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Nome: Reinato Daniel

História da educação para a paz

O presente trabalho do caráter avaliativo, visando o resumo da história da educação para


a paz e tem por objetivo discutir sobre a educação para a paz como um recurso ou
ferramenta essencial para construção da paz dentro da educação e na formação do
homem novo. Tendo em conta que a educação tem diversas formas de violências
escolares, isso verifica-se deste nos períodos passados até hoje. A ela tem como
importância na promoção de uma cultura de paz tendo como o foco a medição dos
conflitos, e assim muitos autores trabalharam muito sobre este facto, de que a educação
para a paz configura-se como processo educativo no qual convergem os vários projetos
de educação moral, educação em direitos humanos, educação em não violência,
educação em cidadania e em democracia.

Em princípio importa saber que na educação como em muitas outras vertentes


precisamos que o tempo passado e as suas experiências, nos traga essa racionalidade
que a pressão do presente muitas vezes não nos deixa alcançar. Temos consciência
também que “o desenvolvimento educativo acompanhou de perto o processo de
construção dos estados nacionais e o planeamento dos investimentos em educação para
a paz e que sempre orientou cada vez mais a memória da história da educação para a
paz a torná-lo compreensível aquilo que nos parece irreal ou até irracional mas,

A educação para a paz emerge como um instrumento para a efetivação de uma cultura
de paz, com o objetivo de emancipar o sentido da humanidade, de convivência em
sociedade. Educar para a paz e tarefa mundial, exigência indiscutível, componente
essencial dos programas educativos e dos currículos de todas as escolas.

ROHRS, 1970, P20. Qualifica que o problema fundamental da conservação da paz é, na


realidade de caráter educativo. Retoma em escrito posteriores afirmando que:

A educação para a manutenção e conformação da paz há de converter-se em


componente importante dos programas educativos na vida cotidiana, na escola e na
educação de adultos. Só desta maneira poderá chagar-se a uma mudança geral da
consciência no sentido de manter assegurar a paz, e não a guerra. As escolas modelo a
fundar no terceiro mundo, deveria existir em cada pais ao menos uma dedicada
centralmente a questão de educação para a paz, com o objetivo de ensaiar
procedimentos e métodos destinados a ampla opinião pedagógica e de estimular assim
de maneira exemplar a discussão no futuro (ROHRS,1996, P24). Deste na antiguidade
até nos últimos temos, educar para a paz não se constitui na realização de um montante
de “atividade corriqueira” mas no tocante a formação de pessoas em uma lógica de
construção. Há que se conceber a paz não como um valor abstrato ou isolado e
necessário descobrir suas raízes concretas no contexto cultural, buscando compreender,
interpretar, propor instaurar em todos os níveis da educação, uma cultura de paz. “Para
exigir esclarecimento, formação da consciência crítica e uma e uma ação
contextualizada, visando a separação das situações injustas é educar para a solidariedade
e a paz. (SERRANO, 2002, P.14)

Na antiguidade houve sempre maneiras de como estipular, alias enquadrar novas


normas de valores da educação, de modo que não aja descriminação aos outrem. Na
perspectiva de valores, a paz é uma realidade que se desenvolve dentro do ser humano,
na mente ou no espirito, mediatizadas por “valores, atitudes, comportamentos e estilos
de vida” (ONU,1999, P.3). Não baste simplesmente “ensinar” a paz, intelectuais. Ee
preciso tocar o ser, as emoções, os sentimentos. Isso requer o equilíbrio interior entre o
corpo, as emoções e a mente também entre a vida física, emocional e intelectual.

Na visão de GUIMARAES.

A paz não é um estado de dados, mas algo a ser instaurado e construído por nos. Deste
nos tempos remotos até na era contemporâneo, a educação para a paz pressupõe-se uma
educação comprometida com a vida, baseada no respeito à dignidade humana, na
igualdade, na justiça e na fraternidade. A paz é algo que se aprende, na família, na
escola, na sociedade. RASSKH(1996). Apud GUIMARAES insiste que o cuidado com
o outro é essencial na construção da cultura de paz “a paz é essencialmente o respeito a
vida, não o fim dos conflitos armados. é um comportamento, uma adesão profunda do
ser humano aos princípios da liberdade, justiça, igualdade e solidariedade entre todos os
seres humanos” (GUIMARAES 2005 P.5)

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