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A adoração de Cristo foi sua resposta amorosa e obediente ao Pai. Por meio de sua
obra na cruz ele fez de nós sua igreja e seu povo, e nos chama para sermos um novo
sacerdócio a fim de oferecermos sacrifícios espirituais em seu nome. A adoração de
Cristo é a obra que ele realiza ao trazer a criação de volta aos propósitos do Criador.
Portanto, qualquer que seja a nossa adoração, ela deverá ser sempre um litúrgico
amém à adoração de Cristo.
Ao reconhecermos que a única oferta que Deus aceita é a de seu Filho, a oferta que
apresentamos a ele é a nossa participação na oferta de seu Filho quando, em
obediência e amor, nos entregamos a ele e participamos de sua obra redentora. Na
definição de William Temple não vemos uma única referência a cantar ou dançar, mas
que adorar é submeter todo o ser a Deus, nos render ao seu propósito, purificar a
imaginação pela sua beleza, abrir o coração ao seu amor, desejar a santidade do seu
caráter. É isto que encontramos em Cristo, nosso verdadeiro adorador, e é isto que o
mundo espera encontrar em nós.
Somos uma igreja que canta e dança muito bem, mas adorar é mais do que isto, é
expressar no caráter e nas ações a beleza do Criador, é encarnar a missão de Cristo
e participar de sua obra redentora. Foi para isto que ele nos criou e para isto que ele
nos redimiu.
Adoração e missão
Ricardo Barbosa de Sousa
A adoração é a vocação primária e natural do cristão. A
Confissão de Westminster afirma, no seu primeiro parágrafo,
que o fim do homem é adorar a Deus e gozá-lo para sempre.
Vale a pena citar estas palavras de William Temple: “Adoração é
a submissão de todo o nosso ser a Deus. É tomar consciência
de sua santidade; é o sustento da mente com sua verdade; é a
purificação da imaginação por sua beleza; é a abertura do coração a seu amor; é a
rendição da vontade a seus propósitos. E tudo isto se traduz em louvor, a mais íntima
emoção, o melhor remédio para o egoísmo que é o pecado original.”
A adoração de Cristo foi sua resposta amorosa e obediente ao Pai. Por meio de sua
obra na cruz ele fez de nós sua igreja e seu povo, e nos chama para sermos um novo
sacerdócio a fim de oferecermos sacrifícios espirituais em seu nome. A adoração de
Cristo é a obra que ele realiza ao trazer a criação de volta aos propósitos do Criador.
Portanto, qualquer que seja a nossa adoração, ela deverá ser sempre um litúrgico
amém à adoração de Cristo.
Ao reduzirmos nossa compreensão da adoração ao que fazemos na igreja quando
cantamos, limitamos nossa participação naquilo que Cristo fez e continua fazendo em
sua obra redentora. Adorar, tendo diante de nós o Filho de Deus encarnado, nos leva
a reconhecer que o ato da adoração envolve a nossa participação na mesma obra de
Cristo. Adorar é viver em obediência a Cristo. É por isso que o apóstolo Paulo faz este
veemente apelo: “Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que
apresenteis os vossos corpos por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o
vosso culto racional.” Para ele, adorar é a entrega de todo o nosso ser em oferta
obediente a Deus por meio de Cristo.
Ao reconhecermos que a única oferta que Deus aceita é a de seu Filho, a oferta que
apresentamos a ele é a nossa participação na oferta de seu Filho quando, em
obediência e amor, nos entregamos a ele e participamos de sua obra redentora. Na
definição de William Temple não vemos uma única referência a cantar ou dançar, mas
que adorar é submeter todo o ser a Deus, nos render ao seu propósito, purificar a
imaginação pela sua beleza, abrir o coração ao seu amor, desejar a santidade do seu
caráter. É isto que encontramos em Cristo, nosso verdadeiro adorador, e é isto que o
mundo espera encontrar em nós.
Somos uma igreja que canta e dança muito bem, mas adorar é mais do que isto, é
expressar no caráter e nas ações a beleza do Criador, é encarnar a missão de Cristo
e participar de sua obra redentora. Foi para isto que ele nos criou e para isto que ele
nos redimiu.