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NTS 030 - Norma Técnica SABESP - Revestimento Interno Com Argamassa Acrílica
NTS 030 - Norma Técnica SABESP - Revestimento Interno Com Argamassa Acrílica
NTS 030
Especificação
São Paulo
Março - 2014 – Rev. 03
NTS 030: 2014 – Rev. 03 Norma Técnica Sabesp
SUMÁRIO
1 OBJETIVO ......................................................................................... 1
2 REFERÊNCIAS NORMATIVAS ............................................................. 1
3 DEFINIÇÕES ..................................................................................... 2
4 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS ................................................................ 3
4.1 Características dos Materiais Componentes da Argamassa:........... 3
4.2 Preparação da Argamassa ............................................................. 4
4.3 Características técnicas e aprovação da argamassa ...................... 4
5 REVESTIMENTO INTERNO ................................................................. 5
5.1 Superfície a ser revestida .............................................................. 5
5.2 Limpeza interna da tubulação ........................................................ 5
5.3 Aplicação da Argamassa Acrílica.................................................... 6
5.4. Cura da argamassa ....................................................................... 7
5.5. Espessura do Revestimento .......................................................... 7
6 ABASTECIMENTO PROVISÓRIO ........................................................ 7
7 ACOMPANHAMENTO TÉCNICO........................................................... 7
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Norma Técnica Sabesp NTS 030: 2014 – Rev. 03
1 OBJETIVO
Esta norma fixa as condições exigíveis para a execução e aceitação dos serviços de
limpeza e revestimento interno com argamassa acrílica de tubulações de ferro fundido
de pequenos diâmetros, destinadas a condução de água potável.
2 REFERÊNCIAS NORMATIVAS
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento.
Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não
datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo
emendas).
Portaria 2914/2011, Dispõe sobre os procedimentos de controle e de vigilância da
qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade
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3 DEFINIÇÕES
Para os efeitos da presente Norma, aplicam-se as seguintes definições:
Aditivo
substância que se acrescenta à argamassa para melhorar as suas qualidades físicas
e químicas.
Água potável
aquela que atende ao padrão de potabilidade estabelecido na Portaria 2914.
Argamassa acrílica
argamassa industrializada bicomponente à base de cimento, agregados minerais
inertes e polímeros acrílicos aditivados.
Carretel
segmento de tubo com comprimento de, aproximadamente, 30 cm destinado à
verificação das espessuras do revestimento interno.
Diâmetro pequeno
diâmetro de tubos compreendidos entre o DN 75 e DN 150.
Incrustação
deposição progressiva de substâncias contidas nas águas com a formação de
camadas aderentes que reduzem o diâmetro útil dos tubos e alteram a sua
rugosidade.
Revestimento interno
camada de substância que deve cobrir a superfície interna das tubulações. O
material do revestimento não deve alterar as características de potabilidade da
água de abastecimento.
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Substrato
material que forma a parte essencial da superfície interna do tubo e que é a base
para a aplicação do revestimento.
Tubulação
conjunto de peças basicamente formado por tubos, conexões e válvulas, destinados
a conduzir a água.
Tubulação comprometida
tubulação cujas características estruturais foram alteradas ao longo de sua vida
útil, ou as condições de escoamento resultam num coeficiente C da fórmula de
Hazen-Williams inferior a 100.
Reabilitação
serviços de limpeza e revestimento aplicados a uma tubulação comprometida para
que essa recupere suas condições normais de uso.
4 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
4.1.1 Cimento
O aglomerante Hidráulico deve ser um cimento Portland que atenda as
especificações da NBR 5732, NBR 5735, NBR 5736 ou NBR 5737.
4.1.2 Areia
A areia cuja distribuição granulométrica deve ser industrialmente controlada e deve
ser constituída de partículas granulares uniformes, inertes, duras, resistentes e
estáveis atendendo a norma NBR 7211.
4.1.3 Água
A água deve apresentar as características definidas pela norma NM 137.
4.1.4 Aditivos
Os aditivos devem atender as normas NBR 11768; NBR 10908 e NBR 12317 e as
seguintes características:
- serem compatíveis com cimento e a resina;
- não serem a base de cloretos;
- não serem tóxicos ou inflamáveis;
4.1.5 Resina
Deve ser de base acrílica e atender as seguintes características:
- ser compatível com cimento;
- não comprometer a potabilidade da água que será conduzida pela tubulação
reabilitada;
- não ser tóxica ou inflamável.
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4.1.6 Arganassa
Deve ser industrializada, isto é ser adquirida pronta para utilização. Deve ser
constituída por dois componentes separadamente embalados. Uma embalagem
deve conter os materiais secos (cimento e areia) a outra deve conter o componente
líquido (resina acrílica e aditivos).
- Aderência: mínima de 0,3 MPa conforme NBR 12171, utilizando três corpos de
prova com idade igual ao tempo de cura indicada pelo fabricante.
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5 REVESTIMENTO INTERNO
O revestimento interno deve ter acabamento com características a permitir
escoamento hidráulico adequado ao abastecimento e atender aos
seguintes itens:
A superfície interna do tubo deve estar livre de quaisquer projeções de metal que
possam provocar descontinuidade do revestimento.
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O processo deve ser repetido tantas vezes quantas forem necessárias, para que
toda a incrustação seja removida.
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A espessura deve ser medida em no mínimo quatro pontos nas seções inicial e final
da amostra, devendo ainda, se realizar medições em cortes longitudinais e
transversais da mesma e deve atender aos limites:
6 ABASTECIMENTO PROVISÓRIO
O abastecimento provisório consiste na instalação de rede de PE superficial e/ou
aérea (by pass), execução das ligações com ramais provisórios em PE (superficial
e/ou aérea), fixação e proteção (metálica ou em madeira) desses ramais nos locais
de entrada e saída de veículos e sua manutenção.
7 ACOMPANHAMENTO TÉCNICO
Por tratar-se de atividade interna à tubulação subterrânea, devem ser tomados
cuidados específicos durante e após a execução, conforme descrito a seguir:
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Devem ser retiradas duas amostras a cada 300 metros de tubulação revestida.
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Considerações finais:
Esta norma técnica, como qualquer outra, é um documento dinâmico, podendo ser
alterada ou ampliada sempre que for necessário. Assim sugerimos consulta periódica
ao sítio: www.sabesp.com.br para verificação da edição da NTS que está vigente.
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