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Ano C – no 29 – 15 de abril de 2022

Sexta-Feira da
Paixão do Senhor
para o olharmos, não tinha aparência
que nos agradasse. 3Era desprezado
Ritos Iniciais como o último dos mortais, homem
coberto de dores, cheio de sofrimentos;
1. Oração Inicial (De pé)
passando por ele, tapávamos o rosto;
tão desprezível era, não fazíamos caso
P. Ó Deus, foi por nós que o Cristo, dele. 4A verdade é que ele tomava sobre
vosso Filho, derramando o seu sangue, si nossas enfermidades e sofria, ele mes-
instituiu o mistério da Páscoa. Lembrai- mo, nossas dores; e nós pensávamos
-vos sempre de vossas misericórdias, fosse um chagado, golpeado por Deus e Justo, fará justos inúmeros homens,
e santificai-nos pela vossa constante
humilhado! 5Mas ele foi ferido por causa carregando sobre si suas culpas. 12Por
proteção. Por Cristo, nosso Senhor.
de nossos pecados, esmagado por causa isso, compartilharei com ele multidões
T. Amém. de nossos crimes; a punição a ele e ele repartirá suas riquezas com os
imposta era o preço da nossa paz, e valentes seguidores, pois entregou o
suas feridas, o preço da nossa cura. corpo à morte, sendo contado como um
Liturgia da Palavra 6
Todos nós vagávamos como ovelhas malfeitor; ele, na verdade, resgatava o
desgarradas, cada qual seguindo seu pecado de todos e intercedia em favor
caminho; e o Senhor fez recair sobre dos pecadores. Palavra do Senhor.
2. Primeira Leitura ele o pecado de todos nós. 7Foi maltra-
(Is 52,13-53,12) (Sentados)
tado, e submeteu-se, não abriu a boca; T. Graças a Deus.
Leitura do Livro do Profeta Isaías como cordeiro levado ao matadouro
ou como ovelha diante dos que a tos- 3. Salmo Responsorial
13
Ei-lo, o meu Servo será bem-sucedido; quiam, ele não abriu a boca. 8Foi ator- Sl 30,2.6.12-13.15-16.17.25 (R.Lc 23,46)
sua ascensão será ao mais alto grau. mentado pela angústia e foi condenado. REFRÃO:Ó Pai, em tuas mãos eu
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Assim como muitos ficaram pas- Quem se preocuparia com sua história entrego o meu espírito.
mados ao vê-lo — tão desfigurado ele de origem? Ele foi eliminado do mun-
estava que não parecia ser um homem do dos vivos; e por causa do pecado 1. Senhor, eu ponho em vós minha
ou ter aspecto humano —, 15do mesmo do meu povo foi golpeado até morrer. esperança; * que eu não fique envergo-
modo ele espalhará sua fama entre os 9
Deram-lhe sepultura entre ímpios, nhado eternamente! Em vossas mãos,
povos. Diante dele os reis se manterão um túmulo entre os ricos, porque ele Senhor, entrego o meu espírito, * por-
em silêncio, vendo algo que nunca lhes não praticou o mal, nem se encontrou que vós me salvareis, ó Deus fiel!
foi narrado e conhecendo coisas que falsidade em suas palavras. 10O Senhor 2. Tornei-me o opróbrio do inimigo, *
jamais ouviram. 53,1Quem de nós deu quis macerá-lo com sofrimentos. Ofe- o desprezo e zombaria dos vizinhos, e
crédito ao que ouvimos? E a quem foi recendo sua vida em expiação, ele terá objeto de pavor para os amigos; * fogem
dado reconhecer a força do Senhor? descendência duradoura, e fará cumprir de mim os que me veem pela rua. Os
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Diante do Senhor ele cresceu como com êxito a vontade do Senhor. 11Por corações me esqueceram como um
renovo de planta ou como raiz em terra esta vida de sofrimento, alcançará luz morto, * e tornei-me como um vaso
seca. Não tinha beleza nem atrativo e uma ciência perfeita. Meu Servo, o espedaçado.

Apresentação da Cruz: Pierre Sanches; Adoração da Cruz 1: J. Thomaz Filho e Fr. Fabreti; Adoração da Cruz 2: Fr. José Luiz Prim / música tradicional;
Comunhão 1: Marcus Lima; Comunhão 2: Pe. José Weber.
3. A vós, porém, ó meu Senhor, eu me rente do Cedron. Havia aí um jardim, entrou com Jesus no pátio do Sumo
confio, * e afirmo que só vós sois o meu onde ele entrou com os discípulos. Sacerdote. 16Pedro ficou fora, perto
Deus! Eu entrego em vossas mãos o meu 2
Também Judas, o traidor, conhecia o da porta. Então o outro discípulo, que
destino; * libertai-me do inimigo e do lugar, porque Jesus costumava reunir-se era conhecido do Sumo Sacerdote,
opressor! aí com os seus discípulos. 3Judas levou saiu, conversou com a encarregada
4. Mostrai serena a vossa face ao vosso consigo um destacamento de soldados da porta e levou Pedro para dentro.
servo, * e salvai-me pela vossa com- e alguns guardas dos sumos sacerdotes 17
A criada que guardava a porta disse
paixão! Fortalecei os corações, tende e fariseus, e chegou ali com lanternas, a Pedro:
coragem, * todos vós que ao Senhor tochas e armas. 4Então Jesus, conscien-
vos confiais! te de tudo o que ia acontecer, saiu ao S. “Não pertences também tu aos dis-
cípulos desse homem?”
encontro deles e disse:
4. Segunda Leitura (Hb 4,14-16; 5,7-9) C. Ele respondeu:
= “A quem procurais?”
Leitura da Carta aos Hebreus S. “Não!”
C. 5Responderam:
Irmãos: 14Temos um sumo sacerdote
T. “A Jesus, o Nazareno”. C. 18Os empregados e os guardas
eminente, que entrou no céu, Jesus, o
fizeram uma fogueira e estavam se
Filho de Deus. Por isso, permaneçamos C. Ele disse: aquecendo, pois fazia frio. Pedro ficou
firmes na fé que professamos. 15Com
= “Sou eu”. com eles, aquecendo-se. 19Entretanto,
efeito, temos um sumo sacerdote capaz
o Sumo Sacerdote interrogou Jesus a
de se compadecer de nossas fraquezas, C. Judas, o traidor, estava junto com respeito de seus discípulos e de seu
pois ele mesmo foi provado em tudo eles. 6Quando Jesus disse: “Sou eu”, eles
como nós, com exceção do pecado. ensinamento. 20Jesus lhe respondeu:
recuaram e caíram por terra. 7De novo
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Aproximemo-nos então, com toda lhes perguntou: = “Eu falei às claras ao mundo. Ensinei
a confiança, do trono da graça, para sempre na sinagoga e no Templo, onde
= “A quem procurais?”
conseguirmos misericórdia e alcançar- todos os judeus se reúnem. Nada falei
mos a graça de um auxílio no momento C. Eles responderam: às encondidas. 21Por que me interrogas?
oportuno. 5,7Cristo, nos dias de sua vida T. “A Jesus, o Nazareno”. Pergunta aos que ouviram o que falei;
terrestre, dirigiu preces e súplicas, com eles sabem o que eu disse”.
forte clamor e lágrimas, àquele que era C. 8Jesus respondeu:
capaz de salvá-lo da morte. E foi aten- C. 22Quando Jesus falou isso, um dos
= “Já vos disse que sou eu. Se é a mim
dido, por causa de sua entrega a Deus. guardas que ali estava deu-lhe uma
que procurais, então deixai que estes
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Mesmo sendo Filho, aprendeu o que se retirem”. bofetada, dizendo:
significa a obediência a Deus, por aquilo
C. 9Assim se realizava a palavra que S. “É assim que respondes ao Sumo
que ele sofreu. 9Mas, na consumação de
Jesus tinha dito: “Não perdi nenhum Sacerdote?”
sua vida, tornou-se causa de salvação
eterna para todos os que lhe obedecem. daqueles que me confiaste”. 10Simão C. 23Respondeu-lhe Jesus:
Palavra do Senhor. Pedro, que trazia uma espada con-
sigo, puxou dela e feriu o servo do = “Se respondi mal, mostra em quê;
T. Graças a Deus. sumo sacerdote, cortando-lhe a orelha mas, se falei bem, por que me bates?”
direita. O nome do servo era Malco.
5. Aclamação ao Evangelho 11
Então Jesus disse a Pedro:
C. 24Então, Anás enviou Jesus amar-
(Fl 2,8-9) (De pé) rado para Caifás, o Sumo Sacerdote.
REFRÃO:Louvor e honra a vós, = “Guarda a tua espada na bainha. Não 25
Simão Pedro continuava lá, em pé,
Senhor Jesus! vou beber o cálice que o Pai me deu?” aquecendo-se. Disseram-lhe:

L. Jesus Cristo se tornou obediente, obe- C. 12Então, os soldados, o comandante T. “Não és tu, também, um dos dis-
diente até a morte numa cruz, pelo que e os guardas dos judeus prenderam cípulos dele?”
o Senhor Deus o exaltou, e deu-lhe um Jesus e o amarraram. 13Conduziram-
nome muito acima de outro nome. -no primeiro a Anás, que era o sogro C. Pedro negou:
de Caifás, o Sumo Sacerdote naquele
ano. 14Foi Caifás que deu aos judeus o S. “Não!”
6. Evangelho (Jo 18,1-19,42)
( = = celebrante; C = 1o leitor; conselho: C. 26Então um dos empregados do
S = 2o leitor; T = assembleia)
S. “É preferível que um só morra pelo Sumo Sacerdote, parente daquele a
P. Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo povo”. quem Pedro tinha cortado a orelha,
segundo João. disse:
C. 15Simão Pedro e um outro discí-
C. NAQUELE TEMPO, Jesus saiu com
1
pulo seguiam Jesus. Esse discípulo S. “Será que não te vi no jardim com
os discípulos para o outro lado da tor- era conhecido do Sumo Sacerdote e ele?”
C. 27Novamente Pedro negou. E na C. Ao dizer isso, Pilatos saiu ao encon- tenho autoridade para te soltar e auto-
mesma hora, o galo cantou. 28De Caifás, tro dos judeus, e disse-lhes: ridade para te crucificar?”
levaram Jesus ao palácio do governador.
S. “Eu não encontro nenhuma culpa C. 11Jesus respondeu:
Era de manhã cedo. Eles mesmos não
nele. 39Mas existe entre vós um costu-
entraram no palácio, para não ficarem = “Tu não terias autoridade alguma
me, que pela Páscoa eu vos solte um sobre mim, se ela não te fosse dada do
impuros e poderem comer a páscoa.
preso. Quereis que vos solte o rei dos alto. Quem me entregou a ti, portanto,
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Então Pilatos saiu ao encontro deles
Judeus?” tem culpa maior”.
e disse:
S. “Que acusação apresentais contra C. 40Então, começaram a gritar de novo: C. 12Por causa disso, Pilatos procurava
este homem?” soltar Jesus. Mas os judeus gritavam:
T. “Este não, mas Barrabás!”
C. Eles responderam:
30 T. “Se soltas este homem, não és ami-
C. Barrabás era um bandido. 19,1Então go de César. Todo aquele que se faz
T. “Se não fosse malfeitor, não o terí- Pilatos mandou flagelar Jesus. 2Os sol- rei, declara-se contra César”.
amos entregue a ti!” dados teceram uma coroa de espinhos
e a colocaram na cabeça de Jesus. Ves- C. 13Ouvindo essas palavras, Pilatos
C. 31Pilatos disse: levou Jesus para fora e sentou-se no
tiram-no com um manto vermelho,
S. “Tomai-o vós mesmos e julgai-o de 3
aproximavam-se dele e diziam: tribunal, no lugar chamado “Pavimen-
acordo com a vossa lei”. to”, em hebraico “Gábata”. 14Era o dia
T. “Viva o rei dos judeus!” da preparação da Páscoa, por volta do
C. Os judeus lhe responderam: meio-dia. Pilatos disse aos judeus:
C. E davam-lhe bofetadas. 4Pilatos saiu
T. “Nós não podemos condenar nin- de novo e disse aos judeus: S. “Eis o vosso rei!”
guém à morte”.
S. “Olhai, eu o trago aqui fora, diante de C. 15Eles, porém, gritavam:
C. 32Assim se realizava o que Jesus tinha
vós, para que saibais que não encontro
dito, significando de que morte havia T. “Fora! Fora! Crucifica-o!”
nele crime algum”.
de morrer. 33Então Pilatos entrou de
novo no palácio, chamou Jesus e per- C. Pilatos disse:
C. 5Então Jesus veio para fora, trazendo
guntou-lhe: a coroa de espinhos e o manto verme- S. “Hei de crucificar o vosso rei?”
S. “Tu és o rei dos judeus?” lho. Pilatos disse-lhes: C. Os sumos sacerdotes responderam:
C. Jesus respondeu:
34 S. “Eis o homem!” T. “Não temos outro rei senão César”.
= “Estás dizendo isso por ti mesmo, C. 6Quando viram Jesus, os sumos C. 16Então Pilatos entregou Jesus para
ou outros te disseram isso de mim?” sacerdotes e os guardas começaram a ser crucificado, e eles o levaram. 17Jesus
C. 35Pilatos falou: gritar: tomou a cruz sobre si e saiu para o lugar
T. “Crucifica-o! Crucifica-o!” chamado “Calvário”, em hebraico “Gól-
S. “Por acaso, sou judeu? O teu povo gota”. 18Ali o crucificaram, com outros
e os sumos sacerdotes te entregaram a C. Pilatos respondeu: dois: um de cada lado, e Jesus no meio.
mim. Que fizeste?” 19
Pilatos mandou ainda escrever um
S. “Levai-o vós mesmos para o cruci-
C. 36Jesus respondeu: letreiro e colocá-lo na cruz; nele esta-
ficar, pois eu não encontro nele crime
va escrito: “Jesus Nazareno, o Rei dos
= “O meu reino não é deste mundo. algum”.
Se o meu reino fosse deste mundo, os Judeus.” 20Muitos judeus puderam ver
meus guardas teriam lutado para que C. 7Os judeus responderam: o letreiro, porque o lugar em que Jesus
eu não fosse entregue aos judeus. Mas foi crucificado ficava perto da cidade.
T. “Nós temos uma Lei, e, segundo
o meu reino não é daqui”. O letreiro estava escrito em hebraico,
esta Lei, ele deve morrer, porque se
latim e grego. 21Então os sumos sacer-
C. 37Pilatos disse a Jesus: fez Filho de Deus”.
dotes dos judeus disseram a Pilatos:
S. “Então, tu és rei?” C. 8Ao ouvir essas palavras, Pilatos T. “Não escrevas ‘O Rei dos Judeus’,
ficou com mais medo ainda. 9Entrou mas sim o que ele disse: ‘Eu sou o Rei
C. Jesus respondeu:
outra vez no palácio e perguntou a dos judeus’”.
= “Tu o dizes: eu sou rei. Eu nasci e Jesus:
vim ao mundo para isto: para dar tes- C. 22Pilatos respondeu:
temunho da verdade. Todo aquele que S. “De onde és tu?”
S. “O que escrevi, está escrito”.
é da verdade escuta a minha voz”. C. Jesus ficou calado. 10Então Pilatos
C. 23Depois que crucificaram Jesus, os
C. 38Pilatos disse a Jesus: disse:
soldados repartiram a sua roupa em
S. “O que é a verdade?” S. “Não me respondes? Não sabes que quatro partes, uma parte para cada sol-
dado. Quanto à túnica, esta era tecida quebrarão nenhum dos seus ossos.” 37E escolheu para o Episcopado, o conserve
sem costura, em peça única de alto a outra Escritura ainda diz: “Olharão para são e salvo à frente da sua Igreja, gover-
baixo. 24Disseram então entre si: aquele que transpassaram.” 38Depois nando o povo de Deus.
(Pausa)
disso, José de Arimateia, que era dis-
S. “Não vamos dividir a túnica. Tire-
mos a sorte para ver de quem será”. cípulo de Jesus — mas às escondidas, P. Deus eterno e todo-poderoso, que
por medo dos judeus — pediu a Pilatos dispusestes todas as coisas com sabe-
C. Assim se cumpria a Escritura que para tirar o corpo de Jesus. Pilatos con- doria, dignai-vos escutar nossos pedi-
diz: “Repartiram entre si as minhas sentiu. Então José veio tirar o corpo de dos: protegei com amor o Pontífice que
vestes e lançaram sorte sobre a minha Jesus. 39Chegou também Nicodemos, escolhestes, para que o povo cristão que
túnica.” Assim procederam os soldados. o mesmo que antes tinha ido de noi- governais por meio dele possa crescer
25
Perto da cruz de Jesus, estavam de pé te encontrar-se com Jesus. Levou uns em sua fé. Por Cristo, nosso Senhor.
a sua mãe, a irmã da sua mãe, Maria de trinta quilos de perfume feito de mirra T. Amém.
Cléofas, e Maria Madalena. 26Jesus, ao e aloés. 40Então tomaram o corpo de 3. Por todas as ordens e categorias
ver sua mãe e, ao lado dela, o discípulo Jesus e envolveram-no, com os aromas, de fiéis
que ele amava, disse à mãe: em faixas de linho, como os judeus
P. Oremos pelo nosso Bispo N., por
= “Mulher, este é o teu filho”. costumam sepultar. 41No lugar onde
todos os bispos, presbíteros e diáconos
Jesus foi crucificado, havia um jardim da Igreja e por todo o povo fiel.
C. 27Depois disse ao discípulo: e, no jardim, um túmulo novo, onde (Pausa)
= “Esta é a tua mãe”. ainda ninguém tinha sido sepultado.
42
Por causa da preparação da Páscoa, e P. Deus eterno e todo-poderoso, que
C. Dessa hora em diante, o discípulo a como o túmulo estava perto, foi ali que santificais e governais pelo vosso Espí-
acolheu consigo. 28Depois disso, Jesus, rito todo o corpo da Igreja, escutai as
colocaram Jesus. Palavra da Salvação.
sabendo que tudo estava consumado, e súplicas que vos dirigimos por todos
para que a Escritura se cumprisse até T. Glória a vós, Senhor. os ministros do vosso povo. Fazei que
o fim, disse: cada um, pelo dom da vossa graça, vos
7. Homilia (Sentados) sirva com fidelidade. Por Cristo, nosso
= “Tenho sede”. Senhor.
Momento de silêncio para meditação pessoal.
C. 29Havia ali uma jarra cheia de vina- T. Amém.
gre. Amarraram numa vara uma espon- 8. Oração Universal (De pé)
4. Pelos catecúmenos
ja embebida de vinagre e levaram-na à
boca de Jesus. 30Ele tomou o vinagre e L. Neste dia em que celebramos a P. Oremos pelos (nossos) catecúme-
disse: Paixão do Senhor, por meio desta nos: que o Senhor nosso Deus abra os
antiquíssima oração, exprime-se ver- seus corações e as portas da misericór-
= “Tudo está consumado”.
dadeiramente a universalidade da sal- dia, para que, tendo recebido nas águas
C. E, inclinando a cabeça, entregou o vação de Cristo, que é oferecida a todos do batismo o perdão de todos os seus
espírito. os homens.
(Aqui todos se ajoelham e faz-se uma pausa.)
pecados, sejam incorporados no Cristo
1. Pela Santa Igreja Jesus.
C. 31Era o dia da preparação para a (Pausa)
P. Oremos, irmãos e irmãs caríssimos,
Páscoa. Os judeus queriam evitar que pela santa Igreja de Deus: que o Senhor P. Deus eterno e todo-poderoso, que
os corpos ficassem na cruz durante o nosso Deus lhe dê a paz e a unidade, por novos nascimentos tornais fecunda
sábado, porque aquele sábado era dia que ele a proteja por toda a terra e nos a vossa Igreja, aumentai a fé e o entendi-
de festa solene. Então pediram a Pilatos conceda uma vida calma e tranquila, mento dos (nossos) catecúmenos, para
que mandasse quebrar as pernas aos para sua própria glória. que, renascidos pelo batismo, sejam
crucificados e os tirasse da cruz. 32Os (Pausa) contados entre os vossos filhos adoti-
soldados foram e quebraram as pernas vos. Por Cristo, nosso Senhor.
P. Deus eterno e todo-poderoso, que
de um e, depois, do outro, que foram em Cristo revelastes a vossa glória a T. Amém.
crucificados com Jesus. 33Ao se aproxi- todos os povos, velai sobre a obra do 5. Pela unidade dos cristãos
marem de Jesus, e vendo que já estava vosso amor. Que a vossa Igreja, espa-
morto, não lhe quebraram as pernas; lhada por todo o mundo, permaneça P. Oremos por todos os nossos irmãos
34
mas um soldado abriu-lhe o lado com inabalável na fé e proclame sempre o e irmãs que creem no Cristo, para que
uma lança, e logo saiu sangue e água. vosso nome. Por Cristo, nosso Senhor. o Senhor nosso Deus se digne reunir
35
Aquele que viu, dá testemunho, e seu e conservar na unidade da sua Igreja
T. Amém. todos os que vivem segundo a verdade.
testemunho é verdadeiro; e ele sabe que
2. Pelo Papa (Pausa)
fala a verdade, para que vós também
acrediteis. 36Isso aconteceu para que P. Oremos pelo nosso santo Padre, o P. Deus eterno e todo-poderoso, que
se cumprisse a Escritura, que diz: “Não Papa N. O Senhor nosso Deus, que o reunis o que está disperso e conservais
o que está unido, velai sobre o rebanho das boas obras daqueles que creem em que trabalham na saúde, sabedoria aos
do vosso Filho. Que a integridade da vós, tenham a alegria de proclamar que governantes e espírito de proximidade
fé e os laços da caridade unam os que sois o único Deus verdadeiro e Pai de a todos, para glorificarmos juntos o
foram consagrados por um só batismo. todos os seres humanos. Por Cristo, vosso Santo Nome. Por Cristo, nosso
Por Cristo, nosso Senhor. nosso Senhor. Senhor.
T. Amém. T. Amém. T. Amém.
6. Pelos judeus 9. Pelos poderes públicos
P. Oremos pelos judeus, aos quais o
Senhor nosso Deus falou em primeiro
P. Oremos por todos os governantes:
que o nosso Deus e Senhor, segundo
Adoração da Cruz
lugar, a fim de que cresçam na fideli- sua vontade, lhes dirija o espírito e o
dade de sua aliança e no amor do seu coração para que todos possam gozar 9. Apresentação da Cruz
nome. de verdadeira paz e liberdade.
(Pausa) (Pausa)
L. Jesus celebrou sua páscoa, através de
uma morte dolorosa e humilhante, para
P. Deus eterno e todo-poderoso, que P. Deus eterno e todo-poderoso, que chegar à ressurreição gloriosa. Diante
fizestes vossas promessas a Abraão e tendes na mão o coração dos seres
seus descendentes, escutai as preces da da cruz, adoramos e agradecemos a
humanos e o direito dos povos, olhai
vossa Igreja. Que o povo da primitiva Jesus por seu amor. Recordemos tam-
com bondade aqueles que nos gover-
aliança mereça alcançar a plenitude nam. Que por vossa graça se conso- bém que hoje é o dia em que fazemos
da vossa redenção. Por Cristo, nosso lidem por toda a terra a segurança e a coleta em favor dos Lugares Santos.
Senhor. a paz, a prosperidade das nações e a (A cruz velada é apresentada em três momentos

T. Amém. liberdade religiosa. Por Cristo, nosso sucessivos. O sacerdote ou diácono, ladeado por
ministros com velas acesas, descobre a parte
Senhor.
7. Pelos que não creem no Cristo superior da cruz, depois seu lado direito e, por
T. Amém. fim, toda a cruz, cantando ou recitando a antífona
P. Oremos pelos que não creem no abaixo, à qual o povo responde:)
10. Por todos os que sofrem provações
Cristo, para que, iluminados pelo Espí-
rito Santo, possam também ingressar P. Eis o lenho da cruz, do qual pendeu
P. Oremos, irmãos e irmãs, a Deus Pai
no caminho da salvação. todo-poderoso, para que livre o mundo a salvação do mundo.
(Pausa) de todo erro, expulse as doenças e afu- T. Vinde, adoremos!
gente a fome, abra as prisões e liberte os
P. Deus eterno e todo-poderoso, dai aos Devido ao contexto da pandemia, a osculação será
cativos, vele pela segurança dos viajantes substituída por uma reverência à Cruz.
que não creem no Cristo e caminham e transeuntes, repatrie os exilados, dê
sob o vosso olhar com sinceridade de saúde aos doentes e a salvação aos que
coração, chegar ao conhecimento da 10. Adoração da Cruz
agonizam.
verdade. E fazei que sejamos no mundo 1o CANTO
(Pausa)
testemunhas mais fiéis da vossa carida-
de, amando-nos melhor uns aos outros P. Deus eterno e todo-poderoso, sois 1. Que foi, povo meu, que te fiz? Jamais
e participando com maior solicitude a consolação dos aflitos e a força dos te deixei sem defesa. / Fui eu que te fiz
do mistério da vossa vida. Por Cristo, que labutam. Cheguem até vós as preces infeliz? Te esqueces de minha presteza?
nosso Senhor. dos que clamam em sua aflição, sejam
quais forem os seus sofrimentos, para REFRÃO: Deus santo, Deus forte,
T. Amém. que se alegrem em suas provações com Deus imortal, / olhai deste povo a
8. Pelos que não creem em Deus o socorro da vossa misericórdia. Por fraqueza, piedade, livrai-nos do mal!
Cristo, nosso Senhor.
P. Oremos pelos que não reconhecem 2. Te lembras do Egito, que dor? E assim
a Deus, para que, buscando lealmente T. Amém.
te tirei com mão firme. / E agora me vens
o que é reto, possam chegar ao Deus 11. Pela pandemia
com furor? E queres co’a lança ferir-me?
verdadeiro.
(Pausa)
P. Oremos, irmãos e irmãs, pelos afe-
tados pela pandemia de COVID-19. 3. Do Nilo mudei água em sangue,
P. Deus eterno e todo-poderoso, (Pausa) rasguei Mar Vermelho e passaste. / E
vós criastes todos os seres humanos quando eu bem mais do que exangue,
P. Deus eterno e todo-poderoso, ampa-
e pusestes em seu coração o desejo ro em todos os perigos, dirigi o vosso meu lado, de um golpe, rasgaste?
de procurar-vos para que, tendo-vos olhar de modo propício para nós, que
encontrado, só em vós achassem repou- com fé vos suplicamos na tribulação e 4. Fartei com maná teu deserto, da
so. Concedei que, entre as dificuldades concedei descanso eterno aos defun- pedra te dei água pura; / e agora me
deste mundo, discernindo os sinais da tos, alívio aos que choram, saúde aos zombas, de perto, na sede me dás amar-
vossa bondade e vendo o testemunho doentes, paz aos que morrem, força aos gura?
2o CANTO 12. Canto de Comunhão 13. Depois da Comunhão (De pé)
1. Ó face ensanguentada do Cristo Comunhão 1: P. OREMOS: Ó Deus, que nos reno-
Salvador, / ao ver-vos ultrajada nos vastes pela santa morte e ressurreição
REFRÃO:“Tudo está consumado”:
causa imensa dor. / Ó face iluminada do vosso Cristo, conservai em nós a
Jesus exclamou! / Inclinando a cabe-
no eterno resplendor! / Agora maltra- obra de vossa misericórdia, para que,
ça, entregou o Espírito.
tada com tanto desamor. pela participação deste mistério, vos
1. Aqueles que me veem me desprezam, consagremos sempre a nossa vida. Por
2. “Enfermidades vossas tomei-as sobre
/ virei escárnio das nações; do povo, riso! Cristo, nosso Senhor.
mim; / e todas vossas dores fui eu que
/ “Ao Senhor se confiou, Deus o liberte
as padeci.” / Senhor, sois a riqueza de T. Amém.
/ e o tire de onde está se o ama tanto!”
nossa salvação: / vos damos nossa vida
/ Minha vida ninguém toma de mim,
e eterna gratidão.
/ por amor a entreguei livremente!
14 . Vivência
3. Com grande paciência levais a L. Assim como ontem, também hoje
2. Furaram minhas mãos e os meus pés
dura cruz / ao alto do Calvário por nossa celebração não tem um fim. Não
/ e sinto no meu lábio o pó da morte. receberemos a bênção final, mas somen-
nosso amor, Jesus. / Sofrestes, inocente,
/ Ao ter sede ofereceram-me vinagre / te haverá uma oração conclusiva sobre
Senhor, por todos nós; / e a vida rece-
repartiram entre si as minhas vestes. / nós. Este sinal nos recorda de que ainda
bemos por morte tão atroz.
Minha vida ninguém toma de mim / estamos celebrando a Páscoa, cujo ápice
4. Os povos emudecem de espanto e por amor, a entreguei livremente! será na celebração de amanhã à noite,
comoção; / e o mundo escurece ao ver 3. Mas tu, Senhor, de mim não fiqueis já considerado Domingo de Páscoa. No
vossa paixão. / Vós fostes esmagado por longe, / ó minha força, vinde logo em Sábado Santo, portanto, somos convi-
nossa salvação; / de todos os pecados meu socorro. / Em tuas mãos, ó Pai, dados a nos manter em jejum, silêncio
pedimo-vos perdão. e oração, aguardando o momento de
entrego o meu Espírito / porque vós
celebrar a ressurreição do Senhor, à
me salvareis, ó Deus fiel. / Minha vida
noite.
ninguém toma de mim, / por amor a
Comunhão Eucarística entreguei livremente! 15. Oração Sobre o Povo
Comunhão 2: P. Que a vossa bênção, ó Deus, desça
L. Hoje, não há oferendas a apresentar ao copiosa sobre o vosso povo, que acaba
Pai, não é renovado no altar o sacrifício REFRÃO: Prova de amor maior não de celebrar a morte do vosso Filho, na
da Cruz, mas se faz a comunhão com o há / que doar a vida pelo irmão. esperança da sua ressurreição. Venha o
Pão Eucarístico consagrado na missa de vosso perdão, seja dado o vosso conso-
1. Eis que Eu vos dou o meu novo man- lo; cresça a fé verdadeira e a redenção se
ontem. Comungamos com Jesus, nosso damento: / “Amai-vos uns aos outros confirme. Por Cristo, nosso Senhor.
Cordeiro. Ele se sacrificou voluntaria- como Eu vos tenho amado!”
T. Amém. (Todos se retiram em silêncio.)
mente para nos libertar do pecado. É
2. Vós sereis os meus amigos se seguir-
acolhendo este convite pascal que tere- des meu preceito: / “Amai-vos uns aos AUXÍLIO AOS LUGARES SANTOS
Hoje, em todas as igrejas, realiza-se a coleta em
mos a força para passarmos da morte do outros como Eu vos tenho amado!” favor dos lugares santos, isto é, das igrejas que
ficam na Terra Santa.
pecado à alegria da ressurreição.
3. Como o Pai sempre me ama, assim
também Eu vos amei: / “Amai-vos uns SÁBADO SANTO
11. Pai-Nosso aos outros como Eu vos tenho amado!” No Sábado Santo, a Igreja permanece junto ao
sepulcro do Senhor, meditando sua Paixão e
P. Rezemos, com amor e confiança, a Morte. Não celebra missas até que, após a solene
oração que o Senhor Jesus nos ensinou: 4. Permanecei em meu amor e segui Vigília, em que espera a Ressurreição, acolha
as alegrias da Páscoa. Os altares permanecem
meu mandamento: / “Amai-vos uns aos desnudados e a comunhão só pode ser levada
como viático.
T. Pai nosso...
(O celebrante continua...) outros como Eu vos tenho amado!”

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