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Índice

1- Dedicatoria --------------------------------------------------------------- 02
2- Agradecimento ---------------------------------------------------------- 03
3- Introduçao ---------------------------------------------------------------- 04
4- Desenvolmento ---------------------------------------------------------- 05
5- Áreas de estudo e conteúdos ------------------------------------------- 05
6- Breve História da Matemática ----------------------------------------- 06
7- Matemática no Antigo Egito ------------------------------------------- 06
8- Matemática no Império Babilônico ----------------------------------- 07
9- Matemática na Grécia Antiga ------------------------------------------ 07
10- Matemática na Roma Antiga ----------------------------------- 07
11- Matemática na Idade Média ------------------------------------ 08
12- Idade Moderna --------------------------------------------------- 08
13- Matemática da Idade Contemporânea ------------------------- 09
14- Euclides ----------------------------------------------------------- 09
15- Contribuições de Euclides -------------------------------------- 10
16- Postulado das Paralel--------------------------------------------- 10
17- Axiomas de Euclides -------------------------------------------- 11
18- Outros trabalhos -------------------------------------------------- 11
19- Apolónio de Perga ----------------------------------------------- 11
20- Contribuições de Apolônio de Perga ------------------------- 12
21- Seções cônicas --------------------------------------------------- 12
22- Classificação do problema ------------------------------------- 12
23- Solução de equações -------------------------------------------- 12
24- Teoria do Epiciclo ----------------------------------------------- 13
25- Hipátia ------------------------------------------------------------ 13
26- Contribuições de Hipátia -------------------------------------- 14
27- CONCLUSÃO -------------------------------------------------- 16
28- Referência Bibliográfica --------------------------------------- 17

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DEDICATÓRIA
Dedicamos esta conquista aos nossos pais pelo amor, carinho, afecto,
compreensão e preocupação que demostraram por nós, neste percurso.

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AGRADECIMENTO

Agradecemos a Deus pelo dom da vida e por ter dado força a todas as vezes que sentiu
fardo pesado demais.

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INTRODUÇÃO
A Matemática, como a conhecemos hoje, surgiu no Antigo Egito e no Império
Babilónico, por volta de 3500 a.C. Porém, na pré-história, os seres humanos já usavam
os conceitos de contar e medir. Por isso, a matemática não teve nenhum inventor, mas foi
criada a partir da necessidade das pessoas em medir e contar objetos.
A matemática surge a partir da relação do ser humano com a natureza. Na pré-
história, o homem primitivo necessitava medir a distância entre fontes de água ou para
saber se seria capaz de capturar um animal. Posteriormente, a partir do momento em que
se tornou sedentário, precisou saber a quantidade de alimentos que necessitaria para
comer. Também deveria entender como e quando ocorriam as estações do ano, pois isso
significava saber em que época deveriam plantar e colher.
Desta forma percebemos que a matemática nasce com a própria humanidade.

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DESENVOLVIMENTO
A Matemática é uma ciência que relaciona a lógica com situações práticas habituais.
Ela desenvolve uma constante busca pela veracidade dos fatos por meio de técnicas
precisas e exatas. Ao longo da história, a Matemática foi sendo construída e aperfeiçoada,
prosseguindo em constante evolução, investigando novas situações e estabelecendo
relações com os acontecimentos cotidianos.
É considerada uma das ciências mais aplicadas em nosso cotidiano. Um simples
olhar ao nosso redor e notamos a sua presença nas formas, nos contornos e nas medidas.
As operações básicas são utilizadas constantemente, e os cálculos mais complexos são
concluídos de forma prática e adequada de acordo com princípios matemáticos.
Possui uma estreita relação com as outras ciências, que buscam nos fundamentos
matemáticos explicações práticas para suas teorias. Dizemos que a Matemática é a ciência
das ciências.
Determinados assuntos ligados à Química, Física, Biologia, Administração,
Contabilidade, Economia, Finanças, entre outras áreas de ensino e pesquisa, utilizam as
bases matemáticas para estabelecer resultados concretos e objetivos.

Áreas de estudo e conteúdos


Atualmente a Matemática é subdividida para facilitar o seu aprendizado. Podemos
organizá-la da seguinte forma:

1. Aritmética é a área que estuda os números, bem como as operações existentes


entre eles. Trata-se do ramo mais antigo da matemática.
2. Álgebra estuda a manipulação de incógnitas, inseridas em equações e em outras
formas algébricas. Entre elas:
 Conjuntos Numéricos;
 Equações;
 Equações Algébricas;
 Funções;
 Sistemas Lineares;
 Progressões;
 Análise Combinatória;
 Probabilidade e Estatística;
 Matemática Financeira.
 Trigonometria estuda as funções trigonométricas e investiga as relações entre as
medidas angulares de triângulos.

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 Geometria é o estudo das dimensões espaciais de figuras geométricas, tais como
área e volume.
 Plana;
 Espacial;
 Analítica.

Breve História da Matemática


Os registros mais antigos indicam que a matemática faz parte da nossa história
desde tempos pré-históricos. Nessa época, percebeu-se a necessidade de relacionar o
número de animais no rebanho, por exemplo, ou a quantidade de algum recurso com
outros objetos, como pedras ou marcas feitas em pedaços de ossos ou madeira. O início
da Idade Antiga foi marcado pelo surgimento da escrita e pelo desenvolvimento de muitas
civilizações, como os egípcios, mesopotâmios, hebreus, gregos e romanos. Os egípcios,
por exemplo, foram os primeiros a utilizar a matemática, por volta de 1500 a.C. Chegaram
a criar um sistema de numeração, que foi utilizado por outras civilizações. Os romanos,
inclusive, basearam-se no sistema numérico egípcio para criar uma nova forma de contar,
com isso, foram capazes de representar muito mais números que os sistemas de contagem
já existentes. Os primeiros estudos de aritmética surgiram nas escolas gregas pelas mãos
de grandes filósofos, como Pitágoras, Tales de Mileto e Platão. Outros grandes nomes,
como Euclides, Apolônio e Arquimedes, foram essenciais para o desenvolvimento da
geometria.
Na Idade Média, o sistema de numeração árabe foi implantado no Ocidente, e os
números passaram a ser escritos na forma como os conhecemos hoje. Nessa época, a
álgebra passou a ser utilizada para resolver diferentes tipos de problemas, bem como
começou a ser usada com a geometria.
No século XVII, a Matemática passou por um período revolucionário, pois
surgiram importantes ferramentas, como os logaritmos, o plano cartesiano, cálculos de
probabilidades e também o cálculo infinitesimal, desenvolvido pelo físico inglês Isaac
Newton.

Matemática no Antigo Egito


Os egípcios empregaram a matemática para observar os astros e criar o calendário
que usamos no mundo ocidental.
A partir do movimento do Sol e da Terra, eles distribuíram os dias em doze meses
ou 365 dias. Igualmente, estabeleceram que um dia tem duração aproximada de vinte e
quatro horas.

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Matemática no Império Babilônico
A formação da matemática na Babilônia está ligada à necessidade controlar os
impostos arrecadados. Os babilônicos não utilizaram o sistema decimal, pois não usavam
apenas os dedos das mãos para contar. Eles se serviam das falanges da mão direita e
continuavam a contagem na mão esquerda, e assim contabilizavam até 60.
Este sistema é chamado sexagenal e é a origem da divisão das horas e dos minutos
em 60 partes. Até hoje, dividimos um minuto por 60 segundos e uma hora, por 60 minutos.
Por sua vez, os babilônicos criaram um sistema de numeração cuneiforme e o
escreviam os símbolos em tábuas de argila.
A matemática perpassa por grande parte das áreas do conhecimento, em especial,
as ciências da natureza e as ciências aplicadas, como as engenharias. A matemática
aplicada permite a elaboração de estatísticas que auxiliam na compreensão de fenômenos
biológicos, físicos, químicos e até mesmo sociais, cuja análise é complexa e depende de
muitas variáveis.
O desenvolvimento da matemática permitiu a construção de modelos que explicam
o funcionamento da natureza. É a partir da linguagem matemática que se explicam a
gravidade, a eletricidade, os fenômenos eletromagnéticos etc.
Além do papel fundamental que desempenha dentro das ciências, a matemática
também é de extrema necessidade para a solução de problemas cotidianos. A contagem
do tempo, o controle de gastos, as divisões e o agrupamento de coisas em conjuntos
diferentes, por exemplo, são habilidades desenvolvidas ao longo da vida que só são
possíveis quando estudamos e passamos a compreender a matemática.

Matemática na Grécia Antiga


A matemática na Grécia Antiga engloba o período do séc. V (século 5) a.C. até o
séc. VI (século 6) d.C. Os gregos usaram a matemática tanto para fins práticos como para
fins filosóficos. Aliás, um dos requisitos do estudo da filosofia era o conhecimento da
matemática, especialmente da geometria.
Eles teorizaram a respeito da natureza dos números, classificando-os em pares e
ímpares, primos e compostos, números amigos e números figurados.
Desta maneira, os gregos conseguiram fazer da matemática uma ciência com teoria
e princípios. Vários matemáticos gregos criaram conceitos que são ensinados até hoje
como o Teorema de Pitágoras ou o Teorema de Tales.

Matemática na Roma Antiga


Os números romanos tiveram origem com os etruscos, um povo que antecedeu os
romanos na Penísnsula Itálica. Eles faziam entalhes (traços retilíneos) em varetas como
forma de contagem e esse método popularizou-se entres os pastores italianos e dalmatas
até o século XIX.
Os números romanos formam um sistema númerico, criado há cerca de 2 mil
anos, na Roma antiga. Por muito tempo esse sistema foi a prncipal forma de

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representação númerica na Europa e atualmente é utilizado para indicar séculos,
capítulos de um livro e nomes de imperadores, reis papas, etc.
Os romanos continuaram a aplicar todas as descobertas dos gregos em suas
construções, como os aquedutos, na enorme rede de estradas ou no sistema de cobrança
de impostos.
Os números romanos eram simbolizados por letras e seu método de multiplicação
facilitou o cálculo de cabeça. Atualmente, os números romanos estão presentes nos
capítulos de livros e para indicar os séculos.

Matemática na Idade Média


Durante o período conhecido como Alta Idade Média, a matemática foi confundida
com superstição e não era um campo do saber valorizado pelos estudiosos.
No entanto, isso se modifica a partir do séc. XI. Por isso, longe de ser uma "idade
as trevas", neste período os seres humanos continuaram a produzir conhecimento.
Um dos mais destacados matemáticos foi o uzbeque Al-Khowârizmî, que traduziu
as obras de matemática dos hindus para a Casa da Sabedoria, em Bagdá. Suas obras
popularizaram entre os árabes os números como os escrevemos hoje.
Acredita-se que os comerciantes árabes os apresentaram aos europeus através de
suas transações comerciais.

Idade Moderna
Na Idade Moderna, foram estabelecidos os sinais de adição e subtração, expostos
no livro "Aritmética Comercial" de João Widman d'Eger, em 1489.
Antes, as somas eram indicadas pela letra "p", da palavra latina "plus". Por outro
lado, a subtração era sinalizada pela palavra "minus" e mais tarde, sua abreviação "mus"
com um traço em cima.
A matemática acompanhou as mudanças que as ciências passaram no período
conhecido como Revolução Científica.
Um dos grandes inventos será a calculadora, realizada pelo francês Blaise Pascal.
Além disso, ele escreveu sobre geometria no seu "Tratado do Triângulo Aritmético" e
sobre fenômenos físicos teorizados no "Princípio de Pascal", sobre a lei das pressões num
líquido.
Igualmente, o francês René Descartes contribuiu para o aprofundamento da
geometria e do método científico. Suas reflexões ficaram expostas no livro "Discurso do
Método", onde defendia o uso da razão e da comprovação matemática para chegar à
conclusões sobre a causa dos fenômenos naturais.
Por sua parte, o inglês Isaac Newton descreveu a lei da gravidade através dos
números e da geometria. Suas ideias consagraram o modelo heliocêntrico e até hoje são
estudadas como as Leis de Newton.

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Matemática da Idade Contemporânea
Com a Revolução Industrial, a matemática se desenvolveu de forma extraordinária.
As indústrias e as universidades se tornaram um vasto campo para o estudo de novos
teoremas e invenções de todo tipo.
Na álgebra, os matemáticos se debruçaram no desenvolvimento de resolução de
equações, quatérnios, grupos de permutações e grupo abstrato.
Já no século XX, as teorias de Albert Einstein reformularam o que se entendia
como física. Deste modo, os matemáticos viram-se diante de novos desafios para
expressar em número as ideias do genial cientista.
A teoria da relatividade supôs uma nova perspectiva sobre a compreensão do
espaço, do tempo e mesmo do ser humano
A matemática perpassa por grande parte das áreas do conhecimento, em especial,
as ciências da natureza e as ciências aplicadas, como as engenharias. A matemática
aplicada permite a elaboração de estatísticas que auxiliam na compreensão de fenômenos
biológicos, físicos, químicos e até mesmo sociais, cuja análise é complexa e depende de
muitas variáveis.
O desenvolvimento da matemática permitiu a construção de modelos que explicam
o funcionamento da natureza. É a partir da linguagem matemática que se explicam a
gravidade, a eletricidade, os fenômenos eletromagnéticos etc.
Além do papel fundamental que desempenha dentro das ciências, a matemática
também é de extrema necessidade para a solução de problemas cotidianos. A contagem
do tempo, o controle de gastos, as divisões e o agrupamento de coisas em conjuntos
diferentes, por exemplo, são habilidades desenvolvidas ao longo da vida que só são
possíveis quando estudamos e passamos a compreender a matemática.
Vários são os colaboradores que contribuíram no desenvolvimento da matemática,
entre eles:
 Euclides;
 Apolônio de perga;
 Hipatia.

Euclides
Euclides de Alexandria foi um escritor grego e talvez o mais importante
matemático da Grécia Antiga.
Considerado o “Pai da Geometria”, ele influenciou diretamente os estudos de luz,
som, navegação, dentre outros. Sua produção é tão vasta que há duvidas sobre a autoria
de alguns de seus trabalhos. Do grego, o nome Eukleidēs, significa “renovado” ou
“glorioso”.
Nascido durante o século III a.C., Euclides possui uma história cheia de lacunas e
pouco conhecida.

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Não se sabe ao certo seu local de nascimento e morte, mas apenas que viveu durante
o reinado de Ptolomeu Sóter (Ptolomeu I – entre 323 a.C. e 283 a.C.). O pouco que se
tem conhecimento é atribuído a Proclo e Pappus de Alexandria, que escreveram sobre
Euclides séculos após sua morte.
Acredita-se que tenha sido educado em Atenas, mas vivido e morrido em
Alexandria, no Egito. Ali, ele lecionava matemática na “Escola Real de Alexandria”, uma
Academia recém fundada por Ptolomeu.

Contribuições de Euclides
Elementos de Euclides
A grande obra de Euclides, Elementos, com 13 volumes, que constitui um dos mais
notáveis compêndios de matemática de todos os tempos. Foi adotado como livro básico
por gregos e romanos durante toda a Idade Média e até o Renascimento.
Os Elementos foram considerados o livro por excelência para o estudo da geometria.
Euclides é com razão chamado “o pai da Geometria”. Na obra, ele reuniu em um sistema
coerente e compreensível, tudo o que se sabia sobre matemática em seu tempo. Todos os
fragmentos surgiram da necessidade prática do uso da aritmética, geometria plana, teoria
das proporções e geometria sólida.
Embora os Elementos contenham grande número de teoremas já demonstrados nas
obras de Tales, Pitágoras, Platão e dos gregos e egípcios que o precederam, coube a
Euclides o mérito de apresentar uma sistematização dos conhecimentos geométricos dos
antigos com grande clareza e o encadeamento lógico dos teoremas.
Sua contribuição não consistiu na solução de novos problemas de geometria, mas
na ordenação de todos os métodos conhecidos, formando um sistema que permitia
combinar todos os fatos desenvolvidos, para descobrir e provar novas ideias.

Postulado das Paralelas


Euclides demonstrou certo numero de leis que serviram de base para retas referidas,
quando suficientemente prolongadas, se cruzarão do lado da demonstração da verdade de
todas as demais leis geométricas.
Ao primeiro grupo de leis, geométricas que tomou como premissas básicas dos
raciocínios posteriores, Euclides denominou Postulados. Os cinco postulados de Euclides
são:
1. Uma linha reta pode ser traçada de um para outro ponto qualquer;
2. Qualquer segmento finito de reta pode ser prolongado indefinidamente para
constituir uma reta;
3. Dados um ponto qualquer e uma distância qualquer, pode-se traçar um círculo de
centro naquele ponto e raio igual à distância dada;
4. Todos os ângulos retor são iguais entre si;

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5. Se uma reta cortar duas outras retas, de modo que a soma dos dois ângulos
interiores, de um mesmo lado, seja menor que dois ângulos retos, as duas
primeiras retas em que se acham os ângulos mencionados.

Axiomas de Euclides
Ao grupo de leis demonstradas a partir dos postulados, Euclides chamou teoremas
e proposições. Para construir seu sistema, Ele recorreu ainda a princípios básicos que
chamou de axiomas, os quais diferem dos postulados pelo caráter mais gerais que
revestem. São eles:
1. Duas coisas iguais a uma terceira são iguais entre si;
2. Se parcelas iguais forem adicionadas a quantidades iguais, os resultados são iguais;
3. Se parcelas iguais forem subtraídas de quantidades iguais, os resultados são iguais;
4. Coisas que coincidem uma com a outra são iguais;
5. O todo é maior do que a parte.

Outros trabalhos
Euclides deixou trabalhos extensos sobre óptica, acústica, consonância e
dissonância. Os escritos sobre o assunto podem ser considerados os primeiros tratados
conhecidos sobre harmonia musical.
Dos ensinamentos de Euclides depende o estudo da mecânica, do som, da luz, da
navegação, da ciência atômica, da Biologia, da medicina, enfim de vários ramos da
ciência e da tecnologia.

Apolónio de Perga
Apolônio de Perga, matemático grego, chamado "O Grande Geômetra". Viveu
durante os últimos anos do século III até princípios do século II a.C. Autor do famoso
Tratado das Secções Cônicas que é considerado como uma das principais obras científicas
da Antigüidade, dando-lhe assim, o direito de ser a mais eminente figura da ciência grega
no campo da geometria pura.
Dos três grandes matemáticos do helenismo, Euclides, Arquimedes e Apolônio,
este último tem sido o menos conhecido ao longo dos tempos. Apolônio representa a
grandeza técnica especializada, o virtuosismo geométrico por excelência. Os dados da
vida de Apolônio são escassos e quase todos de notas que aparecem nas introduções dos
diferentes livros de cônicas.
Apolônio nasceu em Perga, na Panfília, sul da Asia menor. Foi provavelmente
uns 20 anos mais jovem que Arquimedes. Parece que estudou e passou muito tempo em
Alexandria, cujo Museu e a Biblioteca constituíam, naquela época, o centro do saber
ocidental. Apesar disto, parece estranho que não haja referencia nos livros de sua grande
obra "As Cônicas" a nenhum dos reis de Alexandria.
Apolônio foi também um astrônomo célebre; o modelo matemático favorito da
antiguidade para representação do movimento dos planetas deve-se a ele. Apesar de sua

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produtividade científica, só dois dos muitos tratados de Apolônio se preservaram em
grande parte. Todas as versões gregas de "Dividir segundo uma razão" se perderam há
muito tempo, mas não antes de ser feita uma tradição árabe. Em 1706 Halley, amigo de
Newton, publicou uma tradução da obra para o latim e depois disso apareceram traduções
em línguas atuais.

Contribuições de Apolônio de Perga


A linguagem geométrica usada por Apolônio foi considerada moderna. Portanto,
suas teorias e ensinamentos moldaram amplamente o que conhecemos hoje como
geometria analítica.

Seções cônicas
Seu trabalho mais importante são as seções cônicas, que são definidas como as
formas obtidas de um cone cruzado por diferentes planos. Essas seções foram
classificadas em sete: um ponto, uma linha, duas linhas, a parábola, a elipse, o círculo e
a hipérbole.
Foi nesse mesmo livro que ele cunhou os termos e definições de três elementos
essenciais da geometria: hipérbole, parábola e elipse.
Ele interpretou cada uma das curvas que compõem a parábola, elipse e hipérbole
como uma propriedade cônica fundamental equivalente a uma equação. Isso, por sua vez,
foi aplicado a eixos oblíquos, como os formados por um diâmetro e uma tangente em sua
extremidade, obtidos por corte de um cone circular oblíquo.
Ele mostrou que os eixos oblíquos são apenas uma questão específica, explicando
que a maneira como o cone é cortado é indiferente e não importa. Ele provou com essa
teoria que a propriedade cônica elementar poderia ser expressa da mesma forma, desde
que fosse baseada em um novo diâmetro e na tangente localizada em seu final.

Classificação do problema
Apolônio também classificou os problemas geométricos em lineares, planos e
sólidos, dependendo da solução, com curvas, linhas retas, cônicas e circunferências de
acordo com cada caso. Essa distinção não existia na época e significou um progresso
notável que estabeleceu a base para identificar, organizar e disseminar sua educação.

Solução de equações
Por meio de técnicas geométricas inovadoras, ele propôs a solução para equações
de segundo grau que atualmente ainda são aplicadas em estudos dessa área e em
matemática.

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Teoria do Epiciclo
Esta teoria foi implementada em princípio por Apolônio de Perga para explicar
como funcionava o suposto movimento retrógrado dos planetas no sistema solar, um
conceito conhecido como retrogradação, no qual todos os planetas entraram, exceto a Lua
e o Sol.
Foi usado para determinar a órbita circular na qual um planeta girava,
considerando a localização do seu centro de rotação em outra órbita circular adicional, na
qual o referido centro de rotação se movia e onde a Terra estava.
A teoria ficou obsoleta com os avanços posteriores de Nicolás Copernicus (teoria
heliocêntrica) e Johannes Kepler (órbitas elípticas), entre outros fatos científicos

Hipátia
Hipátia de Alexandria (também conhecida como Hipácia ou Hypatia) é considerada
a primeira mulher matemática do mundo. Ela foi a primeira mulher de quem foram
encontrados registros claros na história da matemática. Alexandrine era filha do também
filósofo, matemático e astrônomo Theon de Alexandria, o último diretor da musa ou
universidade da cidade. Hipátia estudou na Academia de Alexandria - onde mais tarde
veio a se tornar diretora - e também em uma escola neoplatônica de Atenas.
Muito a frente do seu tempo, que condenava as mulheres ao espaço doméstico,
Hipátia deu aulas de matemática, astronomia e filosofia.
Uma mente inquieta, segundo os relatos dos seus alunos, Hipátia também criou um
astrolábio e um hidroscópio.
A infeliz morte de Hypatia em Alexandria, nas mãos de uma multidão cristã, fez
dela um símbolo para os neoplatonistas islâmicos. Este último rejeitou o cristianismo, ao
contrário do lado plotiniano de Hipácia.
Os imperadores Honório e Teodósio II publicaram um decreto no ano seguinte com
o qual limitaram o poder de Cirilo, o Bispo de Alexandria. Por seu lado, o cristianismo
criou séculos mais tarde a figura de Santa Catarina de Alexandria, tendo Hypatia como
referência.
A história de Santa Catarina expõe que essa mulher foi martirizada por ordem do
imperador Maxêncio. Essa decisão foi uma resposta ao fato de que ela converteu os
súditos do governante romano ao cristianismo e se recusou a fazer sacrifícios aos deuses
pagãos.
Nos tempos mais recentes, a figura de Hypatia tem sido usada como um marco de
inspiração para obras sociológicas, teológicas e artísticas. No entanto, é comum que estes
tenham pouco rigor histórico e muitos autores prefiram usá-lo como um símbolo de
movimentos anticatólicos ou feministas.

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Contribuições de Hipátia

 Matemáticas
Hipácia foi uma das primeiras mulheres, das quais existem registros históricos, que
se dedicaram ao estudo e ensino da matemática, pois, na época, o conhecimento dessas
matérias era geralmente reservado aos homens.
Ele herdou sua propensão para a matemática de Theon, seu pai. Algumas fontes,
inclusive, asseguram que ela superou até o domínio desse assunto. Sabe-se que Hypatia
fez vários comentários a trabalhos reconhecidos nessa área.
Naquela época, os “comentários” eram comparáveis ao que conhecemos hoje como
edição ou reedição, razão pela qual, em termos contemporâneos, ela seria considerada
uma editora de texto.
Note-se que a maneira de reproduzir um livro em seu tempo era copiá-lo à mão.
Hipácia de Alexandria fez um comentário sobre as Cônicas Apolonianas. No
entanto, nenhuma cópia desta edição é preservada, sua participação nesse trabalho é
conhecida a partir do testemunho dado por Sócrates, o Escolástico, em sua História
Eclesiástica.

 Astronomia
Foi sugerido que o terceiro livro de Almagest , de Ptolomeu, comentado por Theon,
era realmente o trabalho de sua filha Hypatia. Nesse caso, esse seria um dos poucos
trabalhos realizados pelos alexandrinos em transcender o tempo, apesar de se provar
incorreto, perdeu muito de sua relevância.
No Almagest, alguns dos tópicos que estão tentando esclarecer são a duração de um
ano e a natureza do sol.
As descobertas de Hiparco sobre a precessão dos equinócios e epiciclos também são
abordadas na obra de Ptolomeu, comentada por Hipácia. Epiciclos eram um modelo
matemático com o qual os movimentos planetários podiam ser previstos.
No entanto, tendo feito a teoria na crença de que os planetas e o sol giravam em
torno da Terra, todas as abordagens consequentes de Ptolomeu não tiveram êxito. Quando
o erro foi descoberto neste trabalho, poucos lhe deram mais importância.

 Álgebra
Outro dos trabalhos que Hypatia comentou foi o de Diofanto: Aritmética , composto
por 13 livros. Apenas um deles conseguiu ser preservado até tempos mais recentes, esta
cópia era sobre números poligonais.
Alguns pensam que o comentário de Hypatia serviu de modelo para as várias
versões existentes neste trabalho.

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Neste trabalho, são apresentadas equações algébricas e suas soluções,
provavelmente parte do problema incluído no livro foi o trabalho da Alexandrina para
explicar aos alunos de uma maneira prática.

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CONCLUSÃO
Atualmente, a Matemática consiste na ciência mais importante do mundo moderno,
sendo abordada desde as séries iniciais. Sua relação com o cotidiano exige das pessoas
um conhecimento mais amplo da disciplina, por isso devemos dar uma maior atenção ao
seu estudo.
Além do papel fundamental que desempenha dentro das ciências, a matemática
também é de extrema necessidade para a solução de problemas cotidianos. A contagem
do tempo, o controle de gastos, as divisões e o agrupamento de coisas em conjuntos
diferentes, por exemplo, são habilidades desenvolvidas ao longo da vida que só são
possíveis quando estudamos e passamos a compreender a matemática.

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Referência Bibliográfica

https://www.ebiografia.com/euclides/?fbclid=IwAR030RkoER_9hDRfBNbTGnJN6Tza
RKXcMNIpJuAldKVQyOWe1LIMQjjjscc
https://www.ebiografia.com/euclides/?fbclid=IwAR3UheE95rAV3dArksdvRVKW3nqy
oxiihmgz7e067Mt5nC4BQKftC0DJcHw
https://maestrovirtuale.com/apolonio-de-perga-biografia-contribuicoes-e-
escritos/?fbclid=IwAR0DkUIOV41h35P6no-
a3K6r1eCRxmeKbHvpshqenWjbuQqP5iFajNmY-Ks
https://www.todamateria.com.br/matematica/?fbclid=IwAR3urUcMPIzbzcdKl5pZJWv
59oYS6pcU8M_I9SQxB7Uv0wQ-FuutcfVlyA0

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