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São Luís – MA
2022
1
São Luís – MA
2022
2
Ficha a ser cedida pela biblioteca que deverá ser impressa atrás da folha
de rosto
________________________________________________
Debora Cristina Coutinho Vilas Boas
________________________________________________
1º Examinador (Fonte 12, centralizado)
________________________________________________
2º Examinador (Fonte 12, centralizado)
São Luís – MA
2021
4
AGRADECIMENTOS
Quero aqui agradecer do fundo do coração a todos que contribuíram de forma direta e indireta
para uma das maiores conquistas da minha vida, agradeço em especial ao meu amigo Marcus
André Pires, que por muitas vezes foi e continua sendo um grande irmão, fomos colegas de
profissão em tempos difíceis como soldadores do tipo de solda escama de peixe, agradeço aos
meus amigos George Lima e João Vitor Miranda, conhecidos como GG e Vitin de BDC, que
por muitas vezes me apoiaram e me acolheram em seus corações, muito do que conquistei
hoje agradeço e sempre agradecerei a vocês meus amigos, agradeço a Alexandro Vieira
Viegas, Gustavo Neto e José Carlos Garcia pelas inúmeras caronas depois da aula, agradeço
aos meus professores que mais contribuíram para meu desenvolvimento acadêmico, em
especial Leonado Calheiros, Felipe Ferreira Oliveira e Minha orientadora a Srt. Debora
Cristina Coutinho Vilas Boas, agradeço aos meus padrinhos Eva Lopes e Francisco Belmiro
que abriram as portas de sua casa para me acolherem vindo do interior para estudar na capital,
agradeço os meus amigos Rony Alves e Pedro Everton filho Cutrim que trilham caminhos e
sonhos semelhantes aos meus próprios e estamos sempre juntos incondicionalmente apoiando
um ao outo, somos praticamente futuros sócios, por fim peço perdão a todos por cair na
indelicadeza de não me lembrar de mencionar seus nomes.
.
6
RESUMO
ABSTRACT
This paper brings a quali-quantitative approach to the methods and results used for the
analysis and design of a reinforced concrete building of 4 floors, the case study presents a data
analysis regarding the methods of calculations addressed in the work, being the methods,
analytical and computational with the use of professional calculation software CypeCad and
TQS, making a comparison between the two methodologies applied to the case study. The
bibliographical foundation is essential for the analysis of the data, in which literature that
collaborates directly with the research objectives is sought, which will take into account
specific aspects such as model simplifications regarding their geometries, loads and boundary
conditions for an adaptation of the available tools to meet the demands of each methodology.
LISTA DE FIGURA
LISTA DE TABELAS
LISTA DE SIGLAS
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO...............................................................................................................15
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA.......................................................................................16
2.1 ESTÁDIOS DO CONCRETO.................ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
2.1.1 Estádio 1..................................................................Erro! Indicador não definido.
2.1.2 Estádio 2..................................................................Erro! Indicador não definido.
2.1.3 Estádio 3..................................................................Erro! Indicador não definido.
2.2 ESTADOS LIMITES DE SERVIÇO.......................................................................16
2.2.1 Estado limite ultimo (ELU)..............................................................................16
2.2.2 Estado Limite de Serviço (ELS).......................................................................17
2.3 SOLICITAÇÕES NORMAIS.................ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
2.4 HIPOTESES PARA O DIMENSIONAMENTO.........ERRO! INDICADOR NÃO
DEFINIDO.
2.4.1 Domínios de Dimensionamento.............................Erro! Indicador não definido.
2.5 ELEMENTOS ESTRUTURAIS.............ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
2.5.1 Elementos lineares............................................................................................20
2.5.2 Análise e dimensionamento de vigas ao esforço cortante..............................24
2.6 ANALISE ESTRUTURAL E MODELOS ESTRUTURAIS...................................30
2.6.1 Escolha do Modelo Estrutural.........................................................................31
2.6.2 O melhor modelo estrutural.............................................................................35
2.7 SOFTWARES DE ANÁLISE, DIMENSIOANAMENTO E DETALHAMENTO 35
2.8 CAD/TQS.................................................................................................................35
2.9 CYPECAD................................................................................................................36
2.10 FTOOL......................................................................................................................36
3 MOTODOLOGIA...........................................................................................................37
3.1 DADOS DO PROJETO............................................................................................38
3.2 CARGAS NA EDIFICAÇÃO..................................................................................38
3.3 CONSIDERAÇÕES DE PRÉDIMENSIONAMENTO E CONCEPÇÃO...............38
3.4 ARQUITETURA E LANÇAMENTO DA ESTRUTURA......................................39
3.5 PROCEDIMENTOS.................................................................................................41
4 MODELO ESRUTURAL PARA O CÁLCULO DA LAJES......................................41
15
1 INTRODUÇÃO
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1 CRITÉRIOS DE PROJETO
2.1.1 Estados limites últimos e de serviço
Para Kimura (2014) os estados limitem de serviço servem para balizar limites
impostos no dimensionamento de qualquer estrutura, com a finalidade de garantir sua
segurança e usabilidade, na figura 4 mostra-se a divisão dos estados limites em dois grupos.
Segundo o item 3.1 da norma ABT NBR 8186: 2004 define-se os estados limites como sendo
os estados a partir dos quais a estrutura apresenta desempenho inadequado às finalidades da
construção.
Figura 4 – Estados limites último e de serviço
Segundo o item 3.2 a ABNT NBR 8186:2004 define os estados limites últimos como
sendo os estados que, pela sua simples ocorrência, determinam a paralisação, no todo ou em
parte, do uso da construção. Segundo Chust (2014) o estado limite último é o estado onde a
peças de concreto armado são dimensionadas, este estado está ligado a capacidade resistente
última da estrutura e geralmente é alcançado quando há perda de equilíbrio da estrutura, ou
quando há perda da capacidade resistente da estrutura perante solicitações normais,
tangenciais, havendo ou não colapso progressivo. A figura 5 ilustra de forma simplista a
ocorrência do ELU em uma estrutura.
18
Segundo Araújo (2014), os estados limites de serviço são responsáveis pelas condições
de utilização das estruturas, geralmente o estado de serviço limita flechas excessivas em
elementos estruturais, vibrações e fissuração. Na figura 6 é demostrado um exemplo onde o
estado imite de serviço foi alcançado. A garantia da usabilidade das estruturas pode exigir a
verificação de outros estados limites de serviço, segundo o item 3.2 da ABNT NBR:
6118:2014.
A as características dos elementos lineares são bem definhadas do ponto de vista geométrico,
possuindo um eixo geométrico bem definido e uma única dimensão muito superior as demais.
Os elementos que são classificados como lineares são.
a) Vigas
b) Pilares
c) Tirantes
O procedimento para dimensionamento a flexão pura passa pelo chamado método das
seções, que buscava o equilíbrio e a compatibilidade das tenções de tração e compressão na
seção transversal da peça, além das suas respectivas deformações. Assim utilizando a
simplificação dada para o diagrama de tenções o dimensionamento tona-se mais efetivo, na
figura 11 apresenta-se o diagrama parabolo-retangulo e sua simplificação, o diagrama
retangular.
Figura 8 – Ensaio de Stuttgart
Logo, para melhor apresentar de maneira clara a dedução das equações de dimensionamento a
figura 12 em perspectiva trás as variáveis para o dimensionamento de elementos submetidos a
flexão simples.
Figura 8 – Ensaio de Stuttgart
(1)
sendo
(2)
(4)
neutra dada por ( ), no item 14.6.4.3 a NBR: 6118/2014 limita da deformação relativa
desguiada na norma pôr em 0,45 com o objetivo de garantir ductilidade suficiente para
22
(5)
Quando o momento reduzido calculado for menor que 0,29 significa que a seção será armada
com armadura simples, caso contrário dimensionava-se com aradura dupla. uma ver calculado
o momento reduzido é possível obter a deformação relativa de linha neutra pela equação 6:
(6)
Quando se trabalha com o dimensionamento através de tabela e importante definir uma taxa
mecânica de aço ( ), segundo Araújo (2014), a taxa mecânica para elementos submetidos a
flexão simples pode ser calculada pela seguinte equação 7:
(7)
(8)
A taxa mecânica em essência depende de uma outra taxa, chamada de geométrica, que nada
mais é que área de aços de determinado arranjo estrutural dividida pela área bruta de concreto
da seção transversal, sua equação e dada por,
(9)
Em essência temos que a taxa mecânica é função da taxa geométrica, logo pode equação 10:
23
(10)
(11)
Os valores de taxa mínima poderem ser retirado da tabela 1 extraída da NBR:6118/2014, vale
ressaltar que o valor da taxa nunca deve menor que 0,15%
um ângulo que variam entre 30º e 45º, isso acontece pelo surgimento de esforços
cisalhamento somados com esforços de flexão. Param um melhor entendimento dos
surgimentos das fissuras de cisalhamento na figura xx apresenta uma viga hipotética com suas
distribuições de tenções principais ao longo do seu comprimento.
Figura 8 – Ensaio de Stuttgart
25
(11)
(13)
(14)
A NBR: 6118/2014 no seu item 14.6.2.4 apresenta duas maneiras para a consideração
dos vãos de cálculo para lajes e/ou vigas, conforme a equação 1:
(1)
Sendo a 1 o menor valor entre t 1 /2 e 0,3 h, a 2 o menor valor entre t 2 /2 3 0,3 h. Será
escolhido por conveniência para todos os vãos a formulação que leva em conta a largura dos
apoios, para um melhor entendimento a figura 8 destaca as variáveis consideradas.
27
Pilares são elementos estrutura que são solicitados majoritariamente por cargas axiais,
podendo haver momentos fletores em uma ou em duas direções simultaneamente com cargas
axiais. Os pilares podem ser classificados de acordo com seu índice de esbeltez ou sua
posição geométrica dentro da edificação. de a cordo com o quadro xx podem ser observados
os limites de esbeltez para a classificação dos pilares.
Quadro 01
28
(5)
(5)
(9)
29
(5)
Com a excentricidade total definida como sendo a soma de todas a excentricidades levadas
em conta na análise.
(5)
(5)
(5)
(5)
(5)
Conforme a NBR 6118 (2014) o método só pode ser empregado em pilares com λ < 90, com
seção constante e armadura simétrica ao longo do eixo longitudinal do pilar, a não linearidade
geométrica é considerada de forma aproximada supondo uma deformação da barra
longitudinal de forma senoidal, a não linearidade física é considerada de forma aproximada
através da expressão da rigidez aproximada, a excentricidade total é dada pela seguinte
expressão.
(5)
(5)
30
Para Martha (2010) a análise de estruturas trabalha com quatro níveis de abstração, o
primeiro nível trata a estrutura em sua forma física real, o parâmetro de referência a ser
buscado, tentando obter os resultados mais próximos possíveis da realidade.
O segundo nível é chamado de modelo estrutural, é utilizado para representar a
estrutura matematicamente e pode também ser chamado de modelo analítico ou matemático,
nele são englobadas leis físicas e construtivas dos materiais, no modelo estrutural é idealizado
o comportamento da estruturam frente a solicitações, adota-se um serie de hipóteses
31
MODELO MODELO
ESTRUTURA REAL MODELO DISCRETO
ESTRUTURAL COMPUTACIONAL
Para Kimura (2007) toda analise realizado por um computador parte de um modelo
estrutural ou modelo matemático, como foi mencionado anteriormente, os modelos estruturais
foram evoluindo com o passar os anos e com os avanços na área da computação hoje existem
32
vários, alguns bem simples e outro mais complexos, a seguir serão apresentados alguns
modelos.
Viga continua, é um dos primeiros modelos apresentados durante a graduação em
engenharia civil, a idealização do modelo segue a sequência de passos que são, (a) obtenção
de esforços e deslocamentos nas lajes por métodos aproximados consagrados, como as
tabelas de Marcus, Czerny, (b) as cargas nas lajes são transferidas paras as lajes por meio das
áreas de influencias geradas pelas condições de contorno de cada pano de lajes, (c) os
esforços nas vigas são calculado com base a teoria clássica de vigas de Navier para elementos
fletidos, (d) a carga vertical gerada nas reações de apoio é transferida as pilares como cargas
axiais para seu dimensionamento.
Embora o modelo de viga continua seja bem simples do ponto de vista prático, ele
possuis limitações consideráveis, sendo elas , (a) a viga é analisada de forma isolada dos
demais elementos estruturais, (b) não e considerada a transferência de momentos entra a
extremidade da viga e o pilar de apoio, condição essa que é irreal já que estruturas de concreto
armado moldadas in loco são monolíticas e se comportam como um corpo único, (c) não são
consideradas ações horizontais principalmente de vento, a figura 9 mostra de forma ilustrada
o sistema estrutural constituído por uma viga continua, no qual tem a função de absorver as
cargas verticais das lajes, obtidas por métodos aproximados.
Figura 9 – Pórtico H
Grelha somente de vigas, esse modelo leva em conta a análise de todas as vigas de um
só pavimento por vez, considerando a interação entre todos os elementos, aqui as lajes
continuam sendo analisadas por métodos aproximados e tendo sua carga transferia paras as
vigas pelas áreas de influência, a reações verticais nos apoios são transferidas paras os pilares,
assim como nas vigas continuas, no modelo cada barra possui uma geometria definida e um
modulo de elasticidade constante, as vigas são designadas como elementos de berra e nas
canecões das barras da grelhas dar-se o nome de nó, permitindo esse a cada barra três graus de
liberada, que são possíveis deslocamentos provenientes das ações impostas no elementos
estrutural, esse três graus de liberdade são uma translação, provocada pelas ações verticais
impostas pelos apoios com a forca cortante, e duas rotações, uma gerando um momento fletor
e a outra um momento torsor, a figura 11 mostra o arranjo estrutural para o modelo grelha
somente de vigas.
2.4 CAD/TQS
36
2.5 CYPECAD
2.6 FTOOL
Este programa é muito útil para estudantes de engenharia e arquitetura, ideal para
testar modelos e adquirir conhecimento sobre o comportamento de uma estrutura sob carga,
deformação e análise de pontos-chave através de diagramas cuidadosamente elaborados. O
Ftool permite a prototipagem estrutural rápida com análise estrutural quase instantânea e
transparente, facilitando a interpretação eficiente do comportamento estrutural do modelo.
3 METODOLOGIA
DIMENSIONAMNETO
MOTEDOLOGIA
ANALÍTICO
ESCOLHA DO MODELO
MODELAGEM DA ESTRUTURA
ESTRUTURAL
DIMENSIONAMNETO
COMPUTACIONAL
COMPRARATIVO
DE RESULTADOS
38
As cargas utilizadas no projeto foram retiradas da NBR 6120:2019, foi buscada uma
forma simples de análise de carregamentos para uma máxima uniformização das argas na
estrutura, assim consegue-se maior agilidades nos cálculos analíticos além de se obter
resultados bem conservadores.
Esta é uma etapa totalmente intelectual, sendo impossível de ser executado por
qualquer software por mais moderno que seja KIMURA (2010), ela serve para que o
engenheiro tenha um ponto de partida pouco divergentes dos resultados, embora existam
39
17.23
P1 P2 P3 P4 P5
(50X20) V1 (15X40) (50X20) (50X20) (50X20) (15X40) (50X20)
SACADA L5
L2 SACADA
L1 1.15 h=10 1.15
h=10 h=10
1.73 1.73
)
)
)
0
0
V2 (15X30) V3 (15X30) 3.88
0)
4
4
4
4
X
X
X
X
5
5
5
5
8(1
9(1
0(1
4(1
DORMITÓRIO
2
1
V
V
3.44 3.44
0
4)
L8
X
L7 L4
)
L3
)
0
0
5
3
4
L6
1(1
X
X
5
5
h=10
3.88 2.09 h=10
6(1
7(1
h=10
1
h=10
V
2.09 h=10
1
1
V
V
0
3)
SALA DE
X
SALA DE
5(15
0)
5
4
(1
ESCADAS RECEPÇÃO
1
V 5
8(1
4.24 4.24
0)
3.00
5X4
3.00
6(1
P22
1
V
3.44
0)
4
4
1.73 1.73
X
X
0)
5
5
0)
1(1
9(1
4
X
X
COZINHA
5
8(1
2
1
2(1
V
V
1
V
1
3.88 3.88
0)
)
0
0
0)
4
3
4
X
L19
X
5
5
5
4(1
5(1
7(1
6(1
SACADA h=10
1
h=10
1
1
1
V
V
V
P27 V11 (15X40) P28 (15X40) P29 (15X40) P30 (15X40) P30
(50X20) (50X20) (50X20) (50X20) (50X20)
A figura 7 traz a loção dos pilares e vigas em planta juntamente com suas dimensões,
A subestrutura de contraventamento formada exclusivamente por pórticos irá ser responsável
por absorver os esforços horizontais provenientes das ações de vento. Na direção X os pilares
da estrutura de contraventamento na direção X é forda pelos pórticos (P6, P7, P8, P9, P10) e
seu espelho que é o pórtico (P17, P18, P19, P20, P21), assim, ambos serão considerados como
um grupo, mencionados neste trabalho com sento Pórtico 1x2, sendo que o pórtico que
contém o pilar P6 será chamado especificamente de pórtico 1A, e o contém o P17 será
designado por pórtico 1B, ainda fazendo parte da estrutura de contraventamento na direção X
41
tem os pilares (P11, P12, P13, P14, P15) seu espelho (P17, P18, P19, P20, P21), esse grupo
será designado por pórtico 2x2, sendo designados respectivamente e especificamente por 2A e
2B.
Na direção Y (P2, P7, P12, P18, P23, P28) e (P4, P9, P14, P20, P25, P30) forma o
grupo 3x1, e designados por 3A e 3B, por fim temos os pilares do pórtico designado por 4x1 e
4ª, que são (P3, P8, P13, P19, P24, P29).
3.5 PROCEDIMENTOS
quando se trabalha com sistema de alvenaria estrutural ou quando existem vigas com rigidez
muito grande, o que não é alcançado para edificações residenciais.
Os esforços de dimensionamento obtidos no meio dos vãos são lançados como mentos
negativos nos contornos com lajes adjacente e posteriormente compatibilizados.
1.35 1.35
3.64
2.81
3.20 4.44 4.44 3.20
3.30 3.30
2.29
3.64
1.35 1.35
Primeiramente deve-se saber qual o tipo de utilização para cada laje, pois os
carregamentos são função do uso da edificação como um todo, para isso foi elaborado a tabela
1 com a identificação e utilização para cada laje.
A tabela 1 traz o resumo de cargas incidentes sobres as lajes em que esta explicito
cargas para o dimensionamento no estado limite último (ELU) quanto para o estado limite de
serviço (ELS), a seguir será apresentado o calcula das lajes , sendo a
única laje com parede sobre ela.
Cálculo das cargas de serviço das lajes .
Carga uniforme
Onde,
carga permanente
Carga variável
As reações de apoio nas lajes serão calculadas para uma condição de vinculação
simplesmente apoiada como já foi mencionado anteriormente, primeiro calcula-se as lajes
armadas em uma única direção seguindo das lajes armadas em cruz, para o cálculo das lajes
unidirecionais utiliza-se as equações 2, 3 e 4.
(2)
(3)
(4)
45
(5)
É preciso definir qual vão será designado por e , neste trabalho por conveniência
será designado como a menor dimensão, assim pode-se iniciar o cálculo da laje.
As reações de apoio para as demais lajes serão apresentadas na tabela 2, nesta tabela
L1=L6=L19=L24 0,9 270 256 44,98 53,76 4,98 6,93 1,47 8,40 6,57 1,40 7,97
L2=L5=L25=L26 0,6 340 267 40,7 86,9 8,65 1,61 1,15 2,75 1,26 0,90 2,16
L3=L4=L21=L22 0,5 366 269 36,7 100 10,13 2,22 0,95 3,17 1,63 0,70 2,33
L7=L8=L20=L23 0,9 270 256 45 52,8 4,98 2,16 0,93 3,09 2,05 0,88 2,93
L9=L12=L15=L18 0,9 270 256 45 52,8 4,98 2,66 1,14 3,79 2,52 1,08 3,60
L1=L11=L16=L17 0,6 340 267 38,8 93,4 8,65 3,34 1,43 4,78 2,63 1,13 3,75
L13 0,8 291 261 44,6 62,7 6,03 3,36 2,88 6,24 3,01 2,58 5,60
L14 0,8 291 261 44,6 62,7 6,03 3,36 2,88 6,24 3,01 2,58 5,60
Fonte: Autor (2022)
As figuras 9.1 a 9.1.1 trazem as cargas distribuídas nos seus respectivos vãos de cálculo, tanto
para carregamentos permanentes, e variáveis, não incluído o peso próprio das vigas nem
carregamentos de parede.
47
Figura 9.1 – Reações de apoio geradas pelas cargas permanentes das lajes - kN/m
1,61 1,61
6,57 6,57 2,16 2,22 2,22 2,22 2,22 2,16 6,57 6,57
2,52 2,52
3,36 3,36
3,36 3,36
2,52
6,57 6,57 2,16 2,22 2,22 2,22 2,22 2,16 6,57 6,57
1,61 1,61
1,15 1,15
1,4 1,4 0,93 0,95 0,95 0,95 0,95 0,93 1,4 1,4
2,88 2,88
1,08 1,43 1,43 1,08
1,4 1,4 0,93 0,95 0,95 0,95 0,95 0,93 1,4 1,4
1,15 1,15
4.1.3 Reações de apoio das lajes da área técnica para as caixas d’agua
A área técnica possui um total de 3 panos de laje no qual será a base para um volume
10000 litros, as lajes serão designadas por LT1, LT2 e LT3, cada pano ser dimensionado de
independente, ou seja, dependerá apenas do carregamento aplicado sobre a lajes e sua
geometria, a determinação dos carregamentos seguira o mesmo princípio de que as lajes dos
pavimentos tipo, a seguir mostraremos o procedimento para os cálculos.
Cálculo das cargas para a laje técnica 1 (LT1).
e e as dimensões da laje, fica simples entender que a carga total está sedo distribuída em
toda a área da laje, o procedimento semelhante foi feita para as lajes LI=L6=L19=L24.
49
Total
Paras as demais lajes serão mantidos os valores de pp e regularização, pois todas as
lajes terão altura igual a 12 cm, e possuirão uma regularização para a consideração de
impermeabilização das áreas molhadas, determinando as reações de apoio nas bordas dessas
lajes teremos as cargas mostradas na figura 9.1.1.1.
Figura 9.1.1.1 – Reações de apoio devidos as cargas totais de serviço incluindo peso próprio - kN/m
No item 13.3 da NBR 6118/2014 trata a respeito dos deslocamentos limites imposto a
elementos estruturais e não estruturais, a fim de garantir de forma eficiente a usabilidade da
estrutura como um todo, está apresentado na tabela 3 as flechas limites para cada pano de
lajes, porém como metodologia será desenvolvido como demonstração o cálculo das flechas
LI=L6=L19=L24.
Combinação quase permanente de serviço
O coeficiente foi obtido atrás da tabela 11.2 da NBR:6118/2014, com a classificação para
locais onde não há equipamento que permaneçam fixos por longos períodos de tempo, e nem
elevadas concentrações de pessoas, o vales de e estão na tabela 1 deste trabalho.
sendo
Após o cálculo da flecha imediata calcula-se a flecha deferida no tempo provocada pelo efeito
da fluência no concreto, será adotado um valor médio representativo para o coeficiente de
Em qualquer um dos casos a flecha calculada nunca deverá ser maior quer os limites impostos
pela NBR:6118/2014, que para verificação de deformações excessivas valem
ou
≤ laje ok!!!
Logo, a flecha final calculada levando em conta efeitos da fluência foi menor que os
limites imposto pela NBR. Como a laje L1 o pavimento tipo é a mais carregas pode-se afirmar
que os deslocamentos em todas as lajes desse pavimento serão menos, desconsiderando aqui a
necessidade de serem calculadas, porém, para melhor observação dos resultados os valores
serão apresentados na tabela 3.
L/250
LT1 4,51 4,45 0,42 1,04 12,8
LT2 6,62 4,2 0,65 1,63 13,2
LT3 6,62 4,2 0,65 1,63 13,2
Fonte: Autor (2022)
(6)
Os valores de e podem ser observados na tabela 2 com seus respectivos valores sendo
em função de.
; :
LT1 5,88 44,47 48,3 2,68 2,91
LT2 5,22 42,2 68,3 2,40 3,88
LT3 5,22 42,2 68,3 2,40 3,88
Fonte: Autor (2022)
Os momentos fletores na tabela 6 podem ser analisados nas figuras 9.1.1.2 e 9.1.1.3 onde fica
claro de evidenciar as direções doa momentos nas lajes.
54
0,95 0,95
0,45 0,45
6,00 1,86 1,86 6,00
1,66 1,66
3,16 3,16
4,44 4,44
1,66 1,66
0,95 0,95
sendo
substituindo:
logo, em todos os
casos podemos escrever
Determinada a equação para o momento mínimo verifica-se na tabela 17.3 – Taxas mínimas
de armaduras de flexão, o valor da taxa mínima em função da resistência característica do
concreto.
Sendo
o detalhamento das armaduras das lajes decidiu-se trabalhar com barra com bitola igual a 8
mm.
ok!!!
ok!!!
Para determinar o espaçamento mínimo estre as barras deve-se dividir a ares da seção
de uma única barra pela área calculada no dimensionamento, o mesmo procedimento deve ser
feito com a área mínima, para determinar o espaçamento mínimo entre os dois valores.
chega-se a uma área de aço , que é praticamente a mesma área calculada pelo
método tradicional, adotando esse espaçamento todas as lajes ficam garantidas para o maior
armaduras positivas sejam direcionadas aos encontros de lajes vizinha, sendo adotado a maior
armadura positiva entre duas lajes adjacentes para combaterem os momentos negativos que
não fofaram considerados de fona analítica no dimensionamento.
Somados com e
Logo pode definir o fator S2 para os diferentes níveis da edificação. para cálculo do fator S2
para conta (z) entra-se na tabela 3.1 da NBR 6123 (1998), escolhe-se o parâmetro Fr
correspondente a classe da edificação, logo em seguida escolhe-se os parâmetros p e b de
acordo com a classe da edificação.
59
Com o fator S2 calculado para todas as cotas da edificação pode-se calcular a velocidade
característica em cada elevação.
(5)
(5)
Por fim calcula-se as forção de arrasto, porém deve-se obter os coeficientes de arrasto
utilizando a tabela 12 da NBR 6123 (2021), como a edificação tem suas dimensões muito
parecidas em ambas as direções seus coeficientes de arraste serão os mesmos em todas as
direções.
60
(5)
Em que A é área de influência onde incide rajada de vento. As força de arrasto deverão ser
calculadas para as duas direções X e Y
Cálculo da força de araste segundo a direção X
16,40
TOPO
BARRILHETE
COBERTURA
Fa = 19,21 Kn
q = 0,722 Kn/m²
,9
2 5
TIPO 3
Fa = 36,05 Kn
q = 0,633 Kn/m²
,9
2 5
TIPO 2
Fa = 32,70 Kn
q = 0,596 Kn/m²
,9
2 5
TIPO 1
Fa = 29,43 Kn
q = 0,51 Kn/m²
,9
2 5
TÉRREO
17,23
TOPO
BARRILHETE
COBERTURA
Fa = 24,68 Kn
q = 0,722 Kn/m²
,9
2 5
TIPO 3
Fa = 42,38 Kn
q = 0,633 Kn/m²
,9
2 5
TIPO 2
Fa = 34,35 Kn
q = 0,596 Kn/m²
,9
2 5
TIPO 1
Fa = 30,91 Kn
q = 0,51 Kn/m²
,9
2 5
TÉRREO
COEFICIENTES E
´ A verificação da indeslocabilidade por meio do parâmetro irá definir o tipo de
estrutura a ser analisada de maneira global, sendo de nós fixos ou nós deslocávamos, para isso
é necessário escolher uma subestrutura de contraventamento com rigidez suficiente para
63
Onde:
são o número de andares
Para vigas
Para pilares
64
O edifício possui uma área aproximada de 998 m², para vivificar todas as cargas basta
multiplicá-las peta área total da edificação, para simplificação no cálculo foi considerada uma
laje nos vãos da escada em todos os níveis.
Onde:
Carga permanente 1 kn/m²
Carga variável 2.5 Kn/m²
Peso próprio 2,5 Kn/m²
Peso das vigas 300 Kn
Peso dos pilares 1003 Kn
Verificação na direção X
Primo monta-se o arranjo de pórticos associados, para melhor compatibilidade de
deslocamentos.
Figura xx: Modelo para cálculo da rigidez equivalente pórticos 1x2 e 2x2
Figura xx: Modelo para cálculo da rigidez equivalente pórticos 3x2 e 4x1
Figura xx: deslocamento do pórtico 3x2 e 4x1 de contraventamento na direção Y, com rijezas
reduzida.
De acordo com a NBR 6118 (2014) o parâmetro sé é aplicado para estrutura com mais de
4 pavimentos.
Onde:
Verificação na direção X
A indeslocabilidade foi garantida na direção X com abaixo do limite para estruturas de nos
fixos sendo , para análise na direção Y procede-se de forma análoga ao que já foi
desenvolvido até o presente momento.
Os deslocamentos horizontais em Y nos diferentes níveis são:
a) Cota 2,95 U = 0,91 cm
b) Cota 5,90 U = 0,81 cm
c) Cota 8,75 U = 0,58 cm
d) Cota 11,8 U = 0,26 cm
68
Verificação na direção Y
Por fim verifica-se que na direção Y a estrutura também é indissociável, que que caracteriza a
estrutura como sendo um todo de nós fixos.
a) cargas permanentes
b) cargas permanentes
c) cargas permanentes
Cálculo do pilar P9
Dados:
onde
onde
(pilar esbelto)
(pilar curto)
Cálculo da excentricidade acidental de acordo com Araújo (2014)
Logo
Logo
Agora calcula-se a direção Y, como não foram considerados momentos iniciais nessa
direção a excentricidade na extremidade A e na seção intermediaria passa a ser a
excentricidade mínima calculada na direção Y, restando apenas o cálculo da excentricidade de
segunda ordem.
Dimensionamento:
0,25
0,12
Logo,
onde,
Logo,
Utilizando a tabela xx nos anexos escolhe-se uma bitola e a quantidade de barras. Assim, será
escolhida a bitola de 10mm com a quantidade de 8 barras.
Logo
Logo
73,12
83
onde
Sendo
84
5 RESULTADOS ESPERADOS
REFERÊNCIAS
ARAÚJO, José Milton de. Curso de Concreto Armado. Volume 1. 4ª edição. Rio Grande-
RS: Editora Dunas, maio/2014.
ARAÚJO, José Milton de. Curso de Concreto Armado. Volume 2. 4ª edição. Rio Grande-
RS: Editora Dunas, maio/2014.
ARAÚJO, José Milton de. Curso de Concreto Armado. Volume 3. 4ª edição. Rio Grande-
RS: Editora Dunas, maio/2014.
ARAÚJO, José Milton de. Curso de Concreto Armado. Volume 4. 4ª edição. Rio Grande-
RS: Editora Dunas, maio/2014.
_____. NBR 6120: ações para o cálculo de estruturas de edificações. Rio de Janeiro-RJ, 2019.
_____. NBR 6123: forças devidas ao vento em edificações. Rio de Janeiro-RJ, 1988.
_____. NBR 8681: ações e segurança nas estruturas – procedimento. Rio de Janeiro-RJ, 2003.
CARVALHO, Roberto Chust.; FIGUEIREDO FILHO FILHO, Jasson Rodrigues de. Cálculo
e Detalhamento de Estruturas Usuais de Concreto Armado: segundo a NBR 6118:2014.
4ª edição. São Carlos-SP: Editora EdUFSCar, 2014.
SMIDERLE, Ana Paula Ribeiro Moreira; ALVES, Laura Rebel Moreira. Dimensionamento
estrutural de um edifício multifamiliar em concreto armado. Campos dos Goytacazes/RJ.
Fevereiro/2011.