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Vida e obra de Cruzeiro Seixas

Este trabalho tem como objetivo estudar e aprender mais sobre Cruzeiro Seixas, um conhecido pintor e poeta português que, em
conjunto com Fernando José Francisco e Cesariny, foi pioneiro do surrealismo em Portugal.

Artur Manuel Rodrigues do Cruzeiro Seixas, mais conhecido como Cruzeiro Seixas, nasceu na Amadora, Lisboa, a 3 de dezembro
de 1920. Sempre foi aficionado pelas artes e no ensino secundário frequentou a escola António Arroio onde conheceu alguns artistas com
que mais tarde iria fazer parceria ou explorar novos movimentos artísticos, tal como Mário Cesariny, com quem chegou a ter uma relação
amorosa na juventude. Em 1945, a solo, começou a investigar vários movimentos artísticos e em 1947 surgem os seus primeiros objetos7
obras, onde explorou um lado mais neo-realista.
Em 1950 alistou-se na Marinha Mercante e viajou por África, Índia e Ásia, entrando em contacto com movimentos artísticos
internacionais, que lhe permitiu conhecer o surrealismo, movimento que ele passaria a adotar. Também foi nessa altura que iniciou a sua
produção poética. Realizou em Angola as primeiras exposições individuais, que levantam um acalorado movimento de opinião. Regressou
a Portugal em 1964 onde recebeu uma bolsa da Fundação Calouste Gulbenkian, alguns anos mais tarde.
Da sua bibliografia literária pode-se dizer que teve também grande sucesso, tendo escrito 8 obras das quais muitas foram
posteriormente editadas e doadas a galerias de arte surrealista, assim como as suas pinturas. Para além de escrituras pessoais, escreveu
também prefácios para vários artistas.
Até aos dias de hoje tem feito várias exposições pelo mundo inteiro, algumas que lhe valeram o prémio de SOCTIP “artista do
ano”, em 1989. Depois desse prémio lhe ter adquirido mais fama, foi convidado a colaborar com as revistas surrealistas francês,
holandesa e canadiana que mais tarde lhe ofereceram a direção de galerias artísticas individuais ou do movimento surrealista em geral.
Por fim, encontra-se representado em diversas coleções privadas e em instituições como o Museu do Chiado, o Centro de Arte
Moderna da Fundação Caloust Gulbenkian, Biblioteca Nacional, Biblioteca de Tomar, a Fundação Cupertino de Mirand, o Museu
Machado de Castro, a Fundação António Prates, La Fundación Eugenio Granell…. Foram-lhe também dedicados vários poemas por Mário
Cesariny, Herberto Helder, Alfredo Margarido, Mário Botas, Franklin Rosemont, José Pierre entre outros.

Obra detalhada

Como já foi dito Cruzeiro Seixas explorou primeiro o neo-realismo e só mais tarde adotou o surrealismo como movimento.
Criou mais de 200 obras das quais 120 foram expostas em sua homenagem em conjunto com 30 artistas, na Fundação Bienal de
Cerveira.
A sua arte é característica pelo contraste entre cores frias e quentes, em que uma delas, normalmente o fundo, é efetivamente
num tom mais escuro do que as outras. É notável também pelo traço fino e pelo ilógico das obras, que obriga quem as está a observar, a
pensar e imaginar o que significa e que sentimento transmite. Em baixo apresentam-se alguns exemplos:

Obras literárias

Estudo para desenho à pena The balance Mirros’s factory


Sobre as suas obras literárias já se sabe que foram escritos e publicados 8 livros originais de Cruzeiro Seixas. Para além de
escrever ilustrava-os juntamente, em alguns casos até livros de outros autores. Também redigiu inúmeros prefácios de galerias ou livros
que lhe eram pedidos, sendo que o seu trabalho extraordinário. Apesar disso, muitos destes não foram reconhecidos como seus e,
portanto, não há um número exato.
A sua bibliogaria é, portanto, preenchida pelos seguintes títulos:

Cruzeiro Seixas
Poemas de Africa Cruzeiro Seixas
Homenagem à realidade
Viagem sem regresso
O que a luz oculta
Outras formas de bailar, volar, soñar y deambular
Au miroir des mots
A liberdade livre José Jorge Letria

O seu portefólio de ilustrações contém as seguintes obras:

De Mário Cesariny para Artur Manuel do Cruzeiro Seixas


Teixeira de Pascoaes nas palavras do surrealismo em português: Pascoaes, Cesariny, Cruzeiro
Seixas, os surrealistas do anti-grupo, o café gelo, e outros saudosistas ou surrealistas do surreal
(ou não) : subsídio ou pleito rememorativo e (talvez) historiográfico para uma conclusão geral do
poético no século XX português António Cândido Franco
Au miroir des mots
An open entrance to the shut palace of wrong numbers

Agrupamento de escolas de Mangualde


Trabalho realizado por: Eva Santos, nº3, 10ºC, para a disciplina de Desenho A
Professor da disciplina: Alexandre Silva
Bibliografia: https://www.google.com/search?
sa=X&rlz=1C1GCEA_enPT746PT746&q=cruzeiro+seixas+livros&stick=H4sIAAAAAAAAAONgFuLRT9c3NMrJyzIyMChQQuFpSWUnW-
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Cruzeiro_Seixas

https://www.pervegaleria.eu/home/index.php/autores-e-obras/category/51-cruzeiro-seixas.html

http://www.por.ulusiada.pt/downloads/eventos/BIOGRAFIA%20DE%20CRUZEIRO%20SEIXAS.pdf

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