Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Programa de Pós-Graduação em
Engenharia e Ciência dos Materiais-
PIPE. Setor de Tecnologia,
Universidade Federal...
Luis Fernando Graciano
Glicerina-decomposição anaeróbica
Eduardo Luís
GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉT RICA A PART IR DO BIOGÁS GERADO POR BIODIGEST ORES
Rafael Sulzbach Secchi
WELLINGTON BALMANT
CURITIBA
2009
WELLINGTON BALMANT
CURITIBA
2009
Dedico este trabalho aos meus pais
Tereza S. A. Balmant e Luiz C. Balmant por todas as horas desta caminhada
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 8
2.1 INTRODUÇÃO....................................................................................................... 10
3.1 INTRODUÇÃO....................................................................................................... 23
4.1 INTRODUÇÃO....................................................................................................... 38
5 CONCLUSÃO ........................................................................................................... 55
REFERÊNCIAS ........................................................................................................... 56
8
1 INTRODUÇÃO
1.1 MOTIVAÇÃO
1.2 OBJETIVOS
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1 INTRODUÇÃO
FASE GASOSA
IV H2+CO2 CH4 CO2
4 4 4
FASE LÍQUIDA
2
Açucares 2 3
1 Ac.Lático
Carboidratos simples A
2 3
Ac. Butírico C.
2
A H2+CO2 A
2 C
G
É
2 3 T
Materiais Ac.Propiônico .
2 I
orgânicos 1 2 3
Proteínas Aminoácidos Ac.Valérico . C
complexos
O
NH3
1 2
Lipídios LCFA
I II III
FIGU
GURA 5 - BIODIGEST
BI TOR DE LONA
LO
FON
NTE: Biodig
digestor de Lona
L (2009
09)
Com re
relação aos
os biodigest
stores de uso
us sanitári
ário, pode-se
se ressaltar
ar o modelo
lo
CST
TR (continu
uous stirre actor), ou seja,
ed-tank rea s o rea
eator perfeit
eitamente agitado.
ag Na
a
figur
ura 6 aprese
senta-se um
m desenho
o esquemát
ático do biod
iodigestor CS
CSTR.
FIGU
GURA 6 - BIODIGEST
BI TOR CSTR
R
FON
NTE: BALM
MANT (200
009)
Um do
dos empec
ecilhos da utilização
o do CSTR
TR é seu ttempo de
e retenção
o
hidrá
ráulica, ou
u ttempo de
e retenção
r ((TR). O CS
STR e os biodigestor
b ores agrícola
olas exigem
m
temp
pos de retenção
ret mu
muito altos,, em torno
no de 40 dias,
di para
a que o pro
rocesso de
e
biodi
digestão ocorra
oc eficie
icientemente
te (LYBERA
RATOS & S
SKIADAS,, 1999). Se diminuir
ir
15
esse tempo, o processo falha, pois as bactérias são “expulsas” do reator. Em outras
palavras, quando a taxa de diluição (o inverso do tempo de retenção) é maior que a
velocidade especifica de crescimento, as bactérias são literalmente “lavadas” do
reator, fenômeno conhecido como “wash-out”. No campo isso não é problema, pois
as vazões são bastante moderadas, tratando apenas aquilo que é produzido na
própria propriedade. Mas no tratamento de esgoto é comum vazões de alimentação
muito grandes, fazendo com que o volume do reator seja enorme. Por exemplo, uma
cidade que deseje tratar 1000 metros cúbicos de esgoto por dia através de um
biodigestor CSTR necessitaria 40000 metros cúbicos de biodigestor.
A primeira tentativa de contornar esse problema foi o biodigestor de contato.
Nesse tipo de sistema o efluente de saída é decantado e o lodo é realimentado no
biodigestor. Esse lodo possui bactérias e o tempo de retenção pode diminuir um
pouco. Isso pode ser explicado da seguinte forma, a taxa de diluição está acima da
velocidade específica máxima de crescimento das bactérias e a concentração de
bactérias tende a diminuir. No entanto, as bactérias decantadas voltam ao
biodigestor através do lodo decantado, o efeito de “lavagem” é compensado pela
retroalimentação de lodo no biodigestor, mantendo a concentração de bactérias
constante no biodigestor. Na figura 7 está mostrado o biodigestor de contato
(OLESZKIEWICZ & KOZIARSKI, 1982).
Biogás
Afluente
Efluente
∞
Recirculação de
lodo
uma
a camada
a de bactéri
rias que adere
ad ao suporte.
su Co
om isso, o tempo de retenção
o
pode
de ser basta
tante diminu
inuído, devid
vido às bacté
ctérias estar
tarem “amarr
arradas” a um
u suporte
te
inert
rte e não poderem ser levada
das junto com
c a vaz
azão de sa
saída. Outro
tro aspecto
to
impo
portante é q
que a forma
mação do bi
biofilme aum
umenta a densidade
de d
de bactéria
rias, pois ao
o
invés
és de estare
arem dispers
ersas no líqu
quido elas passam
p a sse agregarr formando
do colônias.
s.
Isso
o aumenta
a a velocida
dade do pro
rocesso, pois
po as bact
ctérias são
o as catalisa
lisadoras do
o
proc
ocesso. Na
a figura 8 é mostrad
do um filtro
ltro anaerób
bico. (YOU
UNG & Mc
cCARTHY,,
1969
9)
Biogá
gás
S
Saída
Enchi
himento
Reecirculação
En
Entrada
FIGU
GURA 8 - FILTRO
FI ANA
NAERÓBICO
CO.
FON
NTE: BALM
MANT (200
009)
Uma verdadeira
v ra revolução
ão ocorreu
u quando L
Lettinga et al (1980)) propôs o
UAS
SB mostrad
ado na figur
ura 2, um tipo
ti de biod
iodigestor qu
que possuii tempos de retenção
o
da o
ordem de
e horas. Esse
Es biodig
igestor poss
ssui um fluxo
flu ascend
ndente. No
o inicio da
a
oper
eração são
o aplicadass vazões bem
be baixas
s e, conform
orme o temp
po, as bac
actérias que
e
cresc
scem dent
ntro do sis
istema com
meçam a formar gr
grânulos. E
Esses grân
rânulos são
o
deca
cantados n
no separad
rador de fa
fase e com
omeçam a se acum
umular no fundo do
o
biodi
digestor. Com
Co o temp
po forma-sse uma ma
anta de lod
odo no fund
do cheia de grânulos
os
de b
bactéria. Nesse
Ne ponto
nto, as vazõ
zões podem
m ser aume
entadas até o valorr de
d projeto,
o,
pois
is a manta
adde lodo não
nã pode ser
se expulsa
sa do reator
or por ser m
muito pesa
sada. Como
o
resu
sultado, a ve
velocidade
e do proces
esso aumen
enta muito,, uma vez q
que a den
nsidade de
e
bacté
ctérias no lo
lodo é muito
ito grande. Entretanto
E to, o UASB
Beexige pess
ssoal capac
acitado para
ra
oper
erar e, qua
ando mall operado,
o o sistema
a tem uma
a grande cchance de
e falhar. A
17
FIGU
GURA 10 - DIAGRAMA
D MA ESQUEM
EMÁTICO DAS
D VARIÁ
IÁVEIS DO
O BIODIGES
ESTOR
C
CSTR
onde
e Q é a vazão
ão, S é concen
entração doss componente
tes do sistema
ma, X concent
ntração da sub
ub-população
o
de bactérias,
ba V é volume
FON
NTE: BALM
MANT (200
009)
O prim
rimeiro pass
sso para m
montar o modelo
m é te
ter um dia
iagrama das
as reações
es
bioqu
químicas q
que ocorre
rrem no sis
sistema. Co
omo é imp
mpossívell d
descreverr todas as
reaç
ações que o
ocorrem, os
o autoress recorrem
m a simplificcações, te
tentando descrever
de o
comp
mportament
nto apenass dos comp
mponentes
s mais impo
portantes. C
Como cons
nseqüência
ia
disso
so, os prim
rimeiros diagramas
dia e
eram bem
m simples,, como m
mostra a figura
f 11..
Conf
nforme os modelos
m ev
evoluíram, os
o diagram
mas evoluír
uíram també
bém, como
o exemplo
e é
poss
ssível citarr o modelo
elo matemá
ático ADM
M1, que possui
po um diagrama
a bastante
te
comp
mplexo, com
omo mostra
a a figura 12
2. Seguind
ndo-se o dia
iagrama, se define qu
uais são as
bacté
ctérias e oss componen
entes que fa
fazem parte
rte do sistem
ema. Com is
isso, é poss
ssível fazer
er
o ba
alanço de m
massa e ob
obter as equ
quações dife
iferenciais para
p todo
o ssistema. Além
A disso,
o,
algun
uns modelo
elos tem co
orrelaçõess empíricas
s para dete
terminar o pH do sistema
sis e o
equil
uilíbrio iônic
ico de algun
uns compon
onentes (VA
AVILIN ett al,
a 1995).. S
Sendo ass
ssim, esses
es
mod
delos não são
s capaze
zes de desc
screver siste
stemas mais
ais complexo
xos, como um
u UASB,,
porr e
exemplo.. Em
E um UA
ASB há form
rmação de
e grânulos,, o reator nã
não é homo
ogêneo e a
mod
delagem se torna mui
uito mais complexa.
co
20
3.1 INTRODUÇÃO
operar que um UASB, pois possui uma bomba de recirculação que elimina a
necessidade de uma vazão de entrada constante e ainda utiliza menor quantidade
de suporte inerte que um filtro ser construído em regiões remotas do país.
Optou-se por utilizar o dejeto de porco, pois é aquele que é mais eficiente na
produção de biogás. Esse dejeto possui a DQO de 65 kg-DQO/m3-efluente
(BOOPATHY, 1997).
De posse da TCO, do volume e da DQO do dejeto a ser tratado, finalmente é
possível encontrar a vazão necessária para a operação, que é de 6,15 metros
cúbicos de efluente por dia.
Com a vazão e volume é possível calcular o tempo de retenção hidráulica
(TRH) através da equação abaixo:
V
TRH =
Q (3.3)
Sendo assim, tem-se uma TRH de 3,25 dias.
26
Caixa de
carga
Bomba de
recirculação
Grade de
apoio do
biofiltro
Tampa de
inspeção
Tubulação de Tubulação de
instrumentação entrada de
dejetos
1m
HEAD SPACE
3,5 m “BIOFILTRO”
1,5 m
TUBULAÇÃO DE ENTRADA
TUBULAÇÃO DE INSTRUMENTAÇÃO
TUBULAÇÃO DE RECIRCULAÇÃO
canaleta desemboca numa tubulação, a qual leva todos os dejetos diretamente para
a caixa de carga. Uma válvula impede que os dejetos entrem na caixa de carga de
maneira contínua.
A figura 17 ilustra este sistema, o esquema mostra como as baias
encontram-se em um nível acima do biodigestor. Sendo assim, os dejetos são
transportados de um local (baias) ao outro (caixa de carga) por gravidade.
BAIAS
Tubulação
Válvula
Caixa de carga
partículas sólidas presentes nos resíduos. Após ter sido feita uma diluição com água
do lodo no fundo do biodigestor, uma modificação na saída da tubulação da caixa de
carga foi efetuada. O local de saída mudou do fundo da caixa, para uma altura em
torno de um metro. Essa mudança foi feita com o objetivo de fazer, da caixa de
carga, um decantador. Com isso, grande parte dos sólidos presentes nos dejetos
fica retida na caixa de carga, entrando somente a parte líquida no biodigestor. Um
esquema básico da modificação pode ser observado na figura 18.
Desde a modificação não foi mais detectada entupimento no fundo do
biodigestor.
Saída
modificada
1m
Saída
original
3.6.2
.2 Análisess do efluent
nte da entra
rada e saída
da
Inicialm
lmente, a concentraçã
co ção de sólid
lidos totaiss e a DQO e
estavam menores
m na
a
entra
trada do qu
ue na saída
ída, como m
mostram as figuras 19
1 e 20 at
até aproxim
imadamente
te
120
0 dias de op
operação.
FIGU
GURA 19 - DEMANDA
D A QUÍMICA
A DE OXIG
IGÊNIO
FON
NTE: BALM
MANT (200
009)
FIGU
GURA 20 - SÓLIDOS
S STTOTAIS.
FON
NTE: BALM
MANT (200
009)
37
4 MODELAGEM MATEMÁTICA
4.1 INTRODUÇÃO
Saída de
Gás
Fase
Gasosa
G3 G7 G4
r22
S7 Saída de
r20 Líquido
r18 r19 r21
r17
r16
r15
X2 r S2 S3 S4 S5 S6
8 r9 r12 r13
r10 r11 r14
r3 r4 r5 X4 r6 r7
X3
X5
S1
r2 X1
r1
S0
Fase Líquida
Entrada de
Líquido
µ max 2 ⋅ S 2 1
Bactérias sintróficas do tipo A µ2 = ⋅ (4.8)
K S 2 + S2 S
1+ 3
KI
µ max 3 ⋅ S 3
Bactérias hidrogenotróficas metanogênicas µ3 = (4.9)
K S 3 + S3
µ max 4 .S 5
Bactérias acetoclásticas metanogênicas µ4 = (4.10)
K S 5 + S5
µ max 5 .S 6
Bactérias sintróficas do tipo B µ5 = (4.11)
K S6 + S6
r12 = YS 4 / X 4 .µ 4 . X 4 (4.18)
enzim
mas dos m
microrgani
nismos são
o inibidas reversivelm
r lmente pelo
lo produto da
d reação
o
que
e catalisam
m, ou seja
eja, pelos monômero
ros. Confo
forme esse
ses monôm
meros são
o
cons
nsumidos com
co o temp
po pelas ba
bactérias, as
a enzimas
as voltam a ter poder
er catalítico,
o,
pois
is a quantid
tidade dos produtos
p de inibição
o diminuem
m. Isso mos
ostra que as enzimas
as
prov
ovavelmente
te possuem
m uma vel
elocidade de
d catalise
ise maior q
que o cons
nsumo dos
os
mon
nômeros pelas
pe bacté
térias, pois
is os monô
ômeros se
e acumulam
am no siste
tema. Esse
se
fenô
ômeno é co
comum de ocorrer
o co
om enzimas
as e apesar
ar dessa ini
inibição serr gradativa,
a,
ou sseja, não sser do tipo
ipo “liga-des
esliga” com
mo pressup
upõe o mod
odelo de Vavilin
Va et al
2000
00, ainda as
assim esse
e modelo
m é capaz
c de descrever
d reessa comp
plexidade.
FIGU
GURA 22 - COMPARA
C AÇÃO ENT
TRE O MO
ODELO E OS
O RESUL
LTADOS
E
EXPERIME
ENTAIS (•)
•) PARA A CONCENT
C TRAÇÃO D
DE S0
(—) Este
E Trabalho
lho, (—) VAVIL
VILIN et al (20
000)
FON
NTE: BALM
MANT (200
009)
ura 23, ob
Na figu observa-se o perfil de concentra
tração de ác
ácido propiô
piônico (S2)..
Obse
serva-se que a concentr
ntração S2 aumen
enta expo
ponencialme
ente até
té
apro
roximadame
ente o déc
écimo dia de fermenta
tação, a par
artir do qua
ual a concen
entração S2
cresc
sce linearm
rmente até o vigésimo
o dia de ferm
ermentação
o e cai a ze
zero no quad
adragésimo
o
dia d
de ferment
ntação. O m
modelo do
oppresente trabalho
tr se ajustou be
bem até o décimo
d dia
ia
e de
depois não
o foi
f mais ca
capaz de descrever
de r o comporta
rtamento do sistema. O modelo
lo
de VAVILIN
V et al (2000)) também só
s foi capa
paz de desc
screver o co
comportame
mento até o
décim
cimo dia. Como
Co pode
e ser obser
ervado a partir
pa do déc
écimo dia, S2 está deixando
de de
e
serr cconsumido
do porque as
a bactéria
rias respons
nsáveis pelo
lo consumo
o de S2 estão
es sendo
o
50
inibidas pelo processo. O modelo do presente trabalho propõe que essa inibição
ocorra devido ao hidrogênio presente na fase líquida. O hidrogênio inibe as bactérias
sintróficas que consomem ácido propiônico como substrato. A explicação para isso
está no fato de que os produtos gerados pelas bactérias que consomem ácido
propiônico são gás carbônico, acido acético e hidrogênio. Essa reação possui um
G padrão positivo, portanto a reação não é muito favorável. Apesar disso, a
concentração de acido propiônico tende a se acumular no biodigestor e a
concentração de hidrogênio é baixa porque o hidrogênio é consumido pelas
bactérias metanogênicas hidrogenotróficas. Isso faz com o G da reação se torne
negativo fazendo com que a reação ocorra no sentido de consumo do acido
propiônico e geração dos produtos subseqüentes (CO2, H2 e ácido acético) pelo
efeito das concentrações. Quando o sistema falha, ou seja, quando as bactérias
metanogênicas morrem por algum motivo (taxa de diluição muito alta, inibição
química), a reação de consumo de ácido propiônico tende a parar. Esse efeito é
explicado porque a concentração de H2 tende a aumentar, pois não existem
bactérias metanogênicas hidrogenotróficas que consumam o hidrogênio, fazendo
com que o G da reação vá para zero. De fato o sistema só funciona quando as
reações de consumo de ácido propiônico e hidrogênio ocorrem simultaneamente,
como se fosse uma reação acoplada catalisada por dois microrganismos distintos.
Sendo assim, usar o hidrogênio como inibidor do consumo de S2 faz sentido do
ponto de vista químico e fisiológico. O modelo de VAVILIN et al (2000) também
incorpora a inibição por hidrogênio, mas o faz de maneira diferente, uma vez que
eles consideram que a inibição está diretamente ligada à pressão parcial de
hidrogênio da fase gasosa, ao invés de utilizar a concentração de hidrogênio na fase
líquida. Além disso, o modelo de VAVILIN et al (2000) considera também a inibição
do consumo de S2 devido ao pH, já que o modelo é capaz de prever o pH do
sistema. Isso explica a diferença entre as curvas previstas pelos modelos do
presente trabalho e do VAVILIN et al (2000). Mesmo assim, algum fenômeno não
está sendo descrito por ambos os modelos, apesar do modelo de VAVILIN et al
(2000) obter um ajuste melhor. Algum efeito inibitório deve estar ocorrendo e os
modelos não conseguem descrevê-lo. Um fenômeno possível é que a concentração
de ácido acético pode estar inibindo a reação, devido ao G padrão da reação ser
positivo. Como evidenciado na figura 24, a concentração de ácido acético é bastante
51
alta
a até o déc
écimo dia de fermen
entação. Isso
Iss demon
onstra que
e ambos os modelos
os
prec
ecisam de um ajuste p
para descre
rever melho
hor a concen
entração de
e S2.
FIGU
GURA 23 - COMPARA
C AÇÃO ENT
TRE O MO
ODELO E OS
O RESUL
LTADOS
E
EXPERIME
ENTAIS (•)
•) PARA A CONCENT
C TRAÇÃO D
DE S2
(—)) Este
E Trabalho
lho, (—) VAVIL
VILIN et al (20
000).
FON
NTE: BALM
MANT (200
009)
Com rrelação ao
os resultad
dos experim
rimentais relativos
re ao
o ácido acé
cético e ao
o
ácido
ido butírico,
o, S5 e S6 (figuras
(f 24
4 e 25), o modelo
m do presente
te trabalho descreveu
d u
bem
m os result
ultados exp
xperimentais
is. O mesm
smo pode
e se dizerr sobre as
s previsões
es
obtid
tidas pelo m
modelo VAVILIN
VA et al (2000)). O mode
delo de VA
VAVILIN ett al (2000))
incor
orpora a inibição
ini por
or pH, algo
o que
q o mod
odelo do presente
pr tra
trabalho não
ão faz. Esta
ta
simp
plificação no
n presen
ente trabalh
lho não prejudicou
pr a capacid
idade do modelo
m de
e
desc
screver os re
resultadoss para estes
es dois com
mponentes.
s.
52
FIGU
GURA 24 - COMPARA
C AÇÃO ENT
TRE O MO
ODELO E OS
O RESUL
LTADOS
E
EXPERIME
ENTAIS (•)
•) PARA A CONCENT
C TRAÇÃO D
DE S5
(—)) Este
E Trabalh
lho, (—) VAVI
VILIN et al (20
2000).
FON
NTE: BALM
MANT (200
009)
FIGU
GURA 25 - COMPARA
C AÇÃO ENT
TRE O MO
ODELO E OS
O RESUL
LTADOS
E
EXPERIME
ENTAIS (•)
•) PARA A CONCENT
C TRAÇÃO D
DE S6
(—)) Este
E Trabalh
lho, (—) VAVI
VILIN et al (20
2000).
FON
NTE: BALM
MANT (200
009)
53
FIGU
GURA 26 - COMPARA
C AÇÃO ENT
TRE O MO
ODELO E OS
O RESUL
LTADOS
E
EXPERIME
ENTAIS (•)
•) PARA A PRESSÃO
P O PARCIAL
L DE META
TANO G7
(—)) Este
E Trabalho
lho, (—) Vavili
ilin et al 2000.
0.
FON
NTE: BALM
MANT (200
009)
55
5 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
DAGA, J.; CAMPOS, A.T.; FEIDEN, A.; KLOSOWSKI, E.S.; CÂMARA, R.J.; Análise
da adequação ambiental e manejo dos dejetos de instalações para suinocultura em
propriedades na região oeste do Paraná. Engenharia. Agrícola, v. 27, no. 3 , p.
587-595, 2007.
FAISAL, M.; UNNO, H. Kinetic analysis of palm oil Mill waste water treatment by a
modified anaerobic baffed reactor. Biochemical Engineering Journal, v. 9, p 25-31,
2001.
HILL, D.T.; BARTH, C.L. A dynamic model for simulation of animal waste digestion.
Journal WPCF, v. 10, p.2129-2143, 1977.
57
KALYUZHNYI, S.V.; FEDOROVICH, V.V.; LENS, P. Dispersed plug flow model for
upflow anaerobic sludge bed reactors with focus on granular sludge dynamics. J.
Ind. Microbiol. Biotechnol., v. 33, p. 221-237, 2006.
OPEN REFLUX METHOD, In: STANDARD methods for examination of water and
wastewater. p. 5:15-16, 2005.
58
VAVILIN, V.A; RYTOW, S.V; YA. LOKSHINA, L. Modelling hydrogen partial pressure
change as a result of competition between the butyric and Propionic groups of
acidogenic bactéria. Bioresource Technology, v. 54, p. 171-177, 1995.
VAVILIN, V.A ; LOKSHINA, L.YA.; RYTOV, S.V. The <methane> simulation model as
the first generic user-friend model of anaerobic digestion, Moscow university
chemistry bulletin, v. 41, p. 22-27, 2000.
YOUNG, J.C., MCCARTY, P.L. The anaerobic filter for waste water treatment.
J.WPCF, v. 4, p. 160-173. 1969.
ZENG, Y.; MU, S.J.; LOU, S.J.; TARTAKOVSKY, B.; GUIOT S.R.; WU, P. Hydraulic
modeling and axial dispersion analysis of UASB reactor. Biochemical Engineering
Journal, v. 25, p. 113-123, 2005.