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Sumário

Introdução ....................................................................................................................................... 2

A psicologia Médica na Antiguidade .............................................................................................. 3

As origens da medicina Hipocrática ........................................................................................... 3

A Causa e a cura das Doenças ..................................................................................................... 5

A energia vital e o Papel do Cérebro........................................................................................... 5

O Homem no univeso.................................................................................................................6

A sabedoria Hipocrática .............................................................................................................. 7

Aspectos Psicoterapêuticos ......................................................................................................... 8

De Hipócrates á Galeno............................................................................................................... 9

Psicologia Científica ..................................................................................................................... 10

Conclusão...................................................................................................................................... 12

Referencias Bibliográficas ............................................................................................................ 13

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Introdução
No presente trabalho abordaremos sobre a Psicologia médica na antiguidade, onde poderemos
perceber como era vista a psicologia na antiguidade, como esta surge por meio da medicina
tendo como principal contribuinte o Hipócrates este que relaciona o conhecimento científico com
o psicológico, mas que anteriormente esteve ligada a medicina sacerdotal que promovia a cura
através de benfazejas, magia, poções e outros que foram abandonados a favor de uma medicina
mais racional.

Para melhor se compreender a psicologia médica falaremos sobre as origens da medicina


Hipocrática, a causa e a cura das doenças, o papel do cérebro, o homem no universo, a sabedoria
hipocrática, os aspectos psicoterapêuticos e a transição da medicina de Hipócrates para Galeno.

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A psicologia Médica na Antiguidade
O termo “Psicologia” aparece pela primeira vez como título de uma obra publicada em 1590.
Tratava-se de um livro escrito por Rudolf Goclenius (1547-1628), um professor da Universidade
de Marburgo reconhecido por suas contribuições à terminologia filosófica. Referindo-se ao
estudo da ciência da alma, da psique ou da mente.

Antigamente o termo “alma”. Poderia significar sopro (respiração), fogo (calor vital que se apaga
com a morte) e sombra ou simulacro (o que está sempre ao seu lado).

As primeiras manifestações de vida mental estavam relacionadas às preocupações com as forças


responsáveis pelo sucesso ou fracasso, individual ou colectivo. Para os antigos, as vitórias e os
fracassos eram decorrentes do poder de forças omnipresentes e misteriosas, capazes de modificar
o curso das coisas. A crença na existência destas forças e o desejo de domesticá-las através de
práticas religiosas marcou as primeiras noções da vida inteligente. Como se sabe, práticas
religiosas são crenças e cultos praticados por um grupo social, em que uma força sobrenatural é
objecto de devoção e temor. Características comuns a maioria das religiões são: reconhecimento
de uma força sobrenatural, a mediação sacerdotal, o uso de rituais para estabelecer uma relação
com o sagrado e um senso comunitário. (GOMES, 2009).

A origem da Psicologia, ainda ligada aos estudos da Filosofia, pode ser localizada no quinto e
quarto séculos A.C., principalmente com as ideias de filósofos gregos como Sócrates, Platão e
Aristóteles, que levantaram ideias sobre o funcionamento da mente humana. Essas e outras
reflexões sobre a mente humana foram reformuladas e complementadas por uma nova ciência,
surgida muitos séculos depois, no século XIX, a Psicologia.

As origens da medicina Hipocrática


Embora não se trate da história da medicina, não se pode ignorar o movimento ao qual
permanece ligado ao nome Hipócrates, que implica o conhecimento científico e psicológico do
homem na época de Platão, e no qual se encontram elementos de psicoterapia, e até de
fisiognomonia.

A medicina anterior na Grécia era sacerdotal. Píndaro relata que o “herói curador de todas as
doenças, nutrido por chiron em seu antro de rochas”, Asclépio( o euculapio dos latinos), cujo

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culto remota a uns 10 séculos antes da nossa era, tratava por meio “de doces fetiços”, de “poções
benfazejas”, por implicações ou pela cirurgia.

Os templos que lhe seriam mais tarde consagrados em Cós, Troca, Cnido e Epidauro, tornando se
lugares de peregrinação e neles se encontram anátemas ou ex votos dos doentes curados.

Liga se o movimento Hipocrático a essa medicina sacerdotal, mas dela se afasta, ao mesmo
tempo, por uma preocupação da racionalidade comparável a da filosofia em relação ao mito…

Na Grécia Antiga a medicina procurava cura para a doença através da magia, poções benfazejas,
feitiços, e vários tipos de aplicações e cirurgias. Foi Alcméon de Crotona, na Itália, em torno do
século V a.C., o primeiro médico a basear seus conhecimentos sobre o corpo em observações
objectivas. Ele organizou uma escola de medicina em sua cidade para substituir a medicina
religiosa e mística por uma medicina racional. Alcméon definiu a alma humana em três partes:
intelecto, consciência e paixão. As três partes da alma são descritas pelo próprio Alcméon da
seguinte forma: "O intelecto e as paixões encontram-se igualmente em todos os seres vivos, mas
a consciência só existe no homem. O princípio da alma se estende do coração ao cérebro; as
paixões têm a sua sede no coração, e o intelecto e a consciência residem no cérebro"

Alcméon acreditava que a relação entre saúde e doença estava no equilíbrio ou desequilíbrio dos
sistemas corporais. (Hothsersall, 1990). O sucessor de Alcméon foi Hipócrates (c.460-c.355
a.C.), um filho de sacerdote, que iniciou suas actividades médicas na tradição religiosa mas as
substituiu, posteriormente, por uma medicina racional. Acredita-se que, em suas origens,
Hipócrates tenha recebido influências das escolas filosóficas dos jónicos e principalmente dos
pitagóricos, e também de práticas orientais do Egipto e da Índia. Sua medicina baseava-se numa
teoria dos humores, na qual o ser humano era descrito como formando um todo composto de
quatro partes independentes que eram os quatro humores: o sangue, a fleuma (chamada também
linfa ou pituíta), a bílis amarela, a bílis negra ou atrabílis, cada uma das quais relacionadas a um
órgão particular: o coração, o cérebro, o fígado e o baço. A saúde seria o resultado do equilíbrio
dos humores. A medicina de Hipócrates assinalou o desempenho do cérebro no organismo e o
reconheceu como a sede da inteligência. Também descreve as ramificações do cérebro com todas
as partes do corpo e o modo como recebe as informações dos diversos canais dos sentidos.
(Mueller, 1968) citado por (Gomes 2019).

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A Causa e a cura das Doenças
O equilíbrio dos humores é a crase (cura), e a sua ruptura a doença (discrasia). O equilíbrio
possui uma tendência natural para reestabelecer se, por meio de uma operação química orgânica
que modifica, e corrige (coze) os humores para expulsa -los (a cocção). Os humores cozidos são
expedidos pelo suor, as expectorações, a urina, as vezes, os vómitos,….Em que ocorriam em dias
que eram chamados de dias críticos. Verificando-se que uma parte do organismo ficará afectada
por uma doença local e esta de certa forma, resolve a doença geral do organismo (abscesso,
articulação, tumefacta, gangrena local…)

A Harmonia é, assim considerada como a condição da saúde e a cura das doenças como obra da
natureza. O médico não pode se não ajuda lá a reestabelecer o equilíbrio comprometido. Esse
desequilíbrio pode ter causas diversas: internas (superabundância de humores de
preocupações…) e externas (súbita mudança de clima, presença de miasmas no ar ou
traumatismo acidental).Mas o hipocratismo atribui papel essencial ao “terreno “ muitas vezes
considerado decisivo para a evolução da doença.

A escola atribui grande importância ao regime, que deve ser adaptado a cada caso, levados em
conta hábitos instalados no doente e condições particulares; idade, sexo, temperamento,
resistência,….

Em suma o tratamento requer saber empírico, fecundado pela observação e reflexão. O adágio da
escola é frequentemente lembrado: faz se mister ligar a medicina á filosofia pois o médico
filósofo está em igualdade aos deuses. (F.L Mueller, História da psicologia).

A energia vital e o Papel do Cérebro


De uma forma geral, ainda que esteja inserido num contexto metafisico : defende - se uma
espécie de empirismo que se preucupa com a influência exercida no ser humano pelo clima,
pelas estações, pela natureza do solo e dum modo geral, por todos os elementos do mundo
ambinte.

O ar de um modo especial, é considerado um elemento essencial e o seu papel é objecto de uma


obra intitulada os ventos . E por esse motivo explica o analogo que existe na filosofia desde
Anaxímenes: a importancia primordial do ar que temos de respirar para viver.

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Para a escola Hipocrática o cérebro é investido de tão alta dignidade na medida em que o ar, por
meio dele comunica sua natureza ao organismo, por tanto na medida em que desempenha o papel
de intermediário. Basta substituir o ar pelo impulso vital por exemplo para que a concepção
pareça mais profunda do que ingénua. (F.L Mueller, História da psicologia).

O homem no universo

No tratado das Carnes, o autor deduz, do esboço de uma espécie de cosmogonia, os


conhecimentos anatómicos e fisiológicos indispenáveis ao medico.

Este principio de existência de uma “força viatal” que Descartes rejeitara para atribuir todas as
funções do organismo a factores mecânicos e físícos – químicos leva a admitir a intervenção de
impoderaveis puramente qualitativos e por conseguinte nao mesuráveis.

Trata - se ai do fogo cósmico (fogo inato) que tem a inteligência de tudo, que vê e ouve,que
conhece o presente e o futuro . Por ele explicam o nascimento das diversas partes do mundo, a
formação dos seres vivos e também a natureza da saúde e da doença. De facto, o homem, na
medida em que é formado de partículas de elementos que compõem o universo, pode ser olhado
como um microcosmo.

No final da obra há uma teoria septenária que se liga estreitamente as especulações pitagóricas
sobre os números: a resistência do homem normal ao jejum é de dois pequenos tratados, o de
sete meses e o feto de oito meses, confirmam a virtude atribuída a este número ; o mesmo
acontece com o tratado das semanas, em que se vê uma organização septenária intervir na
formação do mundo, no desenrolar do ano a estrutura, na estrutura geográfica da terra, na
disposição do corpo humano.

O conhecimento da saúde e da doença liga – se ao conhecimento relações entre os elementos


que compõem o ser humano e entra em jogo o seu comércio com o universo, pois a doença nasce
do desequilíbrio: é considerado que a alimentação e o exercício sobre esses elementos,
aumentando ou diminuindo o poder de alguns deles, que a escola lhes atribui uma tão grande
importância; eles representam aos seus olhos factores cuja influência é mais facilmente
controlável do que a de outros: climáticos não deixa de ser admitido.

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A preocupação de informação da escola hipocrática é de uma surpreendente amplitude,
como se pode se julgar pela seguinte passagem das Epidemias: “No que respeita as doenças, eis
como nós as discernimos”. O nosso conhecimento apoia – se na natureza humana universal e a
natureza própria de cada pessoa; baseia - se na doença, no doente, nas substancias administradas,
naquele que que as administra e naquilo que daí se pode concluir do bem ou do mal: baseia – se
na constituição geral da atmosfera e nas constituições particulares segundo as diversidades de
céu. (F.L Mueller, História da psicologia).

A sabedoria Hipocrática
Os tratados do corpus consideram o homem como solidário, no seu duplo aspecto físico e moral ,
do seu meio natural e social. Foi possível qualificar de humanismo médico a doutrina que daí
resulta, na medida em que ela não comporta apenas o enriquecimento de conhecimentos
particulares no interior de uma técnica, mas também um ideal de homem a promover e uma
verdadeira sabedoria humana a salvaguardar.

Faz menção a índole dos médicos que não poderão se entregar ao fausto, devem desprezar a
fortuna, assistirem os doentes mesmo que gratuitamente, preferindo o prazer do reconhecimento
do que o luxo. “Se tiverdes de socorrer um estranho ou pobre, são estes a quem deves ir. Não se
pode amar a medicina sem amar os homens “. Eis um ideal muito alto de prática médica e até do
que chamamos hoje “ respeito a pessoa humana”, bem como testemunha o famoso juramento.

O médico Hipocrático nada deve empreender, prefeitura abster se em certos casos a causar
prejuízos. Não prejudicar é o primeiro de seus deveres.

O que prevalece e orienta o comportamento do médico é a fé numa ordem universal benfazeja e


o sentido dos limites humanos.

O médico hipocrático nada deve empreender temerariamente: preferirá obste – se em certos


casos a prejudicar alguém. Não prejudicar é o primeiro dos deveres, de facto, admite – se que o
ser vivo, pela intervenção de uma razão imanente ao instinto, segrega, de algum modo defesas
naturais regeneradoras.

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A phusis, na escola hipocrática, tanto designa a natureza individual que é aquilo que nós
chamamos de constituição – como a natureza humana em geral, caracterizada pela ação de um
agente desconhecido que cura as doenças. Mas se a natureza é a grande curadora, a utilidade da
medicina está no concurso importante e por vezes decisivo que lhe pode dar. Em suma, a ideia de
uma solidariedade entre partes do organismo, a preocupação do conjunto enquanto estrutura o ser
vivo e as condições postuladas do seu equilíbrio e do seu desenvolvimento remetem para a
existência de leis naturais a respeitar.

No tratamento das doenças, a preocupação com as condições gerais de higiene (alimentação,


banhos, passeios, exercícios) desempenham um papel predominante.

O Regime Salutar trata dessas condições e a Antiga Medicina declara que a arte medica podia
ser inteiramente redescoberta a partir da reflexão sobre a alimentação que convém ao homem são
e ao doente.

Este respeito pelas atividades naturais alia-se a uma grande descrição em relação aos remédios, e
o médico deve ter como preocupação permanente a de pôr o organismo em condições de exercer
da melhor maneira possível a sua obra espontânea.

Como tudo que existe no universo, as doenças são divinas e naturais ao mesmo tempo. A
epilepsia não escapa dessa regra; o tratado da Doença Sagrada contesta o seu caráter excepcional
e o seu tratamento pela magia. Deus é fonte de pureza, não pode sujar o homem e é ímpio
reconhecer a tais práticas. A epilepsia tem como causa um movimento inabitual do fleuma, que
impede o ar – portador de inteligência - chegar ao cérebro, que é o órgão central da vida
psíquica. (F.L Mueller, História da psicologia).

Aspectos Psicoterapêuticos
Existem na coleção hipocrática preocupações que constituem uma forma antecipada dessa
medicina aqui hoje é chamada “Psicossomática”. O fato é que os médicos de Cós preocupavam –
se com as inferências que se dão ente os organismo e o psiquismo. Os tratados das Epidemias,
nomeadamente onde se trata a alma humana, que se desenvolve até a morte, da consciência que

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se alegra ou aflige, e que se mostra o mesmo capaz, por vezes de autocospia – são testemunho
disso. Ai se fazem recomendações ao médico para que não choque inutilmente os doentes, para
que estejam atentos a linguagem que usa, ao vestuário, ao seu aspecto físico e mesmo ao odor
que exala recomendasse que em nada negligencie estas pequenas atenções que podem criar um
quadro agradável.

Certos tratamentos parecem menos eficazes em si mesmo mas podem ser aconselhados desde
que bem aceites pelo paciente. Para estimular o organismo recorrerá o médico a verdadeira acção
psíquica, despertando no paciente sentimentos capazes de aumentar lhe a vitalidade.

Nos humores certas anotações dizem respeito a força de carácter nas diversas circunstâncias da
vida e a incapacidade para dominar-se: gosto pelas bebidas fortes, jogos de dados…, ou a
diversos aspectos da actividade psíquica; as pesquisas, as preocupações, emoções….

Observa -se que o pensamento é, por vezes afectado por circunstâncias fortuitas que interessam a
vista ou ao ouvido, e que certo factos exteriores; o esfregar de uma mó, a marcha ao longo de um
precipício.

A respeito do sono, o autor do Regime que ele é o estado em que a alma goza da sua plena
actividade, oque subentende que a alma tem menos em estado de vigília, quando são os órgãos
de sentidos que mais trabalham.

Quanto aos sonhos a escola hipocrática distinguia duas espécies: os sonhos cujo o caráter
divinatório indicam uma origem sobrenatural e os sonhos cujas imagens podem fornecer ao
médico indicações sobre as preocupações de quem dorme ou ainda as mudanças que sobrevêm
ao seu organismo antes da eclosão de uma determinada doença.

De Hipócrates á Galeno
A obra de Hipócrates exerceu uma influência incomparável na medicina da antiguidade.
Dogmatizada com grande rapidez, ela é objecto de um estudo meticuloso pela escola de
Alexandria, e as suas bases essenciais encontram se ainda no século II, da nossa era em Galiano,
cuja influência é predominante até o renascimento.

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Os pontos de vista de Galeno enquadravam se na fisiologia finalista, pois vê no homem uma
alma que se serve de corpo. Distingue Pneuma, por ele considerado a essência das formas da
vida, em pneuma Psychico, cuja a sede é o cérebro, mas interessa igualmente o sistema nervoso;
o pneuma zôricon (espírito vital), manifestando pelas batidas do pulso, que mantem o calor do
organismo; zôricon physicon (espirito natural) cuja sede é o fígado que assegura a nutrição.

Estes três pneuma presidem a funções mais diferenciadas, aceitas como as faculdades naturais
dos órgãos do corpo: atrativa, alterando, redentora e expulsiva. (F.L Mueller, História da
psicologia).

Psicologia Científica
A Psicologia Científica foi construída a partir de métodos e princípios teóricos que podiam ser
aplicáveis ao estudo e tratamento de diversos aspectos da vida humana. Nesse momento, a
Psicologia apareceu atrelada, principalmente, à Biologia. Embora tendo nascido dentro da
Filosofia, desenvolveu-se para se constituir em uma ciência, com objecto de conhecimento e
métodos próprios. Enquanto tal, de início passou a se relacionar intimamente com a Biologia,
sob carácter interdisciplinar que se expandiu através de uma relação muito próxima também com
as ciências sociais e exactas.

Essa Psicologia que nasceu a partir dos estudos da alma realizados pelos grandes filósofos passa
a ser uma ciência por meio de experimentos laboratoriais de observação e medição feitos por
Wilhelm Wundt (1832-1920), fisiólogo alemão da Universidade de Leipzig e pioneiro da
Psicologia Experimental, criando o primeiro laboratório para realizar experimentos na área de
Psicofisiologia, fato que pode ser considerado o início da psicologia como ciência independente.
Ele acreditava que havia fenómenos do mundo físico, constituídos pelo corpo, e fenómenos do
mundo mental, constituídos pela mente. Os experimentos de Wundt envolviam as sensações,
percepções, sentimentos e emoções e se davam por meio do método de “introspecção”, método e
termo criado por ele próprio. O método instituído por Wundt se baseava no sujeito da
experiência, previamente treinado para auto-observação, descrever ao experimentador suas
sensações, percepções e sentimentos. Um exemplo: o experimentador estimulava o sujeito com
uma picada de agulha e esse fazia o relato introspectivo sobre tamanho, intensidade e duração do
estímulo, descrevendo o caminho percorrido no seu interior, como que descrevendo o processo

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mental. Wundt acreditava que cada processo da mente envolvia simultaneamente um processo
físico, daí a análise dos estímulos físicos, e um processo mental, ou seja, as sensações mentais
correspondentes. A influência de Wundt marcou a constituição da psicologia enquanto ciência,
fazendo com que ele fosse considerado pai da Psicologia Moderna ou Científica.

Essa psicologia científica teve como primeiras abordagens três escolas: o Estruturalismo, o
Funcionalismo, e o Associacionismo.

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Conclusão
No fim deste trabalho no qual falamos sobre a Psicologia Medica na antiguidade onde vimos que
esta era umas práticas sacerdotais que por meio de poções, magias e outros métodos promoviam
a cura. Surgindo assim o Hipócrates que se afasta desta medicina trocando a por outra mais
racional.

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Referencias Bibliográficas
Para a elaboração do trabalho recoremos as seguintes obras:

(F.L Mueller, História da psicologia).

CASTRO, R.G. (2017). Psicologia Geral. São Paulo.

CAMPOS, H.F. (2008). História da Psicologia: Pesquisa, formação, ensino. Rio de Janeiro:
Centro Edelstein de Pesquisas Sociais.

GOMES, W.B. (2009).História da Psicologia – UFMG/FAFICH/D Psi.

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