MÉTODO DE ENSAIO

Test Method ME 0047/02

Departamento de Laboratórios
Laboratory Department

Inflamabilidade
Flamability

Data: Dezembro / 2008

Date:
Palavras Chaves: Queima; Inflamabilidade.
Keywords:

Elaborado por:
Made by:

Entony Fontana
Analista da Qualidade
Aprovado por:
Approved by:

Hana Witt
Coordenador(a) da Qualidade

SUMÁRIO
Index

1 OBJETIVO DO ENSAIO...................................................................................................... 2
Test Objective

2 NORMAS DE REFERÊNCIA ............................................................................................... 2

Reference Standards

3 DEFINIÇÕES....................................................................................................................... 2
Definitions

4 MATERIAIS NECESSÁRIOS .............................................................................................. 2

Necessary Materials

5 CONDICIONAMENTO DAS AMOSTRAS E/OU CORPOS-DE-PROVA.............................. 3

Samples Conditioning

6 PROCEDIMENTO DE EXECUÇÃO DO ENSAIO ................................................................ 3

Test Procedure

7 RESULTADOS .................................................................................................................... 4
Results

8 ANEXOS ............................................................................................................................. 4
Annex

9 CONTROLE DE ALTERAÇÕES ......................................................................................... 6

Alterations Control

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Inflamabilidade
Flamability

1 OBJETIVO DO ENSAIO

Determinar a inflamabilidade do material.

2 NORMAS DE REFERÊNCIA

Resolução CONTRAN 675/86 – Requisitos aplicáveis aos materiais de revestimento interno.

Diretiva 95/028/ CE – Comportamento ao fogo de materiais utilizados na construção do interior de

determinadas categorias de veículos a motor.

3 DEFINIÇÕES

Inflamabilidade – Característica que determina a resistência de um material quando exposto ao fogo.

Sua determinação está relacionada à velocidade de propagação da chama em um certo material.

4 MATERIAIS NECESSÁRIOS

4.1 Câmara de Combustão: A câmara de combustão vista na figura 1, deve ser confeccionada,
preferencialmente, em aço inoxidável conforme Diretiva 95/28. A parte dianteira da câmara deve
conter uma janela de observação resistente às chamas e ao calor, podendo ainda ser a parte
dianteira projetada para servir como painel de acesso;

4.2 Prendedor da Amostra: Consiste de duas placas metálicas, em forma de “U”, confeccionadas em
material à prova de corrosão. As dimensões do prendedor de amostras estão na figura 2. A placa
inferior é equipada com pinos, enquanto que a placa superior é dotada de orifícios correspondentes,
sendo que o conjunto se destina a assegurar a fixação adequada das amostras;

4.3 Queimador a Gás: A pequena fonte de ignição é proporcionada por um bico de Bunsen, tendo
um diâmetro interno de 9.5 mm. O mesmo é localizado na câmara de ensaio de forma que o centro
do bico se encontre 19 mm abaixo do canto inferior da abertura da amostra;

4.4 Cronômetro com precisão 0,5 segundo;

4.5 Capela de Ensaio: A câmara de combustão poderá ser colocada numa capela, desde que o
volume interno da capela seja de, no mínimo 20 vezes, porém não mais de 110 vezes o volume da
câmara de combustão.

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5 CONDICIONAMENTO DAS AMOSTRAS E/OU CORPOS-DE-PROVA

5.1 Para realização do teste são necessários 05 (cinco) corpos de prova para cada sentido
(longitudinal e transversal) do revestimento, com dimensões de 360 X 100 mm, obtidos de uma
amostra maior do revestimento, sendo que estes devem ser retirados a uma distancia mínima de
100mm das bordas laterais do rolo ou amostra. A espessura não pode ser maior que 13mm.

5.2 Os corpos-de-prova devem ser acondicionados a 20 ± 2°C e 50 ± 5% de U.R. por no mínimo

24horas. Estas condições devem ser mantidas durante o procedimento de teste.

5.3 Para amostra possuindo uma largura de 3 a 60 mm, o comprimento será de 356 mm. Nesses
casos, o material será ensaiado na largura;

6 PROCEDIMENTO DE EXECUÇÃO DO ENSAIO

6.1 Coloque as amostras no respectivo prendedor, de forma que o lado externo fique voltado para
baixo e na direção da chama;

6.2 Ajuste a chama do gás para uma altura de 38 mm, utilizando na determinação dessa altura, a
marca na câmara, sendo que a abertura da entrada de ar do queimador deverá estar fechada.
Antes de ser iniciado o primeiro ensaio, a chama deverá queimar durante 1 minuto, para fins de
estabilização;

6.3 Empurre o prendedor das amostras para o interior da câmara de combustão, de maneira que a
extremidade da amostra fique exposta à chama. Após 15 segundos, fechar o fluxo de gás;

6.4 A medição do tempo de queima se inicia no momento que a base da chama passa pelo
primeiro ponto (ponto de referência). Observe se a propagação da chama ocorre de forma mais
rápida em qualquer uma das faces do material;

6.5 A medição do tempo de queima é completada quando a chama alcançar o último ponto de
medição, ou quando a chama é extinta antes que a mesma venha atingir o último ponto da
medição. Se a chama atingir o último ponto de medição, medir a distância até o ponto onde a
chama foi extinta. A distância queimada é à parte decomposta da amostra e que poderá ter sido
destruída na sua superfície ou no seu interior;

6.6 Se as amostras não entrarem em combustão, ou não continuarem queimando após ter sido
desligado o bico Bunsen, ou ainda quando a chama se apagar antes de alcançar o primeiro ponto
de medição, a amostra será considerada como auto-extinguível;

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6.7 Quando estiverem sendo executadas uma série de ensaios repetitivos, deverá ser assegurado
que a temperatura máxima da câmara de combustão e dos prendedores de amostra seja de 30 ºC,
verificação essa sempre necessária antes de ser iniciado um novo ensaio;

7 RESULTADOS

A velocidade de queima (B) pode ser obtida pela equação:

B = (S / T) x 60
onde,

S = distância queimada, em mm;

T = tempo, em segundos, para queimar a distância “S”.

8 ANEXOS

Figura 1: Câmara de Combustão

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Figura 2: Prendedor da Amostra

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9 CONTROLE DE ALTERAÇÕES

Necessita de
DESCRIÇÃO DA ALTERAÇÃO Treinamento?
REV. DATA
SIM NÃO
001 Junho/07 Criação do documento X
002 Dezembro/0 Revisão Geral e adequação a norma X
8

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