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Durante a execução das manobras operacionais que geram descarga
de produto para a atmosfera, além do sucesso dessa manobra, o meio
ambiente não deve ser agredido. Portanto, só se considera como um bom
resultado operacional aquele que vier acompanhado de um bom resulta-
do em Segurança e que preserva o meio ambiente.
Dados estatísticos demonstram
que os maiores índices de aciden- EPI
tes e os de maior gravidade ocor-
rem durante as manobras de co- EQUIPAMENTOS DE
PROTEÇÃO INDIVIDUAL
locação de uma Unidade, de um
sistema ou de um equipamento São equipamentos de fornecimento
em operação, ou ainda ao se reti- obrigatório por parte das empresas, que
rarem os mesmos de operação. têm a finalidade de tornar possível e
Outro ponto que reforça o re- segura a execução de trabalhos cujo risco
sultado mostrado por essa esta- não possa ser totalmente eliminado. O
tística é o fato de que os opera- objetivo principal desses equipamentos é
dores estão mais acostumados a a proteção física da pessoa.
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Unidade 2
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Voltamos a afirmar que os compressores são equipamentos que reque-
rem muito cuidado por parte dos operadores, pois é durante as manobras
de paradas e de partidas dos mesmos que ocorre o maior número de aci-
dentes. Para evitar essas ocorrências indesejáveis, todos os procedimen-
tos referentes a esse tipo de equipamento, inclusive o de liberação para
manutenção, devem ser respeitados e seguidos.
Normalmente, os compressores são máquinas acionadas por grandes
motores ou grandes turbinas. No caso de acionamento do compressor por
intermédio de turbinas, devido ao grande porte dessas, a simples parada
ou retirada de operação da mesma pode causar séria instabilidade opera-
cional em todo o sistema de vapor da indústria. Para evitar esse possível
transtorno, a operação responsável pela casa de força da indústria deve
ser comunicada da referida manobra.
Após a comunicação à casa de força e a autorização do operador do
painel de controle da Unidade, pode-se iniciar o procedimento propria-
mente dito.
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Parar a bomba de condensado de vapor de selagem da turbina
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Despressurizar a carcaça do compressor, abrindo a(s) válvula(s) de
bloqueio do(s) dreno(s) e do(s) suspiro(s) da mesma para a atmosfera
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6 Após o tempo definido em procedimento específico de purga da car-
caça do compressor, solicitar a presença do Inspetor de Segurança
para medir a explosividade da mesma e liberar o equipamento para
manutenção.
Bomba centrífuga
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
Durante a execução do procedimento de retirada de operação de uma bomba
centrífuga, os danos a ela e/ou ao seu acionador podem ser agravados.
Essas ocorrências desagradáveis e inesperadas, entre outras coisas, podem
causar atraso no retorno da mesma da manutenção em função do aumento
do escopo dos serviços previstos. Além do aumento do prazo de manutenção,
podem ser necessárias peças cujo prazo de aquisição é variável de acordo com
a sua complexidade e/ou material no qual a peça danificada é fabricada.
Para minimizar a possibilidade de ocorrência de tais fatos desagradá-
veis, o procedimento de parada e de retirada de uma bomba centrífuga
para manutenção deve ser respeitado e seguido. Durante as fases de exe-
cução desse procedimento de parada e liberação, é imperativo que todas
as anormalidades observadas sejam registradas e relatadas ao pessoal res-
ponsável pela manutenção.
Antes de iniciar as manobras previstas no procedimento de liberação do
equipamento, o operador do painel de controle da Unidade deve estar ciente.
Caso seja necessário, a bomba reserva deve ser colocada em operação,
conforme procedimento específico.
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mento brusco da válvula de retenção existente nesta linha, pois pode
causar danos à mesma quando da parada do motor elétrico. 2
2 Parar o motor elétrico acionador da bomba pela botoeira
MUITA ATENÇÃO
Se a bomba operar em um sistema de vácuo,
interligado com o equipamento onde é feita a sucção do
produto, a despressurização deve ser realizada através da
abertura das válvulas de bloqueio dos suspiros existentes nas
linhas de sucção e descarga e na própria carcaça da bomba.
O operador deve certificar-se, caso exista,
de que a válvula de bloqueio junto ao referido equipamento
onde é feita a sucção esteja totalmente alinhada.
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8 Voltando ao caso da bomba que opera num sistema de pressão posi-
tiva, após o início da despressurização, deve ser aberta a válvula de
bloqueio do suspiro da carcaça para permitir o escoamento total do
produto por intermédio da ação da força da gravidade.
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13 Nesse instante, deve ser solicitada a desenergização do motor elétri-
co de acionamento da bomba na respectiva subestação. 2
14 Solicitar o raqueteamento das linhas de sucção e de descarga da
Forno
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
Em unidades de processo de indústrias petroquímicas, esses equipamen-
tos são os que devem receber a maior atenção por parte dos operadores.
Os fornos são equipamentos que não possuem reserva e operam sob con-
dições severas de temperatura e, às vezes, de pressão, além de estarem
sujeitos à queima de combustíveis.
A queima utilizando gás combustível é um dos fatores críticos, pois se
ocorrer “queima incompleta”, corre-se o sério risco de explosão. Essa ex-
plosão pode danificar o equipamento, mas também pode atingir pessoas,
transformando-se, neste caso, invariavelmente num acidente com mortes.
Além dos problemas ligados à queima dos combustíveis, também es-
tão sujeitos a explosões e/ou incêndios de grande porte no caso de rom-
pimento ou furo de um tubo da serpentina de produto que, a depender do
fluido de serviço, pode levar à perda total do equipamento.
Devido à função estratégica de um forno no processo de uma Unida-
de, a parada desse equipamento em emergência é indesejável, pois nor-
malmente causa a parada de toda a produção da Unidade.
Vale lembrar que, pela natureza de seu funcionamento e da complexi-
dade e variedade de seus componentes, os fornos não dispõem de peças
e/ou materiais para substituição e/ou reparo no mercado para pronto aten-
dimento. Em geral, essas peças requerem uma antecedência, em relação
à data prevista para manutenção, de pelo menos 6 (seis) meses para en-
comenda, pois, na sua grande maioria, são importadas.
A fim de evitar todos esses transtornos, é imprescindível que o proce-
dimento de parada para liberação para manutenção seja respeitado e se-
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guido. Durante as fases de execução desse procedimento, é imperativo que
todas as anormalidades observadas sejam registradas e relatadas ao pes-
soal da Inspeção de Equipamentos.
O procedimento de parada do equipamento para manutenção na ver-
dade começa a ser executado alguns dias antes, com o mesmo ainda em
plena operação.
Alguns dias antes de o forno entrar em procedimento de parada pro-
priamente dita, as caixas de curvas e cabeçotes das zonas de radiação e
convecção devem ser abertas para se verificar a eficiência da vedação com
manta de fibra cerâmica existente nos orifícios de passagem dos tubos
pelos espelhos frontais.
Como a retirada de operação de um forno envolve uma rotina muito
intensa
. de manobras operacionais, o início de cada etapa deve ser orien-
tado pelo operador do painel de controle da Unidade, pois as variáveis de
controle inerentes ao equipamento e ao processo da Unidade são mais
visíveis a este operador.
Deve-se observar que o início de uma nova etapa deve ser precedido
de um tempo para estabilização operacional do equipamento após a con-
clusão da etapa antecedente. Essa “pausa” na execução do procedimen-
to é muito importante e será proporcional à complexidade da manobra
executada, que deve ser determinada pelo operador de painel de contro-
le da Unidade.
Como em geral os fornos operam queimando simultaneamente gás
combustível e óleo combustível, sugere-se que de início sejam apagados
os maçaricos de queima a gás. Caso o forno opere com outros sistemas
auxiliares de queima (gás residual, por exemplo), estes só devem ser apa-
gados conforme conveniência da Unidade, pois deve-se evitar que gases
altamente contaminados com compostos de enxofre, compostos de nitro-
gênio etc., que têm alto poder calorífico, sejam direcionados para queima
no flare, desperdiçando energia.
A opção pelo apagamento dos maçaricos que queimam gás combustí-
vel é principalmente devida ao risco de explosão em caso de descontrole
da pressão, que pode causar apagamento dos mesmos.
Antes de iniciar o procedimento propriamente dito de retirada do for-
no de operação para ser entregue à manutenção, deve-se proceder à
ramonagem dos seus tubos da convecção, conforme procedimento es-
pecífico.
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COMO LIBERAR O EQUIPAMENTO 2
Procedimento passo a passo
1 Antes de autorizar o início da manobra de apagamento dos maçari-
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óleo combustível para, definitivamente, retirar de operação todos os
maçaricos que queimam gás combustível. Essa retirada é consegui-
da fechando-se totalmente a válvula de controle de pressão de gás
combustível através do comando no painel de controle da Unidade.
MUITA ATENÇÃO
Após o fechamento da válvula de controle de pressão de gás
combustível, deve-se fechar individualmente todas as válvulas de bloqueio
das tubulações de alimentação de gás para cada maçarico. No entanto,
deve-se deixar alinhada uma dessas válvulas de bloqueio individual para
os maçaricos, a fim de aliviar qualquer pressurização indevida do
“header” de alimentação de gás combustível para os maçaricos. Essa
pressurização pode ocorrer em função da falta de estanqueidade da
válvula de controle de pressão de gás combustível, que pode permitir
uma pequena passagem do fluido e pressurizar todo o “header”.
7 No entanto, toda vez que uma “caneta” de óleo combustível for apa-
gada, deve permanecer com o vapor de limpeza alinhado para a mes-
ma até que todo o óleo combustível seja removido do seu interior e
ela seja considerada limpa.
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9 Após o término do procedimento de apagamento dos maçaricos e o
conseqüente corte na alimentação de carga para o forno, o sistema 2
de gás piloto deve ser retirado de operação através do desarme da
parte de alimentação da PCV (válvula controladora de pressão), que
10 Após o corte de carga, com vazão controlada, deve ser alinhado va-
por para o(s) passo(s) do forno de modo a deslocar todo o produto exis-
tente no interior dos tubos para o equipamento localizado imediata-
mente após o mesmo.
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Vapor para o(s) passo(s) do forno
Óleo combustível
Gás combustível
Gás piloto
Ar para ramonadores
Permutador de calor
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
O permutador de calor é um equipamento cuja operação envolve 2 (dois)
fluidos diferentes, quer seja em composição, temperatura de operação ou
pressão de trabalho, quer seja a combinação de dois ou três desses fato-
res, que circulam em partes distintas sujeitas a altos gradientes de tem-
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peratura. Portanto, a exposição dessas partes a somente um dos fluidos
pode causar algum tipo de dano que, a depender de fatores como: carac- 2
terísticas físicas e químicas do fluido de trabalho, material do componen-
te e do componente propriamente dito, atrapalhe o trabalho de liberação
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6 Fechar a válvula de bloqueio da linha de saída do produto que opere
com maior temperatura.
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MUITA ATENÇÃO
Caso seja inviável a despressurização
para um sistema apropriado, deve ser
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18 Após a conclusão dessa drenagem, desconectar as mangueiras insta-
ladas nos pontos altos e baixos do equipamento para possibilitar a
medição da explosividade pelo inspetor de segurança.
Válvula de controle
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
Caso seja necessário retirar uma válvula de controle de operação para ser
entregue à manutenção, o operador responsável por essa manobra deve ficar
atento para não provocar alterações significativas no valor da variável de
processo em controle, sob pena de causar séria anormalidade operacional.
Vale ressaltar que não deve ser retirada para manutenção uma válvu-
la cujo fechamento rápido seja imprescindível em caso de emergência.
Antes de se iniciar qualquer manobra visando à retirada da válvula de
operação, devem ser verificados:
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Todas essas fases anteriores, assim como as fases de liberação propria-
mente ditas, devem ser executadas conforme orientações do operador de 2
painel, que deve estar ciente de tudo que estiver sendo feito.
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chamento até se perceber um pequeno acréscimo no valor indicado
para a variável no respectivo instrumento de campo.
MUITA ATENÇÃO
Nesse instante, o controle da variável
já está sendo feito pela válvula de
bloqueio do “by-pass” da válvula de
controle. A partir de agora, basta
executar o restante do procedimento
que se segue para deixar a válvula de
controle em condições de manutenção
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8 Após certificar-se de que a válvula de bloqueio localizada a mon-
tante da válvula de controle está completamente fechada, deve- 2
se fechar totalmente a válvula de bloqueio localizada a jusante da
válvula de controle.
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Após a total despressurização do trecho de tubulação entre as válvu-
las de bloqueio da válvula de controle, nos volantes das mesmas de-
vem ser instaladas etiquetas de advertência, nas quais deve constar
o motivo do fechamento.
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Antes de autorizar a retirada da válvula de controle para manuten-
ção, deve-se promover o raqueteamento do trecho de interesse nos
seguintes locais:
ATENÇÃ0
Ligação flangeada a jusante do bloqueio, localiza-
Todas as fases de
do a montante da válvula de controle raqueteamento e retirada
da válvula de controle
para manutenção devem
Ligação flangeada a montante do bloqueio, locali- ser acompanhadas
pela operação
zado a jusante da válvula de controle
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Filtro de óleo de
lubrificação de grandes máquinas
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
Esses equipamentos em geral têm outro como reserva, e a pressão do sis-
tema de lubrificação do equipamento principal, que normalmente são
grandes máquinas (bomba, compressor, turbina etc.), não pode sofrer re-
dução sensível ou brusca sob pena de desarme do seu acionador por atu-
ação do sistema de segurança.
Devido à impossibilidade de o equipamento principal operar submeti-
do a pressões de óleo de lubrificação baixas, a troca do filtro de óleo do sis-
tema de lubrificação para permitir uma simples limpeza do elemento filtran-
te ou até mesmo a sua substituição é uma manobra operacional que requer
cuidados especiais, pois normalmente essas grandes máquinas, ao pararem,
causam a parada total da Unidade, além de possíveis transtornos ocasiona-
dos por uma parada brusca das mesmas. Às vezes, para retornar à opera-
ção, após uma parada brusca, é necessária a intervenção de alguém da
manutenção, em geral da instrumentação, e caso isso ocorra em horário
diferente do de trabalho deste pessoal, um simples descuido na manobra
de troca do filtro pode provocar a parada da Unidade por várias horas.
Para evitar a ocorrência de tais situações, o procedimento de troca em
operação do filtro de óleo do sistema de lubrificação de grandes máqui-
nas deve ser respeitado e seguido.
Antes de se iniciar qualquer manobra, o operador de painel deve ser
avisado sobre essa execução.
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Se a válvula de bloqueio do suspiro da carcaça do filtro encontra-
se aberta 2
Valor da pressão do sistema de lubrificação em instrumento indi-
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7 Iniciar, lentamente, o fechamento da válvula de bloqueio da linha de
entrada de óleo no filtro, que será retirado de operação para limpeza
ou troca do elemento filtrante também de modo lento.
LEMBRE-SE DISSO
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Tanque
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PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
Em refinarias de petróleo, esse tipo de equipamento deixou de ser um sim-
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COMO LIBERAR O EQUIPAMENTO
Procedimento passo a passo
Interromper o recebimento de carga ou produto, fechando a válvula de
bloqueio da linha de entrada no tanque. Caso seja necessário e exista,
direcionar o citado recebimento para outro tanque.
4 Com o auxílio de uma bomba de campo, que deve ter sua linha de
sucção instalada na linha de dreno do tanque, continuar o esgotamen-
to do produto do tanque até quando for possível.
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7 Após a conclusão dessa nova drenagem, desligar o misturador, caso
exista. 2
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Torre e vaso de pressão
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
A nomenclatura vaso de pressão, hoje em dia, é bem mais ampla do que
a simples designação do equipamento conhecido como vaso, segundo
a NR-13.
Normalmente, o vaso de pressão é um tipo de equipamento que não
possui outro como reserva e que só é retirado de operação em paradas e
partidas das Unidades de processo. São equipamentos que raramente são
encontrados em tubovias.
Dependendo do sistema em que estiver inserido, pode ser um equipa-
mento de função estratégica no processo. Deve ser lembrado que, de acor-
do com o seu projeto, às vezes os vasos possuem internos e que esses nor-
malmente são fabricados em material mais nobre que o do costado do
mesmo. Por serem mais nobres, são de difícil aquisição.
Portanto, para evitar que a operação de retirada de um vaso de pres-
são de operação cause transtornos inesperados que possam provocar
atraso no seu retorno à operação, o procedimento de retirada de vaso de
pressão de operação para manutenção deve ser respeitado e seguido.
Durante as fases de execução desse procedimento de parada e libera-
ção, é imperativo que todas as anormalidades observadas sejam regis-
tradas e relatadas ao pessoal responsável pela manutenção e pela ins-
peção de equipamentos.
Antes de iniciar as manobras previstas no procedimento de libera-
ção do equipamento, o operador do painel de controle da Unidade deve
estar ciente.
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ATENÇÃ0
3 Utilizando a bomba de processo, iniciar o esgotamento
do produto existente no interior do vaso. Esse esgota-
Esse nível é em função das
características de projeto
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da bomba e pode ser
mento deve acontecer até que seja alcançado nível mí- calculado a partir de
nimo considerado eficaz para que a bomba não cavite. consulta à folha
de dados técnicos
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10 Iniciar o steam-out do MUITA ATENÇÃO
equipamento, conforme
Caso no equipamento ou nas linhas de entrada e
procedimento específico. saída do mesmo, envolvidas no steam-out, existam
instrumentos, estes devem ser isolados do
contato com o vapor para evitar danos
Tubulação
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
Em refinarias de petróleo, as tubulações representam cerca de 80% (oi-
tenta por cento) dos equipamentos estáticos existentes. Por isso, com toda
certeza, encontraremos tubulações operando com todos os tipos de fluido
e de vários materiais. Por ser um equipamento muito presente, conecta-
dos a elas encontram-se vários acessórios e instrumentos. Normalmente,
esses acessórios e instrumentos não apresentam a mesma resistência da
tubulação principal. Portanto, ao realizar manobras, o operador deve ter
o cuidado de não danificá-los.
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Assim, para alcançar o objetivo de liberação com a mínima probabili-
dade de danos às tubulações e seus acessórios e instrumentos, o procedi- 2
mento de retirada de uma tubulação para manutenção deve ser respeita-
do e seguido.
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8 Após a despressurização e o esgotamento de todo o produto, iniciar a
purga da mesma, conforme procedimento específico.
Ejetor
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
Em refinarias de petróleo, os ejetores são comumente utilizados em siste-
mas que operam sob vácuo. São equipamentos de operação que trabalham
obrigatoriamente com vapor d’água.
Através da redução de pressão causada pela passagem de vapor, o
produto principal é sugado.
Normalmente, são equipamentos fabricados em material fundido, que
apresentam altas resistências. No entanto, devido a essa alta resistência, os
ejetores transformam-se em equipamentos frágeis ao impacto. Assim, du-
rante a execução das manobras de liberação para manutenção, devem ser
evitados choques. Dependendo do tamanho do ejetor, ou seja, da quanti-
dade de vapor utilizada, a simples parada ou retirada de operação do mes-
mo pode causar séria instabilidade operacional em todo o sistema de vapor
da indústria. Para evitar esse possível transtorno, o operador responsável
pela casa de força da indústria deve ser comunicado da referida manobra.
Portanto, para alcançar o objetivo de liberação com a mínima probabi-
lidade de danos aos ejetores, o procedimento de retirada de uma tubula-
ção para manutenção deve ser respeitado e seguido.
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Após a ciência da casa de força e autorização do operador do painel
de controle da Unidade, pode-se iniciar o procedimento propriamente dito. 2
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Tome Nota
Referências bibliográficas
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SISTEMAS DE PROCESSOS INDUSTRIAIS
Ficha Técnica
PETROBRAS
MAURÍCIO LIMA
Coordenador de Formação, Capacitação e Certificação no Abastecimento
SENAI-RJ
Produzido pela Diretoria de Educação
ACERVO PETROBRAS
Fotografias
RITA GODOY
Revisão gramatical e editorial
SILVIO DIAS
Capa