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Este modelo foi desenvolvido através de material colhido nas referências bibliográ ficas (Dolabella, Dornellas,
Biagio e Batochio) e nas estruturas de Plano de Negó cios disponibilizadas através de editais por instituiçõ es
como o CEI da UFRGS e Incubadora RAIAR da PUCRS.
Capa
Apesar de nã o parecer é uma das partes bastante importantes do Plano de Negó cios, pois é
a primeira coisa que é visualizada por quem lê o documento, devendo portanto ser feita de
maneira limpa e com as informaçõ es necessá rias e pertinentes.
Informaçõ es: - nome da empresa
a. - logotipo
b. - endereço
c. - telefone
d. - e-mail / homepage
e. – data
Sumário
O sumá rio deve conter o título de cada seçã o do Plano de Negó cios e a pá gina respectiva
onde se encontra.
Sumário Executivo
(Síntese das principais informaçõ es que constam em seu PN. É a principal seçã o do Plano
de Negó cios, pois através dele é que o leitor decidirá se continua ou nã o a ler. Questõ es
que auxiliam a elaboraçã o do sumá rio executivo: Qual o negó cio da empresa? Qual o
propó sito do seu plano? Porque escolheu este negó cio? Qual a á rea geográ fica de
abrangência? Que regulamentaçõ es afetam a empresa? Como o ambiente macroeconô mico
pode afetar a sua empresa? Como o grupo se avalia como empreendedores? Quais as
principais motivaçõ es para criar este empreendimento?)
Descrição da Empresa
Tipo de empresa (natureza jurídica) e enquadramento (porte da empresa)
Ramo de atividade
Data de constituiçã o(pode ser previsã o)
Nome dos só cios, cargos, endereços e telefones
Equipe gerencial
Quadro organizacional (organograma)
Localizaçã o
Manutençã o de registros – Como serã o realizados o registros contá beis.
Seguros a serem contratados.
Segurança – Quais cuidados serã o tomados para a desonestidade das pessoas,
clientes,informaçõ es sigilosas,patentes, segredos industriais, etc...
Planejamento Estratégico
Definição do Negócio
Negócio - Vestir-se bem em todos os sentidos.
Análise de Cenários
Concorrentes - Quem sã o?
“Produto ou Serviço”
Como ele está diferenciado ou quais as semelhanças ?
Quais os pontos fortes e fracos da concorrência e como obter vantagens ?
Qual o está gio tecnoló gico que está o concorrente e como isto poderá ser minimizado ou
maximizado em favor de seu negó cio ?
“Preço”
Qual é a estratégia de preço do concorrente ?
Quais as margens praticadas pela concorrência ?
Como está seu preço em relaçã o ao mercado ?
“Praça”
Onde está localizada a concorrência ?
Como você está localizado em relaçã o aos concorrentes ?
A concorrência tem possibilidades imediatas e de baixo custo para crescimento ?
“Promoção”
Como é o marketing da concorrência e quanto eles gastam ?
“Gerenciamento”
Existem possibilidades de negó cios entre empresas concorrentes e outras de fora da
indú stria, que favoreçam algum deles? Ex. Fusõ es
“Finanças”
Qual o faturamento, volume de vendas, e participaçã o do mercado de cada concorrente ?
Estã o capitalizados e com boa situaçã o financeira ?
Clientes
Principais clientes, caso sejam numerosos tentar formar grupos classificando por
semelhança, perfil, atuaçã o ou posicionamento no mercado.
Verificar nos clientes os seguintes atributos:
“Aspectos Gerais”
Qual o nível de dificuldade para estabelecimento de novos clientes ?
Que novas tecnologias podem afastar os clientes ?
Qual o grau de diferenciaçã o dos produtos da indú stria ?
Qual os custos de mudança para outro fornecedor ?
Como mudam as exigências dos clientes ?
“Aspectos Geográficos”
Onde nossos clientes estã o localizados. Exemplo: cidades, países, características sazonais
da regiã o (inverno / verã o), etc ?
“Perfil”
Como eles sã o ? Exemplos: idade, sexo, tamanho da família, ocupaçã o, renda etc. No caso
dos clientes serem empresas avaliaremos porte, faturamento, nú mero de funcioná rios,
etc?
“Estilo de Vida”
O que eles fazem ? Exemplos: passatempos, hobbies, clubes associados, preferência de
férias, etc. No caso de empresas avaliaremos relaçã o com a comunidade, doaçõ es,
fundaçõ es, investimentos sociais, treinamentos, etc ?
“O que estão comprando”
Quais aspectos deste produto sã o percebidos como valor agregado pelo cliente:
Características do produto,
Embalagem,
Preço,
Opçõ es de entrega.
“Opção de entrega”
Disponibilidade total de horá rio (lojas conveniência),
Disponibilidade total de local (postos de gasolina),
Disponibilidade garantida (vídeo locadora),
Sensibilidade ao horá rio (floricultura, pizzaria, escolas).
Entrantes (barreiras de entradas)
Quais os potenciais novos entrantes mais relevantes ?
Quais as barreiras de entrada aos entrantes potenciais ?
Existe tecnologia patenteada no setor ?
Qual a necessidades de capital para entrar na indú stria (investimentos bens de capitais,
capital de giro – caso leasing Xerox) ?
Quais os custos de mudança (custo do consumidor na troca de fornecedor – treinamentos,
novos equipamentos, tempo de troca, assistência técnica) ?
Qual a facilidade de acesso aos canais de distribuiçã o (a necessidade da nova entrante
assegurar os canais de distribuiçã o – alimentos em supermercados, publicidade em
cooperaçã o...) ?
Existe Política Governamental que regre o setor (limitaçã o de ingressos através de
controles de licenças, acesso à s matérias primas, atividades regulamentadas)
Fornecedores
Iniciar a dinâ mica relacionando os principais fornecedores e detalhar as características de
cada um deles.
Qual o nível de influência dos fornecedores ?
Existem poucos fornecedores ?
A indú stria é muito fragmentada ?
Qual o nível de dificuldade para estabelecimento de novos fornecedores?
Existem substitutos aos produtos fabricados pelos fornecedores ?
Existe possibilidade de parcerias com Fornecedores ?
Substitutos
Quais os eventuais substitutos da indú stria?
Quais os custos de mudança dos serviços atuais para os substitutos?
Os clientes estarã o propensos à substituiçã o dos serviços?
Qual o grau de identificaçã o da marca com o cliente?
Como os substitutos reduzem o retorno potencial do seu negó cio?
Análise do Macro Ambiente
Quais as oportunidades ou ameaças que o macro ambiente oferece ao nosso negó cio.
Aspectos Econômicos
Analisar influência e tendências da economia nacional e mundial em relaçã o a nossa
atividade.
Políticas
Analisar influência e tendências da política nacional e mundial em relaçã o a nossa
atividade.
Aspectos Legais
Analisar influência e tendências das á reas legislativas e tributá rias a nível nacional e
mundial em relaçã o a nossa atividade.
Aspectos Tecnológicos
Analisar influência e tendências tecnoló gicas s a nível nacional e mundial em relaçã o a
nossa atividade.
Aspectos Sociais
Analisar influência e tendências só cio-econô mica a nível nacional e mundial em relaçã o a
nossa atividade.
Aspectos Demográficos
Analisar influência e tendências demográ ficas a nível nacional e mundial em relaçã o a
nossa atividade.
Aspectos Culturais
Analisar influência e tendências culturais a nível nacional e mundial em relaçã o a nossa
atividade.
Aspectos Ecológicos
Analisar influências e tendências ecoló gicas a nível nacional e mundial em relaçã o a nossa
atividade.
Aspectos Religiosos
Analisar influências e tendências religiosas a nível nacional e mundial em relaçã o a nossa
atividade.
Aspectos Climáticos
Analisar influências e tendências climá ticas a nível nacional e mundial em relaçã o a nossa
atividade.
LIDERANÇA NO CUSTO:
A estratégia de baixo custo gera retornos acima da média em seu segmento, cria forte
defesa contra os concorrentes e compradores (clientes), pq os clientes só podem exercer
seu poder de barganha para baixar os preços ao nível do concorrente mais eficiente. Ao
atingir a liderança com baixos custos criam-se barreiras de entradas e posiçã o favorecida
contra substitutos.
Para atingir a Liderança em Custos deve-se buscar um controle rígido de custos, com
produçã o em escala e investimentos pesados em equipamentos.
A distribuiçã o deve ser barata e eficiente, com investimentos considerá veis no start-up da
empresa e para atingir parcela significativa do mercado
È fundamental desenvolver um produto simples e ter fá cil acesso à matéria prima, fixaçã o
de preço agressivo e facilidade na entrega.
Os riscos desta estratégia sã o a possibilidade de rá pida mudança tecnoló gica, busca de
diferenciaçã o, inflaçã o nos custos que diminuem a capacidade da empresa manter o
diferencial e fá cil aprendizado/equiparaçã o dos concorrentes.
DIFERENCIAÇÃO
Na estratégia de Diferenciaçã o deve-se criar algo que seja considerado ú nico ao â mbito de
seu segmento de empresa.
A diferenciaçã o gera retornos acima da média em funçã o da lealdade dos consumidores
em relaçã o à marca e menor sensibilidade em relaçã o ao preço.
Para atingir a Diferenciaçã o deve-se identificar o nicho do mercado e buscar a interaçã o
entre P&D e marketing.
O Enfoque gera maior satisfaçã o por satisfazer as necessidades de seu alvo e custos mais
baixos por atender as necessidades de um alvo apenas.
Na estratégia de Enfoque é fundamental determinar a limitaçã o de mercado, a correta
segmentaçã o/especializaçã o e atingir a percepçã o de exclusividade pelo cliente.
Os riscos desta estratégia estã o na perda de ganhos por atingir escala de produçã o, a
diferenças entre produtos ou serviços pretendidos entre o alvo estratégico e o mercado se
reduzem ou quando os concorrentes encontram sub-mercados dentro do alvo estratégico.
Produtos e Serviços
Descrição do Ciclo de vida dos Produtos
Fibras:
Estratégia do Produto
Produtos Atuais
- Acrílicos
- Lãs
a. Estratégias de Marketing
i. Produtos e Serviços
2. (Descreve quais sã o seus produtos e serviços, como sã o produzidos, ciclo de
vida, fatores tecnoló gicos envolvidos, pesquisa e desenvolvimento, principais
clientes atuais, se detém marca e/ou patente de algum produto)
1. Vantagens Competitivas
2. Planos de Pesquisa e Desenvolvimento
ii. Preço
3. (Quanto o consumidor está disposto a pagar, a empresa avalia se seu preço ideal
de venda é compatível com aquele vigente no mercado)
i. Praça
4. (Os canais de distribuiçã o, por exemplo, sã o vá rios e podem ser realizados
diretamente para o usuá rio final, ou através de distribuidores, representantes,
varejistas. A escolha do canal dependerá do seu negó cio e da facilidade de
distribuiçã o de seus produtos para o seu mercado)
i. Promoçã o e Publicidade
5. (A promoçã o tem a funçã o de estimular a demanda relacionando serviços à s
necessidades e desejos de seus clientes - especificar os tipos de promoçã o que
serã o utilizadas)
1. Serviços ao Cliente (venda e pó s-venda)
2. Relacionamentos com os Clientes
Plano Operacional
Esta seçã o está vinculada a forma como a empresa irá operar. Maneiras de gestã o
de pessoas, produçã o e processos. Como será gerido controle de qualidade,
embalagem, transporte, pó s-venda, etc...
Pessoas
(Para que as pessoas possam contribuir com um excelente atendimento,
comprometimento e participaçã o ativa, é necessá rio que estejam motivadas.
Procure realizar e/ou promover treinamentos, confraternizaçõ es, políticas de
reconhecimento e recompensa e, é claro, realizar uma boa seleçã o de pessoal)
Controle de Qualidade
(Quais sã o as ferramentas de controle da qualidade? Quais procedimentos a serem
adotados para minimizar a insatisfaçã o dos clientes internos e externos com seus
produtos e/ou serviços)
Terceirizaçã o
(Atividades que serã o terceirizadas)
Parcerias
(Necessidades de parceiros para a realizaçã o do negó cio, tanto empresas como
instituiçõ es governamentais e nã o governamentais)
Plano Financeiro
O Plano Financeiro apresenta os seguintes temas:
Investimentos Necessá rios
Custos Fixos e Variá veis
Previsã o de Vendas
Fluxo de Caixa
D.R.E.
Indicadores
Entre os Indicadores os mais relevantes sã o:
Valor presente Líquido - VPL,
Taxa Interna de retorno – TIR,
Prazo de Retorno do Investimento – Pay Back
Investimentos Necessários
Os Investimentos devem ser descritos com a maior precisã o possível e estarem
coerentes com o descrito no Plano de Negó cios.
Este é um dos principais pontos avaliados pelos investidores, pois a partir do montante
investido é calculado o Prazo de Retorno do Investimento.
Má quinas e Equipamentos
Mó veis e Utensílios
Veículos
Obras e Instalaçõ es
Marketing
Estoques
Capital de Giro
Custos Fixos e Variáveis
Os custos fixos representam todas despesas mensais que sã o decorrentes do negó cio e
nã o variam com o volume de vendas / produçã o. Entre eles estã o:
Aluguel
Luz, á gua, telefone
Mã o de obra direta
Pró -labores
Depreciaçã o
Manutençõ es
Os custos variá veis sã o as despesas que variam com o volume de vendas, entre eles
estã o:
Impostos
Comissõ es Vendas
Custo Matéria Prima
Previsão de Vendas
A previsã o de vendas é um exercício de simulaçã o de cená rios da empresa.
Nesta simulaçã o deve-se considerar dois cená rio, o primeiro deles com a real
estimativa de venda da empresa e o segundo com uma perspectiva mais conservadora.
Na simulaçã o conservadora deveremos identificar o Ponto de Equilíbrio da empresa e
dimensionar a atividade para este cená rio. Tem-se como prá tica que o Ponte de Equilíbrio
deve ficar em torno de 50% do potencial de vendas da empresa.
Dimensionar a empresa com PE acima do 50 % da capacidade é aumentar os riscos do
negó cio.
Fluxo de Caixa
Fluxo de Caixa é um consolidado das informaçõ es do Plano Financeiro e uma das
principais ferramentas de controle da empresa.
Basicamente representa as receitas e os desembolsos ao longo de um período.
O Fluxo de Caixa permite avaliarmos a necessidade de caixa à curto prazo. O Fluxo de
caixa serve como ferramenta para definir datas possíveis de pagamento em ralaçã o aos
recebimentos que a empresa realizará .
O Fluxo de caixa está bastante vinculado ao planejamento de vendas e sua acuracidade
dependerá da realizaçã o das vendas, prazo para recebimento das vendas e em contrapartida
relacionado com despesas correntes.
O esquema bá sico do fluxo de caixa está abaixo:
Fluxo de Caixa
Saldo Anterior
Faturamento
Caixa Atual
D.R.E.
O DRE é um resumo ordenado das receitas e despesas da empresa com a finalidade de
apresentar o Lucro Líquido da operaçã o dentro do período ou realizar projeçõ es futuras do
mesmo.
= Receita Líquida
= Lucro Bruto
= Lucro Operacional
= Lucro Líquido
Indicadores de Viabilidade
A técnica do VPL considera o fluxo de caixa no tempo, é uma estimativa do valor “hoje”
dos fluxos obtidos pelo investimento.
Como calcular p VPL:
0
1 2 3 4 n
2.200
1.800.800
1.500
0
1 2 3
- 2.000
Neste exemplo com uma T.M.A. = 12 % ao ano, a demonstraçã o de cá lculo do VPL fica a
seguinte:
CONCLUSÃO
Apó s a conclusã o do Plano de Negó cio e tabulaçã o dos resultados deveremos dar
atençã o para a ediçã o grá fica do projeto.
È fundamental a encadernaçã o, bem como a qualidade do serviço de impressã o.
Também é fundamental a enumeraçã o das figuras e anexos, principalmente se
estiverem vinculados a textos e explicaçõ es relevantes.
Também nã o deveremos esquecer das bibliografias utilizadas para a elaboraçã o do
projeto, bem como citar as fontes de pesquisas realizadas.
6. Anexos