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O solo é parte integrante dos ecossistemas, pela sua participação nos ciclos biogeoquímicos.

A utilização
de água e nutrientes é cíclica(ocorrem numa ordem determinada) desde que, retirados do solo, tais
elementos retornem ao mesmo através dos ciclos biogeoquímicos.

Um dos problemas ecológicos atuais é a despreocupação humana em relação à essa reciclagem,


especialmente no que concerne aos nutrientes de vegetais e condicionadores de solos agricultáveis.
Uso excessivo de adubos sintéticos

A fim de atender à crescente necessidade de alimentos, acarretada pelo crescimento populacional, a


produção e o uso de adubos sintéticos, que normalmente contém impurezas que podem contaminar os
solo, vêm sendo intensificados progressivamente. Para a produção desses adubos a indústria de
fertilizantes retira elevadas quantidades de nitrogênio do ar e fosfato das rochas.

O emprego excessivo de fertilizantes gera um desequilíbrio ecológico. Os agentes decompositores não


conseguem reciclá - la na mesma proporção em que são adicionados ao solo provocando eutrofização,
bem como alterações caracterizadas pelo decréscimo de matérias orgânicas e retenção de água.

Uso de Praguicidas

Praguicidas ou defensivos agrícolas são substâncias venenosas utilizadas no combate às pragas,


organismos considerados nocivos ao homem.

Os principais praguicidas são:

Herbicidas, usados para matar ervas daninhas(parasitas)

Fungicidas, utilizados no combate de fungos parasitas

Inseticidas, usados contra insetos

Neumatócidos, que controlam nematócidos parasitas.

Acontece que os defensivos químicos empregados no controle de pragas são muito pouco específicos,
destruindo indiferentemente espécies nocivas e úteis.

Outro problema reside no acúmulo ao longo das cadeias alimentares. Assim, por exemplo, as minhocas,
alimentando- se de grandes quantidades de folhas mortas e ingerindo partículas do solo, acumulam no
seu organismo grandes quantidades de inseticidas clorados; as aves que se alimentam de minhocas,
como as galinhas, passam a ingerir altas concentrações de veneno.

Solução: O controle biológico

O chamado controle biológico consiste no combate às pragas através de seus inimigos naturais,
predadores ou parasitas, como por exemplo, a criação de vírus transgênicos, desenvolvidos para que, ao
serem fumigados(expostos a fumaça, gases) sobe culturas, ataquem exclusivamente certas larvas ou
insetos. Os vírus, inofensivos para outras espécies, se auto- destruiriam quando seu trabalho tóxico
estivesse terminado.

Outros enfoques incluem a síntese de ferormônios naturais ( mensagens químicas que afetam o
comportamento dos animais )gerados pelos insetos para advertir seus congêneres do perigo e, desse
modo afastá-los das colheitas. Também seria possível fumigar nematódeos sobre os campos para
combater pragas como as lesmas.

Problema do lixo
O lixo urbano é constituído predominantemente por matéria orgânica e como tal sofre intensa
decomposição, permitindo a reciclagem.

Sofrem quatro processos: Iixões, aterros sanitários, compostagem e incineração.

No caso dos "Iixões", o lixo simplesmente é levado para terrenos baldios onde fica exposto e é
aproveitado pelos "catadores de lixo" que correm o risco de contrair doenças. Por outro lado o lixão
provoca intensa proliferação de moscas e outros insetos. Outro inconveniente é o "corume", Iíquido que
resulta da decomposição do Iixo e que polui o solo e os lençóis d'água.

O aterro sanitário é o modo mais barato de eliminar resíduos, mas depende da existência de locais
adequados. Esse método consiste em armazenar resíduos, dispostos em camadas, em locais escavados.
Um incoerência do mesmo é a possibilidade de contaminação das águas subterrâneas, além da não
reciclagem dos materiais para os locais de origem.

Os incineradores convencionais são fornos nos quais se queimam resíduos. Além de calor, a
incineração gera dióxido de carbono, óxidos de enxofre e nitrogênio, dioxinas e outros contaminantes
gasosos, cinzas voláteis que podem ser utilizadas na fabricação de fertilizantes.

No processo de compostagem, o material orgânico do lixo sofre um tratamento biológico do qual resulta
o chamado "composto", material utilizado na fertilização e recondicionamento do solo.

É possível controlar a emissão de poluentes mediante processos adequados de limpeza dos gases.

Em alguns processos de eliminação de resíduos é possível gerar energia. Alguns incineradores


aproveitam para gerar vapor e produzir eletricidade. A pirólise é um processo de decomposição química
de resíduos sólidos por meio do calor em uma atmosfera com pouco oxigênio.

A redução de lixo produzido, por meio da reciclagem - processo de transformação de materiais usados
em novas matérias- primas ou produtos, com o objetivo de recuperar parte do lixo. Além de permitir a
redução do volume do lixo, colabora para a diminuição da poluição do solo, do ar e da água. Além disso
economiza água e energia na produção.

Danos ao homem

Inseticidas ( DDT e BHC ) - câncer, danos ao figado, etc.

Herbicidas, incineração do lixo (Dioxin) - câncer, defeitos congênitos , doenças de pele.

Plásticos ( cloro vinil ) - câncer do figado e do pulmão; atinge o Sistema Nervoso Central.

Solventes, produtos farmacêuticos e detergentes ( Benzina ) - dores de cabeça, náusea, perda de


coordenação dos músculos, leucemia.

Fonte: br.geocities.com
POLUIÇÃO DO SOLO
O solo, também chamado de terra, é fundamental para a vida de todos os seres vivos do nosso planeta.

Ele é o resultado da ação conjunta de agentes externos: chuva, vento, umidade, etc, enriquecidos
com matéria orgânica (restos de animais e plantas).

O solo é a camada mais fina da crosta terrestre e se localiza na superfície externa.

Para que os alimentos dele retirados sejam de qualidade e em quantidade suficiente para atender as
necessidades da população, o solo deve ser fértil, ou seja, deve ser um solo saudável e produtivo.
Quando o solo é poluído, os alimentos nele cultivados ficam contaminados.

Poluição

A poluição do solo tem como principal causa o uso de produtos químicos na agricultura chamados de
agrotóxicos. Eles são usados para destruir pragas e até ajudam na produção, mas causam muitos danos
ao meio ambiente, alterando o equilíbrio do solo e contaminando os animais através das cadeias
alimentares.

É, mas não são apenas os agrotóxicos que poluem os solos. Existem outros responsáveis que causam
muitos problemas ao solo.

São eles:

Aterros
Os aterros são terrenos com buracos cavados no chão forrados com plástico ou argila onde o lixo
recolhido na cidade é depositado. A decomposição da matéria orgânica existente no lixo gera um líquido
altamente poluidor, o chorume, que mesmo com a proteção da argila e do plástico nos aterros, não é
suficiente e o liquido vaza e contamina o solo.

Lixo Tóxico

É um outro problema decorrente dos aterros. Como não há um processo de seleção do lixo, alguns
produtos perigosos são aterrados juntamente com o lixo comum, o que causa muitos danos ao lençol
freático, uma camada do solo onde os espaços porosos são preenchidos por água.

Lixos Radioativos

Este lixo é produzido pelas usinas nucleares e causam sérios problemas à saúde.

O solo ou terra é composto por quatro partes: ar, água, matéria orgânica e mineral.

Estes minerais se misturam uns com os outros.

A matéria orgânica se mistura com a água e a parte mineral e o ar fica guardado em buraquinhos que
chamamos de poros do solo, onde também fica a água. São destes poros que as raízes das plantas
retiram o ar e a água que necessitam.

Por isso é tão importante que não tenha poluição no solo.

É como um ciclo: nós plantamos, cuidamos e colhemos os vegetais que por sua vez, serão utilizados em
nossa alimentação. Se o solo estiver poluído, os vegetais serão contaminados, portanto não podemos
comer. Se nós comermos, também seremos contaminados, o que pode trazer muitos riscos para a nossa
saúde.

É preciso nos conscientizar. Para sermos saudáveis, temos que começar pela saúde do meio ambiente.
Vamos cuidar bem dele.

Fonte: www.fiocruz.br

Introdução

Fundamental para a vida em nosso planeta, a água tem se tornado uma


preocupação em todas as partes do mundo. O uso irracional e a
poluição de rios, oceanos, mares e lagos, podem ocasionar, em breve,
a falta de água doce, caso não ocorra uma mudança drástica na
maneira com que o ser humano usa e trata este bem natural.

Causas e consequências

Os principais fatores de deteriorização dos rios, mares, lagos e


oceanos são: poluição e contaminação por produtos químicos e
esgotos. O homem tem causado, desde a Revolução Industrial
(segunda metade do século XVIII), todo este prejuízo à natureza,
através dos lixos, esgotos, dejetos químicos industriais e mineração
sem controle.

Em função destes problemas, os governos com cosnciência ecológica,


tem motivado a exploração racional de aqüíferos (grandes reservas de
água doce subterrâneas). Na América do Sul, temos o Aqüífero
Guarani, um dos maiores do mundo e ainda pouco utilizado.Grande
parte das águas deste aqüífero situa-se em subsolo brasileiro (região
sul).

Pesquisas realizadas pela Comissão Mundial de Água e de outros


órgão ambientais internacionais afirmam que cerca de três bilhões de
habitantes em nosso planeta estão vivendo sem o mínimo necessário
de condições sanitárias.Cerca de um milhão não tem acesso à água
potável. Em razão desses graves problemas, espalham-se diversas
epidemias de doenças como diarréia, leptospirose, esquistossomose,
hepatite e febre tifóide, que matam mais de 5 milhões de pessoas por
ano, sendo que um número maior de doentes sobrecarregam os
hospitais e postos de saúde destes países.

Busca de soluções

Com o intuito de buscar soluções para os problemas dos recursos


hídricos da Terra, foi realizado no Japão, entre 16 e 23 de março de
2003, o III Fórum Mundial de Água. Políticos, pesquisadores e
autoridades de diversos países aprovaram vários documentos que
visam a tomada de atitudes para resolver os problemas hídricos
mundiais. Estes documentos, reafirmam que a água doce é
extremamente importante para a vida e saúde das pessoas e defende
que, para que ela não falte no século XXI, alguns desafios devem ser
urgentemente superados: o atendimento das necessidades básicas da
população, a garantia do abastecimento de alimentos, a proteção dos
ecossistemas e mananciais, a administração de riscos, a valorização da
água, a divisão e a eficiente administração dos recursos hídricos do
planeta.

Embora muitas soluções sejam buscadas em esferas governamentais e


em congressos mundiais, no dia-a-dia todas as pessoas podem
colaborar para que a água doce não falte no futuro. A preservação,
economia e o uso racional da água deve estar presente nas atitudes
diárias de cada cidadão. A pessoa consciente deve economizar, pois o
desperdício de água doce pode trazer perigosas conseqüências num
futuro pouco distante.

Curiosidade:

Produtos que mais poluem os rios, lagos e mares: detergentes,


óleos de cozinha, óleos de automóveis, gasolina, produtos químicos
usados em indústrias, tintas, metais pesados (chumbo, zinco, alumínio
e mercúrio).
POLUIÇÃO: O HOMEM É O GRANDE VILÃO

Veja só que coisa triste: o homem é o único ser vivo que destrói o ambiente em
que vive. Nenhum outro habitante do planeta polui o ar, contamina a água, devasta
florestas...

As cidades são os centros de trabalho e moradia da maioria das pessoas do


mundo. Algumas chegam a ter milhões de habitantes! Para abastecer e abrigar
esse mundão de gente, consumimos energia, exploramos muitos recursos naturais
e produzimos um montão de lixo.

É aí que mora o problema. A ação do homem é perigosa pois é feita em grandes


proporções. A fumaça das indústrias, das queimadas e dos carros das grandes
cidades enchem o céu de gases tóxicos. Os esgotos não-tratados e o lixo
produzido por indústrias e por milhões de pessoas contaminam a água e o solo.

E como fica a natureza no meio de tanta sujeira?


A SUJEIRA QUE VAI EMBORA MAS
NÃO SOME

Quando puxamos a descarga no banheiro


da nossa casa, não pensamos para onde
está indo essa água suja. Achamos que
ela vai embora pelos canos e entra para
debaixo da terra, embaixo dos bueiros. É
verdade, mas, na maior parte das vezes,
o esgoto não pára aí: ele continua sua
viagem e vai ser despejado em algum rio
ou no mar.

Os rios ficam escuros, cheios de entulho e parece até que algum monstro de
sujeira vai sair de lá . O mar poluído fica impróprio para banhos ou mergulhos.
Tomar banho em praia suja pode deixar as pessoas doentes. Água poluída pode
causar doenças como micoses, diarréia e esquistossomose.

No Brasil, cerca de 80% do esgoto é lançado em rios e no mar. É um dos maiores


problemas do país: a falta de saneamento básico e de redes de tratamento de esgoto.
Toda casa deveria ter uma rede de canos para levar a água suja para grandes
centrais de tratamento.

Nessas centrais, o esgoto é tratado com produtos químicos que separam a água
da sujeira. A água poderia ser então reaproveitada para indústrias, e não iria
poluir o meio ambiente.

Mas o esgoto não é a única forma de poluição da água! Tem também a


sujeira das indústrias.
CARANGOS POLUENTES

Andar nas ruas de uma cidade grande


pode não ser um passeio muito gostoso.
Muitas vezes nos sentimos em uma
cortina de fumaça e fedor, barulho e
confusão. Fica difícil respirar e ficamos
sem fôlego. Parece até que estamos em
um filme de ficção científica daqueles
em que o futuro é aterrorizante.

Mas a poluição é real e não estamos no futuro _ o presente é que está se


tornando... sufocante! Sem perceber, você já deve ter sentido a poluição do ar. É
aquela fumaça malcheirosa e escura que faz o céu mudar de cor e a gente ter
dificuldade para respirar. Os carros são a principal fonte de contaminação do ar: os
gases que saem dos escapamentos são responsáveis por 40% da poluição nas
grandes cidades!

Isso para não falar dos gases das indústrias, do efeito estufa e do buraco na camada de
ozônio...

Você conhece o gás que sai dos escapamentos dos carros?

Saber
Mais
LIXO PERIGOSO

Os depósitos de lixo são um verdadeiro


veneno para o solo. Vários produtos
químicos chegam misturados ao lixo.
Esses produtos aos poucos se infiltram na
terra e se acumulam ao longo do tempo.
Quando a chuva cai, a coisa fica preta: o
lixo e os produtos químicos são
arrastados.

Muitas vezes esses venenos vão parar em plantações (contaminando os


alimentos) ou em reservatórios de água (poluindo as fontes). Às vezes a infiltração
é tão grande que chega a atingir lençois freáticos, que são uma espécie de
reservatório subterrâneo de água.

A montoeira de lixo também libera fumaça tóxica. O cheiro de um depósito de lixo


é insuportável, por causa da liberação de um gás fedido e inflamável, chamado
metano.

As pessoas que trabalham nesses lugares precisam usar máscaras e tomar


cuidado, porque podem pegar doenças como leptospirose e cólera. É também
muito comum as pessoas colocarem fogo no lixo _ o que não é nada legal, porque
essa queima libera gases poluentes.

O grande problema é que o homem produz lixo que não é reaproveitado pela
natureza, como copos de plástico, latinhas de metal e garrafas de vidro. Essa
parte sólida do lixo demora muito para desaparecer. Uma fralda de bebê, por
exemplo, leva 500 anos para se decompor. A idade do Brasil!

São Paulo é a cidade brasileira que mais produz lixo: são 12 mil toneladas por dia.
Uma das soluções para tanto lixo é a reciclagem. Plástico, papel, vidro e alumínio
podem ser reaproveitados e transformados em coisas úteis novamente.

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TUDO SE TRANSFORMA

Um dos maiores problemas do planeta Terra é a produção de lixo. Ele não serve para
nada, certo? Nada disso. Tudo aquilo que jogamos fora pode ser reaproveitado. Os restos
de alimentos são adubos naturais: quando cascas, folhas e outros restos de alimentos
são enterrados, eles se decompõem em matéria orgânica e alimentam as plantas.

O lixo sintético (isto é, aquele que não


é natural) também não é
simplesmente sucata. Ele pode ser
separado e reaproveitado por um
processo chamado reciclagem.
Papéis, plásticos, vidros e latas são
materiais que podem ser reutilizados.

Por exemplo, podemos separar os


copos de iogurte, as garrafas e as
latinhas de refrigerante, os papéis das
embalagens de doces e levar tudo
isso para os grandes latões de lixo
reciclável que existem espalhados
pela cidade.

Para ficar por dentro disso tudo, não


deixe de visitar a seção sobre
Reciclagem em Meio Ambiente!

Se reciclar é legal, aproveitar é melhor ainda! Você sabia que o desperdício


de alimentos do Brasil é um verdadeiro tesouro jogado fora? Não?

Existe, na natureza, um equilíbrio biológico entre todos os seres vivos. Nesse sistema em equilíbrio os
organismos produzem substâncias que são úteis para outros organismos e assim sucessivamente. A
poluição vai existir toda vez que resíduos (sólidos, líquidos ou gasosos) produzidos por microorganismos,
ou lançados pelo homem na natureza, forem superior à capacidade de absorção do meio ambiente,
provocando alterações na sobrevivência das espécies. A poluição pode ser entendida, ainda, como
qualquer alteração do equilíbrio ecológico existente.

A poluição é essencialmente produzida pelo homem e está diretamente relacionada com os processos de
industrialização e a conseqüente urbanização da humanidade. Estes são os dois fatores contemporâneos
que podem explicar claramente os atuais índices de poluição. Os agentes poluentes são os mais variáveis
possíveis e são capazes de alterar a água, o solo, o ar, etc.

Poluição é, portanto, uma agressão à natureza, ao meio ambiente em que o homem vive. Os efeitos da
poluição são hoje tão amplos que já existem inúmeras organizações de defesa do meio ambiente.

Poluição Sonora é qualquer alteração das propriedades físicas do meio ambiente, causada por som puro
ou conjugação de sons, admissíveis ou não, que direta ou indiretamente seja nociva à saúde, segurança
e ao bem. O som é a parte fundamental das atividades dos seres vivos e dos elementos da natureza.

Cada um tem um significado específico, conforme as espécies de seres vivos que os emitem, ou que
conseguem percebê-los. Os seres humanos, além dos sons que produzem para se comunicar e se
relacionar, como as palmas, voz, assobios e passos, também produzem outros tipos de sons, decorrentes
de sua ação de transformação dos elementos naturais. Somente depois que o homem se tornou gregário
e desenvolveu suas qualidades criadoras, é que o ruído se transformou de aliado, nos primórdios da
Civilização, em inimigo, nos últimos tempos.

O tempo foi passando, centenas e centenas de anos, até que no afã do prosseguir melhorando as
condições de vida do Ser Humano, a indústria, em desenvolvimento constante, trouxe consigo o ruído
intensivo e nocivo, intoxicando-nos aos poucos, lesando-nos lenta, constante e irreversivelmente.

Há cerca de 2500 anos a humanidade conhece os efeitos prejudiciais do ruído à saúde. Existem textos
relatando a surdez dos moradores que viviam próximos às cataratas do Rio Nilo, no antigo Egito. O
desenvolvimento da indústria e o surgimento dos grandes centros urbanos acabaram com o silêncio de
boa parte do planeta.

O primeiro decreto que se conhece para a proteção humana contra o ruído no Brasil é de 6 de maio de
1824, no qual se proibia o "ruído permanente e abusivo da chiadeira dos carros dentro da cidade",
estabelecendo multas que iam de 8 mil réis a 10 dias de cadeia, que se transformavam em 50 açoites,
quando o infrator era escravo.

A poluição sonora difere bastante da poluição do ar e da água quanto aos seguintes aspectos:

a) O ruído é produzido em toda parte e, portanto, não é fácil controlá-lo na fonte como ocorre na poluição
do ar e da água;

b) Embora o ruído produza efeitos cumulativos no organismo, do mesmo modo que outras modalidades
de poluição, diferencia-se por não deixar resíduo no ambiente tão logo seja interrompido;
c) Diferindo da poluição do ar e da água, o ruído é apenas percebido nas proximidades da fonte;

d) Não há interesse maior pelo ruído, nem motivação para combatê-lo; o povo é mais capaz de reclamar e
exigir ação política acerca da poluição do ar e da água do que a respeito do ruído;

e) O ruído, ao que parece, não tem mais efeitos genéricos, como acontece com certas formas de poluição
do ar e da água, a exemplo da poluição radioativa. Entretanto, o incômodo, a frustração, a agressão ao
aparelho auditivo e o cansaço geral causados pela poluição sonora podem afetar as futuras gerações.

Fontes de ruído

O som é um fenômeno físico ondulatório periódico, resultante de variações da pressão num meio elástico
que se sucedem com regularidade. O som pode ser representado por uma série de compressões e
rarefações do meio em que se propaga, a partir da fonte sonora. Não há deslocamento permanente de
moléculas, ou seja, não há transferência de matéria, apenas de energia.

Uma boa analogia é a de uma rolha flutuando em um tanque de água. As ondas da superfície da água se
propagam e a rolha apenas desce, sem ser levada pelas ondas.

Ruído é "qualquer sensação sonora indesejável". Há quem vá além, que considera o ruído como "um som
indesejável que invade nosso ambiente, ameaçando nossa saúde, produtividade, conforto e bem-estar".

A ação perturbadora do som depende

De suas características, como intensidade e duração;

Da sensibilidade auditiva, variável de pessoa para pessoa;

Da necessidade de concentração, como estudar;

Da fonte causadora, que pode ser atrativa, como uma discoteca.

Ruído nas Ruas

O trânsito é o grande causador do ruído na vida das grandes cidades. As características dos veículos
barulhentos são o escapamento furado ou enferrujado, as alterações no silencioso ou no cano de
descarga, as alterações no motor e os maus hábitos ao dirigir - acelerações e freadas bruscas e o uso
excessivo de buzina.

Nas principais ruas da cidade de São Paulo, os níveis de ruído atingem de 88 a 104 decibéis. Isto explica
por que os motoristas profissionais são o principal alvo de surdez adquirida. Nas áreas residenciais, os
níveis de ruído variam de 60 a 63 decibéis - acima dos 55 decibéis estabelecidos como limite pela Lei
Municipal de Silêncio.
Ruído nas Habitações

Condicionadores de ar, batedeiras, liquidificadores, enceradeiras, aspiradores, máquinas de lavar,


geladeiras, aparelhos de som e de massagem, televisores, secadores de cabelo e tantos outros
eletrodomésticos que podem estar presentes numa mesma residência, funcionando simultaneamente e
somando seus indesejáveis decibéis.

Ruído nas Indústrias

É dos mais importantes o papel da indústria na poluição sonora. Depois da Primeira Grande Guerra, foi
que se verificou o aumento das doenças profissionais, notadamente a surdez, além do aparecimento de
outras moléstias, devidas ao desenvolvimento espantoso trazido pelo surto industrial.

Em alguns países europeus, como a Suécia e a Alemanha, onde os dados estatísticos retratam fielmente
a realidade, é impressionante o número de operários que, nas indústrias, devido ao ruído, vêm sofrendo
perda de audição.

Visando a proteção dos trabalhadores das fábricas, em 1977 os Estados Unidos estabeleciam o ruído
máximo de 90 dB para a duração diária de 8 horas. Verificou-se com a adoção desse limite, um quinto
dos operários ficava sujeito a deficiências auditivas. Por isso a Holanda e outros países baixaram o limite
para 80 dB.

Ruído dos Aviões

A partida e a chegada de aviões a jato são acompanhadas de ruídos de grande intensidade que
perturbam sobremaneira os moradores das imediações.

Efeitos na audição do homem

A capacidade auditiva de um indivíduo pode limitar-se a 60%. Todavia, por ser ele ainda capaz de ouvir a
própria voz e certos barulhos rotineiros, não se preocupa com a surdez. A perda total de audição pode
acontecer se a pessoa fica sujeita diariamente, durante 8 horas seguidas, a sons com intensidade
superior a 85 dB, como os registradores em discotecas fábricas de armamentos e aeroportos.

O ruído de 140 dB pode destruir totalmente o tímpano, provocando o que se denomina "estouro do
tímpano".

Quando o nível de ruído atinge 100 dB pode causar o "trauma auditivo" e a conseqüente surdez. Ao nível
de 120 dB, além de lesar o nervo auditivo, provocam, no mínimo, zumbido constante nos ouvidos,
tonturas e aumento do nervosismo.

Limites de intensidade

Ruído com intensidade de até 55 dB não causa nenhum problema.

Ruídos de 56 dB a 75 dB pode incomodar, embora sem causar malefícios à saúde.

Ruídos de 76 dB a 85 dB pode afetar a saúde, e acima dos 85 dB a saúde será afetada, a depender do
tempo da exposição. Uma pessoa que trabalha 8 horas por dia com ruídos de 85 dB terá, fatalmente,
após 2 anos, problemas auditivos.
Surdez Profissional

Sua ocorrência depende de características ligadas ao homem (hospedeiro), ao meio e ao agente


(barulho). Para que ocorram casos de surdez profissional, é necessário que haja uma exposição
considerável ao ruído, isto é, a exposição a níveis elevados durante um longo período, sendo dois fatores
interligados.

As perdas auditivas causadas pelo barulho excessivo podem ser divididas em três tipos:

Trauma Acústico

Embora esta denominação seja polêmica, adota-se o conceito de trauma acústico como sendo a perda
auditiva de instalação repentina, causada pela perfuração do tímpano, acompanhada ou não da
desarticulação dos ossículos do ouvido médio, ocorrida geralmente após a exposição a barulhos de
impacto, de grande intensidade (tiro, explosão, etc.), com grandes deslocamentos de ar.

Surdez temporária

Também conhecida como mudança temporária do limiar de audição, ocorre após uma exposição a um
barulho intenso, por um curto período de tempo.

Surdez permanente

A exposição repetida dia após dia, a um barulho excessivo, pode levar o indivíduo a uma surdez
permanente.

Obs.: É importante lembrar que um fator de grande importância, em qualquer tipo de perda de audição, é
a suscetibilidade individual. Indivíduos que se encontram num mesmo local ruidoso podem se comportar
de maneira diferente. Alguns são extremamente sensíveis ao ruído e outros parecem não ser atingidos
pelo mesmo. Deve ser considerado que há perda natural de audição com a idade. (presbiacusia)

Efeitos na saúde
a) Reações generalizadas ao stress

A Organização Mundial de Saúde (OMS) considera que o início do estresse auditivo se da sob
exposições dá 55 dB.

b) Reações físicas

Os ruídos aumentam a pressão sangüínea, o ritmo cardíaco e as contrações musculares. São capazes de
interromper a digestão, as contrações do estômago, o fluxo da saliva e dos sucos gástricos.

Provocam maior produção de adrenalina e outros hormônios, aumentando, no sangue, o fluxo de ácidos
graxos e glicose. No que se refere ao ruído intenso e prolongado ao qual o indivíduo habitualmente se
expõe, resultam mudanças fisiológicas mais duradouras, até mesmo permanentes, incluindo desordens
cardiovasculares, de ouvido-nariz-garganta e, em menor grau, alterações sensíveis na secreção de
hormônios, nas funções gástricas, físicas e cerebrais.

Em casos de estresse crônico (permanente) nos trabalhadores, tem sido constatado efeitos psicológicos,
distúrbios neurovegetativos, náuseas, cefaléias, irritabilidade, instabilidade emocional, redução da libido,
ansiedade, nervosismo, hipertensão, perda de apetite, sonolência, insônia, aumento de prevalência da
úlcera, distúrbios vitais, consumo de tranqüilizantes, perturbações labirínticas, fadiga, redução de
produtividade, aumentos dos números de acidentes, de consultas médicas e do absenteísmo.
c) Alterações mentais e emocionais

As reações na esfera psíquica dependem das características do agente, do meio, e das condições
emocionais do hospedeiro, no momento da exposição. As reações podem manifestar-se através de
irritabilidade, ansiedade, excitabilidade, desconforto, medo, tensão e insônia.

Efeitos sobre o rendimento no trabalho

Tem sido observado que em certos tipos de atividades, como as de longa duração e que requerem
contínua e muita atenção, um nível acima de 90 dB afeta desfavoravelmente a produtividade, bem como a
qualidade do produto

Calcula-se que um indivíduo normal precisa gastar aproximadamente 20% de energia extra para realizar
uma tarefa, sob efeito de um ruído perturbador intenso.

Efeitos sobre a comunicação

Um dos efeitos do barulho facilmente notado é sua influência sobre a comunicação oral.

O barulho intenso provoca o mascaramento da voz. Este tipo de interferência atrapalha a execução ou o
entendimento de ordens verbais, a emissão de avisos de alerta ou perigo e pode ser causa indireta de
acidentes.

Para acontecer que um operário não entenda bem as instruções essenciais para o funcionamento
adequado de certo equipamento e, em conseqüência sofra um acidente. Pode também ocorrer o caso de
impossibilidade de avisar uma pessoa prestes a se acidentar. Em locais com muito ruído há, muitas vezes
o problema de interferência com os sinais de alarme, o que pode ocasionar sérios acidentes.

Efeitos dos ruídos em plantas e animais

Segundo os zoólogos, as maiores dificuldades de adaptação dos animais ao cativeiro decorrem


principalmente do barulho artificial das grandes cidades.

Por outro lado, comprova-se que nos locais de muito ruído é mais acentuada a presença de ratos e
baratas, agentes potenciais de transmissão de doenças.

As vibrações sonoras produzidas por motores de avião provocam a mudança de postura das aves e
diminuição de sua produtividade.

Pesquisadores dos EUA, estudando os efeitos do ruído sobre as plantas, fizeram uma experiência com as
do gênero Coleus, possuidoras de grandes folhas coloridas e flores azuis. Doze dessas plantas,
submetidas continuamente ao ruído de 100 dB, após seis dias apresentaram a redução de 47% em seu
crescimento por causa, segundo os cientistas, da estridência persistente, que as fez perder grande
quantidade de água através das folhas.

Fonte: www.bussolaescolar.com.br

POLUIÇÃO SONORA
Fontes de Ruídos
Ruído nas Ruas

O trânsito é o grande causador do ruído na vida das grandes cidades. As características dos veículos
barulhentos são o escapamento furado ou enferrujado, as alterações no silencioso ou no cano de
descarga, as alterações no motor e os maus hábitos ao dirigir - acelerações e freadas bruscas e o uso
excessivo de buzina.

Nas principais ruas da cidade de São Paulo, os níveis de ruído atingem de 88 a 104 decibéis. Isso explica
por que os motoristas profissionais são o principal alvo de surdez adquirida. Nas áreas residenciais, os
níveis de ruído variam de 60 a 63 decibéis - acima dos 55 decibéis estabelecidos como limite pela Lei
Municipal de Silêncio.

Ruído nas Habitações

Condicionadores de ar, batedeiras, liqüidificadores, enceradeiras, aspiradores, maquinas de lavar,


geladeiras, aparelhos de som e de massagem, televisores, secadores de cabelo e tantos outros
eletrodomésticos que podem estar presentes numa mesma residência, funcionando simultaneamente e
somando seus indesejáveis decibéis.

Ruído nas Indústrias

É dos mais importantes o papel da indústria na poluição sonora. Depois da primeira grande guerra, foi
que se verificou o aumento das doenças profissionais, notadamente a surdez, além do aparecimento de
outras moléstias, devidas ao desenvolvimento espantoso trazido pelo surto industrial.

Em alguns países europeus, como a Suécia e a Alemanha, onde os dados estatísticos retratam fielmente
a realidade, é impressionante o numero de operários que, nas indústrias, devido ao ruído, vêm sofrendo
perda de audição.

Visando a proteção dos trabalhadores das fábricas, em 1977 os Estados Unidos estabeleciam o ruído
máximo de 90 dB para a duração diária de 8 horas. Verificou-se com a adoção desse limite, um quinto
dos operários ficava sujeito a deficiências auditivas. Por isso a Holanda e outros países baixaram o limite
para 80 dB.

Ruído dos Aviões

A partida e a chegada de aviões a jato são acompanhadas de ruídos de grande intensidade que
perturbam sobremaneira os moradores das imediações

Fonte: geocities.yahoo.com.br

Este plano de aula propõem que as crianças identifiquem os seres


vivos e não-vivos no ambiente próximo a escola. Auxiliando também
a iniciar nos pequenos o gosto pela pesquisa.

Leia Mais...

Objetivo: Identificar a presença de seres vivos e componentes não-


vivos em diferentes ambientes.

Conteúdos: Ecossistema.
Avaliação: Distinguir seres vivos de componentes não- vivos.

Encaminhamento:
1. Peça aos estudantes que observem o ambiente próximo a escola.

2. Repasse o trabalho a ser realizado, explicando detalhadamente o


que cada um, ou grupo, deverá observar.

3. Você pode elaborar o roteiro que seja mais adequado a sua região.
Abaixo segue algumas sugestões:
a) Além do ser humano, há outros animais nesse local? Quais você
pode observar neste horário?
b) É possível escutar o som de algum animal? Q@ual?
c) Existem muitas árvores? Como são essas árvores? Qual o nome
delas?
d) Existem plantas menores? Quais?
e) Como está o solo seco ou úmido?
f) Está ventando?
g) Há pedras? Muitas ou poucas?

4. Solicite que desenhem o ambiente que observaram.

5. Converse com os estudantes sobre o que eles viram e peça que


classifiquem o que viram em seres vivos e não- vivos.

6. Monte um mural com os desenhos e listas.

PAISAGEM NATURAL E MODIFICADA

Para a Geografia, paisagem é o conjunto dos elementos naturais e dos elementos


humanizados ou culturais que podemos observar em um lugar.
Em algumas paisagens, podemos observar que existem apenas elementos naturais
ou poucos elementos culturais. Essas são as paisagens naturais,onde a presença
humana é pequena ou inexistente. As paisagens geográficas, resultantes da
natureza pelo trabalho humano.
Os fenômenos naturais também modificam a paisagem.
As sociedades humanas têm transformado as paisagens naturais de diversas
maneiras: retirando a vegetação, explorando recursos minerais, mudando o curso
de rios etc.

Educação em Foco

Dia do Meio Ambiente: Atividade para 2º Ano (1ª


Série)

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Objetivo: realizar atividades usando materiais reciclados, para desenvolver nos alunos a
consciência ecológica e de preservação desde cedo.

Atividade Inicial:

Será colocada uma música para os alunos relaxarem. As crianças, já com os olhos
fechados, será contada uma história (Relax Ecológico).

Texto:

Relax Ecológico

Feche os olhos e imagine

que você está dizendo…

Um céu muito azul, com nuvens

branquinhas, branquinhas…

Um Sol brilhante lançando seus raios para aquecer a Terra.

Uma grama bem verdinha e lindas árvores

formam um belo cenário, onde animais de todas

as espécies, pássaros e coloridas orboletas

brincam alegremente.

Agora, abra os olhos!

Tudo que você imaginou é o meio-ambiente (é uma paisagem natural).

Desenvolvimento:

1ª Atividade:

Será feito um breve comentário sobre o meio-ambiente, sobre paisagens naturais e


paisagens modificadas pelo homem.

Comentário: modificar sem destruir.


O homem constrói moradias, pontes, estradas, viadutos.

Assim ele melhora o lugar em que vive, mas não pode esquecer os cuidados com a
natureza.

• protegendo as florestas e os animais que nelas vivem;


• conservando o solo;
• mantendo limpas as águas dos rios, mares, lagos e lagoas.

2ª Atividade:

Os alunos receberão três atividades para fixação do conteúdo.


Colar

3ª Atividade:

Serão dadas duas atividades sobre o meio-ambiente e uma atividade sobre o lixo.
Poesia
Atividade de Encerramento: Jogo da Trilha

BRASIL POLÍTICO

Política do Brasil
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Ir para: navegação, pesquisa

República Federativa do Brasil

Este artigo é parte da série:


Política e governo do
Brasil

Executivo

Legislativo
Judiciário
Federação
Outras instituições
Ordem política

Portal do Brasil

ver • editar

O Brasil é uma república federal presidencialista, de regime democrático-


representativo. Em nível federal, o poder executivo é exercido pelo Presidente. É uma
república porque o Chefe de Estado é eletivo e temporário. O Estado brasileiro é uma
federação pois é composto de estados dotados de autonomia política garantida pela
Constituição Federal e do poder de promulgar suas próprias Constituições. É uma
república presidencial porque as funções de chefe de Estado e chefe de governo estão
reunidas em um único órgão: o Presidente da República. É uma democracia
representativa porque o povo dificilmente exerce sua soberania, apenas elegendo o
chefe do poder executivo e os seus representantes nos órgãos legislativos, como também
diretamente, mediante plebiscito, referendo e iniciativa legislativa popular. Isso
acontece raramente, o que não caracteriza uma democracia representativa.

Índice

• 1 Indicadores
• 2 Organização
• 3 Unidades
federativas
• 4 Poder Judiciário
• 5 Referências
• 6 Ver também

• 7 Ligações externas

[editar] Indicadores

De acordo com o Índice de Democracia, compilado pela revista britânica The


Economist, o Brasil possui desempenho elevado nos quesitos pluralismo no processo
eleitoral (nota 9,5) e liberdades civis (nota 9,1).[1] O país possui nota acima da média em
funcionalidade do governo (nota 7,5).[1] No entanto, possui desempenho inferior nos
quesitos participação política (nota 5,0) e cultura política (nota 4,3).[1] O desempenho do
Brasil em participação política é comparável ao de Malauí e Uganda, considerados
"regimes híbridos", enquanto o desempenho em cultura política é comparável ao de
Cuba, considerado um regimes autoritários.[1] No entanto, a média geral do país (nota
7,1) é inferior somente à do Uruguai (nota 8,1) e do Chile (nota 7,6) na América do Sul.
[1]
Dentre os BRIC, apenas a Índia (nota 7,2) possui desempenho melhor.[1] De fato, em
relação aos BRIC, a revista já havia elogiado a democracia do país anteriormente,
afirmando que "em alguns aspectos, o Brasil é o mais estável dos BRIC. Diferentemente
da China e da Rússia, é uma democracia genuína; diferentemente da Índia, não possui
nenhum conflito sério com seus vizinhos".[2]

O Brasil é percebido como o 75º país menos corrupto do mundo, perdendo para
Romênia, Grécia, Macedônia e Bulgária por apenas um décimo.[3] O país está empatado
com os países sul-americanos da Colômbia, do Peru e do Suriname, e ganha da
Argentina (106°), da Bolívia (120°), da Guiana (126°), do Equador (146°), do Paraguai
(154°) e da Venezuela (162°) na região.[3] O Brasil ainda está em situação melhor que
todos os outros países do BRIC.[3] A China se encontra 80º lugar, a Índia em 84° e a
Rússia em 146°.[3]

[editar] Organização

Senado Federal do Brasil.

Líderes partidários da Câmara dos Deputados em reunião.

O Estado brasileiro é dividido primordialmente em três esferas de poder: o Poder


Executivo, o Legislativo e o Judiciário. O chefe do Poder Executivo é o presidente da
República, eleito pelo voto direto para um mandato de quatro anos, renovável por mais
quatro. Na esfera estadual o Executivo é exercido pelos governadores dos estados; e na
esfera municipal pelos prefeitos. O Poder Legislativo é composto, em âmbito federal,
pelo parlamento, sendo este bicameral: dividido entre a Câmara e o Senado. Para a
Câmara, são eleitos os deputados federais para dividirem as cadeiras em uma razão de
modo a respeitar ao máximo as diferenças entre as vinte e sete Unidades da Federação,
para um período de quatro anos. Já no Senado, cada estado é representado por 3
senadores para um mandato de oito anos cada. Em âmbito estadual, o Legislativo é
exercido pelas Assembléias Legislativas Estaduais; e em âmbito municipal, pelas
Câmaras Municipais.

[editar] Unidades federativas


Ver artigo principal: Unidades federativas do Brasil

O Brasil possui vinte e seis estados e um Distrito Federal, cada qual com um
Governador eleito pelo voto direto para um mandato de quatro anos renovável por mais
quatro, assim como acontece com os Prefeitos. Tanto os estados quanto os municípios
têm apenas uma casa parlamentar: no nível estadual os deputados estaduais são eleitos
para 4 anos na Assembléia Legislativa e no nível municipal, os vereadores são eleitos
para a Câmara Municipal para igual período.

[editar] Poder Judiciário


Ver artigo principal: Poder Judiciário do Brasil

Finalmente, há o Poder Judiciário [4], cuja instância máxima é o Supremo Tribunal


Federal [5], responsável por interpretar a Constituição Federal e composto de onze
Ministros indicados pelo Presidente sob referendo do Senado, dentre indíviduos de
renomado saber jurídico. A composição dos ministros do STF não é completamente
renovada a cada mandato presidencial: o presidente somente indica um novo ministro
quando um deles se aposenta ou vem a falecer.

Referências

1. ↑ a b c d e f The Economist (2010). Índice de Democracia. Economist


Intelligence Unit. Página visitada em 25 de dezembro de 2010..
2. ↑ "Land of promise". The Economist. 12 de abril de 2007.
3. ↑ a b c d Transparência Internacional (17 de novembro de 2009).
Índice de Percepções de Corrupção. Transparência Internacional.
Página visitada em 27 de junho de 2010.
4. ↑ http://www.brasil.gov.br/pais/estrutura_uniao/poder_judiciario/stf
5. ↑ http://www.stf.gov.br/

[editar] Ver também

• Governo do Brasil
• Sistema eleitoral do Brasil

[editar] Ligações externas

• Sistema Político - Portal Brasil (em português)


• Transparência Brasil (em português)
• Transparência Brasil - Projeto Excelências - Parlamentares em
exercício no país (em português)
• Liberalismo econômico ainda é tabu no Brasil, diz 'Economist' (em
português)
• Portal do Brasil
• Portal da política

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