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Ep.

3 Oscares

Os Oscares da Academia é, talves o prêmio mais importante do cinema mundial, uma


cerimônia de premiação da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas,[2] fundada
em Los Angeles em 1927, que presenteia anualmente os profissionais da indústria
cinematográfica com o prêmio em reconhecimento à excelência do trabalho e
conquistas na arte da produção cinematográfica.

O Oscar de melhor canção original é um prêmio dado anualmente pela Academia de


Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos da América. A categoria de
melhor canção original foi introduzida na sétima cerimônia de entrega dos prêmios
Oscar, que honrou as melhores produções cinematográficas do ano de 1934.
Atualmente, as indicações são feitas por compositores e letrista que são membros da
Academia, e os vencedores são escolhidos por todos os membros desta.

tema 1 Somewere over the rainbow

O primeiro Óscar de Melhor Canção foi entregue em 1934 a “The Continental”, do


filme The Gay Divorcee, com Fred Astaire e Ginger Rogers. Cinco anos depois era
premiado um dos temas mais populares da história do cinema, reinterpretado dezenas
de vezes, nunca com a mesma categoria que Judy Garland lhe entregou, então com 16
anos (a primeira gravação, que se ouve no filme, é de ’38; mais tarde, Garland
haveria de registar a canção em single).

A música é de Harold Arlen, a letra de E.Y. Harburg, “Over The Rainbow”, esteve
para não fazer parte do filme, pois “atrasava a acção principal”, mas o produtor
Arthur Freed insistiu que o momento fizesse parte da narrativa. Sinatra, Doris Day,
Sarah Vaughan, Ella Fitzgerald ou Tony Bennett também a cantaram, mas entre as
versões a do havaiano Israel Kamakawiwo’ole é provavelmente a mais popular.

Tema 2
“When You Wish Upon a Star”,

É a melodia desta canção que ainda hoje abre todos os filmes produzidos pela
Disney, do melhor que há na categoria “barómetros de popularidade”. E é também com
“When You Wish Upon a Star” que começa a adaptação da Disney do clássico italiano
escrito por Carlo Collodi.

Pinóquio foi a segunda longa-metragem produzida pelos estúdios americanos, depois


de Branca de Neve, e é obra de Leigh Harline e Ned Washington. A canção ganhou um
Óscar um ano antes da polémica que haveria de mudar as regras do jogo.

Depois de 1941, só foram aceites canções originais escritas para o filme pelo qual
concorriam. Antes, qualquer canção poderia ser submetida a aprovação desde que
marcasse presença numa longa metragem, independentemente de quando tivesse sido
composta, gravada ou editada.

Tema 3

Que Sera, Sera (Whatever Will Be, Will Be) (em português O Que Será, Será)[1] é uma
música popular escrita pela equipe de escritores Jay Livingston e Ray Evans,
lançada em 1956.

A canção foi apresentada no filme de 1956 The Man Who Knew Too Much[2], com Doris
Day e James Stewart nos papéis principais. A música fez tanto sucesso no dia de sua
gravação para a Columbia Records nos Estados Unidos que ficou na 2ª posição no
Billboard magazine charts e no Reino Unido. De 1968 a 1973, foi a música tema da
série de comédia A Doris Day Show, tornando - se sua canção assinada.

Chegou à revista Billboard em julho de 1956. No mesmo ano recebeu o Oscar de Melhor
Canção Original com o título alternativo "Whatever Will Be, Will Be (Que Sera, Que
Sera)". Foi o terceiro Oscar dessa categoria para Livington e Evans, que já haviam
ganho em 1948 e 1950.

The Man Who Knew Too Much (bra/prt: O Homem Que Sabia Demais[2][3][4][5]) é um
filme estadunidense de 1956, dos gêneros suspense e film noir, dirigido por Alfred
Hitchcock, com roteiro de John Michael Hayes.[6]

Estrelado por James Stewart e Doris Day, é uma refilmagem do filme homônimo de
1934, também dirigido por Hitchcock.[6]

Em entrevista para o livro Hitchcock/Truffaut (1967), em resposta à afirmação do


cineasta François Truffaut de que certos aspectos da refilmagem eram de longe
superiores ao original, Hitchcock respondeu: "Vamos dizer que a primeira versão é o
trabalho de um talentoso amador e a segunda foi feita por um profissional."[7][8]

Tema 4

All The Way

Estava tudo perfeito em 1957. Sinatra lançava Close To You, um álbum perfeito.
Gravava na companhia de alguns dos mais geniais arranjos assinados pelo brilhante
Nelson Riddle. E ameaça ser imparável, mesmo em plena revolução rock’n’roll, que
ele nunca negou mas também nunca procurou enfrentar de forma decidida.

Sinatra era o imparável “A Number 1” que haveria de cantar em “New York New York”
mas no filme de Charles Vidor, A Arte e a Vida, fez de Joe E. Lewis, um cantor
caído em desgraça, preso nas malhas da máfia e transformado em humorista alcoólico.

“All The Way” é uma canção imaculada, uma ode romântica criada por Jimmy Van Heusen
e Sammy Cahn, perfeitos na forma como juntavam vontades. Em single, e do outro lado
do disco, “Chicago (That Todlin’ Town)”, um hino swing à capital do midwest
americano.

Tema 5

"Moon River" é uma canção composta por Henry Mancini com letras de Johnny Mercer.
Foi originalmente interpretada por Audrey Hepburn no filme de 1961, Breakfast at
Tiffany's, ganhando um Óscar de melhor canção original, em 1962.[1] A canção também
ganhou dois Grammy Award em 1962 nas categorias: gravação do ano e canção do ano.
[2]

A canção foi regravada por muitos outros artistas.[3] Tornou-se a canção-tema de


Andy Williams, que gravou pela primeira vez em 1962 (e a apresentou na cerimônia do
Óscar daquele ano). Ele cantou os primeiros oito compassos da canção no começo de
cada episódio de seu programa de televisão homônimo, em sua autobiografia
intulutada de "Moon River" and Me. A versão de Williams nunca foi lançada como
single, mas foi uma faixa de LP que ele gravou para a Columbia em um álbum de 1962,
Moon River and Other Great Themes.[4]

O sucesso da canção foi responsável por relançar a carreira de Mercer como


compositor, que havia parado em meados dos anos 1950, porque o rock and roll
substituiu o jazz standard como a música popular da época. A popularidade da canção
é tal que ela foi usada como amostra de teste em um estudo sobre as memórias das
pessoas de canções populares.[5]

Tema 6

Days of Wine and Roses (bra: Vício Maldito[1][2]; prt: Escravos do Vício[3][4]) é
um filme estadunidense de 1962, do gênero drama romântico, dirigido por Blake
Edwards.[2]

Tema 7

Theme From Shaft

O maior dos heróis que o funky-disco alguma vez gerou, o detective privado mais
cool de que há memória, o tipo que inspirou boa parte do que se vê em Matrix muito
antes de alguém se ter lembrado dos comprimidos azul e vermelho. E – é importante
dizê-lo – o mais hipnótico dos wha wha que passou pelo corpo de uma guitarra
eléctrica, controlado com carinho e suor por Charles “Skip” Pitts, nome habitual
das sessões de estúdio da Stax.

A canção deriva da ideia de blaxploitation do filme. Atitude, ego, orgulho, sexo,


afro power e cabedal. Ou como conta o filme, John Shaft, “black private dick who’s
a sex machine to all the chicks”. Quem é este, de onde vem ele para onde vai. Isaac
Hayes passou a ser o verdadeiro Shaft, ultrapassando em larga escala o actor que
deu corpo à personagem, Richard Roundtree.

“Theme From Shaft” viria ser incluída na colecção musical da Biblioteca do


Congresso Americano.

Tema 8

(I’ve Had) The Time Of My Life

Há coisas que não fazem muito sentido. Uma delas é “Time of My Life” como banda
sonora para a última dança em Dirty Dancing. Ora vejamos: o filme conta a história
de um resort conservador para a América da classe média aborrecida dos anos 60 nos
EUA. O mesmo resort cujo staff organizava festas às escondidas dos que pagavam,
para dançar canções suadas feitas de R&B e soul.

Mas foram as vozes de Bill Medley e Jennifer Warnes que fizeram dançar Johnny e
Baby, numa produção pop recheada pela brilhantina típica dos anos 80 (escrita por
Franke Previte, John DeNicola e Donald Markowitz). Na verdade, não faz sentido
nenhum, mas ganhou o Óscar e não há festa sem critério que não lance o sucesso na
pista, para felicidade de muitos que têm sempre a certeza que é ali que vão
reproduzir a cena do salto de Jennifer Grey sobre Patrick Swayze (os protagonistas
do filme realizado por Emile Ardolino, o mesmo de Do Cabaré para o Convento, de
1992). Nunca corre bem mas é assim que se quer.

Tema 9

"Sooner Or Later (I Always Get My Man)" – Dick Tracy • música e letras: Stephen
Sondheim

Dick Tracy é um filme estadunidense de 1990, dos gêneros ação, crime e comédia,
dirigido por Warren Beatty, baseado na história em quadrinhos de mesmo nome, criada
por Chester Gould. O Filme é estrelado por Warren Beatty, Al Pacino, Dustin Hoffman
e Madonna.

Foi o primeiro filme feito com som digital e seu orçamento foi de 47 milhões de
dólares

Tema 10

Streets of Philadelphia

Bruce Springsteen é de New Jersey, claro que é, mas patrão que é patrão manda no
que quiser, quando quiser. E este poderoso chefe, que por esta altura corria o
mundo a solo (haveria de juntar-se de novo com a E Street Band mas estes tempos
eram outros) tomou Filadélfia como sua, através de uma canção que rapidamente
ganhou o estatuto de uma das melhores do seu currículo.

Ouvi-lo a cantar enquanto passeia pelas ruas da cidade é ver Tom Hanks como Andrew
Beckett, o advogado que é alvo de discriminação por ter sida e que leva o caso a
tribunal até ao final inevitável – para o caso e para ele próprio.

O vídeo foi realizado por Jonathan Demme (que também assina o filme) e o sobrinho,
Ted Demme. “Streets of Philadelphia” foi editada em single em Fevereiro de 1994.

Tema 11

Loose Yourself

Dois anos depois, mais um filme de Curtis Hanson a vencer o Óscar para Melhor
Canção. Desta vez por Eminem, o homem que compôs o tema (com os produtores Jeff
Bass e Luís Resto), que o gravou e que interpreta o papel principal do filme.

Marshall Mathers já era o nome maior do hip hop no início do século XXI (na
verdade, era-o desde 1999, ano de The Slim Shady EP). Até ao final da década – e
também graças a “Loose Yourself” – Eminem haveria de ser apelidado como rei do rap,
com mais discos vendidos e números 1 nas tabelas de singles que qualquer outro
artista do mesmo género musical.

“Loose Yourself” é um resumo e 8 Mile, com as melhores rimas impossíveis de criar


por qualquer outro, a contra a história de uma aspirante a rapper num território
difícil de conquistar.

Tema 12
"Skyfall" é a música temática do filme homônimo de 2012, o 23.º da franquia
cinematográfica de James Bond, interpretada pela cantora e compositora inglesa
Adele. A canção foi escrita por Adele e pelo produtor Paul Epworth e contém
orquestração de J. A. C. Redford. A produtora cinematográfica EON Productions
convidou a cantora para trabalhar na música no início de 2011 e Adele aceitou a
tarefa após ler o roteiro do filme. Adele e Epworth queriam capturar o estilo e o
sentimento de outras músicas temas de Bond ao compor a canção, incluindo uma letra
sombria e melancólica que refletisse o enredo do filme.

"Skyfall" foi lançada no dia 5 de outubro de 2012 às 0h07min (horário britânico),


como parte do Dia Global de James Bond, celebrando os cinquenta anos de lançamento
de Dr. No, o primeiro filme da série. A canção rapidamente chegou ao topo da parada
do iTunes, e alcançou o segundo lugar na parada britânica UK Singles Chart, e a
oitava posição na Billboard Hot 100. As críticas foram positivas, com a canção
sendo comparada às músicas de Bond cantadas por Shirley Bassey. "Skyfall" se tornou
a primeira canção tema de James Bond a ganhar o Globo de Ouro, o Brit Award, o
Grammy Award e o Oscar. Adele cantou a música ao vivo pela primeira vez durante a
cerimônia do Oscar 2013.

Tema 13
Glory

A canção que venceu o Óscar na entrega dos prémios do ano passado, para o filme que
Ava DuVernay apresentou em 2014. A história é a da marcha de 87 quilómetros entre
Selma e Montgomery no estado do Alabama, liderada por Martin Luther King Jr., em
1965. Como canção original foi escolhida “Glory”, composta por John Legend, Common
(que a interpretam) e Che Smith. É um resumo não só do enredo do filme como de boa
parte de eventos que marcaram a luta pelos direitos civis nos EUA.

Gospel e hip hop, banda sonora oficial, desde há muito, para revoluções saídas das
ruas. Ainda no início de 2015, antes dos Óscares, Legend e Common (o responsável
por incluir referências aos eventos de Ferguson na letra do tema) fecharam a
cerimónia de entrega dos Grammys com “Glory”, na companhia de Beyoncé.

Tema 14
No Time To Die

Billie Eilish e irmão, Finneas, ganham Oscar por melhor canção original

"No Time to Die" é uma canção da cantora americana Billie Eilish, gravada para a
trilha sonora do filme 007 - Sem Tempo para Morrer (2020),[1][2][3] lançada em 13
de fevereiro de 2020.[4]

A faixa percorre 74 BPM e está na clave de mi menor. É executado em quatro minutos


e dois segundos.[5] De acordo com Roisin O'Connor, do The Independent, a música
"apresenta elementos clássicos dos temas Bond mais memoráveis, incluindo uma
compilação lenta; um tema sombrio e trêmulo; e orquestração dramática".[6] Cassie
Da Costa, do The Daily Beast, disse que a música "começa com uma atmosfera de piano
sombria e atmosférica antes que o alto vibrato enunciado pop de Billie entre com
observações deprimentes, embora vagas, sobre amor, perda e violência".[7]

A música apresenta arranjos orquestrais de Hans Zimmer e Johnny Marr na guitarra.[8

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