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Mais incisiva, Paraíso do Tuiuti fez referência explícita ao governo Temer - Foto: Mauro Pimentel/AFP
Consagrada como campeã, a Beija-flor levou para a avenida a Ala dos Roedores dos Cofres
Públicos e a Ala dos Lobos em Pele de Cordeiro, em alusão aos políticos. As denúncias de
fraudes na Petrobras também fizeram parte do protesto representadas em fantasias com barris de
petróleo na cabeça. Um carro retratou o edifício sede da empresa, atrás de um grande rato. A
segundo lugar, a Paraíso Tuiuti, foi mais enfática ao tratar da escravidão desde a antiguidade e
mirar na crise política do País.
Outra ala, Guerreiros da CLT, reforçou as críticas ao fazer referência ao trabalho precário em
fazendas e confecções. O tema teve repercussão no País com a reforma trabalhista, aprovada em
julho de 2017 e muito criticada pelas centrais sindicais, que alegaram que a lei “tira direitos e
precariza a relação entre capital e trabalho”. Mais recentemente, o tema voltou a entrar nos
holofotes com a tentativa de dar posse à deputada federal Cristiane Brasil (PTB-RJ), condenada a
pagar R$ 60 mil por dívida trabalhista. Um outro veículo da escola de samba trouxe mãos
manipulando pessoas vestidas com camisas da seleção brasileira de futebol e patos amarelos,
símbolos das manifestações pelo impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), em 2015.