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INTRODUÇÃO
Como é feito o ensaio de granulometria? Qual resultado esperar destes ensaios para a curva
granulométrica? A análise granulométrica consiste na determinação das partículas que
constituem as amostras. Determinar as dimensões das partículas e suas proporções relativas de
ocorrência de forma a se obter o traçado da curva granulométrica de um determinado solo.
O relatório apresentado é importante para entender como é feito o processo para determinar o
tipo de um solo. Nele contém as etapas para descobrir o solo ensaiado. Para isso, são feitos os
seguintes ensaios: O ensaio de granulometria.
II.Objectivos
II.I. Objectivos gerais
Conhecer as características físicas do solo;
Reduzir o volume dos vazios.
NB: Nas peneiras mais finas, existe uma dupla nomenclatura. Quando uma peneira é designada
pelo número, esse número se refere a quantidade de malhas por polegada.
1º. Espalhar toda a amostra de solo em uma ou mais bandejas ou tabuleiros, colocando-as em
local bem ventilado a fim de permitir a evaporação das águas livres nela existentes.
2º. Fazer uma homogeneização cuidadosa após essa secagem prévia, destorroando com a mão de
gral.
3º. Separar a amostra em quatro frações, por peneiramento: a - fração retida na peneira de 75
mm; b - fração que passa na peneira de 75 mm e fica retida na peneira nº 4 (4,75 mm); c -
fração que passa na peneira Nº4 e fica retida na peneira nº10 (2,0 mm); d - fração que passa na
peneira nº 10 3.4 usando o almofariz e a mão de gral, desmanchar os torrões existentes em cada
fração, isoladamente, com o cuidado de não triturar partículas individuais.
O solo foi separado em frações para facilitar esta operação de desagregação, e garantir uma
rigorosa eliminação de torrões (também chamados grumos).
4º. reunir as frações já desagregadas, homogeneizando-as (primeiro com as mãos e a seguir pela
dupla passagem no repartidor de amostras). Nenhuma fração poderá ser descartada.
Terminadas estas operações, a amostra está pronta para dela serem tomadas partes para a
execução dos diversos ensaios.
Cada “parte” retirada da amostra total também é chamada amostra (ou amostra parcial), e a
quantidade de material difere para cada tipo de ensaio. Toda amostra, para qualquer ensaio, deve
ser representativa. Para evitar tendências, a quantidade requerida para estas amostras (parciais)
deve ser sempre obtida por quarteamento ou pelo uso repetido do repartidor de amostras. Por
exemplo: temos uma amostra de dez (10) kg. e necessitamos pelo menos 250 g para executar um
determinado ensaio. Ao passar toda a amostra (já homogeneizada) pelo repartidor, teremos duas
porções de 5 kg, aproximadamente. Passando uma destas pelo repartidor, obtemos duas de 2,5
kg, repetindo tal procedimento, obtemos amostras em torno de 1,25 Kg, 600 g, e finalmente 300
g, que é quantidade suficiente para executar o ensaio.
Deve ser dedicada atenção especial à homogeneização da amostra total, que é feita antes da
retirada de amostras para ensaios específicos. A vibração produzida por transporte ou
movimentação dos recipientes pode provocar segregação de partículas de tamanhos diferentes,
demoras podem criar diferenças na umidade de setores da amostra, etc. Retirar uma pequena
amostra sem ter garantido a homogeneidade da amostra total pode produzir (e frequentemente o
faz) amostras tendenciosas. Frações da amostra total em que tenha havido separação por
peneiramento (fracionamento) e que não sejam utilizadas, devem ser jogadas fora e nunca
juntadas de novo à amostra original.
1.4.3. Condições para que uma amostra seja representativa
Amostras indeformadas não podem ter preparação, que as deformaria. Também não se faz
preparação de amostras que deverão descrever a estrutura do solo, construída em um trabalho de
campo
Balança de precisão;
Recipientes metálicos com e sem tampa;
Estufa elétrica capaz de manter temperatura de 105ºC a 110ºC;
Balança;
Serie de peneiras (4, 10, 20, 40, 60, 80, 140, 200);
Estufa;
Proveta;
Almofariz e mão com borracha;
Perneira n°.4 (4,8mm);
Molde cilíndrico de 1000 cm³, com base e colarinho;
Soquete cilíndrico pequeno (2,5kg);
Extrator de amostras; Cápsulas para determinação de umidade.
É a relação entre a massa de água e a massa das partículas sólidas, presentes em um determinado
volume de solo, expressa em percentagem.
2.1.1. Objetivos
A determinação do teor de humidade existente na amostra de solo pode ser definida de várias
formas, como: Estufa Padrão e Speedy Test.
Balança de precisão;
Recipientes metálicos com e sem tampa;
Estufa elétrica capaz de manter temperatura de 105ºC a 110ºC.
A secagem do solo pode ser feita na estufa elétrica padrão, EEP, na estufa de raios
infravermelhos, ERIV ou no forno micro-ondas, FMO; a EEP é a estufa recomendada na norma
brasileira e nas internacionais, enquanto, a ERIV e o FMO são procedimentos alternativos, para
uma estimativa rápida do teor de umidade e que depois deve ser confirmada com a EEP.
Com a porção de solo colocada na cápsula ela é imediatamente tampada e levada para o
dessecador onde permanecerá até o término da operação de moldagem; em seguida, ainda
fechada é feita a pesagem para a determinação da massa do solo úmido mais a massa da cápsula,
M + Mc.
As cápsulas abertas, mas com a tampa em baixo, são levadas para a estufa lá permanecendo pelo
tempo necessário para a retirada da água; a temperatura da estufa elétrica padrão deve
permanecer 29 dentro do intervalo de 105 a 110º C. Apenas como ordem de grandeza uma
amostra arenosa leva 6 horas para secar e a de um solo argiloso precisa de 12 horas na estufa.
As cápsulas, logo depois de retiradas da estufa, são tampadas e levadas para o dessecador onde
permanecem até atingir a temperatura ambiente. Com a mesma balança usada na primeira
pesagem é medida a massa do conjunto, Ms + Mc, de sólidos e cápsula.
Fig 1 (Balança)
3. ENSAIO GRANULOMÉTRICA
É a determinação da faixa de tamanhos das partículas presentes em um solo, expressa como uma
percentagem do peso total seco.
Balança;
Serie de peneiras (4, 10, 20, 40, 60, 80, 140, 200);
Estufa;
Proveta.
Fig 2 (Balança)
Peneira servem para deixar passar as substâncias reduzidas a pequenos fragmentos.
Fig 3 (Peneiras)
Fig 4 (Estufa)
Fig 5 (Proveta)
3.2. Ensaio por peneiramento
1º Passo:
2º Passo:
Fig 8
3º Passo:
4º Passo:
Depois de ser lavada a amostra do solo é colocada numa estufa a temperatura de 110C
para a secagem, durante 12 horas;
Fig 10
5º Passo:
Procede-se ao peneiramento a amostra seca nas peneiras (4,75; 2,00; 0,84; 0,177; 0,105;
0,074 mm de diâmetro);
Fig 11 Fig 12
6º Passo:
Fig 13 Fig 14
7º Passo:
4. ENSAIO DE COMPACTAÇÃO
E um método usado, que consiste em avaliar a resistência do solo a penetração em uma brita
padrão, ou seja, compara as propriedades mecânicas deste solo a uma brita padrão.
Pesa-se 21 kilos da amostra onde realizou-se o ensaio, os corpos de prova são compactados com
energia de compactação modificada a referir: 55 golpes por camadas, sendo necessário 5
camadas para o ensaio.
Fig 15 Fig 16
2º Passo: Expansão
Feito o processo de compactação as amostras são imersas em água por um período de 4 dias.
Sobre as amostras e posicionando um medidor de deslocamento que pode ser um relógio
comparador, (analógico/digital) ou um reflectómetro. Sendo realizada uma mediada a cada 24h.
Fig 17
5. CONCLUSÃO
O ensaio de granulometria, pode ser aplicado para classificar o solo por possuir partículas de
diferentes dimensões. O ensaio permite definir em percentagem o tamanho dos grãos