Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1º BBM
Pelotão Esca /Agoto / 2002
OBJETIVOS
A. Contribuir para que a edificação esteja eficazmente protegida contra riscos de incêndio;
B. Evitar que um sinistro tome proporções maiores, após seu inicio;
C. Fornecer informações seguras aos Bombeiros sobre a origem do incêndio, e auxiliá-los no
combate.
TEORIA DO FOGO
Fogo – É uma reação química que se processa em alta velocidade, com liberação de energia sob a
forma de luz e calor.
É o resultado de um combustível reagindo com o oxigênio submetido à ação de um agente
ígneo.(TEORIA DE LAVOISIER - 1777)
É, portanto, a teoria do triângulo do fogo (combustão). Essa teoria é, até hoje, de fundamental
importância, tanto para os estudos de prevenção quanto para o combate aos incêndios.
Obs: Inicia-se por um processo endotérmico, passando a exotérmico, através da reação em cadeia.
Incêndio – É o FOGO fora de controle que pode causar danos à vida e ao patrimônio.
Para que não sejamos surpreendidos, inesperadamente, com a voracidade das chamas destruidoras,
torna-se necessário o conhecimento de suas características e o que fazer para dominá-lo.
Triângulo do Fogo: Compõem o triângulo do fogo três elementos básicos que são o Combustível
(material), o Comburente (oxigênio) e o Calor (agente ígneo).
Reação em cadeia: A reação em cadeia torna a queima auto-sustentável. O calor irradiado das
chamas atinge o combustível, este é decomposto em partículas menores, combinam com o oxigênio e
queimam, irradiando outra vez calor para o combustível, formando assim um ciclo constante.
EFEITOS DO CALOR
· Elevação da temperatura;
· Aumento do volume;
· Mudança do estado físico da matéria;
· Mudança do estado químico da matéria;
· Efeitos fisiológicos.
PONTOS DE TEMPERATURA
Ponto de ignição: Temperatura mínima em que um combustível se inflama pelo simples contato
com o oxigênio.
(Com o aquecimento chega-se a uma temperatura em que o material começa a liberar vapores, que se
incendeiam se houver uma fonte externa de calor. Neste ponto, chamado "Ponto de Fulgor", as chamas não se
mantêm devido à pequena quantidade de vapores. Prosseguindo o aquecimento, atinge-se uma temperatura em que
os gases desprendidos do material, ao entrarem em contato com uma fonte externa de calor, iniciam a combustão, e
continuam a queimar sem o auxílio daquela fonte. Este ponto é chamado de "Ponto de Combustão". Continuando o
aquecimento, atinge-se um ponto no qual o combustível, exposto ao ar, entra em combustão sem que haja fonte
externa de calor. Este ponto é chamado de "Ponto de Ignição".)
PROPAGAÇÃO DO FOGO
Radiação: O calor independe de um meio físico para se propagar. Nesse processo o calor se
propaga através das ondas.
FASES DO FOGO
Se o fogo ocorre em área ocupada por pessoas, há grandes chances de que o fogo seja descoberto
no início e a situação seja resolvida. Mas, se ocorrer quando a edificação estiver deserta e fechada, o
fogo continuará crescendo até ganhar grandes proporções. Essa situação pode ser controlada com a
aplicação dos procedimentos básicos de ventilação. O incêndio pode ser mais bem entendido se
estudarmos seus três estágios de desenvolvimento:
FASE INICIAL:
Nesta primeira fase, o oxigênio contido no ar não está significativamente reduzido e o fogo está
produzindo vapor d'água (H2O), dióxido de carbono (CO2), monóxido de carbono (CO) e outros gases.
Grande parte do calor está sendo consumido no aquecimento dos combustíveis, e a temperatura do
ambiente, neste estágio, está ainda pouco acima do normal. O calor está sendo gerado e evoluirá com o
aumento do fogo.
Na fase inicial não há alterações drásticas no ambiente, mas já há indícios de calor, fumaça e danos
causados pelas chamas.
QUEIMA LIVRE: Durante esta fase, o ar, rico em oxigênio é arrastado para dentro do
ambiente pelo efeito da convecção, isto é, o ar quente "sobe" e sai do ambiente. Isto força a entrada de ar
fresco pelas aberturas nos pontos mais baixos do ambiente.
Na queima livre o fogo aumenta rapidamente, usando muito oxigênio, e eleva a quantidade de
calor.
Os gases aquecidos espalham-se preenchendo o ambiente e, de cima para baixo, forçam o ar frio a
permanecer junto ao solo; eventualmente, causam a ignição dos combustíveis nos níveis mais altos do
ambiente. Este ar aquecido é uma das razões pelas quais os Brigadistas de Incêndio devem se manter
abaixados e usar o equipamento de proteção respiratória. Uma inspiração desse ar superaquecido pode
queimar os pulmões. Neste momento, a temperatura nas regiões superiores (nível do teto) pode exceder
700ºC.
"Flashover"
Na fase de queima livre, o fogo aquece gradualmente todos os combustíveis do ambiente. Quando
determinados combustíveis atingem seu ponto de ignição, simultaneamente, haverá uma queima
instantânea e concomitante desses produtos, o que poderá provocar uma explosão ambiental, ficando toda
a área envolvida pelas chamas. Esse fenômeno é conhecido como "Flashover".
QUEIMA LENTA: Como nas fases anteriores, o fogo continua a consumir o oxigênio, até atingir
um ponto onde o comburente é insuficiente para sustentar a combustão. Nesta fase, as chamas podem
deixar de existir se não houver ar suficiente para mantê-las (na faixa de 8% a 0% de oxigênio). O fogo é
normalmente reduzido a brasas, o ambiente torna-se completamente ocupado por fumaça densa e os gases
se expandem. Devido à pressão interna ser maior que a externa, os gases saem por todas as fendas em
forma de lufadas, que podem ser observadas em todos os pontos do ambiente. E esse calor intenso reduz
os combustíveis a seus componentes básicos, liberando, assim, vapores combustíveis.
A "queima lenta" identifica-se pela fumaça densa, pelo fogo reduzido a brasas e pela redução da
presença de oxigênio.
"Backdraft"
A combustão é definida como oxidação, que é uma reação química na qual o oxigênio combina-se
com outros elementos.
O carbono é um elemento naturalmente abundante, presente, dentre outros materiais, na madeira.
Quando a madeira queima, o carbono combina com o oxigênio para formar dióxido de carbono (CO2), ou
monóxido de carbono (CO). Quando o oxigênio é encontrado em quantidades menores, o carbono livre
(C) é liberado, o que pode ser notado na cor preta da fumaça.
Na fase de queima lenta em um incêndio, a combustão é incompleta porque não há oxigênio
suficiente para sustentar o fogo. Contudo, o calor da queima livre permanece, e as partículas de carbono
não queimadas (bem como outros gases inflamáveis, produtos da combustão) estão prontas para
incendiar-se rapidamente assim que o oxigênio for suficiente. Na presença de oxigênio, esse ambiente
explodirá. A essa explosão chamamos "Backdraft".
A ventilação adequada permite que a fumaça e os gases combustíveis superaquecidos sejam
retirados do ambiente. Ventilação inadequada suprirá abundante e perigosamente o local com o elemento
que faltava (oxigênio), provocando uma explosão ambiental.
As condições a seguir podem indicar uma situação de "backdraft":
· Fumaça sob pressão, num ambiente fechado;
· Fumaça escura, tornando-se densa, mudando de cor (cinza e amarelada) e saindo do
ambiente em forma de lufadas;
· Calor excessivo (nota-se pela temperatura na porta);
· Pequenas chamas ou inexistência destas;
· Resíduos da fumaça impregnando o vidro das janelas;
· Pouco ruído;
· Movimento de ar para o interior do ambiente quando alguma abertura é feita (em alguns
casos ouve-se o ar assoviando ao passar pelas frestas).
CLASSES DE INCÊNDIOS
São aqueles ocorridos em materiais sólidos comuns. Queimam em razão da área (superfície) e da
profundidade.
Características: Deixam resíduos.
Exemplo: Papel, madeira, tecidos, etc.
Classe “B”
São aqueles que ocorrem em líquidos, pastosos e/ou gases inflamáveis. Queimam em razão da área.
Característica: Não deixam resíduos.
Exemplo: Gasolina, GLP etc.
Um fenômeno que pode ocorrer nos incêndios em líquidos inflamáveis, trazendo conseqüências
danosas, é o BLEVE, sendo que seu maior perigo é o arremesso de pedaços do recipiente em todas as
direções, com grande deslocamento de ar.
Deve-se estar atento para que não haja o transbordamento do líquido, visando evitar a possibilidade
de ocorrer o fenômeno conhecido como BOIL OVER.
Classe “C” ·
São os que envolvem aparelhos elétricos energizados. Devendo sempre desligar a fonte de
energia elétrica.
Características: Alto risco de vida.
Exemplo: Fios energizados, Tomadas etc.
Classe “D”
EXTINÇÃO DE INCÊNDIOS
PORCENTAGEM DE O2 NO AR SINTOMAS
21% Condição normal
17% Alguma perda de coordenação motora. Aumento na freqüência respiratória para
compensar a baixa concentração de O2.
12% Vertigem, dor de cabeça e fadiga.
9% Inconsciência
6% Morte em poucos minutos por parada respiratória e concorrência de parada cardíaca.
AGENTES EXTINTORES
Os agentes extintores podem ser de várias composições, entretanto na abordagem deste
manual serão considerados somente os seguintes tipos principais:
1. ÁGUA 2- ESPUMA
3- DIÓXIDO DE CARBONO (CO2) 4- PÓ QUIMICO SECO
5- HALON
1. Água: A água é a substância mais difundida na natureza, e é o agente extintor mais utilizado. A
água pode se apresentar sob os três estados físicos da matéria: sólido, líquido ou gasoso; seja qual for seu
estado físico sua constituição química é invariável, sendo sua fórmula H2O. Em um combate a incêndio o
volume de vapor resultante de sua vaporização é de 1 litro de água para 1600, e este próprio vapor por
possuir uma temperatura consideravelmente inferior (cerca de 150ºC) a temperatura do incêndio cerca de
950º C, pode ser utilizado como elemento de resfriamento e abafamento em incêndio em ambientes
fechados.
compactos
Jatos
No estado líquido Pulverizados
Neblina
ÁGUA
3- DIÓXIDO DE CARBONO (CO2): Este é um gás mais pesado que o ar, sem cor, sem
cheiro, não venenoso (mas asfixiante) e inerte à eletricidade. Quando comprimido a cerca de 60 atms se
liquefaz, e é então, armazenado em cilindros, por sua vez, quando aliviado desta compressão o líquido se
vaporiza, sua rápida expansão abaixa violentamente sua temperatura que alcança -70º C, assim parte do
gás se solidifica em pequenas partículas, formando uma neve carbônica conhecida como "gelo seco".
Devido a sua alta densidade ocupa as partes mais baixas do recinto prejudicando a visão, age
principalmente por abafamento, tendo, secundariamente, ação de resfriamento.
Por não deixar resíduos nem ser corrosivo, é um agente extintor apropriado para combater
incêndios em equipamentos elétricos e eletrônicos sensíveis (centrais telefônicas e centrais de
computadores).
4- PÓ QUÍMICO SECO: São substâncias constituídas de bicarbonato de sódio, bicarbonato de
potássio ou cloreto de potássio, que, pulverizadas, formam uma nuvem de pó sobre o fogo, extinguindo-o
por quebra de reação em cadeia e por abafamento, não conduzem corrente elétrica.
O pó deve receber um tratamento anti-hidroscópico para não umedecer evitando assim, a
solidificação no interior do extintor.
EXTINTORES DE INCÊNDIO
Os extintores de incêndio são aparelhos de primeiros socorros de utilização imediata, necessários à
proteção contra incêndios de qualquer local, contendo o tipo apropriado do agente extintor para o fácil
combate a incêndio, ainda na sua origem.
Devem ser colocados em locais bem visíveis, de fácil acesso e que não tenham possibilidades de
ficarem fora do alcance dos operadores devido à obstrução de qualquer espécie.
Sua localização deverá ser bem assinalada para que seja possível divisá-lo prontamente.
Onde houver extintores, deve existir bom número de pessoas familiarizadas com o seu uso e pelo
menos uma que conheça, suficientemente, a sua manutenção.
O extintor, como qualquer equipamento de incêndio, deve ter locais fixos, identificados e em
condições de uso, de onde só sairá em três hipóteses:
1. Para exercício;
2. Para manutenção;
3. Para uso no caso de princípio de incêndio.
Os extintores, de maneira geral, recebem o nome do agente extintor que empregam.
A pressão para o funcionamento dos extintores é obtida, mais usualmente, da forma
pressurizada, onde:
· Pressurizados propriamente ditos, quando o próprio agente extintor é submetido à pressão ou
quando o agente fica permanentemente pressurizado por um gás de pressurização.
· Com cilindro de gás (pressão injetada), quando o agente extintor e o gás de pressurização
estão em recipientes separados.
ESPUMA
MANUTENÇÃO
Nível 1:
· Limpeza de componentes;
· Reaperto de componentes;
· Colocação do quadro de instruções;
· Substituição de componentes que não estejam submetidos à pressão.
Nível 2:
· Desmontagem do equipamento;
· Verificação de carga;
· Limpeza de todos componentes;
· Verificação das partes internas;
· Regulagem, verificação e fixação dos componentes rosqueados;
· Colocação de lacre e pintura.
Nível 3:
· Teste hidrostático: (A cada 5 anos, ao constatar fadiga no material, se o aparelho sofrer
avaria mecânica) .
· Revisão geral
·
CARACTERÍSTICAS E USO DE EXTINTORES
TIPOS DE EXTINTORES
CO2 Espuma
Água Pó Químico
Gás carbon. Química
A
C Queima em superfície e
Sim
Sim Sim Ótimo Sim
L profundidade: madeira,
Pouco Eficiente Razoável Encharca e Pouco Eficiente
papel, pano, etc.
A resfria
S B Sim, Bom.
Queima em superfície: Não é eficaz
S Gasolina, óleo, tinta, etc. SIM para álcool e Não SIM
BOM acetona Contra indicado ÓTIMO
E
D
C Sim, Sim, Bom.
E Em equipamentos elétricos. Ótimo
Não. Não.
Mas pode
Conduz Conduz
I Não deixam
eletricidade eletricidade
estragar o
resíduos equipamento
N D NÃO. Sim
C Em metais CONTRA INDICADO. Mas com
Não apaga e pode aumentar o fogo restrições
Ê Abafamento e Abafamento e
N Efeito resfriamento resfriamento resfriamento Abafamento
D 6 kg 10 litros 10 litros 4 kg
Alcance do jato
I 1 a 2 mts 9 a 12 mts 9 a 12 mts 1,8 a 4,5 mts
O 6 kg 10 litros 10 litros 4 kg
Tempo de descarga
30 seg 60 seg 60 seg 10 a 16 seg
B) Extintores pressurizáveis:
· Proceder da forma que nos extintores pressurizados, porém deve-se abrir o registro do
cilindro auxiliar de pressurização e não puxar a trava do gatilho.
C) Extintor de Espuma Química:
· Remover o extintor do suporte;
· Conduzi-lo próximo ao fogo e virá-lo de cabeça para baixo;
· Manter-se atrás do aparelho para proteger-se do fogo;
· Direcionar o jato para o foco do incêndio, em caso de incêndio em tanques deve-se
direcionar o jato para a parede do tanque para que a forme uma camada de espuma sobre o
combustível.
EXTINTOR DE INCÊNDIO
Vantagens:
· Pequeno porte;
· Fácil manuseio;
· Custo razoável;
· Fácil localização.
Limitações:
· Quantidade de agente extintor;
· Agente extintor específico;
· Distância de segurança.
LOCALIZAÇÃO E SINALIZAÇÃO
PREVENÇÃO
Desde que o homem aprendeu a manejar e produzir o fogo, precisou conservá-lo, mas, de vez em quando
se torna um cruel e terrível agente destruidor.
A evolução das atividades humanas, a proliferação de pequenas, médias e grandes indústrias, o
crescimento vertical dos aglomerados urbanos, a diversificação dos materiais de construção e a utilização de
materiais combustíveis, agravam o risco de ocupação, por isto, estão a exigir a necessária e imprescindível
“PREVENÇÃO”.
MEIOS DE EVACUAÇÃO
· Escadas e saídas;
· Rampas com caminhamento para a via pública ou para outros meios conjugados de
vazão;
· Passarelas e pontes de ligação.
HIDRANTE INTERNO
É aquele constituído de uma tomada de água com dispositivo de manobra e localizado no interior da
edificação:
· Em combate a incêndio;
· Em treinamento.
Obs: Jamais use os para lavar carro aguar jardins, limpeza de casas e outros fins;
HIDRANTE DE RECALQUE
É aquele que, situado no passeio público, permite o abastecimento da canalização do edifício, por
fonte externa.
Inspecione os sempre e mantenha os desobstruídos, limpos e em condições de uso.
MANEJO DO HIDRANTE
Estenda a mangueira protegendo-a como for possível, e dirija o jato para a base do fogo.
Normalmente decorre de um descuido humano, uso inadequado de aparelhos e defeito mecânico dos
mesmos.
É evidente que a ação preventiva contra incêndios representa um progresso no tocante à proteção
contra incêndios, assim sendo, conheça, familiarize e domine o conhecimento e os equipamentos de
proteção e combate a princípios de incêndio.
Alarme de incêndio
SISTEMAS ESPECIAIS DE PREVENÇÃO E DETECÇÃO
Em edificações de uso coletivo especiais, ao lado dos equipamentos manuais à disposição dos seus
usuários, ainda há outras instalações de acionamento automático ou a cargo de pessoas do grupo de
segurança, tais como:
Sprinkler (Chuveiros Automáticos), acionados após o rompimento do bulbo de vidro pela alta temperatura
proveniente de um incêndio.
EQUIPAMENTOS DE COMBATE
São chamados equipamentos de combate a incêndio todos os aparelhos utilizados para efetuar a
extinção bem como a proteção da vida humana e também os bens alheios a salvar.
São eles:
ESGUICHOS MANGUEIRAS
EQUIPAMENTOS DE EQUIPAMENTOS DE
PROTEÇÃO INDIVIDUAL PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
1- Capacete
2- Protetor de Nuca
3- Óculos
4- Roupão de aproximação
5- Luvas de couro
6- Botas
FERRAMENTAS
G.L.P - GÁS LIQUEFEITO DE PETRÓLEO
Produto constituído de hidrocarbonetos com três ou quatro átomos de carbono (propano, propeno,
butano, buteno).
· É gás à temperatura ambiente, e líquido quando submetido à pressão na faixa de 03 a 15 kgf cm;
· É mais pesado que o ar;
· Em estado líquido é mais leve que a água;
· É um produto gasoso, inflamável, inodoro e asfixiante quando inalado em altas concentrações;
· Compostos à base de enxofre, mercaptans, são adicionados, apenas para lhe dar cheiro
característico.
ATITUDES PREVENTIVAS
· Verifique se o registro do botijão de GLP está fechado, quando não estiver sendo
utilizado;
· Se está em bom estado de conservação;
· Instale seu botijão fora da cozinha;
· Nunca os deixe em local fechado;
· Verifique o estado das tubulações;
· Antes de sair verifique se não há panelas sobre o fogo;
· Nunca instale cortinas próximo ao fogão;
· Ascenda primeiro o fósforo e em seguida libere o gás.
ORGANIZAÇÃO DA BRIGADA DE INCÊNDIO
Brigadistas:
Membros da brigada que executam as atribuições.
Líder:
Responsável pela coordenação e execução das ações de emergência em sua área de atuação,
pavimento/compartimento. (É escolhido entre os brigadistas).
Chefe da Brigada:
Responsável por uma edificação com mais de um pavimento/compartimento. É escolhido entre
os brigadistas.
Coordenador Geral: Responsável geral por todas as edificações que compõe uma planta. É
escolhido entre os brigadistas.
Coordenador geral
Brigad Brigad- -
Brigad Brigad Brigad
- Brigad
-
EM EDIFICAÇÃO COM APENAS UM PAVIMENTO COMPARTIMENTO:
Será coordenada por um líder;
Deverá possuir um líder por pavimento e coordenada por um chefe de brigada;
AÇÕES DE EMERGÊNCIA
Identificação da situação;
Alarme/abandono de área;
Corte de energia;
Acionamento do Corpo de Bombeiros e/ou ajuda externa;
Primeiros Socorros;
Combate a princípio de incêndio;
Recepção e orientação ao corpo de Bombeiros.
Preenchimento do formulário de registro de trabalho dos bombeiros;
Procedimentos administrativos.
Corte de energia:
· Cortar, quando possível ou necessário, a energia elétrica dos equipamentos, da área ou geral.
Abandono de Área:Proceder ao abandono total ou parcial, quando necessário, removendo para local
seguro, onde deverão permanecer até a definição final.
Confinamento do sinistro:
· Evitar a propagação do sinistro e suas conseqüência.
Isolamento da área:
· Isolar fisicamente a área sinistrada, de modo a garantir os trabalhos de emergência e evitar que
pessoas não autorizadas adentrem ao local.
Extinção:
· Eliminar o sinistro;
· Restabelecer anormalidade.
Investigação:
· Levantar as possíveis causas;
· E preservar o local para a perícia oficial.
Reuniões extraordinárias:
· Após a ocorrência de um sinistro ou quando identificada uma situação de risco iminente, as
decisões deverão ser registradas em ata.
EXERCÍCIOS SIMULADOS
Parciais: realizados a cada três meses;
Completos: realizados a cada seis meses; devem envolver
toda a população;
IDENTIFICAÇÃO DA BRIGADA
ORDEM DE ABANDONO
· O responsável máximo pela brigada determina o início do abandono, devendo priorizar os
locais sinistrados, os pavimentos superiores a estes, os setores próximos e os locais de maiores
riscos.
PONTO DE ENCONTRO
· Deve ser previsto um ou mais pontos de encontro dos brigadistas, para a
distribuição das tarefas, conforme procedimentos básicos de emergências.
GRUPO DE APOIO
· O grupo de apoio é formado com a participação da segurança patrimonial, de eletricistas,
encanadores, telefonistas e técnicos especializados na natureza da ocupação.
RECOMENDAÇÕES GERAIS
· Manter a calma e caminhar em ordem;
· Não correr, não empurrar, não gritar e não fazer algazarras;
· Não ficar na frente de pessoas em pânico, se não puder acalmá-las, evite-as, se possível avisar um
brigadista;
· Nunca voltar para apanhar objetos;
· Ao sair de um lugar, fechar as portas e janelas sem trancá-las;
· Não se afastar dos outros e não parar nos andares;
· Levar consigo os visitantes que estiverem em seu local de trabalho;
· Sapatos de salto alto devem ser retirados;
· Não ascender ou apagar luzes, principalmente se sentir cheiro de gás;
· Deixar a rua e as entradas livres para a ação dos bombeiros e do pessoal do socorro médico;
· Ver como seguro o local predeterminado pela brigada e aguardar novas instruções.
EM SITUAÇÕES EXTREMAS
· Nunca retirar as roupas, procure molhá-las, a fim de proteger a pele da temperatura elevada;
· Se houver necessidade de atravessar uma barreira de fogo, molhar todo o corpo;
· Proteger a respiração com um lenço junto à boca e o nariz;
· Manter se sempre o mais próximo do chão é o local com menor concentração de fumaça;
· Sempre que precisar abrir uma porta, verificar se ela não está quente, e só abrir vagarosamente;
· Se ficar preso em algum ambiente, procure inundá-lo com água, sempre se mantendo molhado;
· Não saltar mesmo que esteja com queimaduras ou intoxicações.
ATRIBUIÇÕES
Do Coordenador:
· Determinar funções para os líderes;
· Solicitar apoio logístico;
· Solicitar recursos humanos e materiais;
· Fiscalizar as atividades dos brigadistas;
· È responsável pelas decisões dentro da brigada;
· Estudo de situação durante o sinistro;
· Decidir pela tática a ser empregada;
· Pelas reuniões da brigada;
· Pelo controle da brigada.
Do líder do grupo:
· Responsável pelo desempenho da equipe;
· Pela quantidade e qualidade do serviço;
· Pela segurança da equipe;
· Pela determinação das rotas de segurança;
· Pelos treinamentos;
Do logístico:
· É responsável pela manutenção dos equipamentos da equipe e pelo suprimento das necessidades
durante o sinistro.
Do brigadista:
· Executar os trabalhos com qualidade e zelar pela segurança de seus componentes.
ATITUDES PREVENTIVAS
· Não solte balões;
· Não guarde panos impregnados com produtos perigosos;
· Acabando de fumar, apague completamente o cigarro em local
apropriado;
· Muito cuidado com o armazenamento de substâncias inflamáveis, deixe as embalagens bem
fechadas e identificadas e fora do alcance de crianças;
· Não fume na cama, o sono às vezes não espera o cigarro acabar;
· Não permita que crianças brinquem com fogo;
· Não deixe crianças sozinhas em casa;
· Desligue o ferro elétrico, mesmo que vá se ausentar só alguns instantes;
· Não ligue vários aparelhos numa só tomada / Não faça “gambiarras” elétricas;