REDES DE DISTRIBUIÇÃO

Professora: Brenda Medeiros

Contato: profbrenda.etb@gmail.com

Técnico em Eletrotécnica
 TIPOS DE CABOS

Em função de suas propriedades elétricas, térmicas,

mecânicas e custos, o cobre e o alumínio são os metais
mais utilizados desde os primórdios da indústria de
fabricação de fios e cabos elétricos.

Técnico em Eletrotécnica
 PESO
Quando o maior problema em uma instalação envolver o
peso próprio dos condutores, prefere-se o alumínio por sua
leveza. Esse é o caso das linhas aéreas em geral, onde as
dimensões de torres e postes e os vãos entre eles dependem
diretamente do peso dos cabos por eles sustentados.

Por outro lado, quando o principal aspecto não é peso, mas é

o espaço ocupado pelos condutores, escolhe-se o cobre por
possuir um menor diâmetro. Essa situação é encontrada nas
instalações internas, onde os espaços ocupados pelos
eletrodutos, eletrocalhas são importantes.

Técnico em Eletrotécnica
 ALUMÍNIO
Quando exposta ao ar, a superfície do alumínio é
imediatamente recoberta por uma camada invisível de
óxido, de difícil remoção e altamente isolante

Nas conexões em alumínio, um bom contato somente

será conseguido se rompermos essa camada de óxido.

Essa função é obtida através da utilização de

conectores apropriados que, com o exercício de
pressão suficiente, rompem a camada de óxido.

Técnico em Eletrotécnica
 FIO
Um fio é um produto maciço, composto por um único elemento condutor.
Trata-se de uma ótima solução econômica na construção de um condutor
elétrico, porém apresenta uma limitação no aspecto dimensional e na
reduzida flexibilidade, sendo, em consequência, limitado a produtos de
pequenas seções (até 16 mm²).

Técnico em Eletrotécnica
 CONDUTOR ENCORDOADO
O termo condutor encordoado tem relação com a
construção de uma corda, ou seja, partindo-se de
uma série de fios elementares, eles são reunidos
(torcidos) entre si, formando então o condutor.

Essa construção apresenta uma melhor flexibilidade

do que o fio. As formações padronizadas de
condutores encordoados (cordas) redondos normais
são: 7 fios (1+6), 19 fios (1+6+12), 37 fios
(1+6+12+18) e assim sucessivamente.

Técnico em Eletrotécnica
 CONDUTOR ENCORDOADO COMPACTADO
Um condutor encordoado compactado é uma corda
na qual foram reduzidos os espaços entre os fios
componentes. Essa redução é realizada por
compressão mecânica ou trefilação.

O resultado desse processo é um condutor de

menor diâmetro em relação ao condutor
encordoado redondo normal, porém com menos
flexibilidade.

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 CONDUTOR FLEXÍVEL
É obtido a partir do encordoamento de um grande número de fios de
diâmetro reduzido.

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GRAU DE FLEXIBILIDADE – NBR NM 280

Técnico em Eletrotécnica
 ISOLAÇÃO

A função básica da isolação é confinar o campo elétrico gerado pela tensão

aplicada ao condutor no seu interior. Com isso, é reduzido ou eliminado o risco
de choques elétricos e curtos-circuitos.

De um modo geral, as isolações sólidas possuem uma boa resistência ao

envelhecimento em serviço, uma reduzida sensibilidade à umidade e, desde
que necessário, podem apresentar um bom comportamento em relação ao
fogo.

Técnico em Eletrotécnica
 ISOLAÇÃO

Isolação em PVC: composto à base de Policloreto de Vinila.

Isolação em EPR: composto à base de Etileno Propileno.

Isolação em XLPE: composto à base de Polietileno Reticulado.

Técnico em Eletrotécnica
 ISOLAÇÃO
Temperatura máxima em regime permanente: é a temperatura de operação normal
do condutor, ou seja, temperatura máxima que pode ser aplicada durante toda vida
útil.

Temperatura máxima em regime de sobrecarga: os cabos que uma vez submetidos ao

regime de sobrecarga possuem vida útil reduzida, geralmente, a 100 horas de uso
contínuo ou 500 horas durante a vida do cabo.

Temperatura máxima em regime de curto-circuito: é a temperatura máxima que o

cabo suporta em uma situação de curto-circuito. Geralmente o mesmo suporta esta
temperatura por no máximo 5 segundos.

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 ISOLAÇÃO

Provavelmente você já deve ter visto uma descrição de cabos deste tipo: EPR/XLPE.
Isto acontece por que as características de cabos com estas isolações são as mesmas,
como podemos observar na tabela acima.

Técnico em Eletrotécnica
 COBERTURA
Em algumas aplicações, é necessário que a isolação seja protegida contra
agentes externos tais como impactos, cortes, abrasão, agentes químicos, etc.

Nesses casos, os cabos elétricos são dotados de uma cobertura e são

chamados de cabos unipolares ou multipolares.

A escolha do material de cobertura deve levar em conta os diversos agentes

externos, sendo que para aplicações de uso geral, com solicitações externas
“normais”, o material mais utilizado como cobertura é o PVC.

Técnico em Eletrotécnica
 BLINDAGEM
A blindagem de um cabo elétrico seja de potência, controle, sinal, dados,
entre outros possui como objetivo minimizar ou eliminar possíveis problemas
relacionados com interferências eletromagnéticas que podem ocorrer no
local onde os cabos estão instalados.

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 BLINDAGEM

Existem basicamente as blindagens a fios ou fitas ou tranças, de cobre ou

alumínio (com base ou não de poliéster), que são aplicados
longitudinalmente ou helicoidalmente.

O tipo de material escolhido e a forma de aplicar a blindagem determinam o

fator de blindagem do cabo. Ou seja, o quanto ele impede que o campo
eletromagnético saia ou entre no cabo.

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 BLINDAGEM
Dessa forma, o papel da blindagem aplicada aos cabos elétricos em geral é
criar uma “gaiola de Faraday” (Blindagem com tranças). Este produz uma
barreira à saída ou entrada de campos eletromagnéticos em um cabo.

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GAIOLA DE FARADAY

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 BLINDAGEM DE FITA ALUMÍNIO
São construídas de uma fita metálica (tipicamente alumínio) com um suporte
de poliéster para aumentar a resistência mecânica. Um fio dreno é colocado
em contato com o lado da folha da blindagem para fornecer um aterramento
mais fácil da blindagem nas terminações do cabo blindado.

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 BLINDAGEM EM MALHA DE COBRE
Essas blindagens são normalmente construídas com fios de cobre nus ou
estanhados que são trançados , a blindagem em malha ou trança variam em
cobertura de 80% até 97%. Este tipo de blindagens é usado principalmente
em cabos de áudio, (Cabo AFT) cabo de microfone e cabos manga.

Técnico em Eletrotécnica
 BLINDAGEM TRANÇA E FITA ALUMÍNIO
As Proteções que utilizam de fita de alumínio e trança/malha de cobre são
utilizadas conjuntamente no intuito de fornecer proteção para as altas e
baixas frequências, mantendo assim a resistência mecânica.

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 BLINDAGEM COM TUBOS METÁLICOS CORRUGADOS
Podem ser de cobre ou alumínio que são materiais mais espesso que fita,
porém são mais finos que armadura e são feitos em um tubo corrugado ao
redor do núcleo do cabo. São normalmente utilizados em instalações
subestações elétricas pois são os locais onde são possíveis grandes correntes
de falha e também ruído induzido.

Técnico em Eletrotécnica
 ARMAÇÃO MECÂNICA
A principal função neste tipo de blindagem é proteger o condutores contra
algum impacto que possa neste caso danificar os mesmos, bem como podem
proteger contra ataque de algum animal como roedores, este tipo de
proteção mecânica tem a função primária.

Técnico em Eletrotécnica
TIPOS DE CABOS

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TIPOS DE CABOS

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TIPOS DE CABOS

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TIPOS DE CABOS

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TIPOS DE CABOS

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TIPOS DE CABOS

Técnico em Eletrotécnica
Técnico em Eletrotécnica
 PÁRA-RAIOS

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 PÁRA-RAIOS

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 PÁRA-RAIOS
Os pára-raios utilizados na distribuição de energia funcionam
como um protetor que filtra os raios (descargas elétricas) para
a terra, quando este atinge as redes elétricas.

Esses equipamentos não possuem a função de atrair os raios,

como fazem os pára-raios instalados nas edificações.

Quando um raio atinge a rede de distribuição de energia

elétrica, a tensão normalmente é alterada para valores
perigosos e os pára-raios limitam o valor destas sobretensões e
drenam a descarga elétrica para a terra.

Técnico em Eletrotécnica
 PÁRA-RAIOS
Os pára-raios mais utilizados atualmente são conhecidos como
pára-raios de óxido de zinco (ZnO), devido a sua moderna
tecnologia, que vêm substituindo os pára-raios de porcelana.

Geralmente, eles são conectados à estrutura metálica em

torno do poste e a um condutor que passa por dentro do
poste.

Nos últimos anos, as concessionárias estão instalando esses

equipamentos nos transformadores de distribuição que ficam
nos postes e não nas estruturas de cruzetas, que
anteriormente eram fixados.
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