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REAVIVADOS POR SUA PALAVRA

Pr. Valdeci Júnior

Quinta Feira 14 de Abril

Levítico 01

E aí, amigo ouvinte? Cheiroso? Você prefere coisas cheirosas ou coisas fedidas? No último dia
primeiro, uma carga de soja foi largada espalhada por um quilometro da linha férrea de
Cubatão, SP., e agora no dia 5 foi noticiado que os moradores da região estão transtornados
pelo mal cheiro insuportável. Já agora no dia oito, foi noticiado que uma nova pesquisa,
publicada na Current Biology, descobriu que o cheiro mais agradável do mundo é o aroma de
baunilha. Interessante, não é mesmo?

Levítico capítulo 01 lança a ideia de como pode ser o seu cheiro, amigo ouvinte. Levítico
começa com a descrição dos holocaustos ou ofertas queimadas inteiramente, que
provavelmente eram os sacrifícios mais frequentes entre o povo de Israel. Foram oferecidos
com regularidade por Abel, Noé, Abraão e outros patriarcas. Parecem ter sido a única forma de
sacrifício mencionada na Bíblia durante os 2.500 anos desde a expulsão de Adão e Eva do Éden
até o tempo em que Deus educou Seu povo na ciência da salvação, no Sinai.

As exceções, são o sacrifício de Abraão ao fazer um concerto com Deus e o sacrifício anual do
cordeiro pascal pelos israelitas. A maioria dos conceitos ilustrados nos outros sacrifícios estava
presente na oferta queimada.

Embora representasse o Salvador morrendo em lugar do ofertante, a oferta queimada


representava também o povo adorador.

Esses ritos chamavam a atenção do adorador para as grandes verdades da salvação. Sua culpa
era colocada sobre a vítima, e era-lhe atribuída a inocência desta última. O ritual lembrava ao
penitente que a lei não podia ser alterada, e que a penalidade do pecado é a morte. O sangue
do animal que servia de substituto, tanto ao ser derramado como ao ser aspergido, assegurava
ao ofertante que a culpa fora perdoada e que o sacerdote efetuara a expiação.

A apresentação a Deus de toda a oferta queimada representava completa consagração ao


Senhor. Para ilustrar isto, a criatura era inteiramente consumida sobre o altar. Desse modo o
adorador declarava: “Tudo que sou é de Cristo”.

Tanto as ofertas queimadas como as ofertas pacíficas eram “suave cheiro” ou agradável odor
para Deus. Existem outra passagens bíblicas pelas quais podemos entender por que os
sacrifícios eram aroma suave para Deus, como por exemplo Ez 20:40-41; 2Co 2:15; Fl 4:18 e Ef
5:2. A expressão “aroma agradável” ou “cheiro suave” é uma metáfora que indica que a oferta
é bem aceita por Deus. E estas expressões também se aplicam aos cristãos. Cristo
compartilhou o perfume dele conosco. E nós devemos deixar que as pessoas sintam o cheiro
suave de Cristo exalado através de nós. Se as pessoas aceitarem esse perfume, estarão
aceitando a Cristo. O problema é que quando não estamos em Cristo, estaremos exalando
cheiros que não são dEle, que podem ser de perdição.

Amigo ouvinte, considerando que você é um frasco aberto, eu pergunto: que aroma você está
espalhando? Ao cheirar você, as pessoas estão sentindo o cheiro de Cristo?

Fonte: Lição da Escola Sabatina de 15 de janeiro de 1989, adaptado.

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