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TUA SAÚDE › CORONAVÍRUS

9 primeiros sintomas de
coronavírus (COVID-19)
Drª Sylvia Hinrichsen
Infectologista
# Julho 2021

Teste de sintomas O que fazer Como se pega

Variantes da COVID-19 Tratamento

Grupos de risco

! "

O novo coronavírus, o SARS-CoV-2, responsável


pela COVID-19, pode causar vários sintomas
diferentes que, dependendo da pessoa, podem
variar desde uma simples gripe até uma
pneumonia grave.

Normalmente os primeiros sintomas da COVID-19


aparecem 2 a 14 dias após uma possível
exposição ao vírus, e incluem:

1. Tosse seca e persistente;

2. Febre acima de 38º C;

3. Cansaço excessivo;

4. Dor muscular generalizada;

5. Dor de cabeça;

6. Garganta inflamada;

7. Coriza ou nariz entupido;

8. Alterações do trânsito intestinal,


principalmente diarreia;

9. Perda de gosto e olfato.

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Saber Mais

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Estes sintomas são semelhantes aos de


uma gripe comum e, por isso, podem ser
confundidos. No entanto, é comum que possam
ser tratados em casa, já que representam uma
infecção leve pelo vírus, mas ainda assim é
preciso que a pessoa fique em isolamento durante
o período de recuperação para evitar a infecção
de outras pessoas.

Teste online de sintomas


Se acha que pode estar infectado, por favor,
responda às seguintes perguntas para descobrir
qual o seu risco e o que fazer:

1. Sente dor de cabeça ou mal- Sim Não


estar geral?

2. Sente dor muscular Sim Não


generalizada?

3. Sente cansaço excessivo? Sim Não

4. Tem congestão nasal ou Sim Não


coriza?

5. Está com tosse intensa, Sim Não


especialmente seca?

6. Sente dor intensa ou pressão Sim Não


persistente no peito?

7. Tem febre acima de 38ºC? Sim Não

8. Sente dificuldade para Sim Não


respirar ou falta de ar?

9. Está com os lábios ou rosto Sim Não


ligeiramente azulados?

10. Está com dor de garganta? Sim Não

11. Esteve em algum local com Sim Não


elevado número de casos de
COVID-19, nos últimos 14 dias?

12. Acha que teve contato com Sim Não


alguém que possa estar com
COVID-19, nos últimos 14 dias?

Sintomas graves de COVID-19


Nos casos mais graves, os sintomas iniciais vão
se agravando em pouco tempo, surgindo
dificuldade para respirar, dor no peito e confusão,
por exemplo. Nestes casos, a infecção é
considerada grave e deve ser tratada no hospital o
mais rápido possível.

Os sintomas mais graves da COVID-19 parecem


surgir especialmente em pessoas com idade
superior a 60 anos ou que tenham algum tipo de
enfraquecimento do sistema imunológico, como
pode acontecer em casos de doença autoimune,
doença crônica ou transplantes.

O que fazer em caso de suspeita


O que se deve fazer quando se suspeita de uma
infecção por COVID-19 é entrar em contato com a
linha "Disque Saúde" através do número 136, para
saber como proceder. Outra opção é entrar em
contato com a linha através do número de
Whatsapp: (61) 9938-0031.

Se for aconselhado ir ao hospital ou a um posto de


saúde, deve-se ter alguns cuidados no caminho
entre casa e a unidade de saúde, como:

Utilizar máscara descartável, para proteger


as outras pessoas da tosse e de espirro que
podem espalhar o vírus;

Cobrir o nariz e a boca para espirrar ou


tossir, utilizando um lenço descartável e
descartando após cada utilização;

Lavar as mãos antes de sair de casa e logo


que chegar ao hospital;

Evitar o contato direto com outras


pessoas, através do toque, beijos ou abraços;

Evitar utilizar o transporte público para


chegar ao hospital e/ou serviço de saúde.

Uma vez no hospital ou serviço de saúde é


importante manter alguma distância das outras
pessoas, especialmente nas salas de espera, já
que isso permite atrasar a transmissão do vírus.

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Além disso, é importante avisar todas as pessoas


que estiveram em contato próximo nos últimos 14
dias, como familiares e amigos, sobre a suspeita,
para que essas pessoas possam ficar atentas ao
surgimento de sintomas.

Confira todos os cuidados importantes para evitar


a transmissão da COVID-19.

Como confirmar o diagnóstico


O diagnóstico da COVID-19 é iniciado pelo médico
por meio da avaliação dos sintomas e do histórico
de contatos da pessoa. No entanto, o
diagnóstico só pode ser confirmado após um teste
de COVID-19 com as secreções respiratórias ou
um exame de sangue para confirmar que
realmente se trata de uma infecção pelo novo
coronavírus ou não. Dependendo do tipo de
exame, os resultados poderão demorar horas ou
dias dependendo do laboratório em que é
realizado. Saiba mais sobre o teste de COVID-19.

Como se pega a COVID-19


A transmissão do coronavírus acontece
principalmente por meio da inalação de gotículas
liberadas no ar ao tossir ou ao espirrar. No
entanto, também é possível pegar COVID-19
quando se entra em contato com uma superfície
infectada e depois se passa a mão no rosto,
especialmente nas mucosas dos olhos, nariz ou
boca.

Além disso, alguns estudos também parecem


indicar que o novo coronavírus também pode ser
transmitido por via fecal-oral, já que o
vírus também pode ser excretado nas fezes.
Conheça as principais formas de transmissão da
COVID-19.

É possível pegar COVID-19 mais que uma


vez?
Existem casos relatados de pessoas que ficaram
infectadas por COVID-19 mais que uma vez, no
entanto, e de acordo com o CDC[1], o risco de
pegar novamente o vírus após uma infecção
anterior é reduzido, principalmente nos primeiros
90 dias após a infecção, já que o corpo
desenvolve imunidade natural durante esse
período.

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Em qualquer caso, o ideal é manter todos os


cuidados necessários para evitar uma nova
infecção, como utilizar máscara de proteção
individual, lavar frequentemente as mãos e manter
o distanciamento social.

Variantes da COVID-19
Por ser um vírus de RNA, é possível que o SARS-
CoV-2, que é o vírus responsável pela COVID-19,
sofra várias mutações ao longo do tempo, dando
origem às variantes. As principais mutações até
então identificadas são:

Variantes Lugar Características


de
origem

Alfa Reino Maior capacidade de


(B.1.1.7) Unido transmissão + Maior
capacidade de infecção

Beta África Maior capacidade de


(B.1.351 do Sul transmissão + Capaz de
ou enfraquecer a ação dos
501Y.V2) anticorpos contra o vírus

Delta Índia Maior capacidade de


(B.1.617.1/ transmissão, no entanto ainda
2/ 3) são necessários mais estudos
que confirmem o potencial de
transmissão e risco de
mortalidade

Gama Brasil - Maior capacidade de


(P.1) Manaus transmissão + Capaz de
enfraquecer a ação dos
anticorpos contra o vírus

Apesar da maior capacidade de transmissão, até o


momento não existem evidências científicas que
essas variantes possam estar relacionados com
casos mais graves de COVID-19, sendo
necessários mais estudos que permitam entender
melhor o comportamento dessa nova estirpe de
vírus e se é necessária a adoção de novas
medidas de prevenção. Conheça mais sobre as
variantes da COVID-19.

Como é feito o tratamento


Não existe um tratamento específico para a
COVID-19, sendo recomendada medidas de
suporte, como hidratação, repouso e alimentação
leve e equilibrada. Além disso, também estão
indicados os remédios para febre e analgésicos,
como o Paracetamol, e remédios que possam
ajudar a melhorar a imunidade e combater os
sintomas, desde que usados sob supervisão do
médico, para facilitar a recuperação.

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Alguns estudos estão sendo realizados com o


objetivo de testar a eficácia de vários
medicamentos antivirais para eliminar o vírus,
tendo sido verificado que o antiviral Remdesivir é
capaz de inibir a replicação do material genético
do vírus, o que seria eficaz no combate à COVID-
19 e, por isso, o seu uso foi liberado pela ANVISA.
No entanto, esse medicamento está apenas
indicado para pacientes que possuem pneumonia
e não estão com ventilação mecânica, sendo
administrado por meio de injeção.

Além do Remdesivir outros medicamentos estão


sendo estudados para que seja então possível
haver liberação pelo órgãos responsáveis e
inclusão em novos protocolos terapêuticos. Veja
mais sobre os remédios sendo testados para a
COVID-19.

Nos casos mais graves, a pessoa infectada pode


ainda desenvolver uma pneumonia viral, com
sintomas como intensa pressão no peito, febre
alta e falta de ar. Nesses casos, é recomendado o
internamento no hospital, para receber oxigênio e
ficar sob vigilância contínua dos sinais vitais.

Quem tem maior risco de


complicações
O risco de complicações graves por COVID-19,
como a pneumonia, parece ser maior em pessoas
acima dos 60 anos e todas as que possuam o
sistema imune enfraquecido. Dessa forma, além
dos idosos, também fazem parte do grupo de
risco:

Pessoas com doenças crônicas, como câncer,


diabetes, insuficiência renal ou doenças
cardíacas;

Pessoas com doenças autoimunes, como


lúpus ou esclerose múltipla;

Pessoas com infecções que afetam o sistema


imune, como o HIV;

Pessoas que estejam fazendo tratamento


contra o câncer, especialmente quimioterapia;

Pessoas que tenham feito uma cirurgia


recente, principalmente transplantes;

Pessoas que estejam fazendo tratamento com


imunossupressores.

Além disso, pessoas com obesidade (IMC acima


de 30) têm também maior risco de desenvolver
complicações graves, isso porque o excesso de
peso faz com que o pulmão tenha que trabalhar
mais para que o corpo seja oxigenado
corretamente, o que também influencia na
atividade do coração. É comum também que
associado à obesidade existam outras doenças
crônicas, como diabetes e hipertensão, tornando o
corpo susceptível ao desenvolvimento de
complicações.

Teste online: você faz parte de um grupo


de risco?
Para saber se faz parte de um grupo de risco para
a COVID-19, responda a este teste rápido:

1 2 3 4 5 6 7 8
9 10

Começar o teste %

Estar no grupo de risco não significa que existem


maiores chances de pegar a doença, mas que
existe um risco aumentado de se desenvolver
complicações graves que possam colocar a vida
em perigo. Desta forma, durante períodos de
epidemia ou pandemia, estas pessoas devem,
sempre que possível, fazer auto-isolamento ou
distanciamento social para diminuir as chances de
pegar a doença.

Coronavírus ou COVID-19?
"Coronavírus" é na verdade o nome dado a um
grupo de vírus pertencentes à mesma família, a
Coronaviridae, que são responsáveis por
infecções respiratórias que podem ser leves ou
bastante graves dependendo do coronavírus
responsável pela infecção.

Até ao momento, são conhecidos 7 tipos de


coronavírus que podem afetar humanos:

1. SARS-CoV-2 (COVID-19);

2. 229E;

3. NL63;

4. OC43;

5. HKU1;

6. SARS-CoV;

7. MERS-CoV.

O novo coronavírus é na realidade conhecido na


comunidade científica como SARS-CoV-2 e a
infecção causada pelo vírus é que é a COVID-19.
Outras doenças conhecidas e causadas por outros
tipos de coronavírus são, por exemplo, a SARS e
a MERS, responsáveis pela Síndrome
Respiratória Aguda Grave e pela Síndrome
Respiratória do Oriente Médio, respectivamente.

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INFORMAÇÃO DO AUTOR:
Drª Sylvia Hinrichsen
Infectologista

Médica infectologista, doutorada em Medicina Tropical pela


Universidade Federal de Pernambuco, em 1995. Cremepe:
6522

Bibliografia $

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fazer, tipos e resultados

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