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Existem alguma algumas ações para as quais devemos estar atentos quando
estamos em contato com os surdos, o contato visual é de extrema
importância neste momento e deve ser claro e apropriado, além disso
devemos usar frases curtas e falar de frente com o surdo, usar voz normal e
articular bem as palavras. Demonstrações de afeto são importantes,
devemos evitar cutar, bater, puxar, o contato deve ser expressivo porém
delicado. De maneira alguma devemos mudar de assunto bruscamente sem
avisá-los pois os sinais se contituem dentro de um contexto, se não
avisarmos que mudamos de assunto, o contexto ficará trocado causando
desconforto no grupo. (RAFAELI, 2009, p.97).
Neste sentido, Rafaeli apub Rodrigues (2008) nos alerta para o fato de que
o trabalho com os surdos exige um ensino baseado na visão e não na
audição. Utilizar materiais visuais, ter disponibilidade, acreditar que o
surdo tem capacidade de se comunicar, aceitar sua escrita e principalmente
lembrar que ele somente tem dificuldades de se comunicar, mas possui
capacidade e vontade de aprender.
"O Brasil ainda era uma colônia portuguesa governada pelo imperador
Pedro II quando a língua de sinais para surdos aportou no país, mais
precisamente no Rio de Janeiro. Em 1856, o conde francês Ernest Huet
desembarcou na capital fluminense com o alfabeto manual francês e alguns
sinais. O material trazido pelo conde, que era surdo, deu origem à Língua
Brasileira de Sinais (Libras).O primeiro órgão no Brasil a desenvolver
trabalhos com surdos e mudos surgiu em 1857.