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Faculdade de Ciências

Departamento de Química

Disciplina: MAQA
Tema: Métodos de Separação e Cromatografia

Docentes:
Jaime Silvestre Mandlate
Ano lectivo: 2021

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Principais Técnicas de Separação
1. Técnicas Clássicas de Separação
Filtração
Destilação
Extração Líquido-Sólido
Extração Líquido-Líquido
Cromatografia
Eletroforese
Extração em Fase Sólida
2. Técnicas de Extração com Fluidos Pressurizados: SFE, sub-
SFE, ASE,PSE
3. Técnicas Miniaturizadas : SPME, SBSE, MEPS,...
4. Outras Técnicas de Separação: Quechers, MDSPE, MWE,
Extração Líquido-‐Líquido (LLE)
AMOSTRAGEM

Amostra selecionada

Litchi chinensis Sonn


PROCESSAMENTO
DA AMOSTRA

Amostra de trabalho

ANÁLISE

Extração Fracionamento Separação Identificação Quantificação


Cromatografia
A cromatografia é uma técnica na qual os componentes de uma

mistura são separados com base nas diferenças de velocidade

nas quais são transportados através de uma fase fixa

estacionária por uma fase móvel líquida ou gasosa.

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Cromatografia
Os processos de separação de componetes da mistura,
acontecem com o uso de uma fase estacionária e de uma fase
móvel. Os componentes de uma mistura são transportados
através da fase estacionária pelo fluxo da fase móvel e as
separações ocorrem com base nas diferenças de velocidade
de migração entre os componentes da fase móvel.

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A interação dos componentes da mistura com as duas fases é influenciado por
diferentes forças intermoleculares, incluindo iónica, bipolar, apolar, e
específicos efeitos de afinidade e solubilidade.

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A fase estacionária (fixa) em cromatografia é imobilizada em uma coluna ou
sobre uma superfície plana.

A fase móvel em cromatografia movimenta-se através da fase estacionária


transportando a mistura dos analitos. A fase móvel pode ser um gás, um líquido
ou um fluido supercrítico

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Histórico da
Cromatografia

• 1906: Mikhail Semenovich Tswett -‐Cromatografia Líquida de


Adsorção (pigmentos em plantas).
• 1938:• Izmailov -‐TLC (circular).
• 1941:• A.J.P. Martin, Synge -‐Cromatografia de Partição.
• 1944:• Consden, Gordon, Martin -‐Cromatografia em Papel.
• 1952:
• Martin, James -‐Cromatografia Gasosa.
• 1968:
• Kirkland, Hueber, Horvath -‐HPLC.
• 1982:
• Novotny, Lee -‐SFC.
Classificação
1.Classificação pela forma física do sistema cromatográfico;

2.Classificação pela fase móvel empregada;

3.Classificação pela fase estacionária utilizada;

4.Classificação pelo modo de separação.

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Classificação
Quanto a forma física do sistema cromatográfico

Em relação à forma física do sistema, a


cromatografia pode ser subdividida em:

cromatografia em coluna cromatografia planar

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Na cromatografia planar, a fase estacionária é suportada sobre uma
placa plana ou nos poros de um papel. Nesse caso, a fase móvel
desloca-se através da fase estacionária por ação da capilaridade ou
sob a influência da gravidade.
A cromatografia Planar pode ser em centrífuga, em papel e camada
delgada.

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Na cromatografia em coluna, a fase estacionária é mantida em um

tubo estreito e a fase móvel, forçada através do tubo sob pressão

ou por gravidade.

Em coluna: cromatografia líquida, gasosa e com fluído

supercrítico.
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Classificação pela fase estacionária utilizada

Quanto à fase estacionária, distingue- se entre fases estacionárias sólidas,


líquidas e quimicamente ligadas.

✓No caso da fase estacionária líquida, este pode estar simplesmente


adsorvido sobre um suporte sólido ou imobilizado sobre ele.

Suportes modificados são considerados separadamente, como fases


quimicamente ligadas, por normalmente diferirem dos outros

dois em seus mecanismos de separação.

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Quanto a fase móvel empregada
Neste criterio encontramos 3 tipos: as cromatografias gasosa (CG),
Cromatografia a líquido (CL) e a Cromatografia supercrítico (CS).

✓A CL apresenta uma importante subdivisão: a cromatografia


líquida clássica (CLC) e a cromatografia líquida de alta eficiência
(CLAE ou HPLC).

✓No caso de fases móveis gasosas, separações podem

ser obtidas por cromatografia gasosa (CG) e por cromatografia


gasosa de alta resolução (CGAR).
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CROMATOGRAFIA:

Mecanismos envolvidos nas transferências de solutos

✓ ADSORÇÃO

✓ PARTIÇÃO

✓ TROCA IÓNICA

✓ BIOAFINIDADE

✓ EXCLUSÃO
CROMATOGRAFIA:
Mecanismos envolvidos nas transferências de solutos
ADSORÇÃO

✓ Interações eletrostáticas que ocorrem


entre grupos ativos presentes na
superfície da fase estacionária sólida
e a fase móvel.

✓ Dipolo-dipolo, Van de Waals ou ligações de


hidrogênio.

✓ Em processos cromatográficos, a adsorção é sempre reversível.


CROMATOGRAFIA:
Mecanismos envolvidos nas transferências de
solutos
PARTIÇÃO (CP, CGL e CLL)

✓ Ocorre quando a fase estacionária é


um líquido, espalhado na superfície de
um suporte sólido e inerte.

✓ Baseada nas diferentes


solubilidades dos componentes
da amostra em uma mistura de
líquidos.
CROMATOGRAFIA:
Mecanismos envolvidos nas transferências de solutos

Diferença entre Absorção e Adsorção


CROMATOGRAFIA:
Mecanismos envolvidos nas transferências de solutos
FASE QUIMICAMENTE LIGADA - ADSORÇÃO E PARTIÇÃO

Suporte da fase estacionária: Sílica

Grupos alquila quimicamente


ligados ao suporte sólido
CROMATOGRAFIA:
Mecanismos envolvidos nas transferências de solutos
TROCA IÔNICA

BIOAFINIDADE componentes complementares


Antígenos → anticorpos
Substratos → enzimas
Lectinas → açúcares

EXCLUSÃO
✓ Processo de separação mecânico que ocorre por
diferença de tamanho entre as moléculas.
✓ Fase estacionária inerte.
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Classificação geral dos métodos
cromatográficos
CROMATOGRAFIA

PLANAR COLUNA

CENTRÍFUGA CCD CSC GASOSA

CP CG CGAR

LÍQUIDA

CLÁSSICA CLAE
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Exemplo

Amostra

Fase móvel
Fase estacionária

Amostra + Fase móvel


A separação cromatográfica
Separação de uma mistura de dois componentes A e B em uma coluna cromatográfica

Amostra Fase móvel

O sinal do detector é mostrado em cada etapa.

O sucesso da separação depende, em


grande parte, da velocidade relativa na
qual os componentes são eluidos.
Coluna
Estas velocidades são determinadas
pela magnitude das constantes de
equilíbrio dos componentes
particionados entre a fase
estacionária e a fase móvel.

A mobile ⇆ A stationary Detector

Tempo
Cromatografia
Aplicação

✓ Identificação de compostos: por comparação com


padrões e dados existentes em bibliotecas;

✓Purificação de compostos pela separação das


substâncias indesejáveis;

✓Quantificação de compostos diversos.

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Cromatografia planar
A cromatografia em papel (CP) é uma técnica de partição
líquido–líquido. Baseia-se na diferença de solubilidade
das substâncias em questão entre duas fases imiscíveis,
sendo geralmente a água um dos líquidos.

Este método é muito útil para a separação de compostos


polares, sendo largamente usado em bioquímica.

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Cromatografia em camada delgada (CCD)

A cromatografia em camada delgada (CCD) é uma

técnica de adsorção líquido–sólido. Neste caso, a

separação ocorre pela diferença de afinidade dos

componentes de uma mistura pela fase estacionária.

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FIM

Obrigado

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