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PÓS GRADUAÇÃO CIDADES INTELIGENTES E SUSTENTÁVEIS

TRABALHO “CIDADES SUSTENTÁVEIS E RESILIENTES”


Profa. Dra. Amarilis Lucia Casteli Figueiredo Gallardo
GRUPO:
CIPRIANO SANTOS DA SILVA
GABRIELA RAMOS ANDRADE
JAQUELINE DOS SANTOS ALVES 
JAQUELINE SILVA MELO 
JULIANA SANTOS ARRUDA 
LUCAS HENRIQUE DO CARMO
LUÍZ ANDRÉ LIMA PEREIRA
MARCOS ISSAO GARCIA
MARCUS MUNIZ MARANHÃO
MARIA APARECIDA DE SOUZA
MARIA CECÍLIA SAGGESE
NARJARA PRATES GONÇALVES
NEYLA REGINA PIRES MARTINS

1) Definir quais são os riscos geológico-geotécnicos dessa


comunidade.
A partir da imagem, podemos citar como riscos geológicos- geotécnicos a
erosão, ausência de contenção do talude, topografia do terreno desfavorável,
proximidade da encosta e do rio trazendo riscos de alagamentos, invasão de
área de preservação permanente (APP), desrespeito a limites de segurança,
impermeabilidade do solo.
2) Quais aspectos de resiliência são considerados?

Após análise do cenário, entendemos que algumas ações para a posterior


resiliência após o ocorrido poderia ter sido ações para contenção e
estabilização do terreno como construção de platôs nos taludes, assim como o
plantio de vegetação apropriada ou árvores nativas a fim de conter o
deslizamento, minimizando a erosão e evitando que a terra oriunda do terreno
vá assoreando o rio.
Com relação ao córrego, uma solução seria instalar estação de tratamento de
esgoto para evitar a contaminação (deduzimos que pelo fato das construções
estarem tão irregulares, também não façam a destinação correta dos
efluentes). Além disso, um mecanismo central para evitar os desastres, seria o
atendimento ao licenciamento ambiental que, se tivesse sido feito da forma
correta, nem teriam sido autorizadas as construções, tanto dos prédios, quanto
das casas.
Porém, uma vez instaladas as edificações e ocorrido o desastre, não
enxergamos muitas possibilidades de resiliência neste local, a não ser que as
casas sejam demolidas, o entorno seja reorganizado de forma a tornar o
acesso aos prédios mais organizado, seguro e ambientalmente correto. Além
disso, algumas medidas de proteção ambiental como saneamento básico,
reflorestamento, permeabilização do solo também poderiam auxiliar na
resiliência.

3) Analisar indicadores “Ambiental” :

Indicador Comentários
% do território com superfície permeável Apesar de haver presenças de
fragmentos florestais e árvores
% do território que não possui solo exposto isoladas, observamos que a porção
de solo exposto é representativa,
podendo ter sido a causa dos
deslizamentos na encosta.

% do território com cobertura florestal Apesar de haver presenças de


fragmentos florestais e árvores
% do território com cobertura de vegetação isoladas, observamos que não foi
nativa respeitada a amplitude da área de
preservação permanente (APP) do
leito hídrico, havendo não somente a
exposição do solo como também
construções irregulares.
% do território não construído e sem Observamos ser mínima a porção do
degradação ambiental território não construído/degradado
ambientalmente na imagem.
Disponibilidade hídrica superior a 2.500 A imagem não permite a
m³/hab/ano mensuração desses dados.
% da população que não vive em áreas de Observamos que certa porção da
risco de inundação população que reside no território da
imagem está em área de risco de
inundação durante a época de cheia.
% da população que não vive em áreas de Observamos na imagem que há
risco de escorregamento ou deslizamento de tanto a probabilidade de
massa deslizamento quanto de
soterramento (casas no topo do
morro e abaixo dele).
% da área de várzea não construída Observamos na imagem apenas
(habitação, atividades econômicas e pequeno fragmento da área de APP
infraestrutura) não construída.
% da população que não vive em áreas de Percebe-se na imagem que grande
risco de erosão parte da população reside em áreas
de risco de erosão.
% das áreas de preservação permanente sem Há apenas um fragmento.
ocupação
% da população que não vive em áreas de Percebe-se na imagem que grande
risco tecnológico parte da população do local reside
em áreas de risco tecnológico.
% da população ocupada que não trabalha em Não há como mensurar esse
empresas localizadas em áreas de alto risco indicador a partir dessa imagem.
de desastres associados a ameaças naturais
e tecnológicas
% da população que não reside em área Apesar da população que reside nas
sujeita a seca casas estarem em área “seca” o
risco da inundação do rio nos
prédios podem causar
deslizamentos e as residências da
parte de cima podem ser afetadas.

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