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3810-106 Aveiro
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Organização e
Gestão da Produção
. . . . . . . . . .
Manual Formando
.. Índice
ÍNDICE
Prefácio..................................................................................................................................... 1
1.1 Introdução......................................................................................................................... 25
.. Índice
1.2.1 Detecção de Necessidades........................................................................................... 26
1 Introdução ......................................................................................................................................32
1 Introdução ......................................................................................................................................40
.. Índice
1.4.3.3 Codificação Mista ....................................................................................................... 45
1.5.1 Introdução...................................................................................................................... 47
1 Introdução ......................................................................................................................................52
3.1 Introdução......................................................................................................................... 53
.. Índice
4. MTM - Methods Time Measurement ...........................................................................................70
4.1 Definição........................................................................................................................... 70
.. Índice
2.6.1 Introdução.................................................................................................................... 116
2.8 Metodologia para a Realização de uma Cartografia dos Fluxos ................................... 157
.. Índice
2.8.3 A Realização da Cartografia dos Fluxos ..................................................................... 158
3.3.2 Identificação dos Locais onde Existem Materiais e Objectos Inúteis.......................... 174
.. Índice
3.7.1 Principais Conceitos .................................................................................................... 183
BIBLIOGRAFIA............................................................................................................................. 200
ANEXO A – Exercícios
ANEXO C – Impressos
Prefácio
Objectivos
Autores
Eng.º Francisco Serrador
Evolução Histórica da
Gestão da Produção
Objectivos Específicos
¾ Dar a conhecer o modelo científico do trabalho, na génese da era industrial.
- Liderança e motivação.
A referência à filial têxtil tem a sua importância. No livro que ele dedicou
ao sistema de produção Toyota, Ohno indica que é lá que Sakichi
Toyota, fundador da companhia, implementou, nos anos 20, a primeira
máquina de cozer “autonomizada”. Este termo significava para ele, que a
máquina estava concebida para parar por si mesma, se por algum
motivo, surgisse algum defeito no seu funcionamento ou no
abastecimento do fio.
Ohno cita também que no dia 15 de Agosto de 1945, dia da rendição das
forças armadas japonesas, o seu presidente da altura, Kiichiro Toyota,
lhe declarou que seria necessário “alcançar os Estados Unidos em 3
anos, sobretudo através da indústria automóvel japonesa”.
Com base nisto, Ohno dirigiu-se então aos Estados Unidos, e observou
que a indústria automóvel estava organizada de acordo com os
princípios “fordistas” de produção em massa de um número restrito de
modelos. Contudo teve a inteligência de compreender que a Toyota teria
muitas dificuldades em imitar esta política. Para se prevenir eficazmente
contra uma eventual colonização industrial americana (tal como
aconteceu na Europa do pós guerra), teria, contrariamente, que se
“limitar” a fabricar economicamente pequenas quantidades de
numerosos modelos.
Ohno afirmou, que no final dos anos 40, um americano produzia cerca de
9 vezes o que um japonês produzia. Evidentemente que isto não podia
significar que um americano trabalhava fisicamente 9 vezes mais que um
japonês. Acreditava-se portanto, que devido à falta de uma boa
organização da produção, os japoneses desperdiçavam
consideravelmente as suas energias.
- considerar as pessoas;
Fábricas Fábricas
Fábricas
japonesas americanas Fábricas
Indicadores japonesas
na América na América Europeias
no Japão
do Norte do Norte
Produtividade (horas /
16,8 21,2 25,1 36,2
automóvel)
Qualidade (defeitos / 100
60,0 65,0 82,3 97,0
automóveis)
Área para as recuperações
4,1 4,9 12,9 14,4
(em % da área total)
Stocks (em dias para uma
0,2 1,6 2,9 2,0
amostragem de 8 peças)
% de colaboradores
69,3 71,3 17,3 0,6
trabalhando em equipa
Rotação dos empregados
3,0 2,7 0,9 1,9
(0=nenhuns, 4=frequente)
Sugestões por empregado 61,6 1,4 0,4 0,4
Formação (em horas) 380,3 370,0 46,4 173,3
Absentismo 5,0 4,8 12,1 12,1
% automatização na
86,2 85,0 76,2 76,6
Soldadura
% automatização na Pintura 54,6 40,7 33,6 38,2
% automatização na
1,7 1,1 1,2 3,1
Montagem
10
11
12
- Saturação
Modificações da Oferta - Concorrência
- Internacionalização
- Explosão da Escolha
- Prazos Curtos e Respeitados
Modificações da Procura
- Qualidade
- Preços
Síntese do Capítulo 1
Com Taichi Ohno como mentor, inicia-se como que uma segunda
revolução industrial, centrada no conceito da gestão JIT-“Just in Time” e
fortemente balizada pela preocupação de gestão da qualidade, na
orientação para o cliente e na motivação e envolvimento dos
trabalhadores.
13
A Empresa e os
Objectivos da Produção
Objectivos Específicos
¾ Sensibilizar formandos para o contexto empresarial externo e interno em que
se enquadra a gestão do processo produtivo, para a complexidade de gestão
de fluxos e para as relações entre funções dentro da empresa.
14
- clientes;
- fornecedores;
- entidades bancárias;
- associações diversas;
- sociedade local;
- comunicação social;
- universidades;
- laboratórios.
15
CLIENTES
TRABALHADORES
Trabalho Dinheiro
Remuneração
Matérias-primas
Empréstimos/Serviço
Ideias
Clientes
Dividendo
ESTADO
Dado que uma empresa é um sistema aberto, esta realiza com o seu
meio envolvente todo o tipo de operações de entradas e saídas.
Podemos distinguir três tipos de fluxos que, por vezes se misturam e que
seguidamente se sistematizam:
16
Direcção Geral
Fluxo de Informações
- Marketing
- Estudo de Produtos - Gamas de Fabricação
- Investigação - Compras e Aprovisionamentos
- Desenvolvimento - Lançamentos
- Métodos - Qualidade e Controlos
- Implantação - Gestão do Pessoal
- Previsão de Vendas - Contabilidade
- Gestão de Encomendas - Controlo de Gestão
Matérias
Fabricação Montagem Produtos
Primas
Componentes
Embalagens
17
- introdução;
- crescimento;
- maturidade;
- declínio.
Maturidade
Declíneo
Lucro
Tempo
18
19
Produtos Serviços
- Intangíveis e deterioráveis;
- Tangíveis - Consumidos durante o Processo de
Transformação.
- Podem ser produzidos para - Disponibilidade conseguida mantendo o
Armazém para disponibilidade Sistema de Transformação aberto para
imediata. os Serviços.
- Contacto mínimo com o Consumidor - Contacto directo com os Clientes e
Final. Consumidores.
- Processamento complexo e
- Processamento simples.
interrelacionado.
- A Procura varia semanalmente, - Procura variável numa base horária, diária
mensalmente ou sazonalmente. ou semanal.
- Os Mercados servidos pelo Sistema
- Os Mercados servidos pelo Sistema de
de Transformação são regionais,
Transformação são normalmente locais.
nacionais ou internacionais.
- As unidades de maior dimensão
- Unidades de pequena dimensão para
podem tirar partido de economias de
servir Mercados locais.
escala.
Produção Servução
Pessoas
Equipamentos
Produto Cliente
20
DIRECÇÃO
Objectivos Estratégicos
Proposta Nomenclaturas
COMERCIAL ESTUDOS
Encomendas Especificações
GESTÃO
Contratação Manutenção
PESSOAL DA MANUTENÇÃO
Formação dos meios
PRODUÇÃO
Motivaçã
Tratamento Fabricação
INFORMÁTICA FABRICAÇÃO
da informação dos produtos
Matérias
CONTROLO Acompanhamento Primas
ARMAZÉNS
DE GESTÃO dos custos Componentes
Produtos Acabados
Em curso de fabricação
21
• respeitar o ambiente.
Objectivo Princípio
Assegurar a
• Conceber e fabricar produtos sem defeitos
Qualidade a
• Não aceitar e não passar defeitos
100%
• Rentabilizar a mão de obra
Manter custos • Minimizar os custos de materiais
competitivos • Explorar os equipamentos com um elevado nível de
rendimento
• Desenvolver uma grande reactividade face à procura do
Respeitar os
cliente
prazos de
• Respeitar os programas de fabrico
entrega
• Minimizar os stocks
Respeitar o
• Reduzir os impactos sobre o meio ambiente
ambiente
22
23
Síntese do Capítulo 2
24
O Produto e a Definição
do Processo de
Produção
Objectivos Específicos
¾ Conhecer as principais etapas do ciclo de vida ou cadeia de valor do
produto.
¾ Saber caracterizar e interpretar as variáveis a gerir num processo produtivo.
1.1 Introdução
25
REALIZAÇÃO
P-Desenvolvimento Dossier Produto detalhado
Industrialização-
Industrialização-P Dossier industrial
Uitlização/Assistência
Uitlização/Assistência Após-venda/Seguimento
26
1.2.3 Utilização
27
ENTRADAS SAÍDAS
PROCESSO DE TRANSFORMAÇÃO
OU DE CONVERSÃO - Produtos
- Matérias Primas - Serviços
- Matérias Subsidiárias - Gestão da Produção
- Consumíveis - Projecto de Sistemas
- Planeamento e Controlo
de Produção
- Operações de Manuseamento;
- Operações de Transporte;
- Operações de Stockagem;
- Operações de Controlo.
28
Máquinas Organização
Meios
de controlo Pessoas
Doc.
técnica
Materiais PRODUÇÃO Produtos
ORGANIZADA conformes
Qualif. dos
processos
Planear Técnicas
Nomenclaturas
Gerir
Controlar Codificação
Eficiências
Progamar Gamas
MRP-I-II operatórias
• as máquinas;
29
As pessoas
A avaliação do desempenho
Os materiais
Nomenclaturas
Codificação
Matéria-prima
Stocks Em curso
Produto acabado
Logística de Aprovisionamento
As máquinas
Número de avarias
Disponibilidade própria
Rendimento operacional
Manutenção de 1º nível
Custos de manutenção
Máquinas críticas
30
As técnicas
Fichas técnicas
As FOS
Fichas de controlo
Fichas de ferramentas
Gamas de fabrico
Planeamento, programação
Ordens de fabrico
Síntese do Capítulo 3
31
Tipologias da Produção
Objectivos Específicos
¾ Conhecer os diversos tipos de sistemas e organização da produção em
função da estrutura dos produtos, das tecnologias e da relação com os
mercados.
1 Introdução
- em produção unitária
32
Lançamentos
Lançamentos Lançamentos
repetitivos não repetitivos
Séries
Motor de foguetão,
Produção Trabalhos públicos,
Bombas destinadas ao
unitária Molde para prensa.
Nuclear.
Pequena e Subcontratação série
Ferramentas,
Média (mecânica, electrónica),
Máquinas – ferramenta.
(100 e 1000) Pré-séries.
Grande série Jornais,
Electrodomésticos.
(100 000) Artigos de moda.
- produção contínua;
33
Produção Produção
Produção por
Factores Contínua Intermitente
Projecto
(Flow Shop) (Job Shop)
Fluxo de Discreto e
Contínuo e Único Não existe Fluxo
Produção Variável
Unidades
Produzidas de
Muitas Poucas Uma
cada Produto ou
(Grandes Séries) (Médias Séries) (Unitária)
Família de
Produtos
Um Produto ou
Diversidade de Produtos muito Produtos Únicos
uma Família de
Produtos diversificados (Obra)
Produtos
Linha de Junto de cada obra (o
Implantação Secções do tipo
Produção ou de Equipamento é
(Lay-out) funcional
montagem instalado junto à obra)
Grau de
especialização Elevado Baixo Nenhum
do Equipamento
- Transportável
- Dedicado
- Flexível - O Equipamento é
Equipamento - Padronizado
- Simples instalado junto à
- Complexo
obra.
Todas ou quase
Processamento Umas operações Umas (ou poucas)
todas as
em cada (ou poucas) do operações na mesma
Operações do
momento mesmo produto obra
mesmo Produto
Elevada Imprevisíveis (devido
Condições de Frequentemente
standardização a perturbações
Trabalho variáveis
do método diversas)
- Industriais
- Construção de uma
Petroquímicas;
Barragem;
- Cimenteiras; - Tornearias;
- Construção de uma
- Linhas de - Indústrias de
Exemplos: Ponte;
Montagem; Injecção de
- Projecto de
- Fabricação de Plástico.
reengenharia de
Peças em
uma Fábrica
série.
34
Linha 1
Linha 2
Linha 3
NOTAS:
35
36
Prazo de Produção
Encomenda Entrega
Encomendas Entrega
37
38
Síntese do Capítulo 4
39
1 Introdução
1.1 Os Artigos
O que é um Artigo?
40
; comprado;
; stockado;
Artigo
; planificado;
; transformado;
; vendido.
Matérias-primas;
Consumíveis;
Matérias subsidiárias;
Incorporáveis;
Mercadorias;
Produtos acabados.
41
- Chapa de Ferro;
- Cavilha de Latão;
Artigos que sofrem uma ou mais - Lingotes de Zamak;
MATÉRIAS- Operações de Transformação - Tubo de Cobre;
PRIMAS no Processo Produtivo da - Pó Epoxy para Pintura;
Empresa. - Fio de Algodão;
- Cimento;
- etc....
- Ferramentas de desgaste
Artigos que apesar de entrarem
rápido;
directamente no Processo
- Óleos de Corte;
CONSUMÍVEIS Produtivo da Empresa, não são
- Pastas de Polimento;
fisicamente incorporados nos
- Escovas de Polimento;
seus Produtos Acabados.
- etc.....
Artigos que não entram
directamente no Processo - Óleos Lubrificantes;
MATÉRIAS Produtivo da Empresa e, - Material protecção -
SUBSIDIÁRIAS portanto, também não são individual;
fisicamente incorporados nos - etc....
seus Produtos Acabados.
Artigos que após as necessárias
Operações de Transformação
(de acordo com a respectiva
- variam muito de empresa
COMPONENTES Gama Operatória), encontram-
para empresa
se aptos a serem montados,
para constituição do Produto
Acabado.
Artigos que são necessários
incorporar nos Produtos
Acabados, mas que não sofrem - variam muito de empresa
INCORPORÁVEIS
nenhuma Operação Interna de para empresa
Transformação (apenas são
montados).
Artigos que têm a
particularidade de serem apenas
- variam muito de empresa
MERCADORIAS comercializados pela Empresa,
para empresa
ou seja, não entram no seu
Processo Produtivo.
Artigos que atingiram a Fase
Final do Processo Produtivo da - depende da actividade
PRODUTOS
Empresa (Montagem / principal de cada Empresa
ACABADOS
Embalagem), estando aptos a em particular
serem vendidos.
42
Consumíveis
Fornecedores
Matérias Primas
Produtos
Matérias Componentes Acabados
Fornecedores Montagem Armazém de
Fabricação Embalagem Produto
Primas
Acabado
Fornecedores Incorporáveis
Fornecedores Mercadorias
43
Características Descrição
- Cada Artigo, uma única referência, e cada referência um
artigo
Rigor
- Um Sistema de Codificação deve permitir diferenciar, com
facilidade, as diferentes variantes de um produto
44
45
46
1.5.1 Introdução
47
Nível 0 Produto A
Nível 1
Componente B Componente C
Nível 2
Compon Compon. Compon. Compo Compon.
.X Y Z n. K
48
49
mala
parte parte
1 1 1
inferior superior
eixo
caixa caixa
2 1 1 inferior
2 1 superior
0,4 m
punho ferragem
fecho
0,002 m2 0,7 kg
0,1 kg 0,9 kg
barra de aço
plástico plástico chapa plástico
preto cinzento cinzento
50
Síntese do Capítulo 5
51
1 Introdução
por comparação;
por cronometragem;
52
3.1 Introdução
53
3 - Apuramento de resultados
Após a Recolha dos Tempos pode-se obter os Valores Médios a
atribuir à Operação analisada. O Tempo Médio Unitário pode ser
calculado a partir de vários Métodos:
- Método do 1º Terço ou Método de Taylor;
- Método do Tempo Modal (Tempo com maior frequência);
- Método do Tempo Médio.
54
3.2.1 Cronómetros
Voltar ao Zero
O ponteiro do cronómetro, tem para isso que ser parado, voltar ao zero
depois de cada leitura e partir de novo imediatamente para a medição do
tempo seguinte.
55
Definição:
56
A – Cronometragem contínua
57
Elementos como:
• retirar limalhas
• lubrificar matriz
58
59
60
61
62
63
• da Intervenção do Operador;
64
65
A - Actividades Cíclicas
B - Actividades Frequenciais
66
− esforço dinâmico;
− esforço estático;
− condições do ambiente;
− repetitividade.
Esforço Dinâmico
ESFORÇO REAL %
Esforço = 0 kg 0
0 < “ ≤ 2,5kg 1
2,5 < “ ≤ 5 kg 2
5 < “ ≤ 10 kg 4
10 < “ ≤ 15 kg 6
15 < “ ≤ 20 kg 8
20 < “ ≤ 25 kg 10
Esforço Estático
67
Condições do Ambiente
Esforço de Repetitividade
REPETITIVIDADE %
Tcy ≤ 3 cmn 10
3 < “ ≤ 4 cmn 9
4 < “ ≤ 5 cmn 8
5 < “ ≤ 6 cmn 7
6 < “ ≤ 7 cmn 6
7 < “ ≤ 8 cmn 5
4
8 < “ ≤ 9 cmn
3
9 < “ ≤ 10 cmn
2
10 < “ ≤ 11 cmn
1
11 < “ ≤ 12 cmn
68
Tf = ∑Tfi + ∑Tfe
69
To = Tcy + Tf
4.1 Definição
70
• os movimentos do corpo;
• os movimentos visuais.
71
72
73
74
75
a concepção de produtos.
Síntese do Capítulo 6
76
Gamas Operatórias,
Planeamento e
Programação
Objectivos Específicos
¾ Interpretar os dados técnicos necessários para estruturar, elaborar e
explorar uma gama operatória,
¾ Dar a conhecer os objectivos do planeamento e programação da produção e
as principais técnicas para optimizar a exploração dos recursos (mão de obra e
equipamentos) e para o cumprimento de prazos.
¾ Saber interpretar e calcular os principais indicadores de performance do
processo produtivo.
77
• descrição da operação;
• identificação da ferramenta;
• etc...
Uma gama pode estar afecta a um ou vários artigos, e um artigo pode ter
várias gamas operatórias, isto é, processos de fabricação diferentes.
neste último caso, existe uma gama operatória principal ou standard e
gamas alternativas ou de substituição.
78
Li
Stock Máximo
= Li(1-Di/Pi)
Stock Médio
= Stock Máximo / 2
em que:
79
Na prática, o custo de setup Ai, é muito mais complexo, uma vez que
pode depender de alguns dos seguintes factores:
80
Custo
Variável
Anual
Custo Total
Custo
Mínimo
Dimensão do
LEFi Lote de Fabricação
(Unidades)
Di 1 Di
CTi = Ai * + * Hi * Li * 1-
Li 2 Pi
81
2∗ Ai ∗ Di
LEFi =
⎛ D⎞
Hi ∗ ⎜ 1 − i ⎟
⎝ Pi ⎠
Custo
Variável
Anual
Custo Total
Custo
Mínimo
Dimensão do
LEFi Lote de Fabricação
(Unidades)
82
Custo
Variável
Anual
Custo Total
Custo
Mínimo
Custo de Preparação (Setup)
Novo Dimensão do
LEFi Lote de Fabricaçã
LEFi
(antigo) (Unidades)
83
Este Lote deverá ser produzido durante 4,510/970 = 4,65 dias com
uma periodicidade de 4.510/500/ = 9,02 ou, aproximadamente 9 dias.
Para aqueles Valores, o Custo Anual Total será, por sua vez:
CT = 152.980$00
84
2 O Planeamento e Programação
Nível de
Aspectos Descritivos do Planeamento
Planeamento
Planeamento • O Planeamento Estratégico assenta em decisões
Estratégico estratégicas de médio e longo prazo (1 a 5 anos),
(1 a 5 anos) englobando:
- Definição de novas Linhas / Famílias de Produtos;
- Identificação de Políticas de Serviço aos Clientes;
- Selecção de Canais de Distribuição;
- Determinação da Capacidade Produtiva e de
Armazenagem;
- Distribuição da Capacidade pelas diferentes Linhas /
Famílias de Produtos.
• O Plano Estratégico (conjunto de decisões estratégicas) é
revisto anualmente (geralmente no final de cada ano).
• As Actividades associadas a este Nível de Planeamento
poderão ser as seguintes:
- Pesquisa de Mercado;
- Tendências da Procura a longo prazo;
- Planeamento dos Recursos necessários.
Planeamento • O Planeamento Agregado da Produção assenta num
Agregado da Conjunto de Acções (ou decisões) a serem levadas a cabo
Produção no médio prazo (3 meses a 1 ano) com vista a responder às
(3 meses a 1 Decisões Estratégicas anteriormente tomadas.
ano) • Os Planos daqui resultantes (ex.: Plano Director de
Produção) entram mais no detalhe, quer ao Nível das
Famílias de Produtos, quer ao Nível das Quantidades a
produzir ou a subcontratar (através das Previsões).
• As Funções relacionadas com este Nível de Planeamento
podem ser as que a seguir se apresentam:
- Previsão da Procura a médio prazo;
85
86
Planeamento Agregado
Planeamento Estratégico Programação da Produção
da Produção
Longo Prazo: 1 ano - 5 anos Médio Prazo: 3 meses - 1 ano Curto Prazo: uma a várias semanas
Programação
Tendências da Procura Planeamento da Mão de Obra
Lançamento
Planeamento Estratégico
Programação
da Produção
87
Área
Tipo de Informação
Funcional
• previsões da procura (famílias de produtos, quantidades,
Marketing/ ...);
Comercial • carteira de encomendas (produtos, quantidades, prazos
de entrega, ...).
Pessoal/ • situação da mão-de-obra (nº de contratados a prazo,
Recursos qualificação do pessoal, calendário de férias, taxa de
Humanos absentismo, tipo de horários possíveis, ...).
• custos de produção (fixos, variáveis, de preparação, ...);
• custos de modificação do sistema (horas extraordinárias,
turnos, admissão de pessoal, manutenção do
Administrativa -
equipamento, ...);
Financeira
• custos de aprovisionamento;
• custos comerciais - custos associados à não satisfação
de encomendas no prazo (multas, perda de mercado, ...).
• definição técnica dos produtos (desenhos,
Produção nomenclaturas, gamas operatórias, ...);
• capacidade de produção agregada existente.
88
PLANEAMENTO ESTRATÉGICO
TECNOLOGIA ADOPTADA
PROCESSO PRODUTIVO ESTABELECIDO
CAPACIDADE INSTALADA (EQUIPAMENTOS)
POLÍTICA DE STOCKS
PLANEAMENTO AGREGADO
Admissões e Despedimentos
Política de Preços
Horas Extraordinárias
Promoções
Constituição de Stocks
Produtos Complementares
Subcontratação
PREVISÃO DA PROCURA
89
90
91
Objectivo Descrição
Poderá ser conseguida através de um plano que maximiza
Elevada
a ocupação dos recursos disponíveis (mão de obra,
Eficiência
equipamento, área fabril, ...).
O plano poderá ter que procurar manter stocks baixos, os
quais, infelizmente, podem originar uma baixa eficiência
(ruptura de material ou tempos de setup elevados).
Stocks Baixos
portanto, será necessário um conjunto de decisões na
programação que combinem a eficiência e os níveis de
stock.
O nível de serviço aos clientes pode ser medido através da
rapidez com que as suas encomendas são satisfeitas
(reactividade), quer através do stock disponível, quer
Excelente através de prazos de fabricação.
Serviço aos Tradicionalmente um bom nível de serviço aos clientes
Clientes pode também estar em conflito com baixos stocks e
elevada eficiência.
É, portanto mais realista uma organização tradicional
preocupar-se com a fixação e respeito dos prazos.
92
Frezas Serras
Stock de
Matérias
Primas
Tornos Furadoras
93
Comparação Carga-Capacidade
Lançamento em Produção
(Caderno de Fabricação)
Acompanhamento e
Controlo da Produção
94
Estratégias
Capacidade > Carga
Operacionais
- Trabalho em avanço
de alguns artigos;
Unidades - Produzir para stock;
encomendadas
- Ocupar os
produzidas operadores com
tarefas auxiliares, tais
como manutenção de
1º nível, arrumação e
organização dos
- a cadência de produção tem de ser reduzida
ou postos de trabalho;
- o excesso irá constituir stock - Produzir
Tempo internamente alguns
Má utilização dos Recursos, com Custos Fixos não absorvidos artigos, que
normalmente são
subcontratados.
95
Estratégias
Capacidade < Carga
Operacionais
Unidades
encomendadas
- Recorrer a horas
produzidas
extraordinárias;
- Recorrer ao trabalho
temporário;
Estratégias
Capacidade = Carga
Operacionais
Unidades
produzidas
encomendadas
- Afectar correctamente
os meios de produção
Prazo de entrega
aos pedidos.
constante
Tempo
Situação Ideal
96
- gamas operatórias;
- centros de carga;
- postos de carga.
97
1; 2; 3; 4; 5.
98
Sequência de Operações
Artigo Data de Entrega
Posto de carga / Horas-máquina
1 A/2ÖB/3ÖC/4 Dia 4
2 C/6ÖA/4Ö Dia 3
3 B/3ÖC/2ÖA/1 Dia 4
4 C/4ÖB/3ÖA/3 Dia 4
5 A/5ÖB/3 Dia 2
1º Passo: Construção de uma linha de tempo para cada artigo tal como
se pode ver na figura da página seguinte (apenas para os artigos 1 e 2):
99
Esta linha de tempo começa no tempo 0 (zero) para cada artigo, uma vez
que se está a carregar o trabalho adiantadamente. a construção da linha
de tempo recorre aos dados que constam no quadro acima apresentado.
10 10 10
9 9 9
8 8 8 4
5
7 7 7
6 6 6
5 5 5 5
4 4 4 4
3 4 3 3
3 2
2 2 2
3 1 1
1 1 2 2 4 1 1 3
1
1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4
Dia Dia Dia
Nota: Os Números 1, 2, 3, 4 e 5 dentro das Barras correspondem aos Números dos Artigos
100
curtas para os vários artigos que é possível obter com este tipo de
carregamento é de:
Uma vez que a partir desta técnica, as datas de entrega são obtidas o
mais cedo possível, os artigos poderão estar a serem produzidos antes
de serem necessários. esta situação representa uma oportunidade para
se adoptar o nivelamento de carga, fazendo-se atrasar o início de
produção de alguns artigos.
10 10 10
9 9 9
8 8 8
7 7 7
6 6 6
5 5 5
4 4 4 4 4
3 5 2 3 3 2
2 3 2 2
3 5 1 1
1 1 2 4 1 1 3
4 1
1 2 3 4 5 1 2 3 4 1 2 3 4 5
Dia Dia Dia
Nota: Os Números 1, 2, 3, 4 e 5 dentro das Barras correspondem aos Números dos Artigos
Este exemplo ilustra como o carregamento pode ser utilizado para atingir
os diversos objectivos na produção intermitente.
102
Data de
Linha de Tempo para o Artigo 2:
Entrega
C Movimentação / Espera A
(6 H) (8 H) (4 H)
10 10 10
9 9 9
8 8 8
7 7 7
6 6 6
5 5 5 4
5 4
4 5 4 4
3 3 3 4
4 1
2 2 2 2 2
1 1 3 1 1 2 3
1 1 3
1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4
Dia Dia Dia
Nota: Os Números 1, 2, 3, 4 e 5 dentro das Barras correspondem aos Números dos Artigos
103
cedo, que é a folga máxima que estes artigos possuem (ver acima a
tabela dos adiamentos máximos).
A 1 5 4 2 3
B 1 4 5 3
C 4 1 2 3
2 4 5 7 8 9 11 14 15 17 19 20 Tempo
104
Tvazio = 5 + 8 + 4 = 17 Horas
Vazio = 17 / 60 = 28,3%
Utilização = 43 / 60 = 71,7%
105
Exemplo:
= ( 24 )5 = 7.962.624 sequências.
106
- etc...
O que vai acontecer, é que algumas operações irão ser levadas a efeito
à margem dos planos emitidos. Neste caso, ter-se-á que recorrer aos
critérios de prioridade.
107
Critério de
Descrição do Critério Objectivos a atingir
Prioridade
• Neste critério será seleccionado o • Prazos de
artigo com o tempo de fabricação
processamento mais curto na reduzidos
SPT máquina. • Grande eficiência
(Shortest • Assim, quando um artigo se do processo
Processing processa rapidamente, outras • Rapidez no fluxo
Time) máquinas a jusante poderão receber de produção
mais cedo o trabalho, resultando • Elevada
numa rapidez no fluxo e numa utilização das
elevada utilização das máquinas. máquinas
• Este critério está relacionado com as --------
EDD datas de entrega dos artigos.
(Earlest • Com este critério o artigo que tiver a
Due Date) menor data de entrega, será
processado em primeiro lugar.
• A folga é definido como o tempo que • Bom serviço aos
MINSOP
resta até à data de entrega clientes
(Minimum
descontando o resto dos tempos de (cumprimento
Slack Time
processamento para completar o dos prazos de
per
artigo. entrega)
Operation)
• Com este critério deve-se
Critério da
seleccionar o artigo que tiver a
Folga
menor folga
• Neste critério, o artigo que chega --------
FIFO
primeiro ao posto de carga
(First In -
(máquina), é processado em
First Out)
primeiro lugar.
A 1 5 3 4 2
B 3 1 4 5
C 4 3 2 1
2 3 4 5 6 7 8 9 12 14 15 16 20 Tempo
108
2.4.1 Introdução
109
- ficha de acompanhamento;
110
- etc....
111
• etc....
Deverá ainda facultar o registo dos seguintes campos, por parte dos
operadores:
• etc....
112
• etc....
• etc...
113
Planeamento e Controlo
da Produção
1
4
2 1 4
Máq. 3
A Máq. 3
K 2
2 1
4
1 4
2
3
Máq.
D
3
Legenda:
- Fluxo de Informação entre o Planeamento e os Postos de Carga;
- Fluxo Logístico dos Materiais ao longo do Processo Produtivo;
- Operador.
114
115
2.6.1 Introdução
- necessidades independentes;
- necessidades dependentes.
116
Tipo de
Descrição
Necessidades
• estas necessidades resultam da ligação que a
empresa mantém com o mercado (procura
Necessidades independente).
Independentes • são constituídas principalmente pelas encomendas de
(entre si) produtos acabados.
• para este tipo de necessidades, a previsão dos
consumos deve apoiar-se numa boa previsão de vendas.
• estas necessidades são geradas a partir das
necessidades independentes.
• podem ser calculadas a partir da decomposição dos
produtos acabados em subconjuntos, em componentes e
Necessidades
em materiais, de acordo com as respectivas
Dependentes
nomenclaturas.
• para este tipo de necessidades, a previsão dos
consumos deve apoiar-se sobre um cálculo: o cálculo das
necessidades que é o motor da técnica MRP.
Necessidades
Independentes
Necessidades Dependentes
Empresa
117
Há que salientar desde já, que na técnica MRP, o fabrico não é gerido
directamente a partir das encomendas, mas sim, a partir de um Plano
Director de Produção (PDP). É o PDP que irá definir as necessidades
suplementares a todos os níveis, tendo em conta os artigos em curso de
fabricação, em cada fase, e os eventuais stocks em diferentes níveis de
nomenclatura.
118
119
Cálculo Global
de Carga
Se a Realização
for impossível
PDP
Não Exequível
?
Sim
120
121
Elos de Regulação
• O 1º Elo de regulação permite subir ao PDP, no caso do cálculo detalhado
das cargas indicar uma impossibilidade de respeitar os compromissos
assumidos pelo PDP.
• O 2º elo, respeitante às capacidades, situa-se entre o controlo de execução
das cargas e o cálculo detalhado das cargas.
• O último elo, respeitante às prioridades, situa-se entre o controlo de
execução das prioridades e o cálculo das necessidades.
122
Passado Futuro
Períodos -3 -2 -1 1 2 3 4 5 ...
Previsão 400 400 400 400 400 400 400 400
Real 390 420 410
Vendas Desvio - 10 +20 +10
Previsão 375 375 375 375 375 375 375 374
Real 400 370 385
Produção Desvio +25 -5 +10
Previsão 305 280 255 240 215 195 175 150
Real 330 340 290 265
Stock
Desvio +35 +10 +10
123
Também já se viu acima que existe uma relação directa entre o plano
agregado da produção e os outros planos operacionais, de médio e
longo prazo da empresa, como é o caso do plano financeiro, dos planos
técnicos e comerciais.
124
Períodos (Semanas)
2 3
Previsão de
20 40 45 45 50 40 40
Vendas
Encomendas
40 20 5
de Clientes
Previsão do -5 5 10 -20
120 80 40 50 60 60 20
Stock 95 105 110 80
PDP (ordens
100 100
firmes)
Esta linha não deve ser calculada automaticamente, mas sim controlada
pelo responsável do planeamento. Além disso, para que as ordens firmes
possam ser efectivamente realizadas pela empresa, o mesmo
responsável terá que estar atento, afim de verificar a exequibilidade do
plano, isto é, verificar se o plano é compatível com a capacidade
disponível da fábrica.
125
Períodos (Semanas)
2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
Previsão de
40 40 45 45 50 50 40 40 40
Vendas
Encomendas
20 20 5
de Clientes
Previsão de 0 10 15 -15
80 60 55 65 65 25 45
Stock 100 110 115 85
PDP 100 100 100 100
126
Períodos (Semanas)
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Vendas
Encomendas
Stocks
PDP
127
O Cálculo Global de Carga (ou simulação global) terá que ser rápido,
pois ter-se-á que analisar várias soluções alternativas, fazendo variar:
- os prazos de entrega.
• apelo à subcontratação;
128
D A
129
A F
2 1 4 2
B C B H
130
A F B
1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5
10 10 20 5 5 5
Períodos 1 2 3 4 5
Necessidades Brutas B 5 20 80 45
Necessidades Brutas C 10 10
Necessidades Brutas H 40 10
131
Compras Lançamento
Encomendas a Ordem de
Fornecedores Fabricação
Sistema de
Manutenção
de Stocks
- Ajustamentos;
- Saídas não previstas;
- Retorno ao Armazém;
- Saídas previstas, resultantes
das Requisições Internas;
- Expedição ao Cliente;
Recepção e - Entrada em Stock. Gestão
Controlo da Comercial
Qualidade
Armazéns
132
Tampo
Conjunto
das Pernas
Perna
Travessa Travessa
pequena grande
- 4 pernas;
- 2 travessas pequenas;
- 2 travessas grandes.
133
Mesa
1 1
Conjunto Tampo
das Pernas
2 2 4
Travessa Travessa
Perna
grande pequena
134
Previsão da procura
Semana
1 2 3 4 5 6
Mesas L: 1
Necessidades Brutas (Informação do PDP) 200 150 100
Stock Inicial e Entregas Plan.: 50
Necessidades Líquidas 150 150 100
Plano de Lançamento 150 150 100
Tampos L: 2
Necessidades Brutas 150 150 100
Stock Inicial e Entregas Plan.: 50 50
Necessidades Líquidas 50 150 100
Plano de Lançamento 50 150 100
Conjuntos de Pernas L: 1
Necessidades Brutas 150 150 100
Stock Inicial e Entregas Plan.: 100
Necessidades Líquidas 50 150 100
Plano de Lançamento 50 150 100
Pernas L: 1
Necessidades Brutas 200 600 400
Stock Inicial e Entregas Plan.: 150 100
Necessidades Líquidas 550 400
Plano de Lançamento 550 400
Travessas pequenas L: 1
Necessidades Brutas 100 300 200
Stock Inicial e Entregas Plan.: 50
Necessidades Líquidas 50 300 200
Plano de Lançamento 50 300 200
Travessas grandes L: 1
Necessidades Brutas 100 300 200
Stock Inicial e Entregas Plan.:
Necessidades Líquidas 100 300 200
Plano de Lançamento 100 300 200
135
- 50 tampos;
- 50 travessas pequenas;
Período 1 2 3 4
Tampos 50 150 100
Pernas 550 400
Travessas pequenas 50 300 200
Travessas grandes 100 300 200
136
Período 1 2 3 4
Tampos 200 200
Pernas 550 400
Travessas pequenas 400 400
Travessas grandes 400 400
Comentário:
Nesta fase ter-se-á que utilizar os dados técnicos, de uma forma mais
precisa e rigorosa, nomeadamente:
• as nomenclaturas;
• as gamas operatórias;
• os postos de carga.
137
• tempo de execução;
138
Conclusões
Síntese do Capítulo 7
139
As Novas Regras da
Produção
Objectivos Específicos
¾ Sensibilizar os formandos para as novas regras da gestão da produção "just in
time"
¾ Dar a conhecer a técnica de cartografia, para análise dos desperdícios de
tempo de mão-de-obra, optimização das implantações dos postos de trabalho,
redução dos stocks em curso e do tempo de escoamento ou "lead time"
¾ Interpretar a folha de registo de dados para a cartografia de fluxos e o potencial
de novas implantações-tipo
¾ Dar a conhecer os princípios de arrumação, limpeza, ordem, organização e
rigor, a garantir nos postos de trabalho e da sua envolvente, tendo em vista a
gestão optimizada dos fluxos, da qualidade e o respeito dos prazos
¾ Capacitar os formandos para a implementação da técnica de mudança rápida de
ferramentas, flexibilização dos postos e diminuição da dimensão das séries de
produção.
1 Introdução
Desde finais dos anos 70, que os sistemas produtivos vêm sofrendo uma
forte influência das práticas industriais japonesas, centradas no rigor, na
140
141
2 Cartografia de Fluxos
142
Os Desperdícios na Empresa
143
144
Exemplos:
Outras operações:
Misturar
Fundir
Soldar
Montar
Embalar
Exemplos:
Contar
Movimentar
Transportar
Armazenar
Inspeccionar
145
Eliminar os desperdícios ;
Equilibrar os meios;
Como fazer?;
146
- simplificação do fluxo;
Uma Cartografia dos Fluxos constitui uma ferramenta de trabalho que faz
uma representação esquemática do circuito (fluxo) de uma peça ou de um
produto. Ela expõe as principais operações do fluxo de produção de uma
peça ou de um conjunto de peças e mete em evidência todas as operações
que não acrescentam valor ao produto final.
- MACROCARTOGRAFIA
- CARTOGRAFIA GEOGRÁFICA
- MICROCARTOGRAFIA
A realização de uma Cartografia dos Fluxos pode ser realizada ao nível de:
147
Operações de Transformação:
Operações de Transporte:
148
Operações de Manuseamento:
Operações de Stockagem:
149
Operações de Controlo:
Operações Diversas:
150
Macrocartografia
Cartografia Geográfica
151
152
Notas Importantes:
153
165
10 m 3m
5 peças 1 peça
18 67 B
A 10 3 minutos
minutos Em
52 Em 22 prateleira
prateleira Torneamento Controle
154
DMJ = 30
165
10 m 3m
5 peças 1 peça
18 67 B
A 10 3 minutos
minutos Em
52 Em 22 prateleira
prateleira Torneamento Controle
DMJ = 30
165
10 m 3m
5 peças 1 peça
18 67
A 10 3 minutos
minutos Em B
52 Em 22 prateleira
prateleira Torneamento Controle
155
QUADRO SÍNTESE
Cartografia dos Fluxos
Tempo Distância Área
Símbolo Número Quantidade
(min.) (m) (m2)
TOTAL
156
Objectivos:
Método:
Resultados:
• Uma macrocartografia
• Uma cartografia geográfica
• Um quadro de dados fundamentais
157
Método:
Resultados:
Método:
158
Resultados:
159
- o número de manuseamentos?
- as quantidades em stock?
- as áreas ocupadas?
- eliminar;
- combinar;
- permutar;
- melhorar;
160
- reduzir, etc
ACTUAL FUTURO
SÍMBOLO DA
Nº Q T D A Nº Q T D A
ACTIVIDADE
Transformação
Transporte
Manuseamento
Stockagem
Controlo
Diversas
TOTAIS
161
Lay-out Funcional:
- muitas referências.
162
Lay-out em Linha:
- poucas referências.
Célula 1
163
Prensas Punçonadoras
Stock
de
matérias
primas
Expedição
Guilhotinas Máquinas
Furadoras de Roscar
Soldadura
Serras
Stock de
Matérias Sector Livre
Primas Expedição
Área
Liberta
164
165
166
Considerações diversas
• Formar os operadores no sentido da polivalência, afim de assegurarem a
realização de todas as operações da célula de produção;
• Garantir a execução das acções de auto-controlo por parte dos operadores;
• Melhorar as condições ergonómicas de trabalho (eliminar as operações que
necessitam de esforço físico considerável, adaptar o posto de trabalho aos
operadores e não vice-versa,...);
• Apresentar indicadores físicos de seguimento das performances junto às
células de produção criadas (em painéis de informação). é necessário
“vender” a ideia das células às restantes secções;
167
168
169
Exemplo 1:
170
Exemplo 2:
171
3 A Metodologia “5S”
♦ Seiri Æ Simplificação
♦ Seiton Æ Arrumação
♦ Seiso Æ Limpeza
♦ Seiketsu Æ Ordem
♦ Shitsuke Æ Rigor
172
173
Simplificação
- Não complicar aquilo que pode ser fácil;
- Só o estritamente necessário se encontra no local
de trabalho.
174
nas estantes
no chão
nas paredes
monos
produto defeituoso
material oxidado
peças partidas
papéis inúteis
lixo
caixas de cartão
sacos de plástico
parafusos dispersos
ferramentas partidas
cabos eléctricos
175
Classe
(Frequência de Identificação Método de Organização
utilização)
- Manter estes materiais junto do
A – Utilização
Etiqueta verde posto de trabalho (o mais próximo
diária
possível do operador)
- Criar zona de stockagem (ou
B – Utilização Etiqueta armazém) para este tipo de
semanal amarela materiais, devidamente
organizados por família de artigos
C – Utilização Etiqueta - Evacuar estes materiais – monos
rara vermelha (para a sucata)
Arrumação
177
178
Cada vez que se arruma alguma coisa, deve-se recordar dos itens
seguintes:
- as máquinas e as ferramentas;
- os meios de controlo;
Limpeza
179
Ordem
180
181
182
Rigor
183
Não Sim /
Locais Item
Aplicável Não
Chão Nenhumas manchas de óleo nem de
limalhas no piso.
Nenhumas peças ou restos sobre o
piso.
Nenhumas peças defeituosas
rejeitadas no chão.
Chãos limpos.
Nenhumas manchas de pintura no
chão.
Nenhumas faltas nem interrupções nas
linhas de demarcação sobre o piso.
Carros e Responsável claramente identificado.
Meios de Tudo em bom estado.
Elevação Rodas sem quaisquer restos nem
manuais matérias acumulados.
Lugar de cada um claramente
identificado.
Caixas ou Todas no seu lugar e devidamente
Meios de alinhadas.
Manuseame Nenhuma inclinada ou mais alta que a
nto norma.
Nenhuma deteriorada.
Sem restos nem sujidade.
Máquinas Todas numeradas e com a indicação
das suas capacidades.
Nenhumas manchadas com diversas
cores.
Nenhum objecto em cima que não
184
185
Como?
186
Custo
Variável
Anual
Custo Total
Custo
Mínimo
Dimensão do
LEFi Lote de Fabricação
(Unidades)
187
188
189
porcas, etc.);
Medidas tomadas:
190
191
192
193
Apertar aqui
Suporte
Placa de
fixacção
Placa
molde
194
195
Ranhura semi-circular
196
Transportador de rolos
Mesa fixa
Mesa fixa
197
Operações
pertencentes
naturalmente
Operações feitas ao "Setup Interno"
realmente em
"Setup Interno"
Operações
pertencentes
naturalmente
ao "Setup Externo"
Operações feitas
realmente em
"Setup Externo"
80
Tempo de Mudança de Ferramentas
70 70
60
50
45
40 40
(min.)
30
20 20 20
15 15 15 15
10
0
3 Mar. 23 Jul. 13 Ago. 30 Ago. 10 Out. 25 Out. 9 Nov. 10 Nov. 6 Dez.
198
Síntese do Capítulo 8
199
BIBLIOGRAFIA
200
.. SITES
.. RECOMENDADOS
SITES
RECOMENDADOS
9 www.ist.utl.pt
9 www.cev.pt
9 www.fe.up.pt
9 www.dps.uminho.pt
9 www.ipsgaya.pt
9 www.ltodi.est.ips.pt
9 www.dei.isep.ipp.pt
9 www.egi-learning.ipg.pt
201