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CAPITULO 5.

REDES DE
COMUTAÇÃO

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5.1. Introdução
• Uma necessidade básica para a construção de
sistemas de comutação, tais como centrais
telefónicas é ser capaz de projectar redes de
comutação com um número maior de saídas
que os comutadores apartir dos quais são
construidos. Isto pode ser conseguido através
de conexão de uma série de estágios de
comutação em tandem.

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5.1. Introdução

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5.2. Redes de um único estágio

O número de conexões simultáneas que


podem ser feitas é tanto M (se M<N) ou N (se
N<M).

O comutador contem MxN crosspoints. Se


M=N, o número de crosspoints é: C= N2

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5.2. Redes de um único estágio

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5.2. Redes de um único estágio
• É portanto não económico usar uma rede de único
estágio para grande número de entradas e saídas.

• Por exemplo um comutador com 100 entradas e 100


saidas requer 10.000 crosspoints e apenas 1 % destes
podem ser usados simultaneamente.

• Solução: Comutadores para fazer conexões entre


grandes números de troncos são portanto construidos
como redes contendo vários estágios de comutadores

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5.2. Redes de um único estágio
• A operação dos crosspoints nas coordenadas
(j,k) para conectar a entrada j a saída k
executa portanto a mesma função que a
operação dos crosspoints (k,j) para conectar a
entrada k a saída j, consequentemente
metade dos crosspoints são redundantes e
podem ser eliminados.

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5.2. Redes de um único estágio
• Isto resulta na matriz crosspoint triangular
mostrada na figura. O número de crosspoints
referido é:

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5.2. Redes de um único estágio
• Comutadores triangulares não são
normalmente usados em sistemas de
comutação telefónicos porque troncos nos
dois sentido não são usados.

• Os troncos são operados num só sentido para


facilitar a supervisão.

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5.3. Gradings
5.3.1. Princípios
• Para um comutador de encaminhamento ou um
concentrador não é necessário que cada tronco
de entrada tenha acesso a cada tronco de saída.

• É adequado que cada tronco de entrada tenha


acesso a um número suficiente de tronco de
saída em cada rota para fornecer o grau de
serviço requerido, isto é conhecido como
disponibilidade limitada
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5.3.1. Princípios

• O número de tronco de saída para os quais o


tronco de entrada pode obter conexões é
conhecido como disponibilidade e
corresponde a capacidade de saída dos
comutadores usados.

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5.3.1. Princípios

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5.3.1. Princípios
• Se o trafego total oferecido pelos troncos de
entrada é por exemplo 8 E a cada grupo de
troncos de saída é oferecido 4 E e será
providenciado um grau de serviço (GOS)
melhor 0,01 (a tabela 4.1 mostra que o grupo
de disponibilidade total de 10 troncos
transporta 4.5 E com um grau de serviço de
0,01)

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5.3.1. Princípios
• O arranjo mostrado na figura 5.3-a é
claramente menos eficiente do que um único
grupo com disponibilidade total. (a tabela 4.1
mostra que apenas 15 troncos são necessários
para providênciar o mesmo GOS para 8 E de
trafego).

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5.3.1. Princípios

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5.3.1. Princípios
• Neste arranjo as primeiras seis saídas estão
em dois grupos separados de disponibilidade
total, as ultimas quatro saídas são comuns a
ambos os grupos e transportam o trafego que
transborda quando as primeiras seis saídas de
cada grupo estão ocupados. É demostrado na
secção 5.4 que este arranjo continuará a dar
um GOS de cerca de 0,01 apesar de requer
apenas 16 troncos em vez de 20.
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5.3.1. Princípios
• A técnica descrita acima de interconectar os
multiplos de comutadores é chamada de
grading.

• Um granding providênmcia um grau de serviço


mais pobre que o grupo de disponibilidade
total, com mesmo número de tronco.

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5.3.2. Construção de gradings
progressivos
• De maneira a formar um grading os
comutadores que tem acesso a uma rota de
saída são multiplicados numa série de grupo
separados conhecidos como grupos de
Gradings (Graded groups).

• Nas primeiras escolhas cada grupo tem acesso


a troncos individuais e as ultimas escolhas são
comuns.

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5.3.2. Construção de gradings
progressivos

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5.3.2. Construção de gradings
progressivos
• Uma vez que o trafego decresce para com as
saída de ultimas escolhas, o número de
grupos ligados em conjunto cresce de
conexões individuais nas primeiras escolhas,
para comuns parciais e finalmente para
comuns totais nas ultimas escolhas.

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5.3.2. Construção de gradings
progressivos
• Na construção de um grading para
providênciar acesso a N troncos de saída a
partir de comutadores tendo disponibilidade
k, a primeira etapa é decidir sobre o número
de grupos de grading g.

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5.3.2. Construção de gradings
progressivos

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5.3.2. Construção de gradings
progressivos

• Uma vez que os gradings devem ser simétrico


g deve ser um número par e portanto o valor
de g dado pela equação 5.3 é arredondado
para cima para o proximo número par inteiro.

• Em seguida é necessário decidir como os g.k


troncos que entram no grading são
interconectados aos N troncos de saída.
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5.3.2. Construção de gradings
progressivos
• Para um grupo de grading de dois grupos existe apenas uma
unica solução.
• Se o número de colunas de individuais é s e o número de
comuns é c então a disponibilidade é igual á:

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5.3.2. Construção de gradings
progressivos
Se o grading tem mais de dois grupos não existe
apenas uma unica solução, é necessário escolher das
soluções possíveis a melhor, isto é, o grading com
maior capacidade de trafego

O trafego oferecido a saídas adjacentes não deve


deferir muito, portanto eles não devem ser conectados
a comuns de tamanhos muito diferentes. Deve haver
uma progressão suave nas escolhas de individuais para
comuns parciais, de comuns parciais pequenos para
comuns parciais maiores e destes para comuns totais.

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5.3.2. Construção de gradings
progressivos

O melhor grading é o que tiver


menor valor de D.
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5.3.2. Construção de gradings
progressivos

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5.3.2. Construção de gradings
progressivos

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5.3.2. Construção de gradings
progressivos

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5.3.2. Construção de gradings
progressivos

• TPC: Construir o granding para as outras duas


possiveis soluçoes

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5.3.4. Capacidade de trafego nos
gradings

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5.3.4. Capacidade de trafego nos
gradings

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5.3.4. Capacidade de trafego nos
gradings

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5.3.4. Capacidade de trafego nos
gradings

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5.4. Sistemas de link
5.4.1. Generalidades

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5.4. Sistemas de link
5.4.1. Generalidades
• Na rede de dois estágios da figura acima existe
apenas um link entre cada comutador
primário para cada comutador secundário.

• Portanto é impossível fazer uma conexão a


partir de um tronco de entrada para um
tronco de saída selecionado devido ao link
estar já a ser usado noutra conexão. Esta
situação é chamada de “blocking”.

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5.4. Sistemas de link
5.4.1. Generalidades
• Se a conexão deve ser feita a um particular tronco
de saída (por exemplo uma linha individual de
assinante) a probabilidade de blocking é
inaceitavelmente alta.

• Para esta aplicação é portanto necessário usar


uma rede com mais estágios (por exemplo a rede
de 4 estágios da figura abaixo) de maneira a
haver uma escolha de caminhos através da rede
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5.4. Sistemas de link
5.4.1. Generalidades

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5.4. Sistemas de link
5.4.1. Generalidades
• A selecção passo-a-passo não é utilizada
• Em vez disto, é usada a selecção condicional
• O marker ou o marcador não estabelece a
conexão até que tenha interrogado as
condição ocupado/livre de todos os relevantes
troncos de saída de links internos. Apenas
quando é achodo um caminho entre um
tronco de entrada livre e um link interno livre
ele opera os comutadores.

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5.4. Sistemas de link
5.4.1. Generalidades
• Foi visto que o grau de servço de um link depende da meneira como ele é
usado.

Podemos classificar estes usos da seguinte maneira:

• Modo1 - A conexão é requerida para um particular tronco livre (uma vez


que a selecção condicional é usada, uma tentativa não será feita para
estabelecer a conexão a menos que o tronco esteja livre).

• Modo 2 - A conexão é requerida para uma rota particular de saída, mas


qualquer tronco livre nesta rota pode ser usado.

• Modo 3 - A conecção pode ser feita para qualquer tronco livre de saída.

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5. 4.2. Redes de dois estágios

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5. 4.2. Redes de dois estágios
• Se a rede de dois estágios mostrada na figura
acima tem N troncos de entrada e N troncos de
saída e contém comutadores primários tendo n
entradas e comutadores secundários com n
saídas.
• Então o número de comutadores primários g é
igual ao número de comutadores secundários e o
número de saídas por comutador primário é igual
ao número de entradas por comutador
secundário onde:

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5. 4.2. Redes de dois estágios

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5. 4.2. Redes de dois estágios

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5. 4.2. Redes de dois estágios

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5. 4.2. Redes de dois estágios

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5. 4.2. Redes de dois estágios

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5. 4.2. Redes de dois estágios

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5. 4.2. Redes de dois estágios
Qual das soluçoes é a melhor ( n=10 ou
n=20)?
Porquê?

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5. 4.2. Redes de dois estágios
• Quanto maior o número de links menor
probabilidade de bloqueamento então podemos
usar neste caso n=10 pois temos maior links.

• A rede da figura acima temos número de troncos


de saída é igual ao número de troncos de entrada

• Contudo um concetrador tem mais troncos de


entrada que de saída ao contrário do expansor.

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5. 4.2. Redes de dois estágios

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5. 4.2. Redes de dois estágios

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5. 4.2. Redes de dois estágios

Para obter expansor M é trocado


com N e m por n.
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5.4.3. Redes de três estágios

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5.4.3. Redes de três estágios

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5.4.3. Redes de três estágios

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5.4.3. Redes de três estágios

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5.4.3. Redes de três estágios
• TPC1:. Projecte uma rede de três estágios
comutando 100 troncos de entrada e 100
troncos de saída.

• TPC2: Como calcular o Grau de serviço de


sistemas de link (Para uma rede de dois
estágios e para uma rede de 3 estágios)

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5.4.3. Redes de dois estágios

• TPC3. Ache o grau de serviço quando um total


de 30.E é oferecido a rede de concetração de
dois estágios da figura 3.15 e o trafego é
uniformentente distribuido pelas 10 rotas de
saída.

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5.4.3. Redes de dois estágios

• TPC4. Ache a capacidade de trafego da rede


do exemplo 5.6, se o grau de serviço não deve
exceder 0,01.

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• TPC5. Compare os GoS providenciaos pelas
duas redes do exemplo 5.4 quando opera em
modo 1 e são oferecidos 30.E de trafego. Diga
também qual é a capacidade de trafego de
cada rede se o GoS requerido é 0,01.

• TPC6: Fazer a correcção do teste 1

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