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BELÉM
MAIO/2011.
O que é filosofia?
Philo (amor) Sophia (sabedoria) Sabedoria no grego antigo – Divino. Neste sentido, a
filosofia tem a ver com o processo de busca do saber pelo ser humano.
A filosofia apresentasse como uma concepção de mundo, na medida em que todos os seres
humanos têm uma compreensão de mundo gerada pela curiosidade e produto de
questionamentos e reflexões sobre as suas ações, sentimentos e ideias (OLIVEIRA, 2006).
Grasmsci (1991) considera que “todos os homens são filósofos”, porque expressão na
linguagem, no senso comum, na cultura popular, nas crenças etc., uma filosofia espontânea.
É o estudo de problemas fundamentais relacionados à existência, ao conhecimento, à verdade,
aos valores morais e estéticos, à mente e à linguagem, com ênfase em argumentos racionais,
diferença entre a filosofia, mitologia, religião e ciência.
A filosofia vai além da memorização dos grandes textos, é necessário aprender a refletir por si
próprio, ela serve para sair da escuridão e ir ao encontro da sabedoria e procurar soluções e
defender que devemos interessar-nos pelo inútil, para percebermos o útil. A filosofia pode e
deve ser avaliada segundo o critério da utilidade. (Wikipédia)
O que fazia?
Sócrates por influência política de seu pai, pôde ter bons estudos. Assim quando amadureceu
intelectualmente e não mais precisou de ajuda para obter conhecimento, passou a expor seus
argumentos aos seus discípulos e debater com os sofistas. Já que ele não cobrava nada por
seus ensinamentos e fazia com que as pessoas tivessem conclusões próprias como todo
filósofo, sempre questiona em cima de uma eventual resposta, e assim faz com que a pessoa
sempre reveja seus princípios e crenças.
O que defendia?
Que não havia distinção de classes questionava a creca do que era verdade, pois para ele se a
verdade fosse realmente relativa, então havia uma meia verdade.
Abordava que o verdadeiro conhecimento tem que vir de dentro e não pode ser obtido
espremendo-se os outros, quando uma pessoa “toma juízo” ela simplesmente trás para fora
algo que já está dentro de si. E só o conhecimento que vem de dentro é capaz de revelar o
verdadeiro discernimento. Assim o conhecimento do que é certo, leva a fazer a coisa certa.
O que fazia?
Platão por ser de uma família nobre, dedicou-se profundamente em seus estudos em toda a
sua vida, tinha uma obsessão pelo conhecimento e assim quando Sócrates morreu, fundou a
sua academia e dedicou-se em ensinar, em forma de questionamentos e reflexões, seus alunos,
influenciando as futuras conclusões de Aristóteles.
O que defendia?
Quem deveria governar deveriam ser os filósofos, pois eram estes os donos do conhecimento
e sabedoria, assim sendo saberiam conduzir a sociedade para o rumo certo. E só poderia haver
monarquia se o Rei fosse um filósofo.
Para ele existia dois mundo o mundo inteligível (imutável) e o mundo dos sentidos (mutável).
Montou também uma teoria Gnosiológica, ou seja, uma teoria como se pode conhecer as
coisas, a teoria do conhecimento, é a aquele impressão que temos quando algo acontece
conosco de já ter vivido aquela realidade antes, para ele já vimos sim, mas no mundo das
ideias, e para melhor explicar recorre aos mitos, fala que quando uma pessoa nasce sua alma é
jogada na terra e como o impacto é tão grande ela se esquece de tudo que vivenciou no mundo
das ideias, mas com o passar do tempo ela vê objetos semelhantes que sua alma já tinha visto
e então recorre a lembrança da forma do objeto. Para Platão essa recordação designa-se de
anamnesis ou Reminiscência. Isso tudo porque ele defendia a imortalidade da alma, e como o
conhecimento é acumulativo e não se acaba, essa Reminiscência é a lembrança que nossa
alma tem do que já vivemos antes igual ou parecidamente.
O conhecimento para ele é a busca a verdade essencial das coisas, ou seja, buscava uma
verdade absoluta.
O mito da caverna?
E por fim o grupo concluiu com o mito da caverna, em que esta é forma em que vivemos
quando somos obstinados do conhecimento, vivemos presos em uma caverna desprovidos do
conhecimento, da realidade e quando tentamos sair deste estado de natura somos muitas vezes
punidos por outros que não acreditam que possa existir outra realidade que não seja aquela em
que vivem.
O que defendia?
Aristóteles achava que Platão tinha virado tudo de cabeça para baixo.
Para ele a “ideia” ou a “forma”, não existia antes da experiência vivida, pois as formas das
coisas identificavam as características iminentes das próprias coisas.
O homem quando se insere na sociedade passa a ser um ser social.
A demagogia pode levar a Anarquia. Portanto é a favor da democracia
Como o método de dialogar dele é em praça pública, ele causa um impacto muito grande na
sociedade da época, já que as suas ideologias são reflexivas, repercutindo questionamentos
sobre a forma de viver daquele tempo e assim atraindo para si sérios problemas com os
“grandes homens” da época.
O homem para ele é um ser político.
A felicidade provém da ética, é por isso que era complicado e difícil de encontrar homens
felizes, já que ética para ele é ter virtude e agir em função de um bem estar comum, ou seja,
abrir mão dos interesses individuais pelo de todos.
O que é ciência?
A etimologia da palavra ciência vem do latim scientia ("conhecimento"), o mesmo do verbo
scire ("saber") que designa a origem da faculdade mental do conhecimento. Esta acepção do
termo se encontra, por exemplo, na expressão de François Rabelais: "Ciência sem consciência
arruina a alma". Ele se referia assim a uma noção filosófica (o conhecimento puro, a acepção
"de saber"), que em seguida se tornou uma noção religiosa, sob a influência do cristianismo.
"A ciência instruída" referia-se então ao conhecimento dos religiosos, da exegese e das
escritas, parafraseando a teologia. A raiz "ciência" reencontra-se em outros termos tais como
"a consciência" (etimologicamente, "com o conhecimento"), "presciencia" ("o conhecimento
do futuro"), "omnisciencia" ("o conhecimento de todo"), por exemplo.
A ciência não se considera dona da verdade absoluta e inquestionável. A partir do
racionalismo crítico, todas as suas verdades podem ser quebradas, bastando apenas um pingo
de evidência. A ciência tira conclusões da realidade através de observações dos fatos e da
natureza.
A ciência não é uma fonte de julgamentos de valores subjetivos, apesar de poder certamente
tratar de casos de ética e política pública ao enfatizar as prováveis conseqüências das ações. O
que alguém projeta a partir de hipóteses científicas atuais mais racionais, adentrando outros
reinos de interesse, não é um tópico científico e o método científico não oferece qualquer
assistência para quem deseja fazê-lo dessa maneira. A justificativa científica (ou refutação)
para muitas coisas é, ao contrário, frequentemente exigida. Claro que o valor dos julgamentos
são intrínsecos à ciência. Por exemplo, os valores verdadeiros e o conhecimento da ciência.
Em resumo, a ciência produz modelos úteis os quais nos permitem fazer predições mais úteis.
A ciência tenta descrever o que é, mas evita tentar determinar o que é (o que é impossível para
razões práticas). A ciência é uma ferramenta útil… é um corpo crescente de entendimento que
nos permite identificarmo-nos mais eficazmente com o meio ao nosso redor e a melhor forma
de adaptarmo-nos e evoluirmos como um todo social assim como independentemente.
O individualismo é uma suposição tácita subjacente a muitas bases empíricas da ciência que
trata a ciência como se ela fosse puramente uma forma de um único indivíduo confrontar a
natureza, testando e predizendo hipóteses. De fato, a ciência é sempre uma atividade coletiva
conduzida por uma comunidade científica. Isso pode ser demonstrado de várias maneiras,
talvez o resultado mais fundamental e trivial proveniente da ciência seja comunicada com a
linguagem. Então, os valores das comunidades científicas permeiam a ciência que elas
produzem.