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Sloss et al., (1949) – Primeira definição de seqüência. Definiu que eram sucessões de estratos
limitados por discordância.
Sloss (1950) – Considerou seqüência como ciclos deposicionais, mas não como unidades
cronoestratigráficas porque as discordâncias não coincidem com as linhas do tempo.
Wheeler (1958) – Uma assembléia de estratos que é separada das rochas sotopostas e
sobrepostas por discordâncias. (independentes do conteúdo litológico e paleontológico)
Vail et al., (1977) – Definiu seqüência deposicional como uma unidade estratigráfica composta
de uma sucessão relativamente concordante de estratos geneticamente relacionados e
limitada, no topo e na base, por discordâncias ou suas conformidades correlatas.
OBS: Seqüências de Vail constituem unidades estratigráficas menor ordem de magnitude que
as seqüências de Sloss. Essa concepção foi expressa de maneira clara por Vail, que adotou o
termo superseqüência (superciclo) para designar seqüência correspondentes as de Sloss.
Ciclos transgressivo-regressivos ou Facyes cycle wedges são ciclos de 2° ordem com duração
de 10 a 100 Ma que correspondem a Seqüências definidas por Sloss e Superciclos por Vail.
Caracterizados por elevação e queda do nível do mar.
Ciclos de 4° ordem receberam denominações diversas como ciclotemas por Wanless e Weller
(1932), ponctuated aggradational cycles ou PAC’s por Goodwin e Anderson (1985) e
parasseqüências por Van Wagoner et al., (1987)
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Della Fávera considerou depósitos de eventos raros como turbiditos, tempestitos, sismitos e
inunditos como ciclos de 5° e 6° ordem. São depositados em ordem de horas e separados por
hiatos de dezenas de milhares de anos.
Ciclos de 2° ordem – Sloss (1972 e 1984) e Soares et al. (1978) acreditam que decorram de
eventos de soerguimento e subsidência de áreas cratônicas. Vail et al. (1977) consideram a
natureza geotectônica e também consideram a glacio-eustasia. Miall (1990) acreditam que
são devida a mudanças na capacidade cúbica dos oceanos, induzidas por mudanças nos
sistemas de expansão meso-oceanico. Miall (1997) que deriva de processos tectônicos
formadores de bacias como sobrecarga litosférica e subsidência distensional.
Capítulo 3 – Cicloestratigrafia
Assume-se que as rochas possuem o mesmo comportamento que os fluidos (ou seja meio
acústico) nos quais apenas as ondas P se propagam. Para estas circunstâncias as ondas
sísmicas possuem outra terminologia: ondas acústicas.
Princípio de Huygens – Cada ponto ao longo de uma frente de onda funciona como uma fonte
secundária para produção de uma nova onda esférica. A tangente (envelope) a essas novas
ondas secundárias forma uma nova frente de onda.
Quando a onda alcança uma descontinuidade ocorre a partição da energia nos pontos desta
interface. Uma parcela da energia é refletida e a outra parcela é refratada ou transmitida.
Capítulo 5 – Sismo-estratigrafia
Os padrões de terminação de reflexões mais comuns são: lapout, onlap, downlap, toplap,
truncamento e a concordância ou conformidade (ver figuras das paginas 78 e 80 do livro).
O onlap pode ser costeiro (coastal onlap) quando a terminação mergulho acima ocorre em
ambientes costeiros e fluviais.
Pode ser onlap marinho (marine onlap) quando as terminações de mergulho acima ocorrem
em ambientes de talude/sopé de talude.
Fácies sísmicas
Define-se como uma unidade tridimensional, arealmente definida, constituída por reflexões
sísmicas cujos parâmetros inerentes diferem das fácies adjacentes (ver padrões de fácies
sísmicas na pagina 82 para demais explicações).
Configuração divergente pode indicar uma variação em área na taxa de deposição, inclinação
progressiva do substrato ou os dois fatores juntos.
Configuração transparente são intervalos com ausência de reflexão podendo indicar pacotes
intensamente redobrados ou com mergulhos muito abruptos, como também como litologias
homogêneas para o método sísmico ou não estratificada como alguns folhelhos e arenitos
espessos, carbonatos maciços, camadas de sal e corpos ígneos.
Geometrias de preenchimento – (ver figuras das paginas 86, 87 e 88) são interpretadas como
a sedimentação em feições negativas no relevo da superfície deposicional.
Fácies sísmica de talude/fundo de bacia tem vários tipos: lençol drapeado, preencimento de
talude e etc.
São indicadores de variações relativas do nível do mar: onlap costeiro, toplap costeiro e
deslocamento para baixo do onlap costeiro.
O onlap costeiro indica uma subida relativa do nível do mar e consiste na deposição de
sedimentos costeiros em progressivo onlap em direção do continente. Pode ser causada por
três situações:
c) Quando o substrato da bacia subside numa razão maior que a da queda eustática.
Vale lembrar que o suprimento sedimentar disponível é fator determinante nas relações
faciológicas numa situação de onlap costeiro.
O deslocamento para baixo do onlap costeiro é o reflexo de uma rápida queda relativa do
nível do mar em relação aos limites da superfície deposicional inicial. Tres situações são
sugeridas para ocorrer uma queda relativa do nível do mar:
c) Quando a superfície deposicional inicial se eleva numa razão inicial que a subida
eustática.
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Eustasia – relaciona-se com variações globais no nível do mar, diz respeito somente a posição
da superfície do mar um datum estabelecido no centro da Terra. É independente de fatores
locais como subsidência ou suprimento sedimentar.
Ciclos de 1° ordem (> 50 Ma) são considerado em termos de tectônica de placas, ou seja,
grandes ciclos orogênicos, cuja resposta estratigráfica são o conjunto de Megasseqüências.
A seqüência, unidade básica, corresponde a um ciclo de 3° ordem, com duração de 0,5 a 3 Ma.
Na estratigrafia de seqüências são propostos dois tipos de discordâncias (Ver figuras das
paginas 125 e 126):
Seqüências do Tipo 1 é limitado abaixo por uma discordância do tipo 1 e acima por uma do
tipo 1 ou 2.
Seqüências do Tipo 2 tem seu limite inferior uma discordância do tipo 2 e superiormente do
tipo 1 ou 2.
Por definição uma seqüência deposicional compõe-se por uma sucessão de tratos de sistemas
deposicionais e esses por sua vez, constituem-se por sistemas deposicionais contemporâneos.
Desta forma propõe se 4 tipos de tratos de sistemas associados a curva eustática: 1) Trato de
sistema de mar alto (TSMA); 2) Trato de Sistemas de mar baixo (TSMB); 3) tratos de sistemas
de margem de plataforma (TSMP) e 4)Trato de sistemas transgressivos (TST).
O Trato de sistemas de mar baixo é depositado a partir do início de uma queda relativa do
nível do mar, ou seja, quando a queda eustática é maior que a taxa de subsidência no limite
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deposicional da linha de costa, persistindo ate uma subseqüente e lenta subida. Divide-se em
dois membros não-contemporâneos: leques de mar baixo e cunha de mar baixo.
O limite superior de um trato de sistemas de mar baixo é marcado por uma significativa
superfície de inundação marinha denominada Superfície Transgressiva.
Seções condensadas ocorrem com maior freqüência no meio dos tratos de sistemas
transgressivos e, também, na porção distal do trato de mar alto.
Quando ocorrer uma lenta queda eustática, após o trato de mar alto II, resultando portanto,
numa discordância do tipo 2, deposita-se o trato de sistemas de margem de plataforma.
Caracteriza-se por um padrão de parasseqüências decrescentemente progradacional,
passando para um padrão com predominância de agradação. O topo desse trato de sistemas é
uma superfície transgressiva, a qual, também constitui-se a base do trato de sistemas
transgressivos.