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São Luís – MA
2021
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São Luís – MA
2021
2
Ficha a ser cedida pela biblioteca que deverá ser impressa atrás da folha
de rosto
________________________________________________
Debora Cristina Coutinho Vilas Boas
________________________________________________
1º Examinador (Fonte 12, centralizado)
________________________________________________
2º Examinador (Fonte 12, centralizado)
São Luís – MA
2021
4
AGRADECIMENTOS
Quero aqui agradecer do fundo do coração a todos que contribuíram de forma direta e indireta
para uma das maiores conquistas da minha vida, agradeço em especial ao meu amigo Marcus
André Pires, que por muitas vezes foi e continua sendo um grande irmão, fomos colegas de
profissão em tempos difíceis como soldadores do tipo de solda escama de peixe, agradeço aos
meus amigos George Lima e João Vitor Miranda, conhecidos como GG e Vitin de BDC, que
por muitas vezes me apoiaram e me acolheram em seus corações, muito do que conquistei
hoje agradeço e sempre agradecerei a vocês meus amigos, agradeço a Alexandro Vieira
Viegas, Gustavo Neto e José Carlos Garcia pelas inúmeras caronas depois da aula, agradeço
aos meus professores que mais contribuíram para meu desenvolvimento acadêmico, em
especial Leonado Calheiros, Felipe Ferreira Oliveira e Minha orientadora a Srt. Debora
Cristina Coutinho Vilas Boas, agradeço aos meus padrinhos Eva Lopes e Francisco Belmiro
que abriram as portas de sua casa para me acolherem vindo do interior para estudar na capital,
agradeço os meus amigos Rony Alves e Pedro Everton filho Cutrim que trilham caminhos e
sonhos semelhantes aos meus próprios e estamos sempre juntos incondicionalmente apoiando
um ao outo, somos praticamente futuros sócios, por fim peço perdão a todos por cair na
indelicadeza de não me lembrar de mencionar seus nomes.
.
6
RESUMO
ABSTRACT
This paper brings a quali-quantitative approach to the methods and results used for the
analysis and design of a reinforced concrete building of 4 floors, the case study presents a data
analysis regarding the methods of calculations addressed in the work, being the methods,
analytical and computational with the use of professional calculation software CypeCad and
TQS, making a comparison between the two methodologies applied to the case study. The
bibliographical foundation is essential for the analysis of the data, in which literature that
collaborates directly with the research objectives is sought, which will take into account
specific aspects such as model simplifications regarding their geometries, loads and boundary
conditions for an adaptation of the available tools to meet the demands of each methodology.
LISTA DE FIGURA
LISTA DE TABELAS
LISTA DE SIGLAS
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO...............................................................................................................16
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA.....................................................................................17
2.1 ESTÁDIOS DO CONCRETO..................................................................................17
2.1.1 Estadio 1.............................................................................................................17
2.1.2 Estádio 2.............................................................................................................17
2.1.3 Estádio 3.............................................................................................................18
2.2 ESTADOS LIMITES DE SERVIÇO.......................................................................19
2.2.1 Estado limite ultimo (ELU)..............................................................................19
2.2.2 Estado Limite de Serviço (ELS).......................................................................20
2.3 SOLICITAÇÕES NORMAIS...................................................................................21
2.4 HIPOTESES PARA O DIMENSIONAMENTO.....................................................21
2.4.1 Domínios de Dimensionamento.......................................................................22
2.5 DIMENSIONAMENTO DAS ARMADURAS LONGITUDINAIS.......................24
2.6 ANALISE ESTRUTURAL E MODELOS ESTRUTURAIS...................................25
2.6.1 Escolha do Modelo Estrutural.........................................................................26
2.6.2 O melhor modelo estrutural.............................................................................28
2.7 SOFTWARES DE ANÁLISE, DIMENSIOANAMENTO E DETALHAMENTO 28
2.8 CAD/TQS.................................................................................................................29
2.9 CYPECAD................................................................................................................29
2.10 FTOOL......................................................................................................................29
3 MOTODOLOGIA...........................................................................................................31
4 DADOS DO PROJETO....................................ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
4.1 CARGAS NA EDIFICAÇÃO.................ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
4.2 CONSIDERAÇÕES DE PRÉDIMENSIONAMENTO E CONCEPÇÃO.....ERRO!
INDICADOR NÃO DEFINIDO.
5 ARQUITETURA E LANÇAMENTO DA ESTRUTURA.ERRO! INDICADOR NÃO
DEFINIDO.
5.1 MODELO ESRUTURAL PARA O CALCULO DA LAJESERRO! INDICADOR
NÃO DEFINIDO.
5.1.1 Esforços nas lajes...................................................Erro! Indicador não definido.
15
REFERÊNCIAS........................................................................................................................31
APÊNDICE A..............................................................ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
APÊNDICE B..............................................................ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
ANEXO A.....................................................................ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
16
1 INTRODUÇÃO
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1.1 Estádio 1
2.1.2 Estádio 2
Uma vez que o elemento estrutural de flexão começa a fissurar, é o segundo estágio,
ou seja, o intervalo de tempo entre o início da fissura e a fissuração de toda a porção
tracionada da viga (a porção abaixo da linha neutra), a porção de compressão mantendo o
diagrama linear de tensões, o concreto não resiste mais à tração. Os engenheiros usam o
Estágio II para realizar inspeções de estado limite de serviço (ELS) de estruturas. À medida
que a carga externa é aplicada gradativamente, a fissura se deslocará em direção à borda de
compressão acima da linha neutra, o que fará com que a seção original de concreto perca
18
2.1.3 Estádio 3
Para Kimura (2007) os estados limitem de serviço servem para balizar limites
impostos no dimensionamento de qualquer estrutura, com a finalidade de garantir a segurança
e usabilidade da estrutura, na figura 4 mostra-se a divisão dos estados limites em dois grupos.
Segundo Chust (2014) o estado limite último é o estado onde a peças de concreto
armado são dimensionadas, este estado está ligado a capacidade resistente última da estrutura
e geralmente é alcançado quando há perda de equilíbrio da estrutura, ou quando há perda da
capacidade resistente da estrutura perante as solicitações normais tangenciais, ou parte dela,
havendo ou não colapso progressivo. A figura 5 ilustra de forma simplista a ocorrência do
ELU em uma estrutura.
Figura 5 – Estado limite último ELU
Segundo Araújo (2014), os estados limites de serviço são responsáveis pelas condições
de utilização das estruturas, geralmente o estado de serviço limita flechas excessivas em
elementos estruturais, vibrações e fissuração. Na figura 6 é demostrado um exemplo onde o
estado imite de serviço foi alcançado. A garantia da segurança das estruturas pode exigir a
verificação de outros estados limites de serviço, segundo o item 3.2 da NBR: 6118:2014.
(1)
(2)
(3)
(4)
Ainda Segundo a NBR 6118:2014 para facilitar o trabalho de cálculo pode-se adotar
um diagrama retângula de tenções como mostrado na figura 7.
Segundo Araújo (2010) estado limite ultimo corresponde a ruina da seção transversal,
caracterizada pela ruptura do concreto e pelo alongamento excessivo da armadura, admite-se a
ruina da seção transversal quando a distribuição de tenções se enquadra em um dos domínios
de deformação mostrados a seguir:
M sd
μ= (5)
b w ∙ d 2 ∙ σ cd
Sendo
25
0,85 ∙ f cd
σ cd = (6)
1,4
M sd
A s= 2 (8)
bw ∙ d ∙ σ cd
ξ ∙ 0,85 ∙σ cd ∙ bw ∙ d
A s= (9)
fyd
Para Kimura (2007) toda analise realizado por um computador parte de um modelo
estrutural ou modelo matemático, como foi mencionado anteriormente, os modelos estruturais
foram evoluindo com o passar os anos e com os avanços na área da computação hoje existem
vários, alguns bem simples e outro mais complexos, a seguir serão apresentados alguns
modelos.
Viga continua, é um dos primeiros modelos apresentados durante a graduação em
engenharia civil, a idealização do modelo segue a sequência de passos que são, (a) obtenção
27
2.8 CAD/TQS
2.9 CYPECAD
2.10 FTOOL
3 MOTODOLOGIA
As cargas utilizadas no projeto foram retiradas da NBR 6120:2019, foi buscada uma
forma simples de análise de carregamentos para uma máxima uniformização das argas na
estrutura, assim consegue-se maior agilidades nos cálculos analíticos além de se obter
resultados bem conservadores.
Esta é uma etapa totalmente intelectual, sendo impossível de ser executado por
qualquer software por mais moderno que seja KIMURA (2010), ela serve para que o
engenheiro tenha um ponto de partida pouco divergentes dos resultados finais, embora
existam vários métodos de pré-dimensionamentos de nada adianta um ponto de partida que
haja um sentido a ser seguido, no caso, a concepção, é um processo interativo em que o pré-
dimensionamento e concepção estão dento de um ciclo.
A NBR 6118:2014 fixa limites geométricos mínios para diferentes elementos
estruturais, para pilares a área de sua seção transversal nunca deve ser inferior a 360 cm², para
vigas sua menor dimensão não pode ser inferia a 12 cm, e para lajes de pisos residenciais a
espessura mínima não deve ser inferior a 10 cm e 8 cm para lajes forro. Observasse que essas
33
recomendações impostas pela NBR 6118:2014 podem ser considerados como um pré-
dimensionamento que dependerá da concepção idealizada pelo engenheiro.
Com base na boa pratica de projetos de estruturas usuais de edifícios para estudo de
caso será utilizado apenas duas seções transversais para pilares (20x50) e (20x70), buscando
uma maior uniformização e por consequência maior praticidade de execução de formas e
montagem das armaduras. A estruturas resistente das ações horizontais nos eixos de referencia
x-y será inteiramente constituída de pórticos, havendo uma estrutura de contraventamento e
uma contra contraventada, em que será desconsiderada as ações horizontais provenientes das
ações de vento.
As vigas constituintes da subestrutura de contraventamento terão seção transversal de
(15x60) e (15x40) para a subestrutura contraventada, para todas as lajes do edifico será
adotado espessura de 10 cm.
17.21
P1 P2 P3 P4 P5
(50X20) V1 (15X40) (50X20) (15X40) (50X20) (15X40) (50X20) (15X40) (50X20)
SACADA L2 L5
SACADA
h=10 h=10
1.15
3.44 V2 (15X30) 3.44 V2 (15X30)
)
0
0
)
)
)
0
4
3
4
X
X
4
X
X
5
5
5
5
(1
(1
1
6(
8(
9(
7
0
4(
2
V
V
1
V
3.95 2.35 1.78 1.78 2.35 3.95
0
4)
L7 L8
X
L1 L3 L4
5
L6
1(1
h=10 h=10 h=10
1
h=10 h=10
V
2.12 h=10
0
3)
SALA DE
X
SALA DE
5
(1
P6 DORMITÓRIO JANTAR COZINHA COZINHA DORMITÓRIO
5
JANTAR
1
V
(50X20) V4 (15X30) (15X30) (15X30) (15X30)
P7 P8 P9 P10
(20X50) (20X50) (20X50) (50X20)
3.00 4.24 4.24 3.00
L9 L10 L11 L12
2.61 2.61 2.61 2.61
h=10 h=10 h=10 h=10
0
4)
DORMITÓRIO
X
SALA DE ESTAR SALA DE ESTAR DORMITÓRIO
1
V3 5
(1
V5 (15X40) (15X40) (15X40) (15X40)
P11
(20X70) P12 P13 P14 P15
(70X20) (20X70) (70X20) (50X20)
Acima 4.24
4.24 V6 (15X30)
L1 4
L13 h=10
16.40 ACESSO h=10 3.15 3.14 P16 (19X19)
5X0
4)
ACESSO
(1
ESCADAS
4)
0
1.71
X
ELEADOR
1
V 1
8( 5
1.83
P17 (15X40) (15X40) (15X40)
(20X50) P18 P19 P20 P21
V7 (15X40)
(50X20) (50X20) (20X50) (50X20)
SALA DE ESTAR SALA DE ESTAR DORMITÓRIO
DORMITÓRIO
L15 L16 L17 L18
0)
P22
1
V 1
6(
X
X
5
)
0
(1
)
0
1
X
X4
9(
1
5
2
5
V
1
V
8(
2(
V10 (15X30)
V
1
V9 (15X30)
V
1.15
0
0)
0)
)
0
4
L19
4
X
L19 SACADA
X
X
5
5
5
1
(1
(1
1
4(
SACADA
6(
5
h=10 h=10
1
1
1
V
V
V
P27 V11 (15X40) P28 (15X40) P29 (15X40) P30 (15X40) P30
(50X20) (50X20) (50X20) (50X20) (50X20)
A figura 7 traz a loção dos pilares e vigas em planta juntamente com suas dimensões,
A subestrutura de contraventamento formada exclusivamente por pórticos irá ser responsável
por absorver os esforços horizontais provenientes das ações de vento, na direção X os pilares
da estrutura de contraventamento na direção X é forda pelos pórticos (P11, P12, P13, P14,
P15), e (P17, P18, P19, P20, P21), na direção Y (P2, P7, P12, P18, P23, P28) e (P4, P9, P14,
P20, P25, P30).
adjacentes, segundo Araújo (2010), isso por sua vez se justifica pelo fato de que uma das
condições de contorno para a validade das equações para a teoria da análise de placas com
pequenos deslocamentos é que os apoios sejam indissociáveis, essa condição é satisfeita
quando se trabalha com sistema de alvenaria estrutural ou quando existem vigas com rigidez
muito grande, o que não é alcançado para edificações residenciais.
Os esforços de dimensionamento obtidos no meio dos vãos são lançados como mentos
negativos nos contornos com lajes adjacente e posteriormente compatibilizados.
A NBR: 6118/2014 no seu item 14.6.2.4 apresenta duas maneiras para a consideração
dos vãos de cálculo para lajes e/ou vigas sendo dado pela seguinte formulação:
(10)
Sendo a 1 o menor valor entre t 1 /2 e 0,3 h, a 2 o menor valor entre t 2 /2 3 0,3 h. Será
escolhido por conveniência para todos vãos a formulação que leva em conta a largura dos
apoios, para um melhor entendimento a figura 8 destaca as variáveis consideradas.
1.35 1.35
3.64
2.81
3.20 4.44 4.44 3.20
3.30 3.30
2.29
3.64
1.35 1.35
Primeiramente deve-se saber qual o tipo de utilização para cada laje, pois os
carregamentos são função do uso da edificação como um todo, para isso foi elaborado a tabela
1 com a identificação e utilização para cada laje.
A tabela 1 traz o resumo de cargas incidentes sobres as lajes em que esta explicito
cargas para o dimensionamento no estado limite ultimo (ELU) quanto para o estado limite de
37
serviço (ELS), a seguir será apresentado o calcula das lajes L 1=L 6=L 19=L 24 , sendo a
única laje com parede sobre a mesma.
Cálculo das cargas de serviço das lajes L 1=L 6=L 19=L 24 .
Peso total da parede = 13*0,2*20,03 = 51 kN
Carga uniforme = 51/ (4,08*3,64) = 3,43 kN/m²
Carga permanente: g = 2,5+1+3,43 = 6,93 kN/m²
Carga total = g + q = 6,93 + 1,5 = 8, 43 kN/m²
Com esta metodologia calcula-se todas as cargas de serviço nas lajes do pavimento tipo.
As reações de apoio nas lajes serão calculadas para uma condição de vinculação
simplesmente apoiada como já foi mencionado anteriormente, primeiro calcula-se as lajes
armadas em uma única direção seguindo das lajes armadas em cruz, para o cálculo das lajes
unidirecionais utiliza-se as formulações a seguir.
(11)
(12)
(13)
38
(14)
É preciso definir qual vão será designado por e , neste trabalho por conveniência
será designado como a menor dimensão, assim pode-se iniciar o cálculo da laje.
As reações de apoio para as demais lajes serão apresentadas na tabela 2, nesta tabela também
44,9
LI=L6=L19=L24 0,9 270 256 53,76 4,98 6,81 8,29 6,46 7,86
8
L2=L5=L25=26 0,6 340 267 40,7 86,9 8,65 1,61 2,75 1,26 2,16
L3=L14=L21=L22 0,5 366 269 36,7 100 10,13 2,47 3,53 1,82 2,60
L7=L8=L20=L23 0,9 270 256 45 52,8 4,98 2,16 3,09 2,05 2,93
L9=L12=L15=L18 0,9 270 256 45 52,8 4,98 2,66 3,79 3,26 3,60
L10=L11=L16=L17 0,6 340 267 38,8 93,4 8,65 3,34 4,78 2,63 3,75
L13 0,8 291 261 44,6 62,7 6,03 3,36 6,24 3,01 5,60
L14 0,8 291 261 44,6 62,7 6,03 3,36 6,24 3,01 5,60
Fonte: Autor (2022)
As figuras 9.1 e 9.1.1 trazem as cargas distribuídas nos seus respectivos vãos de cálculo, tanto
para carregamentos permanentes quantos para cargas totais de serviço.
40
1,61 1,61
2,16 2,16
2,47 2,47 2,47 2,47
6,45 6,45 6,45 6,45
2,05 2,05 2,05 2,05
3,36 3,36
3,26 3,34 3,34 3,26
2,75 2,75
3,09 3,09
3,53 3,53 3,53 3,53
7,85 7,85 7,85 7,85
2,93 2,93 2,93 2,93
6,24 6,24
3,79 4,78 4,78 3,79
3.5.4 Reações de apoio das lajes da área técnica para as caixas d’agua
A área técnica possui um total de 3 panos de laje no qual será a base para 3 caixas de
2.500 litros, qual a lajes serão designadas por LT1, LT2 e LT3, cada pano ser dimensionado
de independente, ou seja, dependerá apenas do carregamento aplicado sobre a lajes e sua
geometria, a determinação dos carregamento seguira o mesmo princípio que as lajes dos
pavimentos tipo, a seguir mostraremos o procedimento para os cálculos.
Cálculo das cargas para a laje técnica 1 (LT1).
e as dimensões da laje, fica simples entender que a carga total está sedo distribuída em
toda a área da laje, o procedimento semelhante foi feita para as lajes LI=L6=L19=L24.
42
LT2 e LT3
Total
Paras as demais lajes serão mantidos os valores de pp e regularização, pois todas as lajes terão
altura igual a 12 cm, e possuirão uma regularização para a consideração de impermeabilização
das áreas molhadas, determinando as reações de apoio nas bordas dessas lajes teremos as
cargas mostradas na figura 9.1.1.1.
Figura 9.1.1.1 – Reações de apoio devidos as cargas totais de serviço- kN/m
O coeficiente foi obtido atrás da tabela 11.2 da NBR:6118/2014, com a classificação para
locais onde não há equipamento que permaneçam fixos por longos períodos de tempo, e nem
elevadas concentrações de pessoas, o vales de e estão na tabela 1 deste trabalho.
sendo
Após o cálculo da flecha imediata calcula-se a flecha deferida no tempo provocada pelo efeito
da fluência no concreto, será adotado um valor médio representativo para o coeficiente de
Em qualquer um dos casos a flecha calculada nunca deverá ser maior quer os limites impostos
pela NBR:6118/2014 que para verificação de deformações excessivas valem
44
ou
≤ laje ok!!!
Logo, a flecha final calculada levando em conta efeitos da fluência foi menor que os
limites imposto pela NBR. Como a laje L1 o pavimento tipo é a mais carregas pode-se afirmar
que os deslocamentos em todas as lajes desse pavimento serão menos, desconsiderando aqui a
necessidade de serem calculadas, porém, para melhor observação dos resultados os valores
serão apresentados na tabela 3.
Todas as lajes passam nas verificações, mesmo aquelas que mesmo aquelas que não
respeitavam forem consideradas nas verificações de flecha ativa, restando as aerificações nas
lajes técnicas paras as caixas d’aguas. Esses valores podem ser observados na tabela 4, que e
semelhante a tabela 3, porém como abas tem finalidades diferente decidiu-se separara-las para
uma análise individual dos diferentes níveis, até o momento não foram mencionados os
cálculos e verificações para o nível cobertura, isso porque o nível cobertura é um espelho dos
45
pavimentos tipo, com a única diferença que é a redação dos carregamento de utilização, com
isso percebesse que teríamos menos deslocamento no nível cobertura tendo como referencia o
pavimento tipo, logo automaticamente todas as análises e dimensionamento no pavimento
tipo será replicado na cobertura.
TABELA 4: Deslocamentos nas lajes – mm
L/250
LT1 4,51 4,45 0,42 1,04 12,8
LT2 6,62 4,2 0,65 1,63 13,2
LT3 6,62 4,2 0,65 1,63 13,2
Os valores de e podem ser observados na tabela 2 com seus respectivos valores sendo
em função de.
; ;
LT1 5,88 44,47 48,3 2,68 2,91
LT2 5,22 42,2 68,3 2,40 3,88
LT3 5,22 42,2 68,3 2,40 3,88
: sendo
substituindo:
logo, em todos os
casos podemos escrever
Determinada a equação para o momento mínimo verifica-se na tabela 17.3 – Taxas mínimas
de armaduras de flexão, o valor da taxa mínima em função da resistência característica do
concreto.
Sendo
o detalhamento das armaduras das lajes decidiu-se trabalhar com barra com bitola igual a 8
mm.
4 RESULTADOS ESPERADOS
50
REFERÊNCIAS
ARAÚJO, José Milton de. Curso de Concreto Armado. Volume 1. 4ª edição. Rio Grande-
RS: Editora Dunas, maio/2014.
ARAÚJO, José Milton de. Curso de Concreto Armado. Volume 2. 4ª edição. Rio Grande-
RS: Editora Dunas, maio/2014.
ARAÚJO, José Milton de. Curso de Concreto Armado. Volume 3. 4ª edição. Rio Grande-
RS: Editora Dunas, maio/2014.
ARAÚJO, José Milton de. Curso de Concreto Armado. Volume 4. 4ª edição. Rio Grande-
RS: Editora Dunas, maio/2014.
_____. NBR 6120: ações para o cálculo de estruturas de edificações. Rio de Janeiro-RJ, 2019.
_____. NBR 6123: forças devidas ao vento em edificações. Rio de Janeiro-RJ, 1988.
_____. NBR 8681: ações e segurança nas estruturas – procedimento. Rio de Janeiro-RJ, 2003.
CARVALHO, Roberto Chust.; FIGUEIREDO FILHO FILHO, Jasson Rodrigues de. Cálculo
e Detalhamento de Estruturas Usuais de Concreto Armado: segundo a NBR 6118:2014.
4ª edição. São Carlos-SP: Editora EdUFSCar, 2014.
SMIDERLE, Ana Paula Ribeiro Moreira; ALVES, Laura Rebel Moreira. Dimensionamento
estrutural de um edifício multifamiliar em concreto armado. Campos dos Goytacazes/RJ.
Fevereiro/2011.