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Aula 04

SEFAZ-BA (Agente - Administração


Tributária) Passo Legislação Tributária
Estadual - FGV (Pós-Edital)

Autor:
Allan Maux Santana, Fernando
Mauricio Correa, Abraão Pereira

12 de Março de 2022

39612422591 - Jânio Queiroz Afonso


Allan Maux Santana, Fernando Mauricio Correa, Abraão Pereira
Aula 04

Lei Kandir
– Parte I

1. PALAVRAS DO PROFESSOR ............................................................ 2


2. REVISÃO DA AULA ANTERIOR........................................................................ 3
3. ANÁLISE ESTATÍSTICA................................................................................... 5
O QUE É MAIS COBRADO DENTRO DO ASSUNTO? ................................................ 6
4. ROTEIRO DE REVISÃO E PONTOS QUE MERECEM DESTAQUE............................... 7
4.1 INCIDÊNCIA DO ICMS ................................. ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
4.2 MOMENTO DO FATO GERADOR ................... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
5. APOSTA ESTRATÉGICA .............................................................................. 7
6. QUESTÕES ESTRATÉGICAS ........................................................................... 24
7. QUESTIONÁRIO DE REVISÃO..................................................................... 29
8. LISTA DE QUESTÕES ESTRATÉGICAS .............................................................. 36
GABARITO ...................................................................................................... 38

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1. PALAVRAS DO PROFESSOR
Olá meus amigos e minhas amigas! Sejam todos muito bem-vindos a nossa aula 04.
Vamos nos manter focados em nosso propósito, continuando a correta preparação
até o grande dia da sua aprovação.

Não esqueçam que a aprovação em concursos públicos não é resultado de um golpe


de sorte. O candidato tem que buscá-la através dos meios necessários e de forma
estrategicamente planejada.

O planejamento estratégico, que tornará seu estudo mais efetivo e irá ajudá-los a
alcançar a sonhada aprovação, envolve diversas e importantes etapas, dentre as
quais, podemos destacar:

✓ A preparação do ambiente de estudo;


✓ A conscientização das pessoas com as quais você terá que conviver durante
sua preparação;
✓ Montar um programa de estudo, definindo dias, horários e metas,
considerando um rodízio de matérias;
✓ Escolher os professores e as aulas que irá acompanhar;
✓ Escolher o material adequado, focado no concurso que irá prestar;
✓ Estudar de forma organizada, utilizando canetas marca-texto para destacar as
palavras-chave. Tais palavras deverão ser utilizadas na criação de diagramas,
esquemas, resumos e tabelas, sempre que necessário;
✓ Revisar todo o estudo, por meio das palavras-chave marcadas e anotações
feitas no material;
✓ Resolver milhares de exercícios de provas anteriores.

Nesta nossa importantíssima Aula, vamos revisar os alguns dos principais pontos da
nossa querida Lei Kandir - Lei Complementar 87/96 - mais especificamente sobre os
assuntos de Incidência e Momento do Fato Gerador.

Que Deus os abençoe e consolide o aprendizado de hoje!

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2. REVISÃO DA AULA ANTERIOR

• Alíquotas internas: quando a operação ou prestação sujeita ao ICMS ocorrer


dentro do Estado. Aí tanto faz se a operação é destinada a contribuinte ou não
do imposto. Cada Estado define suas alíquotas internas, sempre lembrando que
sem autorização do CONFAZ, só são permitidas alíquotas de 12% para cima.

• Alíquotas interestaduais:
➢ Regra = 12%
➢ Das Regiões Sul e Sudeste (-) ES para Norte, Nordeste, Centro-Oeste (+)
ES = 7%

• Alíquotas interestaduais – operação para consumidor final (Uso/Consumo ou


Ativo Permanente)
➢ Destinada a contribuinte = teremos o Diferencial de Alíquota
▪ responsabilidade de recolhimento do Destinatário.

➢ Destinada a não-contribuinte (ex: venda para pessoa física) = Diferencial


de Alíquota
▪ responsabilidade de recolhimento do Remetente. De 2016 a 2018
ocorre o particionamento entre Estado do Remetente e do
Destinatário.

➢ Alíquota de 4% para operações interestaduais com bens e mercadorias


importados que não tenham sofrido industrialização, ou ainda que tenham
sofrido industrialização, se o resultado forem mercadorias ou bens com
conteúdo de importação SUPERIOR a 40%.

• O ICMS incide também sobre as importações e deve ser recolhido para o Estado
de Destino da mercadoria, onde está localizado o domicílio ou estabelecimento
do Destinatário. O ICMS da importação será calculado utilizando-se a alíquota
interna do Estado do Destinatário da mercadoria ou bem.

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• No caso de serviço prestado junto com a entrega da mercadoria, o ICMS será


cobrado sobre o total da operação quando duas condições forem atendidas: a
mercadoria deve estar acompanhada do serviço, e o serviço não pode constar no
rol de serviços de competência municipal.

• Os casos de não incidência do ICMS previstos na CF/88 são:


➢ Exportação;
➢ Operações para outros Estados (SAÍDA) de petróleo, inclusive lubrificantes,
combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e energia elétrica;
➢ Ouro como ativo financeiro ou Instrumento Cambial;
➢ Prestações de serviço de comunicação nas modalidades de radiodifusão
sonora e de sons e imagens de recepção livre e gratuita.

• O IPI não integra a base de cálculo do ICMS quando a operação, realizada entre
contribuintes e relativa a produto destinado à industrialização ou à
comercialização, configure fato gerador dos dois impostos.

• O IPI integra a base de cálculo do ICMS quando a operação, realizada entre


contribuintes e relativa a produto NÃO destinado à industrialização ou à
comercialização, ou seja, produto destinado ao consumo pelo adquirente.

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3. ANÁLISE ESTATÍSTICA

Vamos ver como esses assuntos têm sido cobrados nas últimas provas da FGV:

Assunto: % aproximada de Cobrança

Incidência e
7,12%
Momento do Fato Gerador

Pela análise estatística acima, observamos que esses assuntos de “Incidência e


Momento do Fato Gerador” foram cobrados em quase todos os concursos de Fiscal
do Estado nos últimos anos.

Outrossim, observamos que tem caído uma quantidade considerável de questões


sobre este assunto ultimamente, em percentual de mais de 7% do total de pontos
da matéria, o que em uma prova é bastante coisa!

Diante deste provável cenário de cobrança, faremos a seguir um estudo dos


principais pontos cobrados nas provas e uma análise de questões sobre o tema,
acompanhadas de dicas, palavras-chave, resumos e esquemas para consolidar seus
conhecimentos e facilitar sua retenção de informação.

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O QUE É MAIS COBRADO DENTRO DO ASSUNTO?

Considerando os tópicos que compõem o nosso assunto, possuímos a seguinte


distribuição percentual, em ordem decrescente de cobrança:

Tópico % de Incidência

Incidência – Mercadoria + Serviço 22,01%

Incidência – Armazém Geral / Depósito Fechado 15,82%


Incidência – Combustíveis derivados do Petróleo 12,11%
Momento do Fato Gerador - Serviço de Transporte 11,22%
Incidência – Operações Triangulares 10,10%
Momento do Fato Gerador - Armazém Geral /
9,18%
Depósito Fechado
Momento do Fato Gerador - Licitação 4,82%
Momento do Fato Gerador - Operação Triangular 4,25%
Momento do Fato Gerador – Serviço de
3,01%
Comunicação
Outros assuntos da Aula 7,48%

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4. ROTEIRO DE REVISÃO E PONTOS QUE MERECEM


DESTAQUE

4.1 INCIDÊNCIA DO ICMS

Querido concurseiro, estamos começando agora a revisar os principais pontos da


nossa querida Lei Kandir – a Lei Complementar 87/96. Você notará que muitos dos
assuntos aqui tratados nós já vimos quando revisamos os artigos da Constituição
Federal referentes ao ICMS. Então não se espante se parecer que estamos vendo
novamente algo que já foi falado anteriormente... Isso é normal e ajudará muito na
sua memorização da matéria!

Então vamos lá!

Art. 1º Compete aos Estados e ao Distrito Federal


instituir o imposto sobre operações relativas à circulação de
mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte
interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as
operações e as prestações se iniciem no exterior.

Já vimos que quando falamos de operação estamos nos referindo à mercadoria e


quando falamos prestação estamos nos referindo aos serviços. E ainda, que o ICMS
vai incidir no serviço de transporte entre municípios (intermunicipal) e entre Estados
(interestadual). Também incidirá sobre as prestações de serviços de comunicação.

Para memorizar melhor, vejamos os esquemas abaixo:

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Importante lembrar que ficam de fora da incidência do ICMS os transportes


intramunicipais (dentro da cidade) e os internacionais.

Art. 2° O imposto incide sobre:

I - operações relativas à circulação de mercadorias,


inclusive o fornecimento de alimentação e bebidas em bares,
restaurantes e estabelecimentos similares;

II – prestações de serviços de transporte interestadual e


intermunicipal, por qualquer via, de pessoas, bens, mercadorias
ou valores;

III – prestações onerosas de serviços de comunicação,


por qualquer meio, inclusive a geração, a emissão, a recepção,
a transmissão, a retransmissão, a repetição e a ampliação de
comunicação de qualquer natureza;
IV – fornecimento de mercadorias com prestação de
serviços não compreendidos na competência tributária dos
Municípios;
V – fornecimento de mercadorias com prestação de
serviços sujeitos ao imposto sobre serviços, de competência
dos Municípios, quando a lei complementar aplicável
expressamente o sujeitar à incidência do imposto estadual.

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Bom para começar, o Artigo 2º fez questão de deixar claro a incidência do ICMS no
fornecimento de alimentação e bebidas em bares, restaurantes e similares, além das
já sabidas circulações de mercadorias. Então se a prova afirmar que nesses casos de
fornecimento de alimentação e bebidas incide ISS, está errado! O fornecimento de
alimentação e bebidas em bares, restaurantes e estabelecimentos similares é caso
de Incidência do ICMS, ok?!

Já no Inciso II, a Lei Kandir reafirma a incidência do ICMS sobre a prestação de


Serviços de Transporte tanto Intermunicipal, quanto Interestadual, complementando
que este serviço pode ser oferecido por qualquer via (terrestre, aquático, ferroviário,
etc.) e pode ser para transporte de praticamente qualquer coisa, sejam pessoas,
sejam bens, sejam mercadorias ou até mesmo valores (transporte de dinheiro).

Vale relembrar que em relação ao transporte aéreo de passageiros, o STF, por

meio da decisão da ADIn nº 1.600-8, declarou a inconstitucionalidade do ICMS

sobre a prestação de serviço de transporte aéreo de passageiros intermunicipal,

interestadual e de transporte aéreo internacional de cargas

Em relação ao Serviço de comunicação, a Lei Kandir reafirma que para existir a


Incidência do ICMS, esta prestação deverá ser ONEROSA! Não esqueça deste
detalhe, ok?!

Já em relação às prestações de serviços que ocorrerem juntamente com o


fornecimento de mercadorias, os Incisos IV e V do Artigo 2º acima, reafirmam sobre
as possibilidades de tributação, quais sejam: ICMS sobre tudo (mercadoria + serviço),
ISS sobre todo o valor (mercadoria + serviço) ou ainda os dois impostos, sendo o
ICMS sobre a mercadoria e o ISS sobre o Serviço.

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Se um determinado Serviço não estiver previsto nesta lista da Lei


Complementar 116/2003, então significa que não incide o ISS sobre ele. Logo, se
uma mercadoria for fornecida juntamente com a prestação deste serviço que não
está previsto na Lei do ISS, teremos incidência do ICMS sobre todo o valor
(mercadoria + serviço).

Agora, se o Serviço estiver previsto na lista da LC 116/2003, e na própria Lei


existir alguma ressalva que permita cobrar ICMS, aí irá incidir ISS apenas sobre a
prestação do Serviço, e ICMS sobre o valor da mercadoria.

Resumidamente as possibilidades de Incidência são estas:

Assim, como no Inciso IV o legislador coloca o caso de fornecimento de mercadorias


com prestação de Serviços não compreendidos na competência tributária dos
Municípios, estamos diante daquele caso de ICMS sobre tudo.

Já o Inciso V traz o caso de fornecimento de mercadorias com prestação de serviço


que consta na LC 116/2003, mas que traz uma ressalva em seu texto que possibilita
a cobrança do ICMS. É o caso de incidência do ISS sobre a prestação do Serviço, e
do ICMS sobre o valor da mercadoria.

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§ 1º O imposto incide também:


I – sobre a entrada de mercadoria ou bem importados do
exterior, por pessoa física ou jurídica, ainda que não seja
contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja a sua
finalidade;
II – sobre o serviço prestado no exterior ou cuja prestação
se tenha iniciado no exterior;
III – sobre a entrada, no território do Estado destinatário,
de petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e
gasosos dele derivados, e de energia elétrica, quando NÃO
destinados à comercialização ou à industrialização, decorrentes
de operações interestaduais, cabendo o imposto ao Estado
onde estiver localizado o adquirente.

Assim, pessoal, também não podemos esquecer que incide ICMS na importação de
bens e mercadorias, qualquer que seja sua destinação, e independente de o
importador ser contribuinte habitual ou não do ICMS.

E lembrando que a incidência do ICMS sobre a importação também vale para a


importação de serviços (de comunicação), ok?!

Já em relação às operações com combustíveis e lubrificantes, líquidos e gasosos


derivados do petróleo e energia elétrica, a Constituição Federal no Inciso X do §2º
do Art. 155 afirma que não incide ICMS sobre operações que destinem a outros
Estados petróleo, inclusive lubrificantes, combustíveis líquidos e gasosos dele
derivados, e energia elétrica? Exatamente, não incide ICMS na SAÍDA interestadual
desses produtos!!!

Agora, a Lei Kandir trouxe mais uma informação sobre o assunto, que é a incidência
do ICMS na ENTRADA do Estado adquirente de petróleo, combustíveis e
lubrificantes líquidos e gasosos dele derivados, e energia elétrica, quando NÃO
destinados à comercialização ou à industrialização (ou seja, quando destinado para
o consumo).

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Pense assim: As SAÍDAS Interestaduais desses produtos contarão sempre com não
incidência do ICMS (IMUNIDADE). Já a ENTRADA no Estado adquirente poderá ou
não ser Fato Gerador do ICMS.

Caso a operação interestadual for para posterior comercialização ou industrialização,


então NÃO ocorre a incidência do ICMS na Entrada da mercadoria no território do
Estado do destinatário.

Caso a operação interestadual com o petróleo, combustíveis e lubrificantes líquidos


e gasosos de derivados, e energia elétrica, NÃO for para posterior comercialização
ou industrialização, ou seja, se for para consumo do adquirente, aí sim ocorrerá a
incidência do ICMS na Entrada desses produtos no território do Estado do
destinatário.

Resumidamente, podemos ilustrar assim essa questão das operações


INTERESTADUAIS com petróleo, combustíveis e lubrificantes líquidos e gasosos dele
derivados, e energia elétrica (só com esses produtos, ok?)

E relembrando... na SAÍDA Interestadual com petróleo, combustíveis e lubrificantes


líquidos e gasosos dele derivados, e energia elétrica, NUNCA INCIDE ICMS, ok!?

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4.2 MOMENTO DO FATO GERADOR

O Momento da ocorrência do Fato Gerador, em outras palavras, é o exato instante


em que se considera devido o tributo. Para nos ajudar, podemos nos fazer a seguinte
pergunta: “Quando” ocorre o fato gerador?

Vamos ver agora como o Artigo 12 da Lei Kandir trata esse assunto:

Art. 12. Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto


no momento:

I- Da saída de mercadoria de estabelecimento de


contribuinte, ainda que para outro estabelecimento do
mesmo titular;

Esse é, sem dúvida, o momento do fato gerador do ICMS mais famoso, pois é a
situação mais comum de incidência do imposto. E também é simples imaginar tal
situação. O fato gerador do ICMS será considerado ocorrido no momento em que a
mercadoria SAIR do estabelecimento do contribuinte.

Um ponto muito importante no estudo dos Fatos Geradores do ICMS é em relação


à Transferência. Ela nada mais é do que uma operação entre estabelecimentos do
mesmo titular, ou seja, do mesmo proprietário. Isso ocorre quando a matriz envia
mercadorias para suas filiais, ou quando a filial envia mercadoria para a matriz, ou
quando uma filial envia mercadoria para outra filial.

Em relação às transferências, até pouco tempo atrás, havia muita polêmica sobre a
incidência ou não do ICMS. Sobre este assunto o STJ já possuía a Súmula 166 cujo
teor é o seguinte: “Não constitui fato gerador do ICMS o simples deslocamento de
mercadoria de um para outro estabelecimento do mesmo contribuinte.”

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Colocando um ponto final na controvérsia, em 2020 o STF, através da ADC 49, fixou
a seguinte tese sobre o assunto: “Não incide ICMS no deslocamento de bens de um
estabelecimento para outro do mesmo contribuinte localizados em estados distintos,
visto não haver a transferência da titularidade ou a realização de ato de mercancia.”

Assim, atualmente, só há que se falar em Fato Gerador do ICMS quando há a


transmissão jurídica da mercadoria, ou seja, quando há a mudança de dono; não se
caracterizando Fato Gerador do ICMS as transferências entre estabelecimentos do
mesmo titular.

Inclusive neste julgado do STF, ele declarou inconstitucionais alguns dispositivos da


Lei Kandir que consideravam a transferência como Fato Gerador do ICMS.

Art. 12. Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto


no momento:

II - Do fornecimento de alimentação, bebidas e outras


mercadorias por qualquer estabelecimento;

Se no Inciso I o momento do fato gerador era determinado pela saída


na mercadoria do estabelecimento, agora não ocorre a saída, uma vez
que a refeição, em regra, é consumida no próprio local, em um
restaurante por exemplo. Já neste Inciso II, o momento do Fato Gerador
será no momento em que o restaurante fornecer a refeição, bebida, sobremesa e
etc.

Vejamos um detalhe interessante. Se o restaurante vender a


refeição para consumo fora do local, como por exemplo no delivery,
apesar de tudo ser Fato Gerador do ICMS (tanto o delivery, como o
consumo no local), no delivery estaremos diante Fato Gerador descrito no inciso I,
em que o momento é a saída da mercadoria do estabelecimento.

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Art. 12. Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto


no momento:

III - Da transmissão a terceiro de mercadoria depositada


em armazém geral ou em depósito fechado, no Estado do
transmitente;

Em relação aos Armazéns Gerais e Depósitos Fechados, o mais importante para


prova é saber que quando uma empresa remete sua mercadoria para um Depósito
Fechado ou para um Armazém Geral dentro do mesmo Estado a operação estará
contemplada com a não-incidência do ICMS.

Já quando um contribuinte remeter suas mercadorias para um Depósito Fechado ou


o Armazém Geral localizado em outro Estado, a empresa remetente (também
chamada de depositante) deve destacar na nota a alíquota interestadual, 12% ou 7%,
pois aí a saída em direção ao Depósito Fechado ou o Armazém Geral será
normalmente tributada.

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Art. 12. Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto


no momento:

IV - Da transmissão de propriedade de mercadoria, ou de


título que a represente, quando a mercadoria não tiver
transitado pelo estabelecimento transmitente;

Temos aqui, pessoal, a nossa famosa OPERAÇÃO TRIANGULAR, em uma empresa


intermediadora “B” compra a mercadoria de uma empresa “A” e vende para a
empresa “C”. Entretanto, a mercadoria sai direto da “A” e vai para a “C”, sem nem
passar fisicamente pela empresa “B”.

Neste caso estamos diante de 2 Fatos Geradores do ICMS. Um deles é a venda de B


para C. E o outro Fato Gerador é a venda de A para B.

Agora vejamos como fica a emissão das Notas Fiscais neste caso. A empresa “A” irá
emitir uma Nota Fiscal com destaque do ICMS para a empresa “B”. A empresa “B”
irá emitir uma Nota Fiscal com destaque do ICMS para a empresa “C”. Já a
mercadoria irá de “A” para “C” acompanhada de uma Nota Fiscal de “Simples
Remessa por conta e ordem de terceiros”, sem destaque do ICMS (para não ocorrer
bitributação, pois o ICMS devido já foi destacado).

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Art. 12. Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto


no momento:

V - Do início da prestação de serviços de transporte


interestadual e intermunicipal, de qualquer natureza;

Em relação aos serviços de transporte, o MOMENTO do fato gerador do ICMS é o


início da prestação do transporte (interestadual e intermunicipal).

Memorizando isso já é o suficiente para acertar qualquer questão sobre o assunto.

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Art. 12. Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto


no momento:

VII - Das prestações onerosas de serviços de comunicação,


feita por qualquer meio, inclusive a geração, a emissão, a
recepção, a transmissão, a retransmissão, a repetição e a
ampliação de comunicação de qualquer natureza;

§ 1º Na hipótese do inciso VII, quando o serviço for


prestado mediante pagamento em ficha, cartão ou
assemelhados, considera-se ocorrido o fato gerador do
imposto quando do fornecimento

Em relação aos Serviços de Comunicação, quando eles estiverem sendo prestados


de maneira ONEROSA, neste momento da PRESTAÇÃO estará ocorrendo o Fato
Gerador do ICMS.

Já o § 1º, que está lá no final do Art. 12, informa que se o serviço for oferecido por
meio de cartão, ficha ou assemelhado, o fato gerador do ICMS será considerado
ocorrido no momento do fornecimento desses itens ao usuário final.

Art. 12. Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto


no momento:

VIII - Do fornecimento de mercadoria com prestação de


serviços:

a) não compreendidos na competência tributária dos


Municípios;

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b) compreendidos na competência tributária dos


Municípios e com indicação expressa de incidência do
imposto de competência estadual, como definido na lei
complementar aplicável;

Já o Inciso VIII trata do momento do fato gerador no caso de fornecimento de


mercadoria com prestação de serviços. Falamos bastante sobre isso nas aulas
anteriores e no início desta aula, e também falaremos ainda mais na aula específica
de ISS x ICMS. Por enquanto, guarde que o momento do fato gerador é o
momento do fornecimento da mercadoria com prestação do serviço. Veja o inciso
abaixo:

Art. 12. Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto


no momento:

IX - do desembaraço aduaneiro de mercadorias ou bens


importados do exterior;

O MOMENTO em que se considera ocorrido o fato gerador do ICMS na importação


é no DESEMBARAÇO ADUANEIRO. O desembaraço aduaneiro, em linhas gerais, é
o procedimento para liberação da mercadoria ou bem para ser retirada no porto ou
aeroporto.

Art. 12. Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto


no momento:

X - do recebimento, pelo destinatário, de serviço prestado


no exterior;

Este Artigo 12, Inciso X traz um caso bastante interessante, que é a importação de
serviços de comunicação. Apesar de ser um tipo de importação, como não é de bens
ou mercadorias, e sim de um serviço de comunicação, o momento do Fato Gerador
não pode ser o desembaraço aduaneiro, considerando-se, neste caso, ocorrido o fato
gerador do imposto no momento do recebimento, pelo destinatário, de serviço
prestado no exterior.

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Art. 12. Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no


momento:

XI - da aquisição em licitação pública de mercadorias ou bens


importados do exterior e apreendidos ou abandonados;

Aqui, pessoal, o mais importante que você tem que saber é que só ocorre o Fato
Gerador do ICMS na arrematação em licitação pública de bens mercadorias
IMPORTADOS, apreendidos ou abandonados. Se por acaso mercadorias
fabricadas no Brasil forem apreendidas ou abandonas e em seguida levadas a leilão,
a arrematação destas mercadorias não é considerado Fato Gerador do ICMS.

Art. 12. Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto


no momento:

XI - da entrada no território do Estado de lubrificantes e


combustíveis líquidos e gasosos derivados de petróleo e
energia elétrica oriundos de outro Estado, quando não
destinados à comercialização ou à industrialização;

Já vimos esse assunto não é mesmo? Então, vimos que quando ocorre a operação
interestadual com lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos derivados do
petróleo, e energia elétrica, a SAÍDA interestadual estará sempre amparada pela
NÃO INCIDÊNCIA, e a Entrada no Estado do adquirente pode ou não ser tributada.

Se o adquirente destinar tais produtos à comercialização ou industrialização, aí a


Entrada no Estado do adquirente contará também com NÃO INCIDÊNCIA. Já se o
adquirente NÃO for nem comercializar nem industrializar, ou seja, se a aquisição for
para consumo próprio, então ocorre o fato gerador do ICMS no momento da entrada

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destas mercadorias no território do Estado adquirente. Repare bem! O momento do


Fato Gerador é na Entrada do Estado do Adquirente, e não na Entrada do
estabelecimento do adquirente, ok?!

Guarde isso: ENTRADA DO ESTADO DO ADQUIRENTE!

Art. 12. Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto


no momento:

XIII - da utilização, por contribuinte, de serviço cuja


prestação se tenha iniciado em outro Estado e não esteja
vinculada a operação ou prestação subsequente.

Temos aqui o famoso Diferencial de Alíquotas, mas agora aplicado ao Serviço de


Transporte!

Toda vez que tivermos....

✓ Prestação Interestadual;
✓ Entre Contribuintes;
✓ Não vinculada a operação ou prestação subsequente;

....estaremos diante do Diferencial de Alíquotas


aplicado ao Serviço de Transporte.

Art. 12. Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto


no momento:

XIV - do início da prestação de serviço de transporte


interestadual, nas prestações não vinculadas a operação
ou prestação subsequente, cujo tomador não seja
contribuinte do imposto domiciliado ou estabelecido no
Estado de destino;

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Temos aqui novamente o Diferencial de Alíquotas para o Serviço de Transporte, mas


agora aplicado na situação em que o tomador (contratante) do serviço de transporte
não é contribuinte do imposto domiciliado ou estabelecido no Estado de destino.

Assim, quando o contratante do Serviço de transporte não é inscrito como


contribuinte no Estado de destino, há a cobrança do DIFAL para o Serviço de
Transporte.

Art. 12. Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto


no momento:

XV - da entrada no território do Estado de bem ou


mercadoria oriundos de outro Estado adquiridos por
contribuinte do imposto e destinados ao seu uso ou
consumo ou à integração ao seu ativo imobilizado;

Aqui a Lei Kandir traz o momento do Fato Gerador do DIFAL Clássico, aquele que a
Constituição Federal já previa desde o início do ICMS.

Existindo uma operação interestadual, entre contribuintes, para uso/consumo/Ativo


Imobilizado do adquirente, ocorre o Fato Gerador do DIFAL, tendo como momento
a Entrada da mercadoria no Estado adquirente.

Art. 12. Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto


no momento:

XVI - da saída, de estabelecimento de contribuinte, de


bem ou mercadoria destinados a consumidor final não
contribuinte do imposto domiciliado ou estabelecido em
outro Estado.

E para finalizar, temos o DIFAL das operações interestaduais destinadas a não


contribuintes. Neste caso, o momento do Fato Gerador do DIFAL é a saída da
mercadoria do estabelecimento do remetente.

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5. APOSTA ESTRATÉGICA
A ideia desta seção é apresentar os pontos do conteúdo que mais possuem chances
de serem cobrados em prova, considerando o histórico de questões da banca em
provas de nível semelhante à nossa.

Assim, a aposta estratégica é especialmente importante na sua reta final de estudos.

Vale deixar claro que nem sempre será possível realizar uma aposta estratégica para
um determinado assunto, considerando que às vezes não é viável identificar os
pontos mais prováveis de serem cobrados a partir de critérios objetivos, ok?

Vamos ao conteúdo da nossa aposta?

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6. QUESTÕES ESTRATÉGICAS

1-) (AFR-SP – 2006) Ocorre o fato gerador do ICMS,

(A) na prestação de serviços compreendida na competência tributária dos municípios,


se houver fornecimento de mercadoria.

(B) na prestação de serviços não-compreendidos na competência tributária dos


municípios.

(C) no fornecimento de mercadoria com prestação de serviços compreendidos na


competência tributária dos municípios, mas que, por indicação expressa da Lei que
dispõe sobre a instituição do ICMS no Estado, sujeitem- se à incidência do imposto
de competência estadual.

(D) no fornecimento de mercadoria com prestação de serviços compreendidos na


competência tributária dos municípios, mas que, por indicação de lei complementar,
sujeitem-se à incidência do imposto de competência estadual.

(E) no fornecimento de mercadoria com prestação de serviços compreendidos na


competência tributária dos municípios, mas que, por indicação da lei municipal,
sujeitem-se à incidência do imposto de competência estadual.

Resolução: Questão excelente, questionando qual das assertivas traz um caso


de FG do ICMS. Vamos à análise de cada uma delas:

Na alternativa “A”, se os serviços estão na competência tributária dos


municípios incide ISS e não ICMS (a menos que haja ressalva expressa, o que a
alternativa não menciona). Sem FG de ICMS aqui.

Já em relação à “B”, a prestação de serviços não-compreendidos na


competência tributária dos municípios só será FG de ICMS se houver
fornecimento de mercadoria junto. Ou se os serviços forem de transporte
interestadual e intermunicipal ou de comunicação. Afirmar pura e simplesmente
que incide ICMS apenas porque o serviço não está na competência tributária
dos municípios é equívoco. Falso.

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Em relação à “C”, a ressalva expressa tem de estar na LC 116/03, que dispõe


sobre o ISS. Trata-se de uma Lei Complementar Federal. Assim, incorretas as
alternativas “C” e “E” e correta a “D”, nosso gabarito.

Alternativa: “D”

2-) (SEFAZ-SP – AFR – 2006) A pizzaria O2B, que ainda não está inscrita no Cadastro
de Contribuintes do ICMS, não tem salão para receber clientes em seu
estabelecimento. As pizzas são preparadas e vendidas no balcão, para serem
consumidas fora do estabelecimento ou entregues no domicílio da clientela, no
próprio bairro da pizzaria, mediante uma taxa de entrega. Essa pizzaria

(A) é contribuinte do Imposto Municipal sobre Serviços, e não do ICMS.

(B) é contribuinte tanto do ISSQN quanto do ICMS, por prestar serviço de transporte.

(C) será contribuinte do ICMS a partir da inscrição no Cadastro Estadual de


Contribuintes do ICMS.

(D) é contribuinte do ICMS, porque fornece refeições.

(E) é contribuinte do ICMS, porque efetua saídas de mercadorias de seu


estabelecimento.

Resolução: Temos aqui uma questão bem interessante relativa à Incidência ou


não do ICMS sobre o fornecimento de alimentação e bebidas em bares e
restaurantes.

Como vimos no Artigo 2º, Inciso I, logo acima, incide ICMS sobre operações
relativas à circulação de mercadorias, inclusive o fornecimento de alimentação
e bebidas em bares, restaurantes e estabelecimentos similares. Ou seja, a
Pizzaria O2B é contribuinte do ICMS.

Como veremos mais adiante, para fins de possibilidade de cobrança do


imposto, pouco importa se a empresa está ou não Inscrita no Cadastro de

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Contribuintes do Estado. O que importa é se ela pratica ou não algum fato


gerador do ICMS!

Com isso, já descartamos as alternativas “A”, “B” e “C”. Já a alternativa “D”


fala que a pizzaria é contribuinte do ICMS, porque fornece refeições; e a
alternativa “E” afirma que a pizzaria é contribuinte do ICMS, porque efetua
saídas de mercadorias de seu estabelecimento.

Bom, para sabermos por qual razão a pizzaria é contribuinte do ICMS,


precisamos voltar ao enunciado e ver como a pizzaria funciona...

O enunciado fala que “...As pizzas são preparadas e vendidas no balcão, para
serem consumidas fora do estabelecimento ou entregues no domicílio da
clientela...”. Neste caso, como as pizzas não são consumidas no próprio
estabelecimento da pizzaria, e sim entregues, o Fato Gerador do ICMS será a
SAÍDA da mercadoria do estabelecimento, e não o fornecimento de refeições.

Tudo bem pessoal? É um detalhezinho bobo, mas que nesta questão fez toda
a diferença!!!

Alternativa: “E”.

3-) (SEFAZ-RJ/FGV/2008) Nos termos da lei complementar 87/96, considera-se


ocorrido o fato gerador do imposto incidente na importação no momento:

(A) Da entrada das mercadorias ou bens importados do exterior no


estabelecimento e do recebimento pelo destinatário de serviço prestado no
exterior.

(B) Do fechamento de câmbio relativo as mercadorias ou bens importados do


exterior e do recebimento pelo destinatário de serviço prestado no exterior.

(C) Do desembaraço aduaneiro de mercadorias ou bens importados do exterior e


do pagamento pelo destinatário de serviço prestado no exterior.

(D) Do desembaraço aduaneiro de mercadorias ou bens importados e do


recebimento pelo destinatário de serviço prestado no exterior.

(E) Do desembaraço aduaneiro de mercadorias ou bens importados e do serviço


prestado no exterior.

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Resolução: A questão trata do momento da ocorrência do fato gerador do


ICMS na importação. Como vimos em aula, na importação de mercadorias o
momento do FG é o do desembaraço aduaneiro (art. 12 IX). Já no caso da
prestação de serviços, é o momento do recebimento pelo destinatário do
serviço prestado no exterior (art. 12 X). Nosso gabarito é, assim, a alternativa
“D”. As demais alternativas estão incorretas no tocante ao primeiro item, ao
segundo ou a ambos.

Alternativa: “D”

4-) (SEFAZ-RS/FUNDATEC/2014) Em relação à hipótese de incidência do ICMS,


analise as assertivas abaixo, assinalando V, para verdadeiro, ou F, para falso.

( ) O imposto incide sobre as prestações onerosas e gratuitas de serviços de


comunicação, por qualquer meio, inclusive a geração, a emissão, a recepção, a
transmissão, a repetição e a ampliação de comunicação de qualquer natureza.

( ) O imposto incide sobre a entrada, no território do Estado, de energia elétrica,


quando não destinada à comercialização ou a industrialização, decorrente de
operações interestaduais.

( ) O imposto incide sobre o fornecimento de mercadorias com prestação de


serviços não compreendidos na competência tributária dos Municípios.

A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:

(A) V - F - F.

(B) F - V - V.

(C) F - V - F.

(D) V - V - V.

(E) V - V - F.

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Resolução: Mais uma questão para treinarmos a incidência do imposto.


Vamos aos erros/acertos dos itens:

Assertiva I (Incorreta): Percebam que quando o assunto é incidência costuma


vir muita literalidade né? Esse item trouxe a literalidade do art. 2º III,
acrescentando um “e gratuitas” inexistente, o que torna a assertiva incorreta.

Assertiva I (Correta): O item II está perfeito. A energia elétrica tem o mesmo


tratamento do petróleo nessas operações interestaduais. Como já vimos,
quando não destinada à comercialização ou a industrialização, incide na
entrada do Estado destinatário. Item correto.

Assertiva III (Correta): Literalidade do art. 2º IV. Corretíssimo.

Alternativa: “B”

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7. QUESTIONÁRIO DE REVISÃO

Questionário - Somente Perguntas:

1. Qual o campo de Incidência do ICMS?

2. Sobre quais modalidades de Serviço de Transporte não incide ICMS?

3. Incide ICMS sobre o Transporte aéreo de Passageiros?

4. Como será a tributação quando mercadorias forem fornecidas juntamente


com prestação de serviço?

5. Incide ICMS na saída interestadual de petróleo, combustíveis e lubrificantes


líquidos e gasosos dele derivados, e energia elétrica?

6. Incide ICMS na entrada no Estado do Destino de petróleo, combustíveis e


lubrificantes líquidos e gasosos dele derivados, e energia elétrica?

7. Por regra, na circulação de mercadoria, qual o momento que se considera


ocorrido o Fato Gerador do ICMS?

8. O que significa o termo “Transferência”? Segundo a Lei Kandir, incide ICMS


sobre estas operações? E sob o olhar dos Tribunais Superiores, incide ICMS
sobre as Transferências?

9. Incide ICMS nas saídas de mercadorias do estabelecimento depositante em


direção ao Armazém Geral / Depósito Fechado?

10. Como fica a tributação do ICMS nas operações triangulares? E a emissão das
Notas Fiscais?

11. Quando se considera ocorrido o Fato Gerador do ICMS nas prestações de


Serviço de Transporte?

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12. Quando se considera ocorrido o Fato Gerador do ICMS na importação de


bens e/ou mercadorias do exterior?

13. Qual o momento da Ocorrência do Fato Gerador do ICMS referente aos bens
e mercadorias importados, apreendidos e/ou abandonados, levados à leilão?

14. Qual o momento da Ocorrência do Fato Gerador do Diferencial de Alíquotas


do ICMS referente ao DIFAL (Diferencial de Alíquotas) para o Serviço de
Transporte?

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Questionário – Perguntas e Respostas:

1. Qual o campo de Incidência do ICMS?

O ICMS incide sobre operações de Circulação de Mercadoria e Prestação de


Serviços de Transporte Intermunicipal e Interestadual e de Comunicação.

2. Sobre quais modalidades de Serviço de Transporte não incide ICMS?

Não Incide ICMS sobre as prestações de Serviço de Transporte Intramunicipal


(dentro da cidade) e Internacional.

3. Incide ICMS sobre o Transporte aéreo de Passageiros?

Não. Em relação ao transporte aéreo de passageiros, o STF, por meio da


decisão da ADIn nº 1.600-8, declarou a inconstitucionalidade do ICMS sobre
a prestação de serviço de transporte aéreo de passageiros intermunicipal,
interestadual e de transporte aéreo internacional de cargas.

4. Como será a tributação quando mercadorias forem fornecidas juntamente


com prestação de serviço?

Quando mercadorias forem fornecidas juntamente com prestação de serviço


pode ocorrer a Tributação de ICMS sobre todo o valor (mercadoria + serviço);
Tributação de ISS sobre todo o valor (mercadoria + serviço); ou mesmo
Tributação de ICMS sobre a mercadoria e ISS sobre o Serviço.

Assim, se um determinado Serviço não estiver previsto nesta lista da Lei


Complementar 116/2003, então significa que não incide o ISS sobre ele. Logo,
se uma mercadoria for fornecida juntamente com a prestação deste serviço
que não está previsto na Lei do ISS, teremos incidência do ICMS sobre todo
o valor (mercadoria + serviço).

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Agora, se o Serviço estiver previsto na lista da LC 116/2003, e na própria Lei


existir alguma ressalva que permita cobrar ICMS, aí irá incidir ISS sobre a
prestação do Serviço, e ICMS sobre o valor da mercadoria.

Já se o Serviço estiver previsto na lista da LC 116/2003, e não houver ressalva


na Lei permitindo a cobrança do ICMS, incidirá ISS apenas.

5. Incide ICMS na saída interestadual de petróleo, combustíveis e lubrificantes


líquidos e gasosos dele derivados, e energia elétrica?

Não. As Saídas interestaduais com petróleo, combustíveis e lubrificantes


líquidos e gasosos dele derivados, e energia elétrica contam sempre com
Imunidade.

6. Incide ICMS na entrada no Estado do Destino de petróleo, combustíveis e


lubrificantes líquidos e gasosos dele derivados, e energia elétrica?

Depende. Se a operação interestadual for para posterior comercialização ou


industrialização, então NÃO ocorre a incidência do ICMS na Entrada da
mercadoria no território do Estado do destinatário.

Caso a operação interestadual com o petróleo, combustíveis e lubrificantes


líquidos e gasosos de derivados, e energia elétrica, NÃO for para posterior
comercialização ou industrialização, ou seja, se for para consumo do
adquirente, aí sim ocorrerá a incidência do ICMS na Entrada desses produtos
no território do Estado do destinatário.

7. Por regra, na circulação de mercadoria, qual o momento que se considera


ocorrido o Fato Gerador do ICMS?

Por regra, na circulação de mercadorias, considera-se ocorrido o Fato Gerador


do ICMS na Saída de mercadoria de estabelecimento de contribuinte.

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8. O que significa o termo “Transferência”? Segundo a Lei Kandir, incide ICMS


sobre estas operações? E sob o olhar dos Tribunais Superiores, incide ICMS
sobre as Transferências?

O termo TRANSFERÊNCIA refere-se a uma operação entre estabelecimentos


do mesmo titular, ou seja, do mesmo proprietário. Isso ocorre quando a matriz
envia mercadorias para suas filiais, ou quando a filial envia mercadoria para a
matriz, ou quando uma filial envia mercadoria para outra filial.

Segundo a Lei Kandir, incide ICMS, inclusive sobre as operações em


Transferência.

Já segundo o STJ, conforme previsto na Súmula 166, o Tribunal afirma que


“Não constitui fato gerador do ICMS o simples deslocamento de mercadoria
de um para outro estabelecimento do mesmo contribuinte”.

Assim, na hora da prova, você deve analisar com atenção se o enunciado está
pedindo o entendimento geral (Lei Kandir), ou o entendimento dos Tribunais
Superiores.

9. Incide ICMS nas saídas de mercadorias do estabelecimento depositante em


direção ao Armazém Geral / Depósito Fechado?

Depende! Se o Armazém Geral / Depósito Fechado estiver localizado no


mesmo Estado do estabelecimento depositante, Não Incide ICMS neste
deslocamento de mercadoria.

Já na hipótese de o Armazém Geral / Depósito Fechado estar localizado em


outro Estado que não o do estabelecimento depositante, aí Incide ICMS neste
deslocamento de mercadoria.

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10. Como fica a tributação do ICMS nas operações triangulares? E a emissão das
Notas Fiscais?

Nas operações triangulares há sempre emissão de Nota Fiscal, ainda que o


Documento Fiscal não esteja acompanhando a mercadoria, e somente haverá
destaque do ICMS nas operações entre os estabelecimentos que realizaram
as operações mercantis, conforme esquema abaixo:

11. Quando se considera ocorrido o Fato Gerador do ICMS nas prestações de


Serviço de Transporte?

Em relação aos serviços de transporte, o MOMENTO do fato gerador do ICMS


é o início da prestação do transporte (interestadual e intermunicipal).

12. Quando se considera ocorrido o Fato Gerador do ICMS na importação de


bens e/ou mercadorias do exterior?

O MOMENTO em que se considera ocorrido o fato gerador do ICMS na


importação é no DESEMBARAÇO ADUANEIRO. O desembaraço aduaneiro,
em linhas gerais, é o procedimento para liberação da mercadoria ou bem para
ser retirada no porto ou aeroporto.

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13. Qual o momento da Ocorrência do Fato Gerador do ICMS referente aos bens
e mercadorias importados, apreendidos e/ou abandonados, levados à leilão?

Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento da aquisição


em licitação pública de mercadorias ou bens importados do exterior e
apreendidos ou abandonados;

14. Qual o momento da Ocorrência do Fato Gerador do Diferencial de Alíquotas


do ICMS referente ao DIFAL (Diferencial de Alíquotas) para o Serviço de
Transporte?
==1a1b96==

Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento da utilização,


por contribuinte, de serviço cuja prestação se tenha iniciado em outro Estado
e não esteja vinculada a operação ou prestação subsequente.

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8. LISTA DE QUESTÕES ESTRATÉGICAS

1-) (AFR-SP – 2006) Ocorre o fato gerador do ICMS,

(A) na prestação de serviços compreendida na competência tributária dos municípios,


se houver fornecimento de mercadoria.

(B) na prestação de serviços não-compreendidos na competência tributária dos


municípios.

(C) no fornecimento de mercadoria com prestação de serviços compreendidos na


competência tributária dos municípios, mas que, por indicação expressa da Lei que
dispõe sobre a instituição do ICMS no Estado, sujeitem- se à incidência do imposto
de competência estadual.

(D) no fornecimento de mercadoria com prestação de serviços compreendidos na


competência tributária dos municípios, mas que, por indicação de lei complementar,
sujeitem-se à incidência do imposto de competência estadual.

(E) no fornecimento de mercadoria com prestação de serviços compreendidos na


competência tributária dos municípios, mas que, por indicação da lei municipal,
sujeitem-se à incidência do imposto de competência estadual.

2-) (SEFAZ-SP – AFR – 2006) A pizzaria O2B, que ainda não está inscrita no Cadastro
de Contribuintes do ICMS, não tem salão para receber clientes em seu
estabelecimento. As pizzas são preparadas e vendidas no balcão, para serem
consumidas fora do estabelecimento ou entregues no domicílio da clientela, no
próprio bairro da pizzaria, mediante uma taxa de entrega. Essa pizzaria

(A) é contribuinte do Imposto Municipal sobre Serviços, e não do ICMS.

(B) é contribuinte tanto do ISSQN quanto do ICMS, por prestar serviço de transporte.

(C) será contribuinte do ICMS a partir da inscrição no Cadastro Estadual de


Contribuintes do ICMS.

(D) é contribuinte do ICMS, porque fornece refeições.

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(E) é contribuinte do ICMS, porque efetua saídas de mercadorias de seu


estabelecimento.

3-) (SEFAZ-RJ/FGV/2008) Nos termos da lei complementar 87/96, considera-se


ocorrido o fato gerador do imposto incidente na importação no momento:

(A) Da entrada das mercadorias ou bens importados do exterior no


estabelecimento e do recebimento pelo destinatário de serviço prestado no
exterior.

(B) Do fechamento de câmbio relativo as mercadorias ou bens importados do


exterior e do recebimento pelo destinatário de serviço prestado no exterior.

(C) Do desembaraço aduaneiro de mercadorias ou bens importados do exterior e


do pagamento pelo destinatário de serviço prestado no exterior.

(D) Do desembaraço aduaneiro de mercadorias ou bens importados e do


recebimento pelo destinatário de serviço prestado no exterior.

(E) Do desembaraço aduaneiro de mercadorias ou bens importados e do serviço


prestado no exterior.

4-) (SEFAZ-RS/FUNDATEC/2014) Em relação à hipótese de incidência do ICMS,


analise as assertivas abaixo, assinalando V, para verdadeiro, ou F, para falso.

( ) O imposto incide sobre as prestações onerosas e gratuitas de serviços de


comunicação, por qualquer meio, inclusive a geração, a emissão, a recepção, a
transmissão, a repetição e a ampliação de comunicação de qualquer natureza.

( ) O imposto incide sobre a entrada, no território do Estado, de energia elétrica,


quando não destinada à comercialização ou a industrialização, decorrente de
operações interestaduais.

( ) O imposto incide sobre o fornecimento de mercadorias com prestação de


serviços não compreendidos na competência tributária dos Municípios.

A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:

(A) V - F - F. (D) V - V - V.

(B) F - V - V. (E) V - V - F.

(C) F - V - F.

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39612422591 1710998
- Jânio Queiroz Afonso
Allan Maux Santana, Fernando Mauricio Correa, Abraão Pereira
Aula 04

GABARITO

1-D 2-E 3-D 4-B

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38
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- Jânio Queiroz Afonso
Allan Maux Santana, Fernando Mauricio Correa, Abraão Pereira
Aula 04

Meu amigo(a) concursando(a), finalizamos, nesta aula, a


primeira parte da nossa Lei Kandir, incluindo as Incidências do ICMS
e o Momento do Fato Gerador. Estes assuntos são muito
importantes e muito cobrados em provas de concursos.

Em nossa próxima aula, daremos continuidade ao estudo da


Lei Kandir – Lei Complementar 87/96, em especial sobre Não Incidência e Local da
Operação/Prestação para fins de cobrança do ICMS.

Um grande abraço e que Deus os abençoe.

Até a próxima aula!!!

@profFernandoM Professor Fernando Mauricio

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