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DEPRESSÃO E SUICÍDIO:

DIALOGAR E PREVENIR

Elis Regina Cornejo Psicóloga CRP 06/100807


elis.cornejo@gmail.com
Mestra em Ciências da Saúde pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP/BS)
Membro da ABEPS (Associação Brasileira de Estudos e Prevenção do Suicídio)
Membro do Early Career Group da IASP (International Association for Suicide Prevention)
Equipe Instituto Vita Alere de Prevenção e Posvenção do Suicídio
BLOCO I - SETEMBRO AMARELO E
PANORAMA DO SUICÍDIO NO
BRASIL
10 DE SETEMBRO - DIA MUNDIAL DA
PREVENÇÃO DO SUICÍDIO

2003 – IASP (Associação Internacional para a Prevenção do Suicídio) e OMS


(Organização Mundial de Saúde)

2014 – CVV (Centro de Valorização da Vida), CFM (Conselho Federal de Medicina) e


ABP (Associação Brasileira de Psiquiatria)
79%
Em 2016
Suicide in the world: Global Health Estimates – WHO, 2018
Suicide mortality rate (per 100 000 population), by WHO
region, 2016
BLOCO II - GRUPOS VULNERÁVEIS E
MITOS SOBRE O SUICÍDIO
GRUPOS VULNERÁVEIS

 Idosos
 Adolescentes
 Indígenas
 LGBTQI+
 Encarcerados
 Forças Armadas/ segurança pública
 Depressivos

(BOTEGA, 2015)
SUICÍDIO ENTRE AGENTES DE SEGURANÇA PÚBLICA

Há alguns anos que os suicídios de agentes de segurança pública preocupam as categorias

 sobrecarga de trabalho
 tensão do dia a dia
 condições algumas vezes precárias de trabalho
 muitas licenças médicas
Transtornos mentais associados ao suicídio
Sem diagnóstico

Transtornos de
personalidade

3%

12%

Transtornos do humor
36%
Esquizofrenia
11%

Figura 5.1
Transtornos
mentais
associados ao
22% suicídio
(BOTEGA, 2015)

Transtornos relacionados
ao uso de substâncias
Característica Tristeza Depressão
TRISTEZA
Duração X DEPRESSÃO
Horas a dias Semanas a meses
Perda afetiva Presente Geralmente
ausente
Autoestima Preservada Muito
comprometida
Sentir-se inútil Ausente Presente
Desempenho em tarefas Geralmente Muito
cotidianas preservado comprometido
Às vezes consegue se animar Geralmente sim Nunca

Sintomas corporais Mínimos Graves


Retardo psicomotor Leve ou ausente Geralmente
presente
Ideias de suicídio Improvável Comum
Figura 1: Algumas características diferenciais entre tristeza e depressão (BOTEGA, 2015, p. 113)
CONCEPÇÕES E ATITUDES

Antiguidade Idade Média Idade Moderna


Greco-Romana

TOLERÂNCIA CONDENAÇÃO DILEMA

Ato de liberdade Demônio Ciências


(vedado a escravos) Exorcismo PROBLEMA
Honroso Penalidades

Saúde pública
Figura 1.1 Concepções e atitudes em relação ao suicídio no Ocidente.
In: BOTEGA, N.J. Crise Suicida: Avaliação e Manejo. Porto Alegre: Artmed, 2015, p.27.
 Quem fala que vai se matar quer
apenas chamar atenção
 Quem tenta o suicídio sempre tem
um distúrbio mental
 Falar publicamente sobre suicídio
incentiva a prática
 Quando o indivíduo sobrevive a uma
tentativa, está fora de perigo
 Perguntar se uma pessoa pensa em
suicídio pode incentivá-la
 Quem vai se matar não dá sinais

 “Suicidas” são egoístas e covardes


 Quem quer se matar, não avisa

 O suicídio é hereditário
BLOCO III - O QUE É O SUICÍDIO E
FATORES DE RISCO/PROTEÇÃO
MULTIDETERMINADO

 Psicológicos
 Sociais
 Culturais
 Econômicos
 Biológicos
PSYCHACHE

 Suicídio como dor/sofrimento

 Dor psíquica: uma dor insuportável; turbulência emocional interminável; sensação angustiante de estar
preso em si mesmo, sem encontrar saída.

 O desespero e a desesperança levam a necessidade de alívio rápido.

 Questão central do suicídio não é sobre a morte ou o morrer e sim uma questão de cessação da
consciência para evitar uma dor psíquica insuportável
COMPORTAMENTO SUICIDA

“Todo ato pelo qual um indivíduo causa lesão a si


mesmo, qualquer que seja o grau de intenção letal e
de conhecimento do verdadeiro motivo desse ato”

(WERLANG & BOTEGA, 2004)


COMPORTAMENTO SUICIDA

Figura 1 – Dimensões do comportamento suicida. In: WERLANG, B., BOTEGA, N. J. (2004). Comportamento Suicida.
São Paulo: Artmed Editora, p. 17.
COMPORTAMENTO SUICIDA

Fig 6.1 Interação de fatores que levam ao comportamento suicida. Fonte: Adaptada de Hawton e colaboradores. In :
BOTEGA, N.J. (2015). Crise Suicida: avaliação e manejo, Porto Alegre: Artmed Editora, p. 136.
PREVENÇÃO X PREVISÃO
PREVENÇÃO

Níveis de Universal Seletiva Indicada


Prevenção

 Tratar das População-alvo Público em geral Grupo com risco Grupo com alto
condições que moderado risco
causam sofrimento
humano passíveis Exemplo de ações Restrição de acesso Detecção e Acompanhamento
de mudança é um a meios letais tratamento de de pessoas que
modo de prevenir transtornos mentais tentaram suicídio
o suicídio Divulgação e de outras
responsável por condições de saúde
parte da mídia associadas ao
suicídio
FATORES DE RISCO

PREDISPONENTES SUICÍDIO
PRECIPITANTES

TEMPO

PREDISPONENTES PRECIPITANTES

Transtornos Psiquiátricos Desilusão Amorosa


Tentativa Prévia de Suicídio Separação Conjugal
Suicídio na Família Conflitos relacionais
Abuso Sexual na Infância Derrocada Financeira
Impulsividade/agressividade Perda de Emprego
Isolamento Social Desonra/ vergonha
Doenças incapacitantes/ incuráveis Embriaguez
Alta recente de Internação Psiquiátrica Fácil Acesso a um meio letal
Figura 4.1 – Alguns fatores de risco para o suicídio e sua incidência ao longo do tempo. In: BOTEGA, N. J.
(2015). Crise Suicida: avaliação e manejo, Porto Alegre: Artmed Editora, p. 88.
FATORES DE PROTEÇÃO
QUADRO 4.2 - Fatores de proteção contra o suicídio
Personalidade e estilo cognitivo
 Flexibilidade cognitiva
 Disposição para aconselhar-se em caso de decisões importantes
 Disposição para procurar ajuda
 Abertura à experiência de outrem
 Habilidade para se comunicar
 Capacidade para fazer uma boa avaliação da realidade
 Habilidade para solucionar problemas da vida Quadro 4.2 – Fatores de proteção contra o
suicídio. In: BOTEGA, N. J. (2015). Crise
Suicida: avaliação e manejo, Porto Alegre:
Artmed Editora, p.89.
Estrutura Familiar
 Bom relacionamento interpessoal
 Senso de responsabilidade em relação à família
 Crianças pequenas na casa
 Pais atenciosos e consistentes
 Apoio em situações de necessidade
FATORES DE PROTEÇÃO

QUADRO 4.2 (continuação)

Fatores socioculturais
 Integração e bons relacionamentos em grupos sociais (colegas, amigos, vizinhos)
 Adesão a valores e normas socialmente compartilhados
 Prática religiosa e outras práticas coletivas (clubes esportivos, grupos culturais)
 Rede social que propicia apoio prático e emocional
 Estar empregado
 Disponibilidade de serviços de saúde mental

Quadro 4.2 – Fatores de proteção contra o suicídio. In:


Outros BOTEGA, N. J. (2015). Crise Suicida: avaliação e manejo,
 Gravidez, puerpério * Porto Alegre: Artmed Editora, p.89.

 Boa qualidade de vida


 Regularidade do sono
 Boa relação terapêutica
BLOCO IV - SINAIS DE ALERTA - O
QUE FAZER E O QUE NÃO FAZER
SINAIS DE ALERTA

 não devem ser considerados isoladamente

 não há uma “receita” para detectar seguramente uma crise suicida

 uma pessoas em sofrimento pode dar certos sinais que devem chamar a atenção de seus familiares e amigos
SINAIS DE ALERTA
 aparecimento ou agravamento de problemas de conduta ou de manifestações verbais durante pelo menos
duas semanas devem ser levados em consideração

 Preocupação com sua própria morte ou falta de esperança

 Expressão de ideias ou de intenções suicidas: “Vou desaparecer”;“Vou deixar vocês em paz.”; “Eu queria
poder dormir e nunca mais acordar.”;“É inútil tentar fazer algo para mudar, eu só quero me matar.”

 Isolamento social

 exposição ao agrotóxico, perda de emprego, crises políticas e econômicas, discriminação por orientação
sexual e identidade de gênero, agressões psicológicas e/ou físicas, sofrimento no trabalho, diminuição ou
ausência de autocuidado
O QUE NÃO FAZER?

Ministério da Saúde
O QUE FAZER?

 Estar disponível
 Seja direto
 Esteja disposto a ouvir
 Acolha a dor
 Evite perguntar motivos
 Não julgue
 Não duvide ou teste coragem
 Não prometa segredo
 Ofereça esperança/outras alternativas
 Retire acesso aos meios letais
 Peça ajuda, não haja sozinho
BLOCO V - POSVENÇÃO E ONDE
BUSCAR AJUDA
POSVENÇÃO

 1970 América do Norte – movimentos sobreviventes – 1° grupo de luto


 1972 – Shneidman conceito “prevenção para futuras gerações”

 conjunto de medidas prestadas aos sobreviventes após um suicídio, tais como atividades,
intervenções, suporte e assistência, a fim de minimizar os efeitos traumáticos dessa perda,
cuidando de sua saúde mental (SCAVACINI, 2011)

 Forma de prevenção (BOTEGA, 2015)


IMPACTOS

 5 a 10 pessoas impactadas (WHO, 2008)

 28 a 50 dependendo da comunidade (SCAVACINI, 2011)

 Afeta de 3 a 4 gerações (FLEXHAUG & YAZGANOGLU,


2008)

 Estudo norte americano: até 135 pessoas (CEREL et al.,


2018)
SOBREVIVENTES

 pessoas impactadas por um suicídio, inclui: familiares, amigos ou qualquer outra pessoa que se sinta afetada pelo
ato (WHO, 2008)

 sobreviventes enlutados por suicídio: familiares, amigos, profissionais e pessoas em luto próximas ao falecido

 sobreviventes testemunhas: pessoas que testemunharam o ato ou que encontraram o corpo do falecido, que
pode incluir além de familiares, profissionais, vizinhos, colegas e transeuntes sem vínculo com o falecido
(CORNEJO, 2019)

 Sobrevivente de tentativa

 Independe de uma relação direta com o falecido (JORDAN & MCINTOSH, 2011)
SERVIÇOS DE POSVENÇÃO

 apoios individuais: incluem o aconselhamento/apoio via telefone, meios eletrônicos/sites ou sessões de suporte
individuais (terapia clínica).

 grupos de apoio: é o tipo de serviço mais utilizado na posvenção. O grupo permite que os sobreviventes
troquem experiências entre outros enlutados em um ambiente seguro, com empatia e sem julgamento.

 atividades para sobreviventes: neste tipo, as ações mais comuns são eventos de conscientização da
comunidade (passeios, dias ou semanas temáticas), comunicação social, estabelecimento de redes sociais de
sobreviventes e o compartilhamento de informações através de palestras, materiais escritos e boletins
informativos.
Flexhaug & Yazganoglu (2008)
IMPACTOS

 Imediato, curto, médio e longo prazos


 Transgeracionais

 Físicos
 Cognitivos
 Sociais
 Psicológicos
 Afetivos
 Sistema Familiar

(SCAVACINI, 2011)
SENTIMENTOS E COMPORTAMENTOS

 Choque
 Culpa
 Vergonha
 busca incessante do motivo
 sentimentos intensos de responsabilidade, rejeição e abandono,
 maior dificuldade em dar sentido para a morte
 Isolamento
 autoacusação
 mudanças na dinâmica familiar
(WHO, 2008; SCAVACINI, 2011).
APOIO A RESSIGNIFICAÇÃO

 Escuta atenta
 Incentivar a expressão dos sentimentos do enlutado
 Não julgar
 Estar disponível
 Manter contato próximo
 Permitir que fale sobre sua perda e do falecido
 Indicar ajuda profissional especializada se for o caso

O não reconhecimento do luto por suicídio é uma questão que compete a toda
sociedade – é tarefa de todos minimizar essa interdição
ONDE BUSCAR AJUDA

 CVV – Centro de Valorização da Vida • Mapa de Saúde Mental


188, chat, Skype, e-mail ou endereço Onde encontrar serviços de saúde mental gratuitos em nosso
país
http://www.cvv.org.br/
http://mapasaudemental.com.br

 Sistema Único de Saúde


Psicólogos, Psiquiatras, Profissionais de saúde
CAPS e Unidades Básicas de Saúde (Saúde da família, Postos e Centros de Saúde).
UPA 24H, SAMU 192, Proto Socorro; Hospitais

 PRO-AMITI
Ambulatório Integrado dos Transtornos do Impulso
Serviço do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP
http://www.proamiti.com.br/

 Neuróticos Anônimos
Apoio emocional
http://neuroticosanonimos.org.br/
AJUDA NA
POSVENÇÃO

www.posvencaodosuicidio.com.br
@posvencaodosuicidio
- Informações sobre a Posvenção no Brasil; onde encontrar ajuda (grupo de apoio e profissionais
especializados); eventos realizados; indicação de leituras e blog sobre o tema.
REFERÊNCIAS
BOTEGA, N. J. Crise Suicida: avaliação e manejo. Porto Alegre: Artmed, 2015.

CEREL, J.; BROWN, M.; MAPLE, M.; SINGLETON, M.; VAN DEVENNE, J.; MOORE, M.; & FLAHERTY, C. How many people are exposed to suicide? Not six. Suicide and Life-
Threatening Behavior, 2018. Retrieved from https://onlinelibrary.wiley.com/doi/pdf/10.1111/sltb.12450.

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CORNEJO, E. R. Impactos do suicídio testemunhado no centro da metrópole de São Paulo: uma etnografia no hotspot Viaduto do Chá. 2019. 128f. Dissertação
(Mestrado Interdisciplinar em Ciências da Saúde). Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, 2019
FLEXHAUG, M.;YAZGANOGLU, E. Alberta Takes Action on Suicide: Best and Promising Practices in Suicide Bereavement Support Services: A Review of the Literature. In:
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