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QUESTÕES IBFC – PENAL, PROCESSO E LEGISLAÇÃO PENAL.

Súmula 639 do STJ: Não fere o contraditório e o devido processo decisão que, sem ouvida
prévia da defesa, determine transferência ou permanência de custodiado em
estabelecimento penitenciário federal”.

FREQUÊNCIA A CULTO RELIGIOSO DURANTE O PERÍODO NOTURNO. RECURSO


PARCIALMENTE PROVIDO. 1. O cumprimento de prisão domiciliar não impede a liberdade
de culto, quando compatível com as condições impostas ao reeducando, atendendo à
finalidade ressocializadora da pena.2. Não havendo notícia do descumprimento das
condições impostas pelo juízo da execução, admite-se ao executado, em prisão domiciliar,
ausentar-se de sua residência para frequentar culto religioso, no período noturno.3.
Considerada a possibilidade de controle do horário e de delimitação da área percorrida
por meio do monitoramento eletrônico, o comparecimento a culto religioso não
representa risco ao cumprimento da pena. 4. Recurso especial parcialmente provido para
permitir ao reeducando o comparecimento a culto religioso às quintas e domingos, das
19h às 21h, mantidas as demais condições impostas pelo Juízo das Execuções Criminais.

Súmula 631 do STJ: “O indulto extingue os efeitos primários da condenação (pretensão


executória), mas não atinge os efeitos secundários, penais ou extrapenais”

Exclusão de ilicitude: Art. 23 - Não há crime quando o agente pratica o fato: I - em estado
de necessidade; II - em legítima defesa; III - em estrito cumprimento de dever legal ou no
exercício regular de direito.

IMPUTABILIDADE PENAL: Art. 26 - É isento de pena o agente que, por doença mental ou
desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou da omissão,
inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo
com esse entendimento. Redução de pena Parágrafo único - A pena pode ser reduzida
de um a dois terços, se o agente, em virtude de perturbação de saúde mental ou por
desenvolvimento mental incompleto ou retardado não era inteiramente capaz de entender
o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.

CPP: Art. 158 § único: Dar-se-á prioridade à realização do exame de corpo de delito
quando se tratar de crime que envolva: I - violência doméstica e familiar contra a mulher; II
- violência contra criança, adolescente, idoso ou pessoa com deficiência.

CP: Importunação sexual: Art. 215-A. Praticar contra alguém e sem a sua anuência ato
libidinoso com o objetivo de satisfazer a própria lascívia ou a de terceiro: Pena - reclusão,
de 1 (um) a 5 (cinco) anos, se o ato não constitui crime mais grave.

CPP: Art. 4º A polícia judiciária será exercida pelas autoridades policiais no território de
suas respectivas circunscrições e terá por fim a apuração das infrações penais e da sua
autoria. Parágrafo único. A competência definida neste artigo não excluirá a de
autoridades administrativas, a quem por lei seja cometida a mesma função.

CPP: DO PROCESSO E DO JULGAMENTO DOS CRIMES - DE RESPONSABILIDADE DOS


FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS Art. 513. Os crimes de responsabilidade dos funcionários
públicos, cujo processo e julgamento competirão aos juízes de direito, a queixa ou a
denúncia será instruída com documentos ou justificação que façam presumir a existência
do delito ou com declaração fundamentada da impossibilidade de apresentação de
qualquer dessas provas. Art. 514. Nos crimes afiançáveis, estando a denúncia ou queixa em
devida forma, o juiz mandará autuá-la e ordenará a notificação do acusado, para
responder por escrito, dentro do prazo de quinze dias. Parágrafo único. Se não for
conhecida a residência do acusado, ou este se achar fora da jurisdição do juiz, ser-lhe-á
nomeado defensor, a quem caberá apresentar a resposta preliminar. Art. 515. No caso
previsto no artigo anterior, durante o prazo concedido para a resposta, os autos
permanecerão em cartório, onde poderão ser examinados pelo acusado ou por seu
defensor. Parágrafo único. A resposta poderá ser instruída com documentos e justificações.
Art. 516. O juiz rejeitará a queixa ou denúncia, em despacho fundamentado, se convencido,
pela resposta do acusado ou do seu defensor, da inexistência do crime ou da
improcedência da ação. Art. 517. Recebida a denúncia ou a queixa, será o acusado citado,
na forma estabelecida no Capítulo I do Título X do Livro I. Art. 518. Na instrução criminal e
nos demais termos do processo, observar-se-á o disposto nos Capítulos I e III, Título I,
deste Livro.

CRIME DE ASSOCIAÇÃO CRIMINOSA: Art. 288. Associarem-se 3 (três) ou mais pessoas,


para o fim específico de cometer crimes: Pena – reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos.
Parágrafo único. A pena aumenta-se até a metade se a associação é armada ou se houver
a participação de criança ou adolescente. De concurso necessário, pois é aquele que em
sua própria natureza jurídica devem estar presentes dois ou mais agentes, ou seja, só
podem ser cometidos por duas ou mais pessoas, como a bigamia, a rixa, o crime de
quadrilha, etc. São chamados de crimes plurissubjetivos.

CONTRAVENÇÃO PENAL: Art. 68. Recusar à autoridade, quando por esta, justificadamente
solicitados ou exigidos, dados ou indicações concernentes à própria identidade, estado,
profissão, domicílio e residência: Pena – multa, de duzentos mil réis a dois contos de réis.
Parágrafo único. Incorre na pena de prisão simples, de um a seis meses, e multa, de
duzentos mil réis a dois contos de réis, se o fato não constituem infração penal mais grave,
quem, nas mesmas circunstâncias, f'az declarações inverídicas a respeito de sua identidade
pessoal, estado, profissão, domicílio e residência.

MARIA DA PENHA: Art. 11. No atendimento à mulher em situação de violência doméstica e


familiar, a autoridade policial deverá, entre outras providências: I – garantir proteção
policial, quando necessário, comunicando de imediato ao Ministério Público e ao Poder
Judiciário; Art. 12, Lei 11.340. Em todos os casos de violência doméstica e familiar contra a
mulher, feito o registro da ocorrência, deverá a autoridade policial adotar, de imediato, os
seguintes procedimentos, sem prejuízo daqueles previstos no Código de Processo Penal: I
- ouvir a ofendida, lavrar o boletim de ocorrência e tomar a representação a termo, se
apresentada; II - colher todas as provas que servirem para o esclarecimento do fato e de
suas circunstâncias; III - remeter, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, expediente
apartado ao juiz com o pedido da ofendida, para a concessão de medidas protetivas de
urgência;

Não é possível o reconhecimento da continuidade delitiva entre os crimes de roubo e


extorsão, pois embora sejam delitos do mesmo gênero, são de espécies distintas, o que
inviabiliza a aplicação da regra contida no art. 71, do Código Penal. Precedentes" (STJ - HC
461.794/SC, Rel. Min. Reynaldo Soares da Fonseca, j. 07/02/2019). Segundo jurisprudência
dos tribunais superiores, não há continuidade delitiva entre os crimes de roubo e extorsão,
ainda que praticados em conjunto, uma vez que os referidos crimes, apesar de serem da
mesma natureza, são de espécies diversas.

CPP: Art. 386. O juiz absolverá o réu, mencionando a causa na parte dispositiva, desde que
reconheça: I - estar provada a inexistência do fato; II - não haver prova da existência do
fato; III - não constituir o fato infração penal; IV – estar provado que o réu não concorreu
para a infração penal; V – não existir prova de ter o réu concorrido para a infração penal;

Lei nº 9455/1977: Art. 1º Constitui crime de tortura: I - constranger alguém com emprego
de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental: c) em razão de
discriminação racial ou religiosa;”. art. 1º, § 2º Lei nº 9.455/1977: “§ 2º Aquele que se omite
em face dessas condutas, quando tinha o dever de evitá-las ou apurá-las, incorre na pena
de detenção de um a quatro anos”. art. 1º, § 6º da Lei nº 9.455/1977: “§ 6º O crime de
tortura é inafiançável e insuscetível de graça ou anistia”. Art. 1º, inciso II da Lei nº
9.455/1977: “Art. 1º Constitui crime de tortura: II – submeter alguém, sob sua guarda,
poder ou autoridade, com emprego de violência ou grave ameaça, a intenso sofrimento
físico ou mental, como forma de aplicar castigo pessoal ou medida de caráter
preventivo.”.art. 1º, § 5º da Lei nº 9.455/1977: “§ 5º A condenação acarretará a perda do
cargo, função ou emprego público e a interdição para seu exercício pelo dobro do prazo
da pena aplicada”.

LEI 10.826 - Art. 4 § 3o A empresa que comercializar arma de fogo em território nacional é
obrigada a comunicar a venda à autoridade competente, como também a manter banco
de dados com todas as características da arma e cópia dos documentos previstos neste
artigo. Art. 4 § 4o A empresa que comercializa armas de fogo, acessórios e munições
responde legalmente por essas mercadorias, ficando registradas como de sua propriedade
enquanto não forem vendidas. Art. 4 § 2o A aquisição de munição somente poderá ser
feita no calibre correspondente à arma registrada e na quantidade estabelecida no
regulamento desta Lei.
CRIME CONTRA A RELAÇÃO DE CONSUMO, CHAMADO ROTULAGEM. Lei 8.137/90, Art. 7°
Constitui crime contra as relações de consumo: (…) II - vender ou expor à venda
mercadoria cuja embalagem, tipo, especificação, peso ou composição esteja em desacordo
com as prescrições legais, ou que não corresponda à respectiva classificação oficial;

CDC: Art. 7° Constitui crime contra as relações de consumo: (…) V - elevar o valor cobrado
nas vendas a prazo de bens ou serviços, mediante a exigência de comissão ou de taxa de
juros ilegais; (…) IV - fraudar preços por meio de: (…) d) aviso de inclusão de insumo não
empregado na produção do bem ou na prestação dos serviços; (…) IX - vender, ter em
depósito para vender ou expor à venda ou, de qualquer forma, entregar matéria-prima ou
mercadoria, em condições impróprias ao consumo; Art. 4° Constitui crime contra a ordem
econômica: (…) II - formar acordo, convênio, ajuste ou aliança entre ofertantes, visando:
a) à fixação artificial de preços ou quantidades vendidas ou produzidas;

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