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INDICE

1. INTRODUÇÃO.......................................................................................................................2
2. A IMPORTÂNCIA E O PAPEL DOS AUDITORES.......................................................................3
2.1 RESPONSABILIDADE E FUNÇÕES DO AUDITOR INDEPENDENTE...................................4
3. RESPONSABILIDADE DOS DIRIGENTES DA EMPRESA............................................................4
3.1 LEGISLAÇÃO, NORMAS E OBRIGATORIEDADE..............................................................5
3.2 REFERENCIAL TEÓRICO.................................................................................................6
4. O QUE É AUDITORIA INDEPENDENTE: CONCEITO E APLICAÇÃO..........................................6
4.1 AUDITORIA INDEPENDENTE.........................................................................................7
4.2 O OBJECTIVO DA AUDITORIA INDEPENDENTE..............................................................7
4.3 PLANEAMENTO E PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA....................................................8
4.4 UM AUDITOR INDEPENDENTE OU AUDITOR EXTERNO................................................8
4.5 A PRINCIPAL VANTAGEM DE CONTAR COM O AUDITOR INDEPENDENTE....................8
4.6 IMPORTÂNCIA DA AUDITORIA INDEPENDENTE............................................................9
5. CONCLUSÃO.......................................................................................................................10

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1. INTRODUÇÃO
Em virtude do aparecimento das grandes empresas formadas com capitais de
varias pessoas e da taxação do imposto de renda e outros impostos baseados nos
resultados apurados em balanço, surge o papel da auditoria independente, como
consequência da necessidade de confirmação dos registros contáveis, para examinar
documentos, livros e registros para obtenção de informações e confirmações, internas e
externas, relacionados com o controle do património, objectivando certificar a exactidão
desses registros e das demonstrações deles decorrentes, dando – lhes credibilidade
através de seu parecer. Este artigo tem como objectivo apresentar a rotina da Auditoria
Independente, abordando sua importância, procedimentos, legislação, fraudes e o
resultado do trabalho, o parecer da auditoria.

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2. A IMPORTÂNCIA E O PAPEL DOS AUDITORES
No contexto actual de desenvolvimento, principalmente das companhias abertas, e
com a necessidade da divulgação das informações económico - financeiras que
espelham a liquidez e eficiência com transparência e veracidade, as companhias devem
por força de lei ser auditadas por profissionais qualificados que, embora contratados
pelas mesmas, devem adoptar uma postura independente e imparcial na prestação de
seus serviços.

O produto final de seu trabalho tem grande repercussão na entidade auditada, como
também para o público em geral, como:

 Executivos de empresas, que não podem fiscalizar todos os actos de seus


subordinados.
 Investidores no caso de accionistas em sociedade aberta.
 Financiadores e fornecedores que desejam ver confirmada a possibilidade de
liquidação de seus créditos.
 Fisco, que tem na auditoria idónea uma colaboração útil para a orientação dos
contribuintes e para evitar sonegação de impostos.
 Poder Público, quando se trata de empresas ou entidades de interesse colectivo
que devem sofrer controlos e fiscalização do Estado.
 Os empregados das empresas, quando participam dos lucros e estão
interessados na confirmação dos resultados apurados.

A figura do Auditor Independente e imprescindível para a credibilidade do


mercado, tornando-se instrumento de inestimável valor na protecção dos investimentos,
visto que a sua função é zelar pela confiabilidade, exactidão e clareza das
demonstrações contábeis, incluindo a divulgação de notas explicativas de informações
indispensáveis à visualização da situação patrimonial e financeira e dos resultados da
entidade auditada.

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2.1 RESPONSABILIDADE E FUNÇÕES DO AUDITOR INDEPENDENTE
 O auditor deve aplicar o máximo de cuidado na realização dos trabalhos e na
exposição de suas conclusões;
 Ao opinar sobre as demonstrações contábeis, o auditor deve ser imparcial;
 O exame das demonstrações contábeis não tem por objectivo primário a
descoberta de fraudes. Todavia, o auditor independente deve considerar a
possibilidade de sua ocorrência;
 Quando eventuais distorções, por fraude ou erro, afectarem as demonstrações
contábeis de forma relevante, cabe ao auditor independente, caso não tenha sido
feito ressalva específica em seu parecer, demonstrar, mediante, inclusive, a
exibição de seus papeis de trabalho as entidades, que seus exames foram
conduzidos de forma a atender as Normas de Auditoria Independente das
demonstrações Contábeis e normas da profissão.

3. RESPONSABILIDADE DOS DIRIGENTES DA EMPRESA


A empresa é responsável pela adopção de directrizes contábeis adequadas, pela
guarda dos activos e pelo planeamento de um sistema de controle interno que, entre
outras coisas, contribua para assegurar a apresentação apropriada das demonstrações
contábeis. As transacções que devem ser reflectidas nas contas e nas demonstrações
contábeis são de conhecimento e controle da empresa. O conhecimento que o auditor
tem dessas transacções é limitado àquele adquirido por meio de seu exame. Sua
responsabilidade limita-se à emissão de parecer sobre as demonstrações examinadas. As
demonstrações contábeis representam, sempre, a manifestação da empresa.

 Independência: Para o perfeito exercício da actividade de auditoria


independente, o profissional deve, essencialmente, ser imparcial quanto aos
interesses vinculados à entidade auditada, não permitindo que tais interesses
condicionem sua actuação na execução dos trabalhos e, consequentemente, na
emissão dos relatórios e pareceres de auditoria. A independência é uma questão
fundamental, na medida em que a independência do auditor é colocada em
julgamento perante a sociedade, as informações por eles auditadas tendem a
sofrer o mesmo processo. Em razão disso, a CVM (Comissão de Valores
Mobiliários) entende que a prestação de outros serviços para a entidade auditada,

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pode configurar a diminuição do grau de independência do auditor e gerar
situações de conflito de interesses.

3.1 LEGISLAÇÃO, NORMAS E OBRIGATORIEDADE.


O IBRACON - Instituto dos Auditores Independentes do Brasil, juntamente com a
CVM – Comissão de Valores Mobiliários que com a lei 6385/76 assumiu os poderes,
antes atribuídos ao Banco central, são os órgãos que além de outras funções detém a
competência de fiscalizar, orientar, normalizar e regular a função de auditoria
Independente no Brasil, além dos Conselhos Regionais e Federais de Contabilidade.

Actualmente as entidades que estão sujeitas à Auditoria Independente obrigatória


são as seguintes:

 Bancos comerciais
 Bancos de Investimento
 Fundos de Investimento em Condomínio
 Sociedades Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários.
 Todas as demais entidades financeiras sujeitas á fiscalização do Banco Central
do Brasil.
 Bolsas de Valores.
 Companhias Abertas e as que emitem títulos negociáveis no Mercado de
Capitais, incluídas suas demonstrações contábeis consolidadas.
 Sociedades Seguradoras.
 Empresas beneficiárias de Incentivos Fiscais.
 Empresas que operem com recursos do Sistema Financeiro da habitação.
 Entidades da Previdência de Leasing ou Arrendamento Mercantil.
 Operadoras de Consórcio.
 Operadoras de Planos de Assistência a Saúde;

Rotatividade dos auditores Independentes Estabelece que o auditor independente, sendo


ele pessoa física ou pessoa jurídica, não pode prestar serviços para um mesmo cliente,
por prazo superior a cinco anos consecutivos, contados a partir da data desta instrução,
exigindo-se um intervalo mínimo de três anos para sua recontratação. Contudo, nada

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impede que a entidade auditada substitua seus auditores independentes em prazo
inferior a cinco anos, todavia, em caso de recontratação, deverá ser observado o
intervalo mínimo de três anos.

3.2 REFERENCIAL TEÓRICO


Este capítulo tem por objectivo apresentar contribuições teóricas que possibilitem a
compreensão e análise dos dados da pesquisa. Neste sentido, inclui conceitos e normas
sobre auditoria independente, requisitos para o exercício da profissão de auditor,
planeamento e procedimentos de auditoria, relatório do auditor, fraude e erro, assim
como uma seção destinada à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

4. O QUE É AUDITORIA INDEPENDENTE: CONCEITO E


APLICAÇÃO
Indicada para avaliar e investigar os balanços contabilísticos de uma empresa,
auditoria independente é uma forma de melhorar a geração corporativa e dar segurança
aos investidores.
Quando se trata de levantar e organizar informação sobre uma empresa, poucas
coisas são tão efectivas quanto uma auditoria independente. por definição, a auditoria
independente é o processo de analise e validação das informações é o processo de
patrimoniais de um negocio por uma empresa isenta e externa. O processo consiste
em contratar uma auditoria externa respeitada e embaçada no mercado que ira aplicar a
sua metodologia para analisar e dar um parecer sobre actual situação de seu cliente.
Durante a contratação de uma auditoria independente, a empresa contratante deverá
ter em mente que análise será transparente baseado na actual realidade do negócio. O
auditor independente construirá um relatório expressando sua opinião sobre os
números do balanço financeiro auditado.

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4.1 AUDITORIA INDEPENDENTE
A auditoria pode ser definida como o levantamento, o estudo e a avaliação
sistemática das transacções, procedimentos, rotinas e demonstrações financeiras de uma
entidade. Ela tem como objectivo fornecer a seus usuários uma opinião imparcial e
fundamentada em normas e princípios sobre sua adequação. Seguindo esta linha, afirma
que a auditoria das demonstrações contábeis constitui o conjunto de procedimentos
técnicos que tem por objectivo a emissão de relatório sobre sua adequação, consoante os
Princípios Fundamentais de Contabilidade e pertinente à legislação específica. De forma
clara e objectiva, Franco e Marra trazem o conceito de auditoria externa:

A técnica contábil que – através de procedimentos específicos que lhe são


peculiares, aplicados no exame de registros e documentos, inspecções, e na obtenção de
informações e confirmações, relacionados com o controle do património de uma
entidade – objectiva obter elementos de convicção que permitam julgar se os registros
contábeis foram efectuados de acordo com princípios fundamentais e normas de
Contabilidade e se as demonstrações contábeis deles decorrentes reflectem
adequadamente a situação económica financeira do património, os resultados do período
administrativo examinado e as demais situações nelas demonstradas.

4.2 O OBJECTIVO DA AUDITORIA INDEPENDENTE


É aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos usuários
através da expressão de uma opinião pelo auditor independente. Essa opinião expressa
se as demonstrações contábeis estão apresentadas adequadamente, em todos os aspectos
relevantes, em conformidade com a estrutura de relatório financeiro aplicável. A seguir
são apresentados conceitos e requisitos relacionados ao profissional que exerce a
actividade de auditoria independente.

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4.3 PLANEAMENTO E PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA
Os procedimentos de auditoria dependem de vários factores a serem observados na
fase de planeamento da auditoria. “Planejar significa estabelecer metas para que o
serviço de auditoria seja de excelente qualidade e ao menor custo possível.” “Não se
inicia qualquer actividade na vida sem um planeamento de aonde se quer chegar e dos
passos a serem aplicados para atingir o objectivo; portanto, tão logo seja contratado, o
auditor deve iniciar o seu planeamento.” Seguindo esta ideia, também evidencia a
importância da fase do planeamento em qualquer tipo de actividade e especificamente
na auditoria. Segundo ele, não há outra fase no processo de auditoria tão importante
quanto essa e que contribua mais para sua eficácia e eficiência do que o tempo
despendido na análise prévia das actividades a serem examinadas.

4.4 UM AUDITOR INDEPENDENTE OU AUDITOR EXTERNO


É um profissional que realiza uma auditoria em conformidade com as leis e regras
especificas sobre as demonstrações contábeis de uma empresa, entidade do governo,
outra pessoa jurídica ou organização, e que é independente da entidade que esta sendo
auditada.

4.5 A PRINCIPAL VANTAGEM DE CONTAR COM O AUDITOR


INDEPENDENTE
É de alto valor para governação corporativa, gostarem poderão ver erros que
talvez estivesse ignorando já sabendo do seu impacto para a competitividade do negócio
no mercado. O documento poderá guiar profissionais de liderança na condenação de
suas equipe para que tudo seja seguido e os resultados benéficos à companhia cheguem
o mas rápido possível.
Ainda sobre as vantagem de contar com uma auditoria independente, receber a
certificação de uma auditoria é alto extremamente bem visto no mercado por accionistas
e investidores. Isso porque haverá uma informação com alta credibilidade para as
respectivas conferências.

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4.6 IMPORTÂNCIA DA AUDITORIA INDEPENDENTE
Uma auditoria independente é conduzida para fornecer uma opinião, se as
demonstrações financeiras (as informações que estão sendo verificados) são declaradas
de acordo com os critérios são podres internacionais de contabilidade, embora a
auditoria independente possa realizar auditorias de demonstrações financeiras
preparadas usando a base de caixa ou outra base de contabilidade apropriada para
organizações.
Ao fornecer uma opinião se as demonstrações financeiras razoavelmente estabelecida de
acordo com as normas contabilísticas, a auditoria independente reúne provas para
determinar se as declarações contém erros materiais ou outros distorções

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5. CONCLUSÃO
Através deste estudo pode-se concluir que a auditoria independente possui um
papel importante, para investidores, para o fisco, empregados da empresa, para os
próprios empresários, pois após todas análises, testes, com o objetivo de certificar a
exatidão dos registros, o auditor agrega credibilidade às demonstrações contábeis
através de seu parecer.

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