido ou
com roupas sujas? Da mesma forma, quando alguém vai procurar os serviços prestados por
uma empresa e um funcionário não consegue atendê-lo por não encontrar o necessário em meio
à sua desorganização não será criada uma boa impressão. A desorganização gera perda de
tempo e todos nós sabemos que na visão administrativa “tempo é dinheiro”.
1.1 ORGANIZAÇÃO - CONCEITO

Em uma visão administrativa, organização seria uma sequência da função referente ao


planejamento, ou seja, após definirmos onde queremos chegar, precisamos colocar em ordem
os recursos disponíveis, alocar as pessoas em suas devidas funções, para que possamos atingir
nossos objetivos da melhor forma possível.
Outra definição clássica de organização seria a que considera cada coisa no seu lugar,
tudo muito bem arrumado, sem bagunça. A estrutura de uma organização é representada por
meio de seu organograma (que representa os cargos, funções, departamentos de uma
entidade); de seu fluxograma (a sequência de atividades, tarefas); e da Contabilidade (ciência
que estuda e analisa todas as operações efetuadas na empresa, ou seja, as operações
financeiras, com mercadorias, registrando todos os fatos que afetam o aspecto financeiro da
empresa). Na ciência denominada Administração, organização tem sempre e necessariamente
dois sentidos:

 Combinação de esforços individuais que têm por finalidade realizar propósitos


coletivos, isto é, todos devem contribuir, trabalhar em equipe, devendo o coletivo
prevalecer sobre o individual. Por exemplo: empresas, associações (clubes,
sindicatos), órgãos do governo, enfim, qualquer entidade pública ou privada. A
organização em uma empresa determina o que cada funcionário ou componente
fará para contribuir na obtenção dos objetivos;

 Forma como foi estruturado, dividido e sequenciado o trabalho. Diz respeito a um


conjunto bem determinado de processos, divididos e sequenciados por meio de um
organograma. Tais processos são necessários para se realizar um trabalho, seja
ele de longo ou curto prazo. Às tarefas desempenhadas, bem como sua sequência,
é necessária a elaboração de um fluxograma, para que as tarefas saiam de acordo
com o planejado.

Vamos falar um pouco sobre a teoria das organizações.


Mas, afinal o que é uma organização?

Podemos, também, definir ‘organização’ como uma empresa, entidade, associações,


etc.

A teoria das organizações envolve todos os recursos disponíveis, sejam materiais,


financeiros ou humanos, tendo papel fundamental os recursos humanos, pois sem pessoas não
podemos fazer nada. Por isso qualquer que seja a organização – empresas, bancos, clubes – as
pessoas são a essência do negócio, pois são elas que trarão os resultados para a empresa.

2 PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO

FIGURA 2 – REUNIÃO DE PLANEJAMENTO

FONTE: Disponível em: <http://www.ruadireita.com/info/img/o-planejamento-tributario-na-


organizacao.jpg>. Acesso em: 03 nov. 2011.

Atualmente são cinco os princípios de planejamento de que dispomos. Cada um deles


atende a algumas exigências do planejamento e nenhum atende a todos. Cada um desses
princípios tem suas virtudes e limitações, e para ser eficaz apresenta exigências rigorosas. E
cada um exprime uma lógica de planejamento diferente.

Os primeiros dois princípios de planejamento, o da organização funcional e o da


organização em equipe, estão organizados em torno da lógica do trabalho e da tarefa. Embora
geralmente vistos como conflitantes, eles em grande parte são complementares, especialmente
em função do trabalho intelectual, que cada vez mais vem sendo executado em organizações
matrizes que empregam ambos os planejamentos, o funcional e o em equipes.

3 TIPOS TRADICIONAIS DE ORGANIZAÇÕES

Existem três tipos tradicionais básicos de estrutura organizacional: a organização


linear, a organização funcional e a organização linha-staff.

3.1 ORGANIZAÇÃO LINEAR

FIGURA 3
FONTE: Disponível em:
<http://www.juliobattisti.com.br/tutoriais/lucineiagomes/som013_clip_image004.jpg>.
Acesso em: 03 nov. 2011.
É uma organização que ocorre de forma escalar, ou seja, fica bem clara a hierarquia
da empresa, na qual o comando se dá de forma vertical. Como vemos no organograma anterior,
a ordem passa do presidente para os gerentes, dos gerentes para os respectivos subordinados,
é um estilo de organização onde há poder de autoridade.

3.2 ORGANIZAÇÃO FUNCIONAL

FIGURA 4

FONTE: Disponível em: <http://www.tenstep.com.br/br/TenStepPB/imagens/Fig2-7.gif>.


Acesso em: 03 nov. 2011.
Este tipo de organização reflete a especialização das funções, que é um dos princípios
de Frederick Winslow Taylor (O pai da Administração Científica). É, também, um dos princípios
de Henry Fayol (Fundador da Teoria clássica), que diz que quanto mais especialista for um
funcionário no seu cargo mais este poderá produzir, dar lucros para a empresa e,
consequentemente, ganhar mais. Como podemos ver no organograma acima, cada gerente tem
sua equipe de trabalho, e esta equipe deve obedecer somente o seu próprio gerente para que
não haja falhas de comunicação e para que seja mantida a ordem na organização.

3.3 ORGANIZAÇÃO LINHA-STAFF

FIGURA 5

FONTE: Disponível em: <http://qualidadeonline.files.wordpress.com/2010/07/organograma3.jpg>.


Acesso em: 03 nov. 2011.

Este tipo de organização presta serviços de consultoria técnica, aconselhando e dando


sugestões no sentido de tomada de decisões, tendências, planejamento, controle,
levantamentos, relatórios, etc.
4 A ORGANIZAÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO

FIGURA 6 - COLABORADORES ORGANIZADOS

FONTE: Disponível em:


<http://3.bp.blogspot.com/_DVKGNX_hu5s/SNqJPrmc_FI/AAAAAAAAAD4/4lTZAKK_eV8/s320/H
omem+visto+como+m%C3%A1quina.bmp>. Acesso em: 03 nov. 2011.

Na administração, a estrutura organizacional é a área mais antiga e a que tem sido


mais profundamente estudada. Hoje, a mesma apresenta novas necessidades, pois os tempos
mudam, e a tecnologia está aí para comprovar. Com isso novas concepções estruturais estão
surgindo: a equipe da força tarefa; a descentralização simulada; a estrutura sistêmica.
Sabemos que a organização não se inicia a partir da estrutura, mas sim dos blocos de
montagem. Não há uma concepção correta ou universal; cada entidade vai estruturando suas
atividades básicas da forma adequada à sua missão e às suas estratégias. Três tipos de
trabalho – o trabalho operacional, o trabalho inovador e o trabalho da alta administração –
precisam ser alocados debaixo do mesmo teto organizacional. A estrutura das organizações
precisa concentrar-se tanto nas tarefas como nas pessoas, e possuir dois eixos: o da autoridade
e responsabilidade. Veremos tais eixos a seguir.
4.1 AUTORIDADE

FIGURA 7 – AUTORIDADE EXAGERADA

FONTE: Disponível em: <http://3.bp.blogspot.com/>. Acesso em: 03 nov. 2011.

Autoridade pode ser definida como o direito de receber satisfações, direito de autorizar,
em outras palavras, poderiamos dizer que autoridade é um gênero ou uma simples fonte de
poder de comando. É a base de qualquer tipo de organização hierarquizada (normalmente de
cima para baixo), sobretudo no sistema político. Reflete muito a organização linear, ou seja, o
subordinado deve prestar contas ao seu superior direto.

A autoridade transmite a mensagem de ordem sem dar razões ou algum argumento de


justificação e os indivíduos subordinados a esta autoridade aceitam e obedecem sem perguntar.
Sabemos que nos dias de hoje o que prevalece é o diálogo, a autoridade não é exercida como
antigamente, chefes, encarregados e subordinados devem ter uma relação harmoniosa para que
os objetivos sejam atingidos.
4.2 RESPONSABILIDADE

FIGURA 8

FONTE: Disponível em: <http://www.gestiopolis.com/Canales4/ger/respon2.jpg>. Acesso em: 03


nov. 2011.

Ato de cumprir as obrigações com pontualidade, cumprir os prazos, chegar no horário,


ter o local de trabalho limpo e organizado. Podemos definir também, conforme o Dicionário
Michaelis, da seguinte forma: obrigação geral de responder pelas consequências dos próprios
atos ou pelos dos outros. Ser responsável é a obrigação de qualquer cidadão para uma vida
saudável em sociedade, portanto ser responsável não é virtude e sim obrigação.

Podemos dizer que autoridade e responsabilidade completam-se, pois


quem tem autoridade tem o direito de receber a responsabilidade de
seus subordinados.
Nota importante

O bem mais precioso das organizações são as pessoas, as máquinas


podem dar mais rapidez aos trabalhos, mas sem o trabalho das pessoas
isso se torna impossível.

Empresas que contam com craques em seus quadros também conseguem vitórias no
mercado, no clima organizacional e nas relações junto aos diversos setores da sociedade
(comunidades vizinhas, imprensa, fornecedores, governo entre outros). As organizações
costumam estruturar o trabalho em departamentos, por isso agora veremos o conceito de
departamentalização.

5 DEPARTAMENTALIZAÇÃO

É a divisão de uma organização, empresa, entidade, órgão em vários departamentos


(financeiro, contábil, recursos humanos, contas a pagar, contas a receber e outros), tudo isso
para que as tarefas sejam divididas entre esses departamentos, cada um cuidando de seu
trabalho, mas, que ao fim, o objetivo seja o mesmo.

Veja os tipos de organogramas de departamentalização:

FIGURA 9 – ORGANOGRAMAS DE DEPARTAMENTALIZAÇÃO


FONTE: Disponível em:
<http://www.juliobattisti.com.br/tutoriais/lucineiagomes/som010_clip_image006.jpg>.

Acesso em: 03 nov. 2011.

Este estilo de departamentalização é o mais simples e mais didático.

FIGURA 10 – ORGANOGRAMAS DE DEPARTAMENTALIZAÇÃO

FONTE: Disponível em: <www.portaladm.adm.br/>. Acesso em: 03 nov. 2011.


Podemos ver no tipo de organograma mostrado na FIGURA 10 uma
departamentalização de custos.

FIGURA 11 – ORGANOGRAMAS DE DEPARTAMENTALIZAÇÃO

FONTE: Disponível em:


<http://3.bp.blogspot.com/_ZAazRzSxh14/SxUCUDDDsHI/AAAAAAAAAAM/Nvjy9l5GTaI/s1600/i
magem.JPG>. Acesso em 03 nov. 2011.

No organograma acima podemos ver uma departamentalização mais complexa,


envolvendo departamentos e funções de forma bem hierarquizada. A departamentalização teve
origem na teoria clássica de Henry Fayol, teoria esta que pregava a ênfase na estrutura
organizacional, pois sem a mesma seria impossível atingir os objetivos da empresa.

6 TIPOS DE DEPARTAMENTALIZAÇÃO

 Departamentalização por clientes: consiste em separá-los por grupos semelhantes,


mantendo o foco ideal para cada tipo de cliente;
 Departamentalização por funções: consiste em separar as tarefas por funções. O
objetivo é que cada área e funcionário desenvolva somente uma função, pois dessa
forma a empresa terá maior produtividade e, consequentemente, lucro;

 Departamentalização por processos: ocorre na divisão das tarefas segundo o


processo produtivo (fases de um processo), gerando uma especialização maior dos
recursos alocados e melhor comunicação das informações técnicas. No entanto,
também pode comprometer a flexibilidade de alguns ajustes necessários nos processos;

FIGURA 12 – EXEMPLO DE DEPARTAMENTALIZAÇÃO POR PROCESSOS

FONTE: Disponível em:


<http://3.bp.blogspot.com/_8qYv0NTsFGI/THb8849fQVI/AAAAAAAAAcM/2Ip8zEc-
1UM/s1600/departamentalizacao5.gif>. Acesso em: 03 nov. 2011.

 Departamentalização por produtos e serviços: ocorre geralmente na indústria de


bens de consumo, pois gera uma facilidade maior para a criação de novos produtos,
além de facilitar a coordenação dos resultados individuais dos produtos e serviços da
empresa. Ou seja, ocorre a separação por semelhança de produtos e serviços;
FIGURA 13 – EXEMPLO DE DEPARTAMENTALIZAÇÃO POR PRODUTOS E
SERVIÇOS

FONTE: Disponível em: <http://1.bp.blogspot.com/-


sa1Q1ZfHy6o/TVrJjTpZVcI/AAAAAAAAABo/syRxLHBuJ4o/s1600/som010_clip_image008.jpg>.
Acesso em: 03 nov. 2011.

 Departamentalização por projetos: existe nesse caso uma divisão do trabalho por
projetos, ficando cada sessão, departamento, funcionários, responsáveis por uma parte
do projeto , geralmente pela parte ou etapa onde são especialistas. Exemplo: em uma
empresa montadora de automóveis o setor de montagem será o responsável pela
combinação das peças na montagem de um veículo, o departamento de acabamento
ficará responsável pelo retoque final do veículo.
Como ponto positivo, se for aplicado corretamente, dificilmente haverá falhas, pois cada
setor trabalhará de acordo com sua especialidade no projeto. Como pontos negativos têm-se o
emprego errado de recursos, e a tomada de decisão partindo apenas de um ponto de vista, não
havendo dessa forma a tomada de decisões de forma democrática.
FIGURA 14 – DEPARTAMENTALIZAÇÃO POR PROJETOS

FONTE: Disponível em:


<http://www.juliobattisti.com.br/tutoriais/lucineiagomes/som011_clip_image006.jpg>.

Acesso em: 03 nov. 2011.

7 A IMPORTÂNCIA DA ORGANIZAÇÃO NO CONTEXTO EMPRESARIAL

FIGURA 15 – ORGANIZANDO A AGENDA

FONTE: Disponível em: <www.keimelion.com.br>. Acesso em: 06 nov. 2011.


Organização é um dos fatores fundamentais na Administração de Empresas. Sem
organização não há administração que sobreviva e consiga gerir os negócios de qualquer
entidade. Digamos que a Administração é a responsável pela organização e disciplina da
empresa, sem as quais ela não sobrevive.

7.1 PLANEJAMENTO ORGANIZACIONAL

FIGURA 16- REUNIÃO DE PLANEJAMENTO

FONTE: Disponível em: <http://office.microsoft.com/pt-


br/images/results.aspx?qu=planejamento&ex=1#>. Acesso em: 1º fev. 2012.

O planejamento organizacional é uma atividade básica da administração, pois é por


meio dessa função que a empresa começa a definir onde deseja chegar, quais os objetivos
almejados. Como delegar as tarefas? Quais as partes integrantes do planejamento? Quais os
fornecedores? E os clientes? Os prazos estabelecidos? Enfim é onde se começa.
Os indivíduos, funcionários ou grupos podem ser parte da organização do projeto. Os
grupos internos, frequentemente, estão associados a departamentos funcionais específicos tais
como engenharia, marketing financeiro, contabilidade, vendas ou ainda outros departamentos,
dependendo do tamanho da empresa. Se a organização inicial não é mais eficiente, então deve
ser logo revista, pois não se pode perder tempo, uma vez que tempo para uma empresa é
dinheiro, ou seja, a falta de tempo traz prejuízos às empresas, pois sem dinheiro como a
entidade irá pagar seus custos?
O planejamento organizacional é na maioria das vezes fortemente ligado ao
planejamento das comunicações, visto que a estrutura organizacional do projeto terá um efeito
maior nos requisitos de comunicação. A comunicação é fator primordial na execução dos
projetos, todas as áreas envolvidas devem estar sintonizadas num único objetivo – o sucesso.

7.2 ORGANIZAÇÃO PESSOAL

FIGURA 17 – COLABORADOR DESORGANIZADO

FONTE: Disponível em: <organizarparavivermelhor.blogspot.com/2010/04>.


Acesso em: 24 nov. 2011.

Um dos pontos que mais pesam nas avaliações dos funcionários é a organização
pessoal, observando-se como é o local de trabalho, se está limpo, se está em dia com suas
tarefas, se entrega os relatórios no prazo estabelecido. Nenhuma empresa deseja ter em seu
quadro de funcionários pessoas desorganizadas, visto que a desorganização é entendida muitas
vezes como falta de compromisso com a empresa.

Veja abaixo os indicadores da organização pessoal:


 Mantém o local de
trabalho em perfeita
ordem;
 Mantém documentos
catalogados;
 Mantém gavetas e
mesas arrumadas;
 Tem cuidado estético
com o ambiente.

7.3 ORGANIZAÇÃO NOS DEPARTAMENTOS DE UMA EMPRESA

FIGURA 18 – EXEMPLO DE ORGANIZAÇÃO

FONTE: Disponível em: <http://tocnic.com.br/canal/image/data/apolo/fluxoProdutos.jpg>.


Acesso em: 06 nov. 2011.
Como podemos ver no organograma acima existe uma divisão de departamentos e
funções, ou seja, o organograma nos traz as atividades desenvolvidas pelos departamentos,
dando-nos a ideia clara do que seja departamentalização.
Veremos agora o aspecto organizacional nos departamentos de uma empresa:

 Departamento – Pessoal: é necessário que todas atividades, como alimentação do


sistema de folha de pagamento e benefícios, fichas de funcionários devidamente
preenchidas para que não haja perda de tempo ou erros que levam os funcionários a
reclamar dos serviços do departamento pessoal, agendar de forma organizada os
exames periódicos, admissão, demissão, etc.

FIGURA 19 - REUNIÃO COM OS FUNCIONÁRIOS

FONTE: Disponível em: <http://office.microsoft.com/pt-


br/images/results.aspx?qu=reuni%C3%A3o&ex=1#>. Acesso em: 1º fev. 2012.
 Departamento – Recrutamento e Seleção: o processo de triagem dos currículos, bem
como a manutenção do banco de dados dos candidatos a uma vaga na empresa,
clareza nos anúncios de vagas, processos seletivos feitos de forma coerente, deixar
claro o salário e os benefícios que a empresa oferece, são quesitos fundamentais no
processo e com certeza dessa forma a escolha do funcionário tende a ser a mais
adequada.

FIGURA 20 - RECRUTADORES

FONTE: Disponível em: <avisgestaoempresarial.webnode.com.br/>. Acesso em: 06 nov. 2011.

 Departamento financeiro: organização do fluxo de caixa, sistema de contas a receber


e contas a pagar devidamente atualizados para que não haja um volume muito grande
de contas a receber em aberto nem dívidas não pagas, gerando juros financeiros.
Dependendo do tamanho da empresa é viável organizar as contas numa pasta dividida
pelos dias da semana e os respectivos vencimentos dos títulos.
FIGURA 21 – FINANÇAS DA EMPRESA

FONTE: Disponível em: < http://office.microsoft.com/pt-


br/images/results.aspx?qu=cifr%C3%A3o&ex=1>. Acesso em: 1º fev. 2012.

 Controle de estoque: ter um sistema cujo controle evite faltas de materiais bem como
excessos, a falta de material pode atraso nas entregas, mão-de-obra ociosa, maquinário
ocioso, prejudica a imagem da empresa no mercado. Além disso, o excesso de materiais
estocados acaba gerando aumento dos custos de armazenagem, o material torna-se
obsoleto, com maior depreciação e, como consequência, está o prejuízo. O ideal é que
se trabalhe com sistemas modernos como MRPII, Just in time, Kanban e outros. Uma de
suas principais funções é controlar as entradas e saídas de peças, pode ser feito até
com uma ficha de controle de estoque, veja a figura abaixo:
FIGURA 22 – FICHA DE CONTROLE DE ESTOQUE

FONTE: Disponível em: <http://www.fiscosoft.com.br/objetos/c_1_0986_FIG1.jpg>.


Acesso em: 06 nov. 2011.

 Departamento de compras: é necessário ter o banco de dados de possíveis


fornecedores de forma organizada e atualizada para que não haja perda de tempo na
hora de realização dos pedidos. Quando não houver fornecedores cadastrados no banco
de dados é preciso realizar uma cotação com pelo menos três fornecedores diferentes,
observando os aspectos – preço, formas de pagamento, prazo de entrega, além de
realizar uma pesquisa para verificar a idoneidade do possível fornecedor. É importante,
também, não deixar pedidos de compras parados a fim de evitar atrasos no processo
produtivo e nas entregas, toda organização precisa abastecer-se de materiais e, para
que isso ocorra, precisa contar com um departamento de compras eficiente.
FIGURA 23 – COMPRAS

FONTE: Disponível em: <www.oitopassos.com>. Acesso em: 06 nov. 2011.

 Departamento de Vendas: banco de dados dos clientes atualizados para não haver
perca de tempo procurando telefone, e-mail e outros;

FIGURA 24 – NEGÓCIO FECHADO

FONTE: Disponível em: <http://nickmartins.com.br/atualidades/wp-content/uploads/2010/05/rh-


vendas-rj.jpg>. Acesso em: 06 nov. 2011.
 Departamento de Marketing: ter o controle dos processos de pesquisa de mercado,
planejamento, estimativas de preço, desenvolvimento do produto.

FIGURA 25

FONTE: Disponível em: <lidercoachgestao.blogspot.com/.../marketing.html>.


Acesso em: 06 nov. 2011.

 Departamento de comunicação: deve sempre preparar os comunicados internos da


empresa para que evite reclamações como desconhecimento de algumas decisões e
eventos.

FIGURA 26- MEIO DE COMUNICAÇÃO

FONTE: Disponível em: <agenciab4.blogspot.com/>. Acesso em: 06 nov. 2011.


 Departamento de controle de qualidade: realizar com precisão testes de qualidade no
material recebido desde a sua chegada até a saída do mesmo.

FIGURA 27 – VERIFICANDO A QUALIDADE DOS PRODUTOS

FONTE: Disponível em: <http://www.formulaprima.com.br/images/controle-de-qualidade-


site.jpg>. Acesso em: 06 nov. 2011.

 Departamento de informática: manter atualizado o site da empresa, bem como estar


sempre pronto para dar suporte aos demais usuários;

FIGURA 28 – TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

FONTE: Disponível em:<http://lojasinternet.com/wp-content/uploads/2010/07/lojas-de-


informatica-em-brasilia.jpg>. Acesso em: 06 nov. 2011.
 Departamento jurídico: cuida de toda parte judicial da empresa, como processos de
clientes contra a mesma, questões trabalhistas, etc. Portanto, é necessário manter os
documentos sempre em ordem para evitar processos que podem trazer prejuízo à
empresa. Seu papel é defender os interesses da empresa;

FIGURA 29 – JUSTIÇA

FONTE: Disponível em: <www.astege.org.br/?pag=7/juridico>. Acesso em: 1º fev. 2012.

 Departamento administrativo: auxilia todos os outros departamentos para que os


mesmos possam atuar em sintonia.

FIGURA 30 – AUXILIADOR

FONTE: Disponível em: <http://office.microsoft.com/pt-


br/images/results.aspx?qu=negocios&ex=1#>. Acesso em: 1º fev. 2012.
8 SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO

FIGURA 31 – TRANSMITINDO SEGURANÇA

FONTE: Disponível em: <segurancadotrabalhoamoremusica.blogspot.com/20>.

Acesso em: 09 nov 2011.

Qual será minha profissão? Para qual área prestarei vestibular? Que carreira devo
seguir? No que irei trabalhar? Pois é, desde cedo o trabalho começa a fazer parte da vida; e
quando as pessoas crescem e ficam adultas, em geral passam a maior parte de seu dia a
serviço de uma organização. Sendo assim, é justo que a empresa tenha obrigação de zelar pela
integridade física de seus funcionários, prevenindo acidentes de trabalho e doenças
ocupacionais.

Esse dever de prevenção não é só da organização. Os trabalhadores também


devem assumir parte da responsabilidade, isto é, tomar os cuidados necessários à sua
proteção e à de colegas, sobretudo quando trabalham com máquinas que exigem atenção ou
em áreas com algum risco.

8.1 SURGIMENTO DE SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO


FIGURA 32 – PROFISSIONAIS PRONTOS PARA O TRABALHO

FONTE: Disponível em: < http://setrab.com.br/2011/04/seguranca-do-trabalho/>

Acesso em: 1º fev. 2012.

A preocupação com Saúde e Segurança no Trabalho é evidenciada em 1919, tendo


em vista certas atividades que ofereciam riscos, tanto de acidentes, inclusive com risco de
morte, bem como em atividades que geravam problemas de saúde. É importante ressaltar
que não só a empresa é responsável pela segurança e saúde de seus funcionários no
ambiente de trabalho, mas também os funcionários devem cuidar de sua segurança. Não
basta a empresa fornecer equipamentos de segurança se o funcionário não faz uso dos
mesmos, ou não tem as informações necessárias para fazer uso de tais equipamentos, por
isso a responsabilidade deve ser de ambas as partes.
8.2 CAUSAS, CONSEQUÊNCIAS E PREVENÇÃO DE ACIDENTES DE TRABALHO

Acidente de trabalho é aquele sofrido durante o horário de trabalho (expediente), ou


mesmo no caminho realizado entre casa e trabalho (ou vice-versa). Ele provoca lesão corporal
ou doenças – de ordem física ou psicológica – que causam a morte, ou a perda ou diminuição da
capacidade para o trabalho (permanente ou temporária).

Infelizmente muitas empresas estão só pensando em maiores índices de


produtividade, menores custos e maiores lucros, esquecendo os cuidados da saúde do
trabalhador. Como consequência os funcionários são expostos:

 A riscos de acidentes;
 Ao desenvolvimento de doenças;
 E, até mesmo, à morte.

FIGURA 33 - LUCRO

FONTE: Disponível em: <bancariosorocaba.blogspot.com/2011/02/lucro>. Acesso em: 1º fev.


2012.
Entretanto, cada vez mais empresas se conscientizam de que investir na segurança de
seus funcionários diminui uma série de fatores negativos para o negócio, tais como:

 Produção parada;
 Prejuízo com substituição de equipamentos
danificados durante os acidentes e
pagamento de indenizações;
 Danos à imagem da empresa perante a
sociedade, o que acarreta também
prejuízos.

Mas temos que enfatizar que a segurança não depende apenas da empresa, como
também do funcionário, que deve se pautar em uma mentalidade preventiva e na
responsabilidade para com a própria saúde e a dos demais colegas.

Curiosidade

Que na década de 1970, o Brasil era campeão mundial de acidentes de


trabalho. Foi a partir daí que as empresas foram obrigadas a contratar
profissionais da saúde especializados, como médicos, enfermeiros,
engenheiros e técnicos de segurança.
Imagine as seguintes situações:

Qual desses dois pode ser caracterizado como acidente de trabalho?

 O funcionário de um escritório quebra o pé ao cair na rua, quando ia pegar ônibus para


ir trabalhar;
 Uma secretária tem uma luxação no cotovelo, ao cair de uma cadeira na qual tinha
subido para desligar o ar condicionado da sala.

São considerados acidentes de trabalho:

 Os acidentes que acontecem durante na prestação de serviço por ordem da empresa,


dentro ou fora do local de trabalho;
 Os que ocorrem no trajeto entre a casa e o trabalho ou vice-versa;
 As doenças do trabalho – causadas pelas condições do trabalho.

Portanto, a resposta da pergunta acima é: os dois casos são acidentes de trabalho.

FIGURA 34 – ACIDENTE DE TRABALHO

FONTE: Disponível em: <http://www.vaicomtudo.com/acidente-de-trabalho-como-evitar.html>.

Acesso em: 1º fev. 2012.


O que causa acidentes?

Para prevenir os acidentes, é de suma importância conhecer os motivos pelos quais


eles acontecem. Em geral, eles resultam principalmente de atos e condições inseguras.
Vamos ver alguns exemplos:

 Atos inseguros: falhas que uma pessoa comete em função de desatenção,


sono, excesso de trabalho, depressão ou descuido; falta de preparo ou de
conhecimento da pessoa sobre como deve realizar um determinado procedimento de
forma correta e segura.

Exemplos de atos inseguros: motorista dirigindo com sono, empregada doméstica


limpando a parte externa dos vidros da janela – com risco de queda, pedreiro no exterior de um
prédio utilizando uma ferramenta sem que esteja amarrada em seu punho ou uniforme ( podendo
escapar e cair sobre um pedestre), motoboy sem capacete, são alguns exemplos de atos
inseguros;

 Condições inseguras: fatores do ambiente de trabalho que oferecem perigo à


vida e à saúde do trabalhador.

Exemplos de condições inseguras: escadas sem corrimão, fios elétricos


desencapados e sistema de ventilação sem manutenção e limpeza (o que pode gerar diversas
doenças respiratórias), são alguns exemplos de condições inseguras.
FIGURA 35- CONDIÇÃO INSEGURA

FONTE: Disponível em: <www.schwankebabyandkids.com.br/>. Acesso em: 1º nov. 2012.

Curiosidade

O gráfico abaixo traz os ramos de atividades nos quais ocorrem mais acidentes na
cidade de Matupá no Mato Grosso, veja e compare:

FIGURA 36 – OCORRÊNCIA DE ACIDENTES EM MATUPÁ

FONTE: Disponível em: <visamatupa.blogspot.com/2008/01/acidentes-de>.


Acesso em: 10 nov. 2011.
9 OS PROFISSIONAIS DA SEGURANÇA DO TRABALHO

FIGURA 37 – TRANSMITINDO SEGURANÇA

FONTE: Disponível em: <http://www.2wconsultoria.com.br/wp-


content/uploads/2010/12/seguranca2.jpg>. Acesso em: 10 nov. 2011.

Não é fácil identificar e eliminar as condições dos atos inseguros que podem
ocasionar acidentes e doenças ocupacionais. Para isso, existem profissionais especializados
em segurança do trabalho. Conheça as equipes responsáveis por isso:

FIGURA 38 - SESMT (SERVIÇO ESPECIALIZADO EM ENGENHARIA E SEGURANÇA DO

TRABALHO)

FONTE: Disponível em: <http://images01.olx.com.br/ui/3/48/70/59914870_1.jpg>.

Acesso em: 10 nov. 2011.


De acordo com o tamanho da empresa e o grau de risco que o tipo de atividade
oferece , a lei obriga a empresa a contratar uma equipe multidisciplinar – técnico, engenheiro,
médico e enfermeiro do trabalho que compõe o SESMET.

FIGURA 39 - CIPA (COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES)

FONTE: Disponível em: <leitoreiros.blogspot.com/2011/04/cipa-2011.html> Acesso em: 10 nov.


2011.

Em conjunto com o SESMET, também atuam membros da CIPA, que são eleitos
anualmente pelos demais colegas para representá-los junto aos trabalhadores. Os
integrantes do SESMET e da CIPA devem avaliar constantemente a qualidade do ambiente e
as atitudes dos trabalhadores buscando comunicar falhas e apontar soluções.

9.1 RISCOS QUE CERCAM O POSTO DE TRABALHO

 Físicos: excesso de ruído, vibrações, calor ou frio intenso, pressões anormais,


radiações (como as geradas por aparelhos de raios-X) umidade, iluminação
deficiente;
FIGURA 40 – RISCOS FÍSICOS

FONTE: Disponível em: <http://www.canovaengenharia.com.br/st_analise_ergonomica1.jpg>.

Acesso em: 1º fev. 2012.

 Químicos: poeiras, fumaças, gases e vapores tóxicos;

FIGURA 41 – RISCOS QUÍMICOS

FONTE: Disponível em: <www.plugbr.net/.../saude-do-trabalhador/page/2/>. Acesso em: 1º fev.


2012.

 Biológicos: contato com microorganismos causadores de doenças (vírus,


bactérias, parasitas, fungos e bacilos);
FIGURA 42 – RISCOS BIOLÓGICOS

FONTE: Disponível em: <http://www.situado.net/fotos/2010/11/Biosseguran%C3%A7a-e-


seguran%C3%A7a-do-trabalho.jpg>. Acesso em: 1º fev. 2012.

 Ergonômicos: condições de trabalho desconfortáveis, geralmente com esforço


repetitivo, que interferem na postura, provocando dores musculares na coluna e
nas articulações.

FIGURA 43 – RISCOS ERGONÔMICOS

FONTE: Disponível em:


<http://www.canovaengenharia.com.br/st_analise_ergonomica2.jpg>. Acesso em: 1º fev.
2012.
10 EVOLUÇÃO TECNOLÓGICA

A evolução da informática e da internet diminuiu as distâncias e trouxe agilidade para o


trabalhador: a partir da década de 1990, os microcomputadores passaram a dominar o ambiente
da maioria das organizações. Mas essa facilidade teve seu preço: o esforço gerado pelo
manuseio do mouse e dos teclados, somado à nova dinâmica de trabalho (trabalhadores
sentados na maior parte do tempo), desencadeou uma série de doenças ocupacionais.

Movimentos repetitivos dos dedos, das mãos, braços, pés, cabeça e do tronco
produzem fadiga muscular, levando ao desenvolvimento de inflamações nos tendões e
músculos. Essas doenças geram fortes dores e dificuldades de movimentação das áreas
atingidas, e são conhecidas como Lesão por Esforço Repetitivo (LER) e Distúrbios
Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT).

10.1 INSTRUMENTOS E MÉTODOS DE PREVENÇÃO

a) EPCs – Equipamentos de Proteção Coletiva

Tipos de equipamentos:

 Spinkle – Sistema de segurança contra incêndios acionado pela elevação


de temperatura ou presença de fumaça. Instalado no teto, produz fortes
borrifos de água no ambiente;
FIGURA 44 – SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIOS

FONTE: Disponível em: <http://biosafety-


level.wikispaces.com/file/view/chuveiros_automatico_1.gif/105457239/chuveiros_automatico_1.gi
f>. Acesso em 1º fev. 2012.

 Extintor e mangueira de incêndio - O modelo padrão, comprimento e


localização são fornecidos pelas normas do Corpo de Bombeiros.

FIGURA 45 – EXTINTORES DE INCÊNDIO

FONTE: Disponível em: <http://ondecomprarbarato.net/wp-content/uploads/2010/10/extintores-


de-incendio.jpg>. Acesso em: 1º fev. 2012.
 Manta ou cobertor – Utilizado para abafar ou envolver a vítima de incêndio,
devendo ser de lã ou algodão grosso (e jamais conter fibras sintéticas);

 Kits de primeiros socorros – Devem conter os itens exigidos por lei.

b) EPIs – Equipamentos de Proteção Individual

Em algumas atividades a lei determina que a empresa forneça gratuitamente EPIs. De


acordo com a atividade desenvolvida, é necessário utilizar um determinado conjunto de EPIs,
que protegem praticamente todas as partes do corpo.

Exemplos:
Capacetes, óculos de segurança, protetor respiratório, máscara, protetores auriculares,
luvas, botas de borracha, aventais de couro, cintos antiqueda.

FIGURA 46- EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO

FONTE: Disponível em: <http://vialuxmat.blogspot.com/p/equipamentos-de-seguranca.html>.


Acesso em: 10 nov. 2011.

c) Brigadas de incêndio
A brigada é uma organização interna, formada por uma equipe preparada e treinada
para atuar com rapidez e eficiência em casos de princípio de incêndio. Deve ser capaz de
efetuar o combate e a extinção do fogo, além de organizar e orientar a saída dos trabalhadores
do local de risco.

FIGURA 47 – COMBATENDO O INCÊNDIO

FONTE: Disponível em: <http://www.hotfrog.com.br/Uploads/PressReleases2/TREINAMENTO-


PR-ATICO-DE-BRIGADA-DE-INCENDIO-213648_image.jpg>. Acesso em: 10 nov. 2011.

d) Sinalização

No interior e no exterior das instalações da empresa, devem existir formas de aviso e


informação rápida, que orientem os funcionários e ajudem a prevenir acidentes. As normas
regulamentadoras indicam um conjunto de símbolos e sinais criados para garantir a fácil
compreensão dos riscos ou dos procedimentos a cumprir nas diversas situações de trabalho.
FIGURA 48 - SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA NO TRABALHO

FONTE: Disponível em: < http://www.almetra.pt/img/sinais1.jpg>. Acesso em: 1º fev. 2012.


FIGURA 49 - SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA NO TRABALHO

FONTE: Disponível em: <http://www.almetra.pt/img/sinais1.jpg>. Acesso em: 10 nov. 2011.

e) Ergonomia e exercícios laborais

Muitas vezes as condições dos postos de trabalho não estão bem adaptadas às
características dos funcionários. Essas características se referem:

 À posição e o formato das máquinas e ferramentas que o trabalhador opera;


 Ao formato e à disposição dos móveis que utiliza;
 Ao espaço disponível.

Quando isso ocorre, se não for feito um ajuste ergonômico, os funcionários têm
grandes chances de desenvolver alguma doença ocupacional (LER ou DORT).
Para estudar esse problema, especialistas em ergonomia avaliam as condições de
trabalho, analisando o esforço que cada funcionário faz para executar suas atividades. É
comprovado que funcionários que exercem suas funções em condições adequadas de
trabalho produzem mais e melhor, com mais motivação, trazendo produtividade, menor
desperdício e como consequência positiva maior lucro para a empresa.

Além da preocupação com o formato adequado dos móveis e utensílios de trabalho,


algumas empresas promovem ginástica laboral diária. Antes do início da jornada de trabalho, um
profissional de educação física conduz uma sessão de exercícios, que visa promover o bem-
estar e prevenir lesões. Veja nas figuras abaixo alguns exercícios realizados:

FIGURA 50 – GINÁSTICA LABORAL

FONTE: Disponível em: <http://blogsegvida.blogspot.com/2010/10/ergonomia-campanha-


outubro-2010.html>. Acesso em 10 nov. 2011.

Situação Problema
Rafaela ficou uma semana afastada do trabalho, com fortes dores lombares. O
motivo foi um tombo que ela levou no corredor da empresa, onde um profissional fazia faxina.
A moça não percebeu que o chão estava molhado e escorregou. De que forma este acidente
poderia ser evitado? Faça uma reflexão e responda.

Resposta adequada

No interior e exterior das instalações da empresa devem existir formas de aviso e


informação rápida, que orientem os funcionários e ajudem a prevenir acidentes. As normas
regulamentadoras indicam um conjunto de símbolos e sinais criados para garantir a fácil
compreensão dos riscos ou dos procedimentos a cumprir nas diversas situações de trabalho. O
acidente ocorrido com Rafaela, por exemplo, poderia ter sido evitado com a simples colocação
de um cavalete, com um sinal indicando “Perigo, chão, molhado”. Veja algumas ilustrações
abaixo:

FIGURAS 51 E 52 – PLACAS

FONTE: Disponível em: <www.kuantokusta.com.br/Seguranca>. Acesso em: 24 nov. 2011.


FONTE: Disponível em: <http://www.pacidop.com/images/Sinais%20Piso%20Escorregadio.JPG>
Acesso em: 24 nov. 2011.

11 SEGURANÇA PATRIMONIAL

FIGURA 53 – SEGURANÇA

FONTE: Disponível em:


http://2.bp.blogspot.com/_RbGmKUYOYtQ/Sli6AdiG9FI/AAAAAAAAAC0/gW7C2wSiU3Y/s320/3.j
pg. Acesso em 24 nov. 2011.

Cuidar da saúde das pessoas que trabalham na empresa é fundamental. Mas há um


outro fator essencial para a sobrevivência do negócio: a segurança patrimonial.
Definição de seguro: é um contrato pelo qual uma empresa especializada em seguros se
compromete a pagar uma indenização ao cliente no caso da ocorrência de determinados
acontecimentos – roubo, incêndio, etc. Para isso, o segurado paga uma quantia à seguradora,
chamada de prêmio (mensalidade).

Modalidades mais comuns de seguros

 Incêndio, queda de raio e explosão;


 Problemas técnicos em equipamentos eletrônicos e máquinas em geral;
 Impactos de veículos terrestres e queda de aeronaves;
 Roubos, furtos, depredações e saques;
 Vendaval e granizo.

Atenção!!!!!

Se a organização não fizer o seguro dos bens e valores essenciais ao


seu funcionamento, corre o risco de fechar as portas no caso de
alguma perda grave.

Curiosidade!!

Você sabia que muitos pianistas fazem


seguros das próprias mãos?

E que dançarinos fazem seguros das


pernas?
Atenção!!!!

Muitos empresários, empregadores, e até mesmo representantes da CIPA,


subestimam os riscos que os postos de trabalho podem oferecer, mesmo na nossa própria
residência corremos riscos de acidentes se não tivermos cuidados.

É claro que algumas atividades apresentam mais fatores de riscos do que outras
profissões como mineração, construção, siderurgia, porém, qualquer ambiente de trabalho pode
se tornar potencialmente danoso, se as normas de segurança não forem observadas. Leia este
caso ocorrido em um colégio de classe alto, no Rio de Janeiro:

Um funcionário subiu no telhado para buscar uma bola que havia caído, sem utilizar
qualquer equipamento de segurança (como um cinto). O descuido foi fatal: ele se desequilibrou e
bateu com a nuca no chão, após uma queda de quase cinco metros.

É bom lembrar que com a vida só se erra uma vez. Por isso, é fundamental uma
mudança de postura pessoal, pensando sempre duas vezes antes de colocar o seu bem mais
precioso em risco.

12 OS CINCO ‘S’

FIGURA 54 – PROGRAMA 5S

FONTE: Disponível em: <http://producaoindustrialequalidade.blogspot.com/2010/12/ferramentas-


da-qualidade-5s.html>. Acesso em 08 nov 2011.
O programa 5S, de origem japonesa, tem como objetivos a eliminação do
desperdício e a transformação do ambiente de trabalho em um local agradável, tanto no
aspecto físico, como nas relações interpessoais. Dessa forma, é criado um ambiente propício
à implantação de um programa de qualidade, partindo do princípio de que tudo pode e deve
ser melhorado sempre, pois o processo de melhoria é contínuo. Uma organização em que
seus dirigentes considerem que nada deve ser melhorado é uma organização fadada ao
fracasso, e até mesmo uma possível falência. Falaremos neste conteúdo, ainda, sobre outros
programas de qualidade como: Kaizen, PDCA, Seis Sigma, ISO 9000, ISO 14000.

12.1 SURGIMENTO DOS 5’S

FIGURA 55 – QUALIDADE NO TRABALHO

FONTE: Disponível em: <unisc-adm2.blogspot.com/.../origem-no-japo.html>.

Acesso em: 08 nov. 2011.

Esta filosofia surgiu por volta dos anos 50 no Japão. Nas empresas, suas principais
funções são:

 Evitar desperdícios;
 Melhorar relacionamentos;
 Facilitar as atividades na organização;
 Facilitar a localização de recursos disponíveis.
12.2 PRINCIPAIS BENEFÍCIOS DOS 5’S:

FIGURA 56 – ANTES E DEPOIS DA IMPLANTAÇÃO DOS 5’S

FONTE: Disponível em:


<http://www.leankeep.com.br/novo/images/stories/Programa_5S/banner_5s__antes_depois4.jpg
>. Acesso em: 08 nov. 2011.

 Melhoria da qualidade de produtos e serviços: o cliente fica satisfeito com o trabalho


desempenhado, com o produto final, proporcionando mais clientes e, como
consequência, maior lucro;
 Menos acidentes do trabalho: com tudo organizado, limpo, com mais disciplina, com
certeza será muito mais difícil a ocorrência de acidentes;

 Maior satisfação das pessoas com o trabalho: os funcionários trabalham mais


motivados. O ser humano necessita de um ambiente agradável para desenvolver
bem o seu trabalho;

 Maior produtividade por meio da organização e melhoria do ambiente de trabalho;

 Menor desperdício, utilizando de maneira correta equipamentos e ferramentas.


12.3 ORIGEM DA SIGLA

FIGURA 57– SIGLA 5´S

FONTE: Disponível em:


<http://2.bp.blogspot.com/_dd19rRzWhuE/SybI5Kp9gmI/AAAAAAAAAKU/oWYDP3fAG18/s400/S
IM5S11.jpg>. Acesso em 08 nov 2011.

Vamos definir os 5S:

 Seiri: quer dizer senso de utilização: identificar materiais, equipamentos,


informações e outros elementos necessários ao trabalho, separando ou
descartando aquilo que é desnecessário, evitando, dessa forma, desorganização no
ambiente de trabalho;

FIGURA 58 – SEPARANDO OS MATERIAIS

FONTE: Disponível em: <cincosensos-5s.blogspot.com/2010/08/5s-seiri->. Acesso em 08 nov.


2011.
 Seiton: senso de ordenação. Colocar tudo em ordem é essencial para desenvolver
bem as tarefas propostas. O senso de ordenação enfoca a necessidade de um
espaço e ambiente organizado. O processo deve ser feito de forma a eliminar os
movimentos desnecessários, que causam desperdício de tempo e atraso na
execução dos trabalhos;

FIGURA 59 - COLOCANDO AS COISAS EM ORDEM

FONTE: Disponível em: <www.temposemetodos.com.br/5s.html>. Acesso em: 08 nov. 2011.

 Seisō: senso de limpeza. Significa a necessidade de manter o mais limpo possível


o local de trabalho. A limpeza nas empresas japonesas é uma tarefa diária, faz
parte da rotina. Para quem costuma trabalhar num lugar desordenado, lembramos
que a organização é uma das principais funções da administração e que a limpeza
faz parte desta função;
FIGURA 60 - LIMPANDO TUDO

FONTE: Disponível em: <http://www.careconsultoria.com.br/imgs/seiso.jpg>.

Acesso em: 08 nov. 2011.

 Seiketsu: senso de Normalização. Criar normas e sistemáticas que todos devem


cumprir. Tudo deve ser devidamente documentado. A gestão visual é fundamental
para o fácil entendimento de cada norma. É fundamental que existam normas, pois
onde não há normas, não há organização. As normas adotadas devem ser de
conhecimento dos funcionários, e estar visível aos olhos de todos, evitando, assim,
desconhecimento e desencontro de informações;

FIGURA 61 – NORMAS: TODOS DEVEM CUMPRIR

FONTE: Disponível em: <http://www.careconsultoria.com.br/imgs/seiketsu.jpg>.

Acesso em: 08 nov. 2011.


 Shitsuke: significa senso de autodisciplina, incorporando os 5S à rotina de trabalho,
e, também, comprometendo-se com o hábito de obedecer e adotar normas e regras
de trabalho, procurando melhorar continuamente a qualidade do trabalho realizado.
Entretanto, quando surge uma nova melhoria, ou uma nova ferramenta de trabalho,
ou a decisão de implantação de novas práticas, pode ser aconselhável a revisão
dos quatro princípios anteriores. Deve haver uma flexibilidade para mudanças
daquilo que não está dando certo, revisar é essencial, o processo de melhoria é
contínuo.

FIGURA 62 – SUJEITO DISCIPLINADO

FONTE: Disponível em: <http://www.careconsultoria.com.br/imgs/shitsuke.jpg>.


Acesso em: 08 nov. 2011.

Podemos utilizar também os 5 S de forma semanal, por exemplo:

 Segunda feira: senso de utilização, para começar bem a semana nada melhor do
que separar o que será útil e o que é desnecessário, para que a semana possa fluir
de forma produtiva;
 Terça feira: senso de ordenação, pôr tudo em ordem. Depois de estar tudo
separado nada melhor do que ordenar as ferramentas, objetos, etc.;
 Quarta feira: senso de limpeza. Que tal ao final do dia limpar o setor, a seção?
Quanto mais limpo melhor e mais agradável para trabalhar;
 Quinta feira: senso de saúde. Para se trabalhar bem é necessário ter hábitos
saudáveis como dormir pelo menos 8 horas por dia, comer alimentos saudáveis,
etc.;
 Sexta feira, sábado e domingo: senso de autodisciplina, chegando ao final de
semana, procurar descansar, repor as energias, não abusar para que esteja bem
para a próxima semana que se iniciará.

Isso quer dizer que o processo de melhoria é contínuo (Kaizen). Também é utilizado os
5S quinzenal, que reforça o que foi aplicado no 5S semanal, ou seja, há um giro de duas
semanas de 5S semanal e a cada semana melhorias são realizadas.

Os 5S devem ser aplicados nos fatores de qualidade, ou seja, sua implantação nas
indústrias colabora para mais impacto do que simplesmente liberar área e sinalizar o ambiente.

12.4 CONCLUSÕES SOBRE OS 5S

Atualmente é primordial que as empresas façam uso dos 5S, criando um ambiente
saudável de trabalho, buscando a melhoria de seus funcionários, propiciando qualidade de vida
e qualidade profissional. Dessa forma todos os elementos da equipe terão sua autoestima
elevada, trabalhando com motivação para obter seus objetivos. Com isso, a empresa cria uma
base sólida em busca da qualidade total.

É fundamental o envolvimento dos líderes de cada departamento ou seção para que o


processo possa ser utilizado da melhor forma possível.

O nome que se dá ao esforço de uma organização para trabalhar dentro de uma


filosofia de qualidade é ‘Gestão da Qualidade Total”.
13 OUTROS PROGRAMAS DE QUALIDADE

KAIZEN

FIGURA 63 – TODOS COLOCANDO A MÃO NA MASSA

FONTE: Disponível em: <http://1.bp.blogspot.com/>. Acesso em: 24 nov. 2011.

O conceito de Kaizen envolve uma série de procedimentos, em que todos os


funcionários, desde o responsável pelas atividades mais simples até a alta gerência, assumem o
compromisso de melhoria contínua da empresa. A ideia é que o sucesso seja conquistado por
meio de pequenos melhoramentos e esforços frequentes.

E o sucesso não vem da noite para o dia; ele é fruto de múltiplos esforços e de uma
atenção constante para detectar problemas, buscando o fator gerador em que estiver a origem
desses problemas. O conceito de Kaizen costuma ser ilustrado por alguns autores pela história
conhecida como o “Tesouro de Bresa”. Trata-se de um alfaiate que compra um livro que lhe dirá
como conseguir um tesouro. Para decifrar esse segredo, ele precisa aprender diversos idiomas,
e com isso consegue prosperidade.
Depois ele tem que decifrar cálculos matemáticos e, com o conhecimento adquirido,
prospera ainda mais. No final da história, não há tesouro: a pessoa se desenvolveu tanto que ela
mesma é o tesouro.

Assim, os tesouros são conquistados pela aprendizagem, pelo trabalho e esforço


pessoal. Por isso, devemos sempre ter em mente que o maior poder que temos é o
conhecimento, pois este ninguém poderá nos tirar, enquanto bens materiais podem ser furtados
e roubados a qualquer momento.

Reflexão!

Pense na sua atividade profissional e, se você não trabalha, pense na sua rotina pessoal.
O que você poderia melhorar gradualmente, de forma a atingir mais resultados?

PDCA

Para que uma entidade possa atingir suas metas, resolver problemas, e evitá-los em
outros momentos, é preciso que adote um método, uma sequência lógica de procedimentos. Na
Gestão da Qualidade Total, esse método é o PDCA. O ciclo PDCA baseia-se no controle de
processos – ele serve para tornar mais claros e ágeis os processos envolvidos na execução da
gestão.

FIGURA 64 – CICLO PDCA


FONTE: Disponível em: <http://www.datalyzer.com.br/site/suporte/administrador/info/arquivos>
Acesso em 24 nov. 2011.

Letras Inglês Português

P Plan Planejamento

D Do Execução

C Check Verificação

A Action Ação

Significado das letras que compõe a sigla:

P – Planejamento: definir o que queremos, estabelecer metas e definir os procedimentos


necessários que permitirão atingir as metas propostas;

D – Execução: realizar as atividades, executar o planejado conforme definido;

C – Verificação: monitorar e controlar os processos e resultados, inclusive se a execução está


ocorrendo conforme o planejado. É recomendável a elaboração de relatórios para
monitoramento, conforme a avaliação;

A – Ação: fazer as alterações levantadas na fase de verificação, tomando ações corretivas,


levantando as ações preventivas ou de melhoria. Hora de aprimorar o processo de execução.

O ciclo PDCA pode ser utilizado em qualquer empresa (e até mesmo na sua casa ou na
sua vida), independentemente da área ou departamento (vendas, compras, recursos humanos
etc.).
PROGRAMA SEIS SIGMA

FIGURA 65 - SÍMBOLO DO SEIS SIGMA

FONTE: Disponível em: <pt.wikipedia.org/wiki/Seis_Sigma>. Acesso em: 24 nov. 2011.

Este programa requer um desempenho de produtividade voltado para o zero defeito.


Foi desenvolvido pela Motorola, fabricante de aparelhos eletrônicos, com o intuito de reduzir os
defeitos nos seus processos. Com o sucesso obtido, outras empresas resolveram adotar a
filosofia.

PROGRAMA ISO 9000

A organização Internacional de Padronização (ISO – International Organization for


Standardization) criou um conjunto de padrões, conhecido como ISO 9000. Diferente do que
muita gente pensa, os padrões medem a qualidade dos sistemas de gerenciamento, e não
produtos ou serviços específicos.

O conjunto de padrões ISO 9000 é composto por cinco documentos – ISO 9000 até
9004 (dados de 2006). Cada um deles detalha diretrizes, normas, entre outras especificações. O
registro ISO 9000, quando conferido a uma empresa, garante que determinado sistema de
gerenciamento dessa organização é adequado e atende aos padrões internacionais.
Para conquistar sua qualificação ou certificação, as organizações devem comprovar
que documentaram criteriosamente os seus processos e seguem realmente esse sistema. Não é
nada fácil! Mas vale a pena, pois é uma forma de os clientes saberem que os serviços da
empresa vêm de uma ótima gestão.

O que vem a ser Certificação?

É como um diploma, que atesta que a empresa produz com qualidade.

Envolve, ainda, questões ambientais. Exige-se das empresas um plano de melhoria


contínua de seu desempenho ambiental.

Observe:

 Os padrões ISO são reconhecidos em mais de 90 países;


 Mais de 50 países – entre eles Canadá, Estados Unidos e Japão – adotaram os
padrões ISO como padrões nacionais;
 Os padrões ISO 9000 estão tornando um aspecto fundamental dos negócios no
mercado global e também no Brasil.
REFERÊNCIAS

ALBERTON, Anete. Evolução Histórica da Engenharia de Segurança do Trabalho. In: ______.


Uma metodologia para auxiliar no gerenciamento de riscos e na seleção de alternativas de
investimentos em segurança. 1996. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção).
Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 1996. Disponível em:
<http://www.eps.ufsc.br/disserta96/anete/cap2/cap2_ane.htm>. Acesso em: 9 nov. 2011.

ANGELFIRE. Tipos tradicionais de organização. Disponível em:


<http://www.angelfire.com/ar/rosa01/direito109.html>. Acesso em: 28 out. 2011.

BILHIM, João Abreu de Faria. Teoria Organizacional: estruturas e pessoas. Lisboa: ISCSP,
2006.

DRUCKER, F. Peter. Introdução a Administração. São Paulo: Editora Cengage Learning,


1983.

EDUCAÇÃO para a Qualidade de Vida no Trabalho - 5S´s. Disponível em:


<www.scribd.com/doc/3073338/Apostila-de-5S>. Acesso em: 8 nov. 2011.

LACOMBE, F. J. M.; HEILBORN, G. L. J. Administração: princípios e tendências. São Paulo:


Saraiva, 2003.

MONTANA, Patrick J. Administração. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2003.

OLIVEIRA, Glauco. Planejamento Organizacional. Disponível em:


<http://www.glauco.net.br/glauconet/gp/pmbok_v2/wsp_9.1.html>. Acesso em: 6 nov. 2011.

SILVA, VANDERLEI. Ferramentas de qualidade: 5S. Disponível em:


<http://producaoindustrialequalidade.blogspot.com/2010/12/ferramentas-da-qualidade-5s.html>.
Acesso em: 8 nov. 2011.

SOLUÇÕES CRIATIVAS EM COMUNICAÇÃO. 5S. 5S o que é? Disponível em:


<http://www.5s.com.br/e/a_oquee5s/a_oquee5s.htm>. Acesso em: 8 nov. 2011.

TELECURSO TEC. Curso de Administração – Telecurso TEC Módulo 3. Disponível em:


<http://www.telecursotec.org.br> Acesso em: 8 nov. 2011.

Você também pode gostar