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ELE

í+BEFI
N e 12l 1989
NCz$4,50
ü

COT{TNOLE REMOTO
PON IF{TRNERMELHO
Reparaçã,ode upar elhos eletrôreíco
s
p G,ro"prírucípí,a,rct
es
Arnpiificador rÃe2ïf cúrïL .il0/
orBABhúfrr ffiil,
Gerrxd,orde pü*rã^e.çs#o
V"I
!)&r{ë,x'itwtos mwsi,t:ois
livrostécnicos
MÂNUAL BASICO DE
ELÉÍBÔNIcA

ctRcutTosE DtsPostTrvos N C Z S42,00


ELEÌRÕNICOS
Esla é |]ma obra de grandê im-
por l ânc i a paÌa a bi bl i ol êc ade
lDdo estudânlê dê elekÔnica.
como são íeitos ê como Íun- Conlendo seÌe párles, o aulor
clonaín os pÍincipais disposili. splora os principais lemas de
vos de estado sólìdo e loto- iniêr€sse geral da elelrônica,
começando por uma colelánea
elelrônicos. Eis um assunlo
que deve ser esludado Por to- de nlomãções gerais sobre
teíminologiã, unidades, Íór
d o s q ! o p r e l en d € mu m co n h e -
c im e n l o m a i or d a e l e trÕn i ca mulãs e sírôbolosmalÊmáticos,
passândo pela hislória íesumÈ
modernâ. Neslâ obrã, âléín
desles assunÌos, aindã lemos da da €lelrônlca, conceilos bâ-
sicos de lísicâ gerâ|, runda.
umâ aboídagem complela dos
menlos gerâis dê râdiaçóes
circoitos inlegrados, dã mÈ
eleÌíomagnélicas e nucleares,
croeletônica e dos circuilos
ã lonosÍera ê â líopostera,
suas iníluências na pfopaga-
ção das ondas de rádjo, mâlê-
riais e componenles elelÌôni-
cos,o leminandoemválvulasê tuboselelronicos.

TUDo soBRE FELÉs

ELETFONICAAPLICÂOÁ
N C z 66,00
64 páginas com diveÌsas apli-
N C Z S4 7 , 0 0 caçóes ê intomaçóes sob.e
Eslê lrabalho é, na verdade,
uma conlinuâçáo dos livíos . C om o l unc i onamos .el és
.Manual Básico de Elêlrônicâ"
. Os Íelés nã prálica
e Circuitos e OisposilivosElê- . As cãracterÍslicas elétficas
ldnicos . São lemas de graÈ
d€ impodància para a rormá- . Como úsár !m rèlé
çâo técnica, que témsua aboF
dagem de umá loma agradá-
vel € muilo beÍì poínenoriza- Felés em circuitos lógjcos
Felés em ôptoêlel.ônicâ
Destâcamos âlguns: lolecomu- Aplicáçóes induslriais
nacaçõ€s - eletron'ca na in- Um livío indicado a ESTUDAN-
dúslriâ ê no coÍnércio - grava- TES, TECNICOS, ENGENHEI-
ção de som e vÍdeo - músicâ FOS e HOBISTASque quêimn
elelrônica - sislemas dê rãdal âprimora. seus conhecimênlos

- voL. t, tt, ||| E rv


colEçÃocrRcurros! TNFoFMAçóES

NCZS14,00 cada volLrme


f uDo soBRE i,tuLTíüETBos Uma coletânea dè grãndê Lrlilidadeparã engenheÍos, lécnicos, estudan-

Circuitos básicos - caracleíslicas de componentès- pinagens - lÓrmulas


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saber usaí o Multlmêlro êm lo-
das suas possíveis âplicaçÕes.

AplicaçÕesno lar e no caío

Tesles de componenles
cenlênas de ìisos paJa o mais
úil de lodos os inslrumenlos
€lerrônicos lazëm dê61ê livrc o
mâis complelo do gênero!
Totâlmsnte baseado nos Mul-
iÍmêlíos que vocè êncontra em

Pedidos peloFeembolsoPosralà sABERPUBLICIDADE E PROMOÇOES LTDA.


nospÍeçosas despesaspostaas.
de Comprada últimapágina.Nãoestãoincluídas
Utillzea Solicitaçáo
ELETNTNER
TTTTRL Ne12/1989

. ARTIGODECAPA .

Controleremotopor inÍravermelho

. ELETRONICA
JUNIORo

Miniprojetos
- l\y'eialuz 44
- Provadorde sucata . . 44
- Máquinade choque 45

Capa- Íotodo prolótipodo Controleremotopor inÍra-vêrmelho o CIENCIAS.


e vistiaoarcialdo veÍculoexoêrimentâl
usandocaixade redu-
cã0,projetopublicadona ediçáoanterior.
- ÊxperiênciadeAmpère. . . . 46
- HrdrossênsoÍsonoro. . 48
- Geradorde altatensão 52
- O testedo amaciante 58

. MONTAGENSO
SintonizandoOndas Curtas- O dipolodê
mera onoa 9
AmpliÍicadorcom o TBA820M C orrei odol ei tor.... 14
VU de leds - Teste de 4 níveis Reparaçãopara inicianles
(duasmontagenscom comparadoresde tensáo) IJ O pão seco e o loÍnode microondas.. . . . . . 47
Circuitospara lestede componentes. . . . . ., 20 O efeitoÍotoelétrico 60
Motorintermitente 24 EnciclopédiaEIetrônicaTotal
Geradorde Dercussãooara ritmosmusicais . . , 26 (íichasde ne 40 a 43) 61
Glsfil

ffi
Direlores
EDITORA SABERLTDA.

Hélio Fittipaldi,
There?âMozzatoCiampiFittipaÌdi
GerenteAdmiÍistrativo
EduardoAnion

Naedição iniciamos
anterior a utilizaçãode
umacaixadereduçã0, nóspor proietada, que
atravésdeumcircuito eletrônico
decontrole ser-
viude propulsáo
Neste
a um
número
vehulo
mostramos
experimental.
0 proietodeum
TOTFL
"Controleremoto porinfravermelho" de10 ca- Editor e Dir€tor
HéÌio FinipaÌdi
nais,quepode servirparacontrolar
o veículo da DiÌeÍorTéctrico
edição ououtros
anterior dispositivos
como: apa- NewtonC. Braga

relhosdesom,abertura deportase ianelas, r0- Assistente de Redâção


RoMÍìa Diâs
bôsdebrinquedo etc. Depârtamento de Produção
Aoiniciar
o segundo semestre desteano, Desenhos:Aìmir B. de Queitoz,
BeÌkis FáveÍo, Roseli Uemoto,
nosdeoaramos cominúmeras cartasdeincentivo, Masalv Antonietto
Pagïnáção:CeÌma Cristina Ronquini
nosparabenizando pelolançamento da seçã0 Publicidade
Mâria da Glória Assir
"Ciências".Sãoestudantes pedin-
e proíessores Fotograffâ
do paraquecontinuemos estesprojetos e que Cerri

sejamemmaiorquantidade. Namedida dopossÊ Fotolito


Studio Nippon
veltentaremosatenderatodos. Impressáo
W. Roth & Cia. Ltda.
0 XXllCongresso delnÍormática
Nacional e DistÍibuição
a lX Feira deInformática
Internacional serãoreali- Brasil: DINAP
Porlrgal: Distribuidora Jardim Lda.
zados noParque Anhembi;emSãoPaulo, de18a
22 desetembro próximos.A EditoraSaber tam- ELETRÓNrCA ToTAL é uma pubiicação
mensal da Editora Sabe. Ltda. Redação, edmi'
bémestará participando
desseseventos e convi- nislracão. oublicidadc e correspondênciâ: Av
curl he-rmei otchi ng,008, l e andt - C E P 021l 3
da a todosparaüsitarseustandno Pavilhão - Sáo Paulo - SP - BÍasiÌ - Tel. (011) 292-6600.
Números atrasados: Dedidos à Caixa Postal
Anexo. 14.4)i - cEP 02199 - Sáo Paulo - SP, ao preço
da úllimâ edição em bancâ mais desPesasPoslais.
Hélio Fittioaldi Os ardsos assinado6úo de exclusi€ responsâbili-
dade dãseus autores. E vedada a repÍodução tolal
ou parcial dos lextos e ilustrações desta Revistâ,
bem como a industriaÌização e/ou comercialização
dos aparelhos ou idéiâs oriundas dos textos men_
cionaàos, sob pena de sançóeslegais. As consultâs
técrucasreferentes aos aÍtigos da Revistâ deverão
ser feitâs exlusivamente Dor cartâs (4,/C do De'
partamento Técnico).
Controleremotopor
infravermelho
ApÌ€senlamosüm eficientecontrole remoto por meio de r&iosinfÍavermellloscom 2 a l0 canaise que pode
servir para dirigir um pequenoveiculo ou robô, como o apresentsdona Revistsanterior que usa düasc&ixas
de reduçõo.O circuito apresentadon& versãobásicalem 4 calais de operação,atüandodiÌetamentesobreuma
caixade reduçãode modo a movimentá-lapâ.â fÌente, parr tÍás ou pará-la,em comandosseqúenciais. Diversss
aplicaçõessãó possiveispara eslecontÌole Ìemoto, como por exemploo acionamentode eletrodomésticos,
aparelÍos de som, aberturade poÌtas e janelase até algumasbÌincadeiÍascom r movimentaçãode obietos' O
aicgncedo controle é da oÍdem de 5 metrose todos os componentesüsadossão fáceisde seremencontmdos.

Newton C. Braga

Na ediçãoanterior, mostramosum controle por usaÍmosuma radiaçãoinvisivel, ou s€ja, os raios in-


rneiode fios para uma caixa de reduçãoacionadapoÍ fravermelhosque são emitidospor um pequenoçom-
um motor, oferecendoa possibiÌidadede construit ponentede fabricaçãonacional, o led infravermelho.
diversosprojctos de pequenosveículos,robôs e ou- O transmissoÍé bastantecompacto, semelhante
tros automatismos,No entanto, como havíamospro- a um controle remoto de TV, sendo alimentadopoÌ
metido na ocasião,o controle por fios seda o ponto uma bateriade 9V, enquantoque o receptorusa4 pi-
de partida para meiosmais eÌaborados,que levariam lhas pequenaspara o circuito eletrônicoe uma bateria
a contÌolesremotossem fios, usandoradiaçãoinfra- separada,de tensão de acordo com o motor usado
vermelhaou então ondas de rádio. na caixa de redução.
Sem a necessidade de iios eltre o operador I o principaisdo apareÌhosão:
As ca.açterísticas
sistemamecânicoacionado,podemoselaborarmuitos - Compdmentode onda da emissão:9500Angstrons
com basena caixa de redução,
projetos interessantes - Tipo de modulação:pulsosem torno de lkHz
tais como: * AÌimeÍÌtaçãodo transmissor:9V
. VeículoscontÍoladosà distância(çarros,barcosetc) - Alimentaçãodo receptor:6V
. Robôs - Correntede pico do transmissor:50mA
. Sistemasde aberturae fechamentode portasou cor- - Correntçdo receptor(repouso):20mA
tinas - Colrente máxima na carga:2A
. Acionamentoremoto de eletrodomésticos - Diretividadedo receptor:meio ângulo de 25 graus
. Movimentaçãode objetos
COMO FUNCIONA

Começamospelo transmissor,quê tem poÍ basç


um osciladorcom o integrado555.
Para obtermoso mâximode potênciado led trans-
missor, que gera radiaçãoinfravermelha,precisamos
de pulsoscom grandeintensidade(alta corrente)ç pe-
quena duração.Assim, lçvando em conta que a cor-
Ìente máxima do led usadoestá€m torno de l00mÂ,
podemos obter maior potência, por exemplo, com
pulsos de 50OmA ou 5 vezes a corrente máxima, se
estespulsos tiverem uma duraçãode l/5 do inteÍva-
lo entÌe eles,confoÌme sugerea figura 2.
Desta forma, a corrente média será mantida,
mas a intensidadede luz irradiada ficará multiplica-
da por 5, o quegarantcum bom alcancepaÌa o sistema'
Para conseguirpulsos com a duração de l/5 do
intervalo entre eles,trabalhamosdiretamentecom as
caracteristicasdo 555.
Na figura 3 ternos a maneira de poladzarmos o
Na figura I sugerimos a utilização do sistema 555 de modo a formar um osciladoÍ (astável),com
na movim€ntaçãode um microfone direcional por sinais retangulaÍes em sua sâída.
meio de controle remoto, de modo a podermosacom- O tempo que a saída permanece no nivel alto,
palhaÍ o movimento da fonte sonoÍa, num espetáculo ou seja, com tensãopositiva, dependedos resistores
teatral, por ex€mplo. Rl e R2 (carga) e do capacitor que se caÍrega' Já o
Mas, sem dúvida, a caÍacteÍística que mais cha- tempo em que a saída p€rmaneceno nível baixo' de-
ma a at€nção de todos neste projeto cstá no fato de pende do valor dc R2 e de C, ou seja, da descarga.

ToÍAL Ne|289
ELETRôN|CA
Lrrz v rsi v€L 4

mentedo tipo de energiaque os elétronspodemarma-


zenarem suasórbitas.
O arseneto de gálioé uma destassubstâncias
que,
excitada,dá origemà radiaçãoinfravermelha.Na ver-
dade,antesde termosos ledscomunsnascoresverme-
lho, amareloe verde,os únicosledsqueexistiameram
infravermelhos.Somentedepois,com a utilizaçãode
substâncias "dopantes",como o Indio (l), é que fo-
ram produzidosos ledsque hoje usamose que produ-
rem a luz vi.ivelnascoresjá citadas.
Assim, estruturalmente,um led infravermelho
nada tem de diferentede um Ìed comum. excetoDelo
r l: o,693r ( R1+ R2) r C fato de que, quandoele e\tá "a!eso" nào consegui-
mos ver nada,pois elc emiteluz invisivelaos nossos
I I 1,44
olhos (figura 5).

5
Como Rl + R2 será sempremaior que R2, te,
mos sempÍeum ciclo de cargamãior que o de descar- AC€NDENOO II'{ !EO

ga nestaconfiguração. Em outraspalavras,o interva- ìNFRAVERÍ ELHO- PÂ


RÀ ËMISSAOCONÌINIJA
Ìo serámenorque o pulso.
Mantemos esta relaÇãoescoÌhendovalores dos
componentes (Rl e R2) que resuÌtemnum pulsocom
5 vezesa duraçãodo intervalo, ou mesmo mais (até
10 vezes),e depoisinvertemosestepulsocom a aju-
da de um transistorPNP, que acionaráum led infra-
vermelho,como o da foto.
O resistorde baixo valor em sériecom o led dá
o pico de correntede emissão,bastanteintensorÌo ca-
so. Esteled infravermelhomereceuma análisedç fun-
cionamentomaisdetalhada.

O led infraYermelho

A luz que vemosocupauma íaixa bastanteestrei-


ta do espectroeletromagnético,conforme mostra a
fìgura 4.
As radiaçõeseletromagnéticasque estão acima
do limite superiorda faixa, ou seja, além do violeta,
Led €mlssor inírayermelho 8PW42 Polltíonlc
sãodenominadasultravioletas(ultra = além),enquan-
to que as que estãoabaixo do limite inferÌor, ou seja,
abaixodo vermelho.sãodenominadasinfravermelhas O R.ECEPTOR
(infra : abaixo).
Não podemosver estasaadiaçõesmas elas apre- O receptortem, logo na suaentrada,um fototran-
sentamo mesmocomportamentoda luz comum, po- sistorcom característicasespeciais.Trata-sede um fo-
de[do passaratÍavésde vidros e refletiÍ-seem espe- totransistorque pode "ver" a radiaçãoinfravermelha
Ihosou sofrermudançasdedireçãoem leltes e p smas, transmitida pelo Ìed. Este componenteé fabricado
Certassubstânciasquandoexcitadaseletricamen- com um materialespecial,transparenteà radiaçãoin-
te emitem Ìuz de freqúênciafixa, que dependejusta- fravermelha,o que lhe garantemaior sensibilidade.

N912/89
ELETRONICATOTAL
O shal câptado pelo fototransistor se traduz €m Às quatro saídas do ,ml? são usadas para acio-
variaçõ€s de corrente, que pÍecisam ser amplificadas. nar dois relés, que controlarão o motoÍ da caixa de
Isso é conseguido poÍ uma etapa com 3 tÍansistores redução. Um dos relés d€termina se o motor entÌa
ligados de modo a propoÍcionar€m o máximo de ganho. ou trão em funcionamento, enquanto que o outro, in-
Temos então um sinal na freqüência do tÍansmis- vertc sua Ìotação quando acionado.
sor no último úansistoÍ, o qual vai seryir para dispa- Assim, deixando a primeira saída ativada desüga-
rar um 555 na configuração de monoestável. da, temos, nesta função, a parada do motoÍ, Ligan-
A finalidade deste integrado é produzir um úni- do a segundasdída apenas ao relé de acionarnento, o
co pulso, de certa duÍação, quando apertarmos o bo- motoÍ entnrá em ação na rotação direta quando o
tão do transmissoÍ e não uma grande quantidade de pulso seguintefor aplicado. No outÍo pulso, temos
pulsos que chegam através da modulação (figua 6). uma salda desligadaatingida e o motoÍ pára. No pró-
Com este integrado, a cada toqu€ do botão do ximo pulso, os dois Íelés são ativados pelas saidas e
transmissoÍ, obtemos um único pulso, que servirá pa- temos o acionamento do motor com a Íotação inveÍi-
ra mudar a função na saida, no caso, acionar o mo- da. No pulso que seseguevoltamosao início do çiçlo.
tor; paÍar ou invert€r a rotação (se você quiser pode- A tabela verdade para o acionamento pode ser
rá teÍ até 10 funçõescom o mesmociÍcuito). dada então por:
O pulso obtido na saída do 555 tem sua duÌação
dada poÍ R6 e C2 e aciona um led que serve de moDi- Pulso Motor (estado)
toria, ou seja, para indicação,à distância,que o co-
mando foi recebido. 0 desligado
O pulso de saídado 555 é aplicado diÌetamente I ligado - rotação direta
à €ntradade clock de um 4017,qu€ consistenum con- 2 desligado
tador até 10. Este integradotem uma entradae 10 sa- ligado - rotação inveÍsa
ídas, que podem ser acionadas em seqüência.
Partindo de uma situação inicial, ern que a pri É importante observar que a alimentação do mo-
meira saída estâ ativada, ou seja, com t€nsão positi- tor deve seÍ feita com bateria separada, paÍa não ha-
va, e asdemaisdesativadas, ou seja,semtensão,quan- ver interfeÍência no ÍeceptoÌ, que é bastante sensível.
do o integradorecebeum púso ele muda de estadoi Num sistema mais complexo, com l0 canais por
a saídaque estavaativada passaao estado de desativa- exemplo,podemosusar 4 relés e fazeÍ o acionamen-
da e a seguinte, na seqüência, passaa ser ativada. to çombinado de duas caixas de redução com rota-
Quando, sucessivamente, chegarmosà última sa- çô€s diÍeta, inversa e parada.
ída ativada € aplicarmos novo pulso, a última desati- O único ajuste que o Ìeceptor necessitapara fun-
va-se e a pÌimeira volta à situação de ativada. cionar é o de sensibilidade, dado por um simples po-
Podemos "progÍamar" o integrado 4Ol7 para tenciômetÌo, Observamos que fontes de luz modula-
contar ou ativar determinado número de saídas. Nos- das, como lâmpadas ftuorescentes, podem interferir
so caso, programamos4, de modo que quando che- no sistema,
gaÌmos na quarta saída ativada, o pulso seguinte a
desliga e volta a ativar a primeira. Se você quiser po- MONTÀGEM
derá usar as l0 saídas,fazendo a ligação desteintegÍa-
do confoÍme mostra a figura 7. a) Transmissor
Na figura 8 temos o diagrama do tÍansmissor,
6 que é bastante simples, dado o número reduzido de
componentes.
Podemos instalá-lo numa çaixinha ou e.ntãonu-
ma saboneteira. A placa de circuito impresso é do ti-

F-.,-!
JIJ]JìJÏL
o1
&563

_rL

ELETRÔMCATOTAL Í{9 1?J89


po universal,com padrão de matriz de coltatos, mos- O led infravermelho é do tipo POLITRONIC
trada na figura 9. PSUS3,I00,que admite uma corente direta máxima
O circuito integrado deve ser instalado, preferi- de l00mA com potência radiante típica de lornw,
velmente,em soquete,o que facilitará sua substitui- Com picosde coÍente elevados,como no nossotÍans-
ção em caso de necessidade. Os resistoressão todos missor.estapotênciaatingeloomW.
de l,/8W e o transìstoré um 8C558,ou equivalente. Este led pode ser instalado em suporte comum,
O capacitor do transmissorpode seÍ de poliésterou o que garanteuma boa fixação e diretividadedo fei-
de cerâmica. xe de .adiação.
A bateria deveser dotada de conectorapropria-
. do e, com 4 pilhas, podemosusar suporte. PoÍém,

-1fu nestecasoo alcanceseráum pouco menor.


O acìonamcntoé feito por meio de um interrup'
tor de pressão.

b) ReceptoÌ
t-- O diagrama completo do receptor é mostrado
na figura 10.
:-", Optamospela montagemnuma placa padrão de
matriz de contatos,que possibilitaráao montador a
l^
rcallzaçâode um teste de funcionamentona matriz
ì(o ) antesde sefazera transferênciadefinitiva doscompo-
nentespara a pÌaca. A placa padrão é mostrada na
9r- fi sura l l .

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5!ou:

TOTALN912/89
ELETBÒNICA
Parte dos jumpers, os que são mais diÍetos e cur- to do receptor.Assim, é fundamentalque seja usada
tos, é feita com pedaçosde fios serncapa, de manei- bateda na sua alimentação.
Ía a não encostaÌem terminaisde outros componen- Ainda assim pode ocorrer o disparo errático do
tes. Para as ligaçõesmais Ìongas,ou que não possam sistemaou mesmo a sua passagemsem passar por
ser diretas, usamosjumpers feitos com pedaçosde uma posiçãode comando. Nestecaso, devemosfazer
fios flexiveis finos. Observeque os fios de rçversão dois desacoplamentos importantes,Um delesconsis-
do motor, junto aos relés,são destetipo. te na utilizaçãodo capacitorC5 e o outÌo, na ligação
Os Ìesistoressão todos de l/8W, com 5 ou l09o entreo pino 16 e o pino 8 do integrado,o mais próxi-
de tolerância.Os integradospodem ser montadosna mo possiveÌdo compolente, de um capacitorcerâmi-
placa ou em supoltes. Os relés usados foram os ca de l00nF.
MC2RCI, da Metaltex,para 6V e tambémpodem ser O diagramabásicodo receptoré dado para o con-
montadosem suportes, trole de uma caixa de reduçãoou motor com sua re-
O fototransistoré do tipo BPW42, da Politronic. versão.
de excelentesensibilidade,cuja posiçãode montagem Na figura 12 temos uma possibilidadediferente
deve ser observada,pois se houver inversãoo aparç- para o çasode um veiculo, como o da capa da Revis-
lho não funcionará. ta anterior, que usa dois módulos.
O fototransistoré soldado diretamentena placa Com estaconfiguÌaçãotemos a seguinteseqüên-
e deveestarnum tubo ou suportepara evita. a capta- cia de acionamentos:
Çãode luz lateralmente, o que interfereriano aciona-
mento do sistema. Pulso Acionamento
Os capacitoreseletrolíticosdevçm ter tensõesde
trabaÌho a partir de 6V e o único capacitorde menor 0 paraqo
vaÌor é de poÌiéstercom tensõesde trabalho de 50V I motoÍ Ì
ou mals. 2 Parado
O único ajuste é feito por um potenciômetrode 3 motor 2
4M?, que pode ser fixado na carcaçado modelo ou
4 parado
dispositivoa ser cont.olado, Uma outra possibilida-
de consisteem seusar dir€tamenteum resistor,de va-
5 motor I e 2
lor obtido experimentalmente, em Iugar destecompo-
Com estesist€made 6 pulsospodemoscontrolar
nena€.
dois motoresnum sistemadiferencial.Com rnais um
Os diodos de poÌarizaçâodos transistoressão de
germâlio e sua polaridadedeve ser obseÍvada,Já os relé, será possívelfazer também a inversãodos dois
motorçs, para obtençãoda ré.
diodos de proteçãodos transistores,em paraleÌocom
as bobinas dos relés, sâo de siÌicio de uso geral, co- PROYA E USO
mo os lN4l48 ou lN9l4.
Temos dois tipos de transistores:os NPN, que Inicialmente,ligue o r€ceptor, acionando51, O
podemseros BC548,ou equivalcntescomo os 8C547, fototransistor Ql deve estar instalado num tubinho
BC237ou 8C238,e os PNP, quepodemseros BC5j8, opaco, para não reccberluz de fonteslateraisou intensas.
ou equivalentescomo o 8C557 ou 8C208. Ajuste então o potenciômeirodo receptor (Pl)
Na soldagempor baixo da placa é precisotomar para que o led apague.Se isso não ocorrer nem mes-
muito cuidado para que espalhamentos de solda não mo quandovocêtapar o fototransistor,veja sea liga-
atinjam as trilhas próximas. ção do capacitor de desacoplamentoresolve.Verifi-
O motor ou motoÍes controlados são fontes de quetambémseo fototransistornãoestáligadoinvertido.
muita interferênciaque podem afetar o funcionamen- Com o led apagadomas no limiar da atuação,

ACIONÂMENÌO OE DOIS
rlroÌoREscoM s€ts
Po9çõ€5 o€ coMANoo

12
€LETBÔNrcA
TOTALNS12y89
pelo ajuste dç Pl, pegueo tÌansmissoÌe, a uma dis- teÌferiÌ no funcionamento do sistema. O fototransis-
tância de I meúo, aponteo led emissorpara o recep- tor deve ser instalado de maneiraa Dão recebereste
tor. Ao apertar o botão o led devepiscar e o relé de- tipo de luz, prefedvelmente apontando para locais
ve acionar (um de cada vez e depois os dois), o que não muito iluminados,
seráperçebidopor um estalo, Ao fazer a ligação no motor é preciso verificar
Comprovadoo funcionamento,é só fazeÌ a insta- a suapolaridade,para obtermosa seqüênciaprevista.
lação definitiva do apaleÌho. Ao usar tenha em mente a direúvidadedo siste-
Verihque o aÌcanceafastando-sedo tÌansmissor. ma, sçmpreapontandoo transrnissorpara o receptor
Lebramos que fontes fortes ou moduladas, tais co- da forma indicadano texto, ou seja, çom o led volta-
mo televisoÌes,lâmpadasfluorescentes etc, podemin- do Dara o fototransistor.

LISÌA DE MATERIAL
a) Transmissor 51 - ìnterruptorsimples
CI'1 - 555 - circuitointegrado B1 - 6V - 4 pilhaspequenas
01 - 8C558 - transistorPNP 82 - 6V ou conÍormemotor
Ledl - PSUS3400 led inÍraveÍmelho(Polltronic) P1 4M7 - poìenciômetÍo ou trim-Pot
51 - interruptor de Pressão R1 1000 resistoÍ (marrorn, preto,marrom)
81 - 6 ou 9V - pilhasou bateÍìa Fì2,R3 - 100k- resÍstores (marrom, prelo,amarelo)
Rl - 47k - resistor(amarelo,violeta,laíanja) R4 - 'lok - resistor(marÍom,preto,laranja)
R2 - 4k7 - resistor (amarelo,violeta, vermelbo) R5,Fì6- 47k Íesistores(amarelo, violeta,larania)
R3 - 1k - resistor(maÍrom,pÍelo, vermelho) R7 - 1k - resislor (marrom, preto,vermelho)
C1 47nF - capacitoíde polésleÍ oJ ceÍãmica RB,Fì9- 2k2 - resislores(vermelho, vermelho,veÍ-
C2 - 100pF - capacitoreletrolítico melho)
b) Fìeceptor C1 lOyF capacitor eletrolitico
Cl'1 - 555 - ciÍcuitoìntegrado C2 - 2,2aF- capacitor eletrolitico
Cl2 - 4017 - cìrcuito inlegÍado C3 - 470ou 1000pF- capacitoÍ eletÍolítico
01 - BPW42- fototÍansistor (Politronjc) C4 - 470pF- capacitor eletíolítico
02, 04, Q5, 06 - 8C548 - transistoresNPN de uso C5 - 100a 22OpF- capacitor eletrolítico
geral M - motoÍcom caixade Íedução- veÍ texto
03 - 8C558 - transistorPNPde uso geral Diversos: placasde circuitoimpressocom padrâo
Ledl led vermell'rocomum de matrizde contatos,suportesde pilhasou conectg'
D1, D2, D3 - 1N34 ou equivalentes- diodosde res,caixasparamontagem ou modelo(carro,oarco,
germânio robô etc),soquetes parâ os inlegrados, tubo paía
D4, D5 - 1N4148- diodosde silício montagerÍì knobparao potenciôme-
do Íotolransistor,
K1, K2 - MC2RC1- microírelésde 6v tro,fios,solda,suportede ledetc.

REEMBOLSO POSTAL SABER


DE coMPoNENTEq
t7-PAcorEs ìì
PACOTEN9 1 PACOTEN93- DIVERSOS PACOÍEN94-RESISTORES
SEMICONDUTORES 3 pontesde teminais(20termina|s) 200 Íesìstores de 1/8Wdevalores
5 8C547ou BC54B 2 polenciômetros de 100k enlre10 ohmse 2ÀI2
5BC557ou8C558 2 potenciômetíos de 10k N C z S1 8 , 0 0
28F494ou 8F495 1 polenciômetro de 1M
1TìP31 2 trim-potsde 100k PACOTENS5- CAPACITOBES
1 ÍtP32 2 Íim-pots de 47k 100capacilores cêrâmicose de Po-
12N30 55 2 tÍim-potsde 1k liésterde valoresdiveísos
5 1N4004ou 1N4007 2trimmers(basede porc€lanap/ FN,4) NCz$22,50
5 1 N41 48 3 metroscabinho vermelho
1N,4 CR10 6o uTlC106- D 3 rnetroscabinhoprelo PACOTEN96- CAPACITORES
5 Ledsveímelhos 4 gafiasjacaré(2 verm.,2 prelas) 70 capâcitores de valores
e'etrolÍticos
NCzsi 35,00 4 plugsbananas(2 verm.,2 pretos) diversos
NOz$30,70 NCZS :1,00

PACOTEN92-INTEGRADOS
1 4017 Ao Íâzero pedidocoloquêsomenteo númeÍodo
3 555 PACOÌEDECOMPONENÌES.
2 741
1 7805 OBS.: NÃOVENDEIÚOS AVULSOSOU OUTROSOUE
COI\,IPONÊNTES
17412 NÃOCONSTAMNO ANÚNCIO.
NCz$27,30
I Sintonizandoondascurtas
I
O dipolo de meia onda
Um dos lipos mais simplese eficien(€sde rntona, aantopara s tÌansmissãocomo ptra s ÍeceDçiode sinaisna
frixe de ondascurtas, é o dipolo de Íneia onda. Como crlcular um dipolo de meia onde para escuÍade ondas
curtas e como insÍalá-loé o aem! desleartigo. Se você não tem um recepaorde ondascu.las muito senslvel
pa.s qaptsr aquelasestaçõesmais fracss e distsntesesaeé o momen(ode consequirurn.

Newton C. BÌaga

Dois fios de comprimentosapropriadamentecal- O gráfico da figura 2 d,á,uma idéia do que ocor-


culadose dispostos horizontaÌmente formamuma an- re com o ganho de uma antenadestetipo, numa fai-
tenadipolo de meia onda, ou um dipolo horizontaÌ. xa de radiodifusão,quandotemosa centralizacâoDa-
Os comprimentos doselementos sãodeterminados pe- ra uma freqüéncia no meio destafaixa,
la freqüênciado sinal que deveser emitido ou capta-
do, já que estetipo de antenapode ser usadoeficien- O TAMANHO DO DIPOLO
temenletanto com transmlssores como com receptores.
No casodos transmissores. a antenaé mais críti- Conforme o nome diz, estaantenatem um com-
ca. pois pequenasdiferençasde dimensionamenro primentoque correspondea, aproximadamente,meta-
em relaçãoao que é necessáriopara se ter uma ressõ- de do comprimentoda onda do sinal que deveser re-
nância na freqüênciado sinal gerado já provocam cebido ou transmitido, Dizemos aproximadamente
uma considerávelperda de rendimento. No caso de porque existemfatoresque influem no funcionamen-
recepção,entretanto,este fator é mais flexivel, pois to e que levam a pequenascorreçõesde dimensiona-
os sinaisna freqúênciapara a qual a antenafoi dimen- mento, que serãovistasa seguir.
sionada podem ser consideraveÌmente "reforçados" Levandoem conta que as ondásde rádio sepro-
e os sinaisde outras faixaspoderãoser captadoscom pagampeÌovácuocom umaveÌocidade de 300000km/s.
razoávelfacilidade(figura l). podemoscalcuÌaro comprimentode onda de um si-
nal pela fórmuÌa:

L = 3N/f

onde:
L é o comprimentode onda, em metros
f é a freqúência,em MHz
Veja que, se usarmoso fator 300000 em lugar
de 300, teremosque dar a freqüênciaem quilohertz
(kHz) e se usarmos 300000000 (m/s), ter€mos que
Assim, se você tiver alguma faixa de freqüência dar a freqüênciaem Herrz (H4. Com o fator 300po-
preferida,onde estâoas estaçõesque gosta de ouvir, demosusardiretamenteo valoÍ da freqüênciaem Me-
poderácaÌcularas dimensõesde sua antenapara que gahertz(MHz),
ela opere no centro dessafaixa, em que será obtido Assim, para uma freqüênciade l5MHz, teremos
o maior rendimento.E, é claro, isso nâo o impedirá um compdmenÌode onda de:
de usar a mesmaantena na escutade outras faixas
com um rendimentoum pouco menor. L = 300/15
L = 20 metros

Uma freqüênciaentre15,l e 15,45resuÌraemcom-


primentosda ordem de 19metros,dai a denominação
destafaixa.
O comprimentode um dipolo de meia onda de-
ve ser, teoricaÍnente,a metade do valor calculado,
ou seja, l0 metros,confo.me mostra a fisura 3.

I
3
ì
n ELEÌBÒN|CATOTALN91289
No entanto, existemfatoresque influem no fun- onde:
çionamentodesta antena,como por exemplocapaci- L é o comprimentodo dipolo (não da onda),em metros
tânciasparasitasexistentesnassuasextremidades,que f é a freqüência,em MHz
obrigam a antenaa ser um pouco mais curta do que Veja que, na fôrmula, o fator 142,5já preve a
o tamarho calculadopara ressoarna fÍeqüêlcia dese- reduçãode 0,5 no comprimentoda onda e a divisão
jada, Ela deve ser apÌoximadamente5q0 mais çurta por 2 para obter o tamanho do dipolo.
que o tamanho calculado,o que nos leva a um fator
de 0,95. DIR,ETIVIDADE
Assim, para a antenade l5MHz, o comprimen-
to total não será l0 metros (metadeda onda de 20 Um dipolo horizontal de meia onda não capta
metÌos)mas sim 0,95 x l0 ou 9,5 metros. com a mesmasensibilidadeos sinais provenientesde
Para calcularo çomprimentoda antenabastará, todasas direcÕes. Exisremdireçõesem que suasensi-
então, us:ü a fórmula: biÌidadeé maior, o que significaque antenasdesseti-
po devemserdevidamenteorientadasde modo a apre-
L = 142,5/t sentaremmaior sensibilidadepara as estaçÓes que se
desejacaptar, Na figuÍa 4 temos a maneira como se
compoÍta estaantenaem relaçãoà diretividade.
4 As direçÕesqüe são perpendicularesao fio da an-

ífi'*"'-".
tena são aquelasem que se obtém maior sensibilida-
de, Este fato deve ser levado em conta quando você
instaÌarsua antena.Assim, uÍna anlena orientada no
sentidonorte/sul, ou nordeste/sudoeste, capÍaráme-
lhor as estaçóesdos EstadosUnidosou Europa,res-
pectivamente,conforme mostra a figura 5.
\Ì/
Na verdade,o falo de que, em certasdireçôes,a
sensibilidadeda antenaé praticamentenula é impor-
taote no caso de existir uma fonte de interferência
que prejudicaa recepçãoe que precisamoseliminar.

INSTALAÇÃO

Na figura 6 temos o modo coÍreto de se fazer a


fixação de um dipolo de meia onda. Os mastrospo-
dem ser áÌvores ou mesmo construções,mas não é
convenienteque a antenaem si termine muito próxi-

5
ELETRÔNCÁTOTALI'I912/89
do que o calculadoe depois,com um medidor de on-
dasestacionárias, ajustála até seobter o maior rendi-
mento.Na recepção,como o comprimentonão é críti
co, issonâo seráneçessário.
O fio de descidapode ser de dois tipos, para a
transmissão,deve ser usado obrigatoriamentecabo
coaxialde 50 ou 70O(conformeo aparelho),enquan-
to que, para a recepção,podemostanto usaÍ cabos
coaxiaiscomo até mesmouma linha paÍalelad€ 3000.
Na figura 7 mostramosos diversosmeiosde efe-
tuar a conexãoda antena a receptoresque possuam
ou não entradaspara esrafinalidadc.
Damos, a seguir, uma tabela de compdmentos
de dipolos para as diversasfaixas de radiodifusãode
ondascurtas.

Banda (m) Faixa (MHz) Dipolo (m)


120 2,3 - 2,495 59,37
90 3,2 - 3,4 43,18
75 3,8 _ 4,0 36,53
60 4,75 - 5,06 29,38
49 5,95 - 6,2 23,36
4t 1,1 _ 't,3 19,79
3t 9,5 - 9,775 t4,84
7 25 tt,1 - 11,975 12,07
19 l 5,l - 15,45 9,31
ma dos po[tos de fixaçâo. Erltre o isolador e o pon- 16 11,1 - 17,9 8,0
to de fixação devehave. pelo menos30çm. t1 2I ,45 2I ,75 6,62
Os isoladorespodemser improvisadoscom peda-
ços de réguaplástica(do tipo escolar),nos quais faze- Se você tiver espaçopara montar rnaisde um di-
mos furospara fixaçãodo fio e do elementode fixação, polo, poderásintonizardiversasfaixas.
O fio da antenapode ser o rígido sem capa 16 Um pÍé-seletor,ou aindaum reforçadorde sinais,
ou I8AWG. No casode seusar a antenana transmis- sçrá um elementoimportante na obtençãode melhor
seo,é inleressante corÌar a anlenaum DoucoÍnaior recepçàopara a faixa dc ondas üuÍÌa\. t

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Esle pequenoamplificadorfoÍnecc uma potêlcia de aÍé 2W e pode ser alimentadocom tensõesna faixa
dos j aos lóY, sendopor isso ideal para pequenosinteÌcomünicadores, etapasde saídade Áüdio'
amplificadoresde prova para bancadaetc. Além da versãoTBAE2oS,qüe é encontradaem invólucÍo
Ofi Oela pioos, existea rersão TBA820M, gue utiliza invólucro de 8 pinos, sendopor isso bastante
compactae exigindocomponenlesexteroos.E destavetsâoque falaremosÍeste aÍtigo.

Newton C. BÌagt

O circuito integradoTBA820 é bastantepopular


na montagemde pequenosamplificadores,por forne-
cer uma potência"na medida çerta", com alimenta-
ção de pilhas e poucoscomponentesexternos.
Ësteintegradoapresenta características:
asseguintes
- Faixa de tensõesde alimentação:3 a 16v
- Potênciade saídacom 40 de cargae 9V de alimen-
tação:l,6W
- Potênciade saida com 8O de carga e l2v de ali-
mentação:2W
- Resistênciade entrada:5MO
- Correntequiescente:5mA
Distorçãototal para lkHz, 9V x 500mW: 0,490
Além disso, este circuito possui uma proteção
contÌa curto-circuitosna saida.
O circuito apresentadoé a versãobásicapara o
invólucro M, de 8 pinos, e pode ser alimentadocom
t€nsõesde 5 a l2V. A carga recomendadaé de 80 e
a correntedrenadacom 9V é da ordem de 50mA nos
picosde potência.
O projeto incorpora um controle de voÌume e
possuiurn excelenteganho,dado pelo resistorR2, pa- LISTA DÊ MATERIAL
ra as aplicaçoes proposlasna inlroduçáo.
Cl-1 - ïBA820M circuitointegrado- não conÍun-
COMO FUNCIONA djr com o TSAB20S,que vem em invólucÍoDIL de
14 pinose usa oulra conliguração
O TBA820M é a base do amplificadoÍ, com as 51 - interruptorsrmPles
já indicadasna introdução do artìgo.
caracteristicas FïÊ - alto-Íalantede B0 x 10cm
R2 determinao ganho do arnplificador, em torno de P1 - 10k potenciômetro logou trim-pot- vertexto
lSdB nestecaso. C3 determina a realimentação,in- Fì1 - 10k resislor(maÍÍom,pÍeto, larania)
fluindo na respostade agudos. F2 - 330 - resistor(laranja,laranja,preto)
O controlede volumeconsistenum simpÌespoten- C1 1o/rF- capacitoreletÍolítÌco
ciôúetro na configuraçãode divisoÌ de tensâoe que, C2,C5 - l}O,F - capaciloÍeseletÍolíÌicos
de certo modo, determinaa impedânciade entrada. C3 22OpF capâciÌoi cerâmico
O capacitorC5 faz o desacoplamento da fonte, C4 - 470pF - capaciloÍeletrolílico
evitandoassimoscilações.O capacitorC4, que faz o DiveÍsos:placade circuitoimpÍesso,knobparao po-
acoplamentodo alto-falante, deve seÍ dimensionado tenciômetro,jaquede entíada,fonle de alimentação,
de acordo com a respostade gravesdesejada.Para Íios,caixa paÍa monlagemetc.
sonsgravesmais salientes,devemosaumentaresteca-
pacitor mas, como estetipo de amplificador trabalha
normalmentecom alto-faìantespequenos,que sãopo- Dadassuasdimensõese poucoselementosexter-
brçs na respostade graves,valotes en:le 220 a 470/$ nos, esteamplificadortambémpode serusadona ma-
são mais do que suficientespara proporcionaÍ um tdz de contatosou então com placa de mesmotraça-
bom desempenho, do. A sugestãode disposiçãodos componentese mos-
trada na figura 3,
MONTAGEM Lembramosque, cono se trata de amplificador
sensível,a ontradadeveser feita com fios bem curtos
Na figura I temos o diagramacompletodo am- ou então blindados, para que não ocorra captação
plificador e na 2, a pÌacade circuito impressocorres- de zumbidos.Lembramos,também, que esteefeito é
pondente. maisacentuadosefor usadafonte, quandoentãopre-

12 TorAL Ne12y89
ELETRôN|CA
ê qj ,a
a O potenciônretroPl é log e pode ìnclÌlir o inter-
rupto. que liga e desligaa alirÌrentação.Numa monta-
gem expefimental, nada impede que seja usado um
trim-pot de mesmo vaÌor em seu lugar, caso em que
o ganho ou volume poderá ser previamente ajustado
nestecomponente.
O capacitor C5 não é crítico, podendo ter valo-
res entre 100 e 1000pF.

PROVA E USO

Para testaÍ, basta ligar a alimentação e apÌicar


um sinal na entrada. Este sinal pode vir de um inje-
ô. tor de sinais, de um microfone ou de outÌa lonte de
-l baixa inrensidade.
Ajuste o voÌume em Pl. Para obter boa qualida-
de d€ som, sugerimoso uso de um aÌto-falante de pe-
lo menos lOcm numa peqüenacaixa acúslica,
Para usar, respeitea sensibilidadede entrada. O
amplificador precisa de um sinaÌ de peÌo menos l00mV
cauçõesespeciaisdevemser tomadasem relaçãoà fil- para ser excitado plenamente.Se o sinal aplicado for
tragem. menor, nâo teremos bom volume na saida. Se o sinal
Os capacitoreseletroliticosdevemter tensâomí- for muito maior, ao abÍir todo o volume! teremos a
nimade trabalhoiguala alimentação usada.Os resis- saturaçãoe, eventÌlaÌmente,distorção do som na sai-
toressãotodosdc 1,/8ou l,/4W e o capacitorC3 po- d a . N e s l ec a s o . b a \ ( a a j u \ t a r ô \ o l u m e p a r a o m á x i -
de serde discocerâmìcoou outro tipo. mo desejadoque não dê a distorção. I

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Correiodo leitor
cAIxA DE REDUçÃo lisados e aquelesque forcm aprovados serão guarda-
dos paÍa eventual apÍoveitamento na edição Fora de
Mütos leitores nos p€dem pÌojetos de veiculos Série do início de 1990. Aproveitamos para colvidar
com controle Íemoto, quer seja por ondas de rádio, a todos que tenham desenvolyidoum projeto inédito
infrayermelhoou mesmoa partir de sinaisde um mi- e queirampublicá-lopara que o envieà nossaredação.
qocomputadoÍ, utilizando as caixasde reduçãoapre- O projeto deve seÌ acompanhadode um diagrama e
sentadasna última Revista. uma explicaçãode até uma página sobresua finalida-
Avisamos a todos que cstamos estudando diveÌ- de, p ncípio de funcionamentoe demaisinformações
sospÌojetos para publicaçãoutilizando tais controles. que permitam sua realizaçãoprátiça
Como todos os projetossãotrabalhosos,exigindocui-
dados da nossa parte para a elaboração de um cirçui- EQUALIZÂDOR COM VU DE LEDS
to realmentefuncional, cada urn deve vir a seu tem-
po. Os leitoresdevemteÌ um pouco da paciênciaque, O IEitOrRONALDO JOSÉALVES DA CUNHA,
em bÍeve, teremosmuilas versõespara escolher. de São Paulo - SP, montou o plojeto do Equaliza-
Também informamos que estamosrealizando es- dor para o carro com vU de leds(Revistan9 8, pá9.6)
tudos no sentido de desenvolvercaixas de redução e relâta que quando liga o toca-Íitas a l,/3 do volu-
com diversasrelações,o que permite escolhera veloci- me, o VU funciona normal, mas quando abaixao vo-
dade e a força certa para cada tipo de aplicação.As- lume o VU apagacompletamente,e quandoo aumen-
sim, para o casode um robô, em que precisamosde ta, todos os leds acendem.
mais força e menos velocidadenum braço, teremos O que ocorre é que estecircuito é para funcionar
um tipo de redução,diferenteda usadanum carrinho, justamentecom o volume que dê a operaçãonoÌmal
que precisamenosforça e mais velocidade. dos leds.Uma vezdeterminadoestevolume, o contro-
le do som no alto-falantedeveser feito no amplifica-
TNTERPRETÁçÃo DE DIAGRAMÀS dor que está .depoisdo circuito- Uma possibilidade
para seter um bom funçionamentoem qualquervolu-
O leitor CARLOS NASCIMENTO DA SILVA. me seria trocar o resistor R5 por um potenciômetro
de Natal - RN, pedeaÌtigos que ensinema inteÌpre- de 47k e ajustálo conforme o volume a ser usado
taÍ diagramas. no rádio ou toca-fitas,
Realmente,esteé um assuntode muito intetesse
para todos os leitores, prinçipalmenteos iniciantes. NOVOS CLUBES
Sabendodestadificuldad€,vamosalém, Ëstamosestu-
dando uma for(ìê de elaborar um Curso d€ Eletrôni- . RODSTAR CLUB
ca çompletopara que não só a interpretaçãode dia- Rua JoséBonifácio, 47
gÌamass€toÌn€ possivel,mas para que os leitoressai- CEP 88000 - Florianópolis - SC
bam quais são as fuuçõssdos componentes,como fa-
. C.S.M.E. - CLUBË SICNUS DE MONTA-
zer cálculospara projetos,como utilizar os instrumen-
tos € as ferramentasbásicas,como reparar, projetar CENS ELETRÔNICAS
e fazersuaprópriasplacasde ciÌcuito impresso.Aguar- Rua Viscondede Porto S€guro,1200 - Centro
dem que o início do cuÌso já deve seÍ anunciadolras CEP 77200 - Formosa - GO
próximas edições. . BKP CLUBE
Rua Hayel Bon Facker, 3890
SOM AGI'DO E CHIADO CEP 79800 - Dourados - MS

O leitor CARLO ALMEIDA, de Porto Alegre PEQUENOS ÂNÚNCIOS


- RS, informa que o seu "Emissor de superagudos"
(Revistan9 I, pâe. 12\ só emite um chiado e não um . Gostariadç entrar em contato com pessoasque
som agudo. sostemde transmissãoem FM Dara troca de idéiase
O que pode estar ocorÍcndo é a não oscilação frojetos - cLÁUDlo RENATô ABÊ - Av. Crisró-
ou oscilação em freqüência rnuito alta, dc modo a vão Colombo, 1118 - apto 304 - CEP 90460 -
cair fora do audível. Sugerimos o aumento do capaci- Porto Alegre - RS.
tor Cl paÍa 3n3 ou 4n7 e a verificaçãodo circuito in-
. Costaria de trocaÍ correspoÍrdências
com ou-
tegrado, caso a troca não Íesulte em som audível,
pois aí estarácaracterizadaa não oscilação. tros leitores - ANDERSON LIMA NÓBRÊOA -
R-l Bloco l0 - Q 03 - apto 108 - CEP 54000 -
Muribeca - Jaboatão - PE.
EDIçÃO FOR DE SÉRIE
. TÍoco todo o mateÍial de um curso comDleto
Informamos aos leitores que enviaÌam pÌojetos de EletÍônicaBásicaRádio Áudio & TV Preto e Éran-
parã a cdição Fora de Série de meio de ano, que aque- ço e a cores por simulador estereofônico MS37m -
les que chegaraln depois do início de junho não foram FERNANDO JOSÊ PELICER - Caixa Postal 267
aproveitados imediatanente. Estesprojetos serãoana- - CEP 89500 - CeÌÍo BÍanco - CaçadoÍ - SC.

14 ÉLETRÔNIçATOTAL N912/89
VUdeleds- Testede4 níveis
(duasmontagens
comcomparadores
detensão)
Nesteaíigo lrão só explicrÍemoscomo futrcionrm os comparadoresde l€nsãoquddruplos,como &pres€trtaremos
dois pÍojeios inleressanles
e de baixo cüsto com €stesintegrsdosde frbricação nacional.O primeiro, é um
Vu-de-ledspaÍa decoraro soir de sua casaou carro. O segundo,um útil pÌovador pgr& o laboÌalório, que lhe
sjüdaÍá I saberse seuscomponentesestãoborls ou não.

Newton C. Braga

Comparadoresde tensãointegradosquádruplos Se Rl for igual a R2, a tensãode referênciaseÍá


como os da sérieLM (TexasInstruments)e CA (Sid iguaÌ à metadeda tensãode alimçntação.
Miçroeletrônica)podemserencontradoscom facilida- A entrada inversora(-) será usada para aplicar
de nascasasde componeltes,e com elesmuitos proje- o sinal externo,que deveser uma tensãocontínua.
tos de grandeinteressepodem ser realizados. Se na €ntrada aplicarmosuma tensãoinfedor à
De fato, num único integÍado comparador.quá- de referência,a saídado comparadorseráuma tensão
druplo temos 4 amplificadoresde altíssimo ganho, positiva bem próxima da tensãode alimentação.Em
que servempara uma infinidade de apliçaçõespráti- outras palavras,a saídaestaráno nívçl alto,
cas,das quais apresentamos duas nesteartigo, Se a tensãoaplicadana entradaultrapassaro ní-
Elaborando uma escalade barra móvel, aquela vel de referência,o comparadorcomuta e sua saída
em que leds acendemem seqüência,de tal forma que passaa apresentaruma tensãoprÓximade 0V, ou se-
quando um acende,o anteÍior permaneceaceso,te- ja, estaráno nível baixo. Veja que temos uma inver-
rnosum verdadeiroinstrumentoindicadorde 4 niveis. sãode amplificação,justamentepor estarmosaplican-
Aplicando o sinal de áudio de um amplificador do o sinal na entrada inversora, Quando o sinal de
num primeiro circuito, fazernoscom que os 4 leds entrada"sobe" para alémda refeÌência,a saída"des-
"dancem", correndo para esquerdae direita ao rit- ce" de Vcc para 0. lsso pode ser represcntadopela
mo da músicae, ligando duas pontas de prova, num cuÍva da figura 2.
segundocircuito, fazemosum eficienteprovador pa-
ra avaliar o estadode componentese circuitos.

O COMPARADoR DE TENSÃo E
A ESCALA DE BARRA MóVEL

Um comparadorde tensãonada mais é do que


um arnplificadoroperacionalde altíssimoganho que
possuiduas entradase uma saida, representadocon-
forme mostra a figura l.

Se,em Ìugar de apÌicarmosa referênciana entra-


da não inv€rsora€ o sinal na entradainversora."in-
v€rtermos"a situação,aplicandoo sinalna não iüver-
soÍa e a Íeferênciana inversora,a oscilaçãode saída
seÌá difeÌente: quando a tensãode entlada ultrapas-
sar a leferência,a saídaoscilaráde 0v até vcc.
Nas nossasduas pdmeiras aplicaçõesusaÍemos
a referênciana entradapositivae obteremoso açendi-
mento dos ledsindicadoresna saidapelo nível baixo.
Ligando dois resistoresna entradanão inveisora, PaÌa isso, basta que elestenham o anodo no positi.
qu€ é repr€sentadapor (+), fixamos uma tensãode vo (Vcc) e o catodo na saida do comparador,como
ÍefeÌêlrcia,O valor destatensãoé dado DelafóÌmula: mostÌa a figura 3.

Vrer = Rl/(Rl + R2)xvcc

onde:
VREFé a tensão de referência, em volts
Rl e R2 são os resistoÌesdo divisoÌ, em ohms ACENO€COM Â
V6ç éa tensãode alimentaçãoou aplicadaao diüsor,
em vol$ 3
ELETRôN|CA
TorAL N! 12y89
Os ltttegÍadosda série 139, 239 e 339 possuem4 nar tensõ€spara cadaentradados inversoÌes,teremos
comparadoresidênticosnum único invólucro, o que uma escaladc barra móvel de 4 leds ou um indicador
nos permite a r€alização de configuÌações bastante in- de 4 níveis.
teressantes,como as mgstÌadasna figura 4, Supondoque tenhamoscomo tensõesde referên-
Se ligarmos nas entradasde referênciaDão ape- cia vl < V2 < v3 < v4 e apliquemosao mesmotempo
nasum píu de resistorescomo divisores,mas uma Ìe- nos comparadoresa úesma tensãode entrada,o que
de compostade diversosresistores,de.modoa escalo- ocorreé que quandoa tensãode entradaestiverabai-
xo de Vl, nenhumled estaráaceso,pois todas as saí-
4 dasestarãono nivel alto (Vcc) e, como catodo e ano-
do de cadaled estarãono mesmopotencial,nâo have-
Ìá corÍente.
No momento em que a tensãode entrada ultÍa-
passarvl, mas ainda ficar abaixo de V2, somenteo
primeiÍo comparadormudará de estado sua saída e
R: RÌ+R2+ R3+ R4+ R5
assimsó o primeiro led acenderá.
Se a tensãocontinuar a subir e aüngir V2, mas
não chegara V3, tanto o primeiro çomparadorco-
mo o segundomudaÌão de estado, com suas saídas
no nível baixo e os dois p m€irosleds acesos.
._ R5+ R4+Rt Na passageinda tensãopara um valor maior que
'J 'R v3, mas ainda menor que v4, o terceiro led açende
e quando a tensãoultrapassarv4 acenderáo último
,,, R5+ R4+Ra+ R2
' ' .R- led, permanecendo todos nestacondição.
A scnsibilidadedo circuito é enorme, podendo
ser aplicadossinaisde baixa intensidadediretamente
de sensorescomo LDRS e outros. A resistêtrciade en-
vcc> v4>vl>v2>vl trada muito alta destescircuitostambémpermiteque,
na elaboraçãode um provador, não haja p€rigo para
o componenteem teste.
Aproveitamosesta configuraçâonos dois proje-
'i tos que se seguem.

t6 ELETRÔNCATOTAL N91CY89
VU-DE-LEDs
7
Descrevemos um sistemade 4 Ìeds que acendem
em seqüênçiaquando ligadosà saídade qualqueram-
plificador de áudio. Os ledspiscamao ritmo da músi-
ca e, como a alimentaçãopode ser feita com tensões
entre 6 e l2V, podemosinstalar o sistemano carro.
Para uma versãoestereofônica,bastarámoritar duas
unidadese ligar uma na saidade cada canaldo apare-
lho de som.
É importanteobservarque, como os comparado-
res de tensãoexigemum minimo de potênciado am-
plificador, estenão perde seuvolume e nem é sobre-
carregadocom a ligaçãodo aparelho.

MONTAGEM
PROVA E USO
Na figura 5 temoso diagramacompletodo apare-
lho para um canal, que pode seÍ ligado inclusivena A entradae o terra (T invertido) são ligados na
saidade rádiosportáteise gravadores pequenos. saídade som do amplificador(termìnaisdo alto-faÌan-
Se você quiserexperimentara montagemna ma- te), O terra, no casode ligaçãono carro, pode ser eli-
triz de contatos, damos a versão na figura 6. Esta minado e a entradairá à saidapositiva (fio vermelho)
mesmaversâo pode ser transferida para uma placa do alto-falante. Num rádio transistorizadopodemos
de circuito impressode mesmotÍaçadopara uma mon- experimentara ligaçãona saídade fone.
tagemdefinitiva. Abra totalmentePl (máximaresistência) e ajus-
Os leds são comunse os resistores de 1/8 ou te P2 para obter o efeito de acendimentodos ledscom
l/4vy'. O capacitorCl dá inérciaao sistema,poden- o mínimode som. Depoisdisso,é só utilizaro apaÍe-
do ser alterado para que os leds pisquem de modo lho, ajustandosempreem P1 o funcionamento, quan-
maislentoou rápido.valoÌesentre2,2 e 47pFpodem do alterar o volume do aDareÌhode sonÌ.
ser expedmentados.
PaÍa a maioriados amplificadores o resistorRl
pode ser de 1k, mas se sua potência for inferior a LISTA DE MATERIAL
lW (radinhosou gravadores), ele poderáser reduzi-
do para 1000. O diodo D1 é do tipo de uso geral ct-1 cA139, C4239, C4339, L[.4r39,LN'r2390u
I N4148ou equivalente. LlV339 compaÍadorde lensãointegrado
Pl é o ajustede sensibilidade, enquantoque P2 Ledl a led4 - ledscomuns
ajustao final da escaÌa.SendoP2 um trim-pot, será D1 1 N 4 1 4 8 d i o d od e s l í c i o
ajustadouma únicavez apósa montagemdo apare- P1 - 22k polênciôrnelro
Iho. Já o ajustede Pl dependerá do nívelde som em P2 - 100k lrlm-pot
que se utiliza o ampiificador. C1 - 1opFx 16V - capacitoíeletÍolitico
Na montagemem placa de circuito impresso,su- R l , R 2 ,R Ba R 1 1 l k Í e s s t o r e s{m a í r o r Ì ìp Í e t o ,
gerimos que os leds sejam mantidos com terminais vermelno)
longos,para facilitara inslalaçáonumacaiÀaou pai- R3 22k - ÍesisloÍ(vermelho,vermeho, laÍanla)
nel, conformemostraa lìgura 7. R4a R7 - 3300 ÍesisloÍes(laranja, laÍanja,marÍom)
Paraprotegero integradocontra o calor na solda- Diversos:placade circuilo mpresso,caixaparamon'
gem e faciÌitar sua troca em caso de queìma sugeri- lagern,lros etc.
mos a utilizaçãode um soquete.

f@ ,[."

L€D1
T.
-

p .'.;

ELETRÔN|cATOTALN912/89
TESTE DE 4 NÍVEIS COMO FUNCIONA

Est€ outÍo projeto permite avaliar a resistência Novamentetemosa escalade 4 ledscom um çom-
de um componente,ou então fazer provas de conti- paradoÌ de tensãoquádÌuplo. Na entradados compa-
nuidade com grande sensibilidadee indicação çm 4 radoresligamosduaspontasde prova, de modo a ter-
nívgis. mos uma tensãoinversamenteproporcionalà resistên-
A alimentação do circuito é feita com 4 pilhas cia do circuito em teste. O valor de resistênciaque
comuns€ resistênciasde até 2M podemserverificadas. faz o acionamentodo led3 pode ser ajustado no po-
tenciômetroPl, servindo de referênciapara pÍovas
tanto de altos como de baixos valores'
Com Pl no nínimo, teremosa medidade baixas
LISTADE MATÊRIAL resistência(até lok aproximadamente),enquantoque,
com Pl no máximo, teremosa medida de grandesre-
Cl-1 - CA139,CA239,CA339,1M139.1M239ou sistências(até 2M).
LM339- ciícuitointegrado compaíador de tensão como a corrente de prova é bastantepequena'
principalmentenasmedidasde altasresistências, qual-
Ledl a led4 - leds comuns(um pode ser verde e
os demaisveímelhos) quer tipo de componentepode ser provado sem peri-
Pl - 47k- poienciômetro lÌneaí go para sua integridade.
P2 -1 00k - t r im - P ot
R1 ,BgaR11- 1k - r e s i s ìo íe(m p Íe tov, e r'
s a ri o m, MONTAGEM
melho)
R2 - 10k- resistor (marrom, preto,laranla) Na figura 8 temoso diagramacompletodo prova-
R3 - 4k7 - resÌstor (amarelo,vio'eta,vermelho) dor.
R4a R7- 3300 resisloÍes (larania,
laranja, marrom) você poderátestaro circuito na matÍiz de conta-
DiveÍsos:placade circuìloimpresso, suportede pl- tos, odentando-sepela figura 9, e, por esta mesma
lhas,caixaparamontagem, ponlasde provapÍetae figura, fazer a montagemnuma placa de circuito im-
veÍmelha, inÌerruptoí geÍal,Íìosetc. Dressode mesmotraçado.
Os resistoressão todos de l/8 ou l/4W e os leds
são vermelhose veÍdes Será interessanteque o led2

ELETNÔNGATOTAL ìI9 12/89


b

p
I
ou 3 seja diferelciado, para servir de Íeferênciano
ajustede Pl.
O integradodeveráser montado em soquete,ca-
so seja usadaa placa para realizaçãodefinitiva. Ob-
servea polaridadedos leds e da fonte de alimeÍrtação .-t1t:Pì
ao realizara montagem,Na placa, os leds devemser
montados com terminais Ìongos, do mesmo modo
que no projeto anterìor.
Na figura l0 temos a sugestãode instalaçãodo
e*."
conjuntonumacaixaplásÍicaPaÌoìa.
As pontas de prova tanto podem ser compradas
prontas, como improvisadascom fios de cobre gros-
sosencapadoscom fita isolanteou mesmopregos.

PROVA E USO

Ligue Sl e çoloquePl na posiçãode menor resis-


tência.Entre as pontas de prova ligue um resistorde
lok. Ajuste P2 para que o led2 ou 3 sejao último a
açenoer.
Com esteprocedimento,o tÍim-pot P2 não preci-
sa mais de ajustese em Pl teremosduas possibilida-
despara o uso: todo fechadopara pequenasresistên-
ciase todo abertopara grandesresistèncias. ajustesem que obtemos o acendimentodo segundo
Partindo de resistênciasde valores conhecidos, ou terceiro led, Desta forma, poderemosmedi. com
podemosmaÍcar na escalado potenciômetroPl os precisãoresistênciasnuma boa faixa, I

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TorAL Ne12/69
ELETRôMoA
Circuitospara teste
de componentes
Uma das diliculdadesenconlmdaspelosmontadoresqu€ não possueminstÌumenaosde prova é saberqüando
üm componen{eestábom ou não, casosejautilizado num projeto e não ocorra o funcionamenlocomo esperado.
Como fâzer a prova de resistoÌes,capaciÍores,diodos e ontros componentespassivosé relativ&menlesimples,
mas o mesmonão ocorÌe com circuiaosintegÍados,transislorese iiÌistores. Nesleârügo, damosalgunscircüitos
simplesque podem ser montadosrlumâ matriz de contatosou mesmoponte de teÍminris.

NewtonC. Braga

Podemosprovar resistores,capacitorese diodos Para testar um integrado destetipo, a mançira


com um simplesprovadoÍ de continuidade,do tipo mais simplesé obÍigá-lo a oscilar. Seele conseguirfa-
mostrado na figura l Nesteprovador, o led acende zêlo de uma maneiravisivel, é sinal que se encontra
com brilho inversamenteproporcional à resistência em bom estado,lsso é conseguidocom apenas5 com-
de um resistor;não acendena prova de capacitores, ponentes,além de uma fonte ou conjunto de pilhas.
e com diodos acendeem um único sentido, caso ele Na figura 2 damos o circuito de um pisca-piscade
esteJa oom. pÍova que aciona um led. Sua moDtagempode se!
Evidentemente,esteprovador não servepara tes- realizadalluma matriz de contatos, como mostra a
tar componentesmais complexos,ou que possuam figura 3.
uma única função definida, tais como transistores, Com o inlegÍadoem boas condições, assimco-
circuitosi.tegradosou SCRs.Saberseum componen- mo os demaiscomponentes,o led devepiscarritmada-
te destetipo estábom ou não passaa ser um proble- mentede I em I ou até de 5 em 5 segundos.Se o led
ma sérioparaquemnão po5suium instrumento apro- não piscar.permanecendo apagado ou aceso,issosig-
priadoe, normalmente, bastantecaro. nifica que o integradoseencontraem más condições.
O que sugeÍimos,como soluçãoeconômica,é a
elaboraçãode pequenoscircuitos de prova para estes
componentes,os quais podem ser realizadosnuma
matriz de contatos,com poucoscomponentes.Usan-
do um indicadoícomum,comoum led,peloseucom-
portamenÍopoderemosfacilmentedizer seo mau fun-
cionamcntode um projeto se deveou não a um inte-
grado,transistorou outro componente.
As provaspart(]mdo principiode funcionamen-
to básicode cadacomponente,o que é sempreinteres-
saDtesaber,principalmentequando se faz um proje-
to ou uma análisede um eventualdefeito.

I
I
t ,: ._, ,.€-,ïE6Fï

I L Eo

lÂPÂGADo

1. PROVA DE 555

Este integrado é usado em centenasde projetos 'r'


em duas configuraçõesbásicas:como monoestável, ,"!1,",
em que eÌe é um "timer", gerando um puÌso único
de duraçãodçterminada,e como astável,em que ele
oscilalivrementeem freqüênciasde até lookHz.

20 ELETRÔNcAToTALT,I9
12/89
Ênfim, giraldo o cursor do potenciômetrolenta-
LISTA DE MATERIAL mçnte, devemoster aproximadamsntemetadedo gi-
ro com o l€d acesoe a outra metadecom o led apaga-
Led - led comum do. Se isso não ocorrer, o çomponentese encontra
81 - 6V - 4pilhas com Problemas.
C1 - 41pF capacitor eletrolitico O testedeveser feito com uma te$ão de alimen-
R1,A2 - 22k - resistores(veímelho,vermelho,laranja) tação de pelo menos9V e no máximo l5V. Para teÍì-
R3 - 1k - resìstor (marrom, preÌo, vermelho) sõesacima de l2V os rçsistoresde 470O devem ser
Diveísos:malrizde contatos,sLlportepara as pilhas, substituidospor outros de lk,
íios etc. Na figura 5 temos a montagemdestecircuito de
Drovanuma matriz dç contatos.

2. PROVA DE 74I LISTADÉ MATERIAL


Um amplificado. operacionalcomo o 741 pode Led - led comum
ser pÍovado de diversasfoÌmas, a partir do seu pró- 81 - 9V - bateria
prio princípio de funcionamento.
P1 - 47k- potenciômelro linear
Pela figura 4, podemosobservarque estecompo- (marrom,preto,laíanja)
Fìl,R2 - 10k resistores
nçnte possui duas entÍadas, uma inversora e outra R3,R4- 4700- resistores (amarelo,
violeta,
maÍÍom)
ÍIâo inversora,e uma saída. Diveisos:mataizde contatos,conectoípaÍa bateria,
Íios etc.

3. PROVÀ DE TRÂNSISTOR.ES

TransistoresBC e BF (de uso geral, para RF) e


mesmoBD I TIP podemser testadoscom simplescir-
cuitos na matriz de contatos, desdeque seustermi-
nais de emissor(E), coletor (C) e base(B) sejamiden-
tificados.
Partimos,então,do seguintepÌincípio para a pro-
va: com a baseaberta, aplicandouma tensãoentre o
4 coletor e o emissornum transistorbom, não deveha-
ver ciÍculaçãode corrente.Um led ligado nestecircui-
O teste pode seÍ feito polarizando-sea entrada to deve permanecerapagado.Se acender,é sinal que
não ilversoÍa com aproximadamentemetadeda ten- o transistorseencontraem curto e não podeserusado.
são de alimentação,o que é conseguidocom dois re- Esta prova, entretanto, não é definitiva. Ligan-
sistoÍesde mesmo valor. Estesresistorespodem ter do em seguidaum resistor de polarizaçãode base,
de l0 a l00k tipicamente. com valor convenieúte,deve haver a circulação da
Na saídatemostambémum divisor de tensãocom coÍente de coletor, com o acendimentodo led.
dois resistoresde 4700 tipicamente,onde é ligado o Com a escolhaapropriadadosvaloresdoscompo-
led e a saídado operacional. nentes,e da polaridadeda fonte, podemostestarpra-
Por meio de um potenciômetrode 47 a t00k, va- tiçamentetransistoresNPN e PNP de qualquertipo.
riamosa tensãod€ entradado operacional.Aproxima- Na figura 6 é mostrado o ciÍcuito de prova.
damenteaté a metade do curso do potenciômetro, Na figura 7 temosa sua montagemrealizadanu-
em que a tensãode enÌradasemantémabaixo da ten- ma matriz de contatos,sebem que para estecasopos-
são de referência,a tensão na saída do operacional sanosusaruma pequenapontede terminais.
semantémalta e o led acende.Na outra metade,quan- Para transistoresBC e BF o resistorde basede-
do a tensãona saida do operacionalse inverte, o led ve ter de l0 a 82k, enquantoquç para os TIP e BD,
permaneceapagado. deveter de 2k2 a 4k7.

5 J'..ì:..t{:.........-- 6

,|

LED
".{

(PRÊTOI PÍIP II'IV€iÍEÂ LEO E A']


PÂRÂ TRANSISÍOiE5

ELETRÔNCA TOTAL I.I912/89


7 I

60u9v

-oJ
Para o teste, ligue inicialmenteo transistor sem tor Rl à comporta, causamoso seu disparo. O SCR
o resistor de base. Se o led acend€r,o transistor se deve"ligar", acendendoo led, que assimpermanece-
ençontraem curto, A seguir,coìoqueo resistorde ba- rá mesmodepoisde afastadoo resistor.
sc. Se o led acender,o transistor está bom, Se não Para desligaro SCR"eapagaro led basta desco-
acender,o transistorestáaberto. nectar a fonte por um instante.Se o led não acender
com o toque é sinal que o SCR se encontraaberto.
O resistorde disparoterá valorestipicamenteen-
LISTA DE MATERIAL tre 1 e 47k. A tensãode prova pode ficar entre6 e l2V.

Led - led comum


81 6 V - 4p ilha s LISÌA DE MATERIAL
R1 - 10k ÍesistoÍ(marÍom,pÍeto,laranja)
R2 1k resistor(marrom,preto,vermelho) Led - Ìed cornum
Dlversos:suporte para pilhas, matíiz de contatos, B1 6 ou 9V - 4 pilhasou baieria,respectivamenie
Íios eìc. F1 - 4k7 - resislor(amaÍelo,violela,vermelho)
B2 - 1k - resistor(marrom,pÍeto,vermelho)
Diversos:suporlepara pllhasou conectorpara bale-
4. PROVA DE SCRS ria, rnaìrizde contatos,Íios elc.

Os SCRSdo tipo 106(TICl06, MCRl06, IR106,


Cl06) podemserprovadoscom faciÌidadenum circui- CONCLUSAO
to simpies.
Partimos do princípio de que, çom o SCR aber- Existemmuitosoutroscomponentesem quea sim-
to não há correntede anodo, Com o SCR disparado ples medidade çontinuidadeou de tensãonão é sufi-
temoscorrenteintensade anodo. Para dispararbasta- cientepara nos mostrarseuestado.Para estescompo-
rá um pulso de çurta duraçãona comporta. nentesé muito mais interessantee seguroter um cir-
Na figura 8 temos o circuito básico utilizado, cuito de prova,
que pode ser montado em matriz de contatos,como Nesteartigo demos ciÍcuitos para a prova de 4
mostra a figura 9, ou ainda em ponte de terminais. componentes,mas voìtaremos,futuramente,çom ou-
tros.
Lembramosque muitos componentessão delica-
dos e que uma ligaçãoe ada, uma inversãode poÌari-
dade ou ainda excessode calor DodefacilmentedaÍú-
ficá-los.

ASSINEA

Para a realizaçãodo teste, iniciaÌmente,coloca-


mos o SCR no ciÍcuito, obseryandoo led, que deve
semanterapagado.Seo led acender,o SCR seencon-
tra em curto, não podendoser utilizado.
Depois,com um pequenotoque, unindo o resis-

22 ELETRONICATOTAL
N912/89
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Motor intermitente
ApÍesentsmosum circuito de cortrole paÌa pequetrosmoaorcsque possibilitso desenvolvimetrto de
ne lÍeâ de robótica. Trata-sed€ um intermitenteque aciona, em itrtervalos
pÌojeÍos interessantes
regulares,um motor com toda sue potênciae poÍ tempo deteÌminrdo. O circuilo é bâstant€simples
e compacÍo,usstrdocotrrponentes de baixo cusio e fácil equis4ão.

Ligar e desligarum pequenomotor de corrente


contlnua em intervalos regularespode ser a base de
inteÌessantes pÍojetos para robótica, Mesmo çiÌcuitos
simplesde demonstraçõespoderiam ser elaborados,
como um que fa a a cabeça ou braços de urn robô
de bÍinquedo se movimentaÌ em inteÌvalosÌegulares,
de modo a daÌ a impÍessão que o bdnquedo toma
suas próprias decisõesou é contÌolado externamente
por meio de controles remotos,
O circuito que apÌescntamos se caracteriza pela
sua simplicidade,podendocontrolar pequenosmoto-
res, do tipo encontÍadoem brinquedos,com coÌÌen-
tes de até 500m4 e tensõesde operação na faixa de
3 a l2V.
Os intervalos de acionamento poderão ser ajusta-
dos numa gama muito ampla de valores, por meio
de trim-potsou potenciômetros (Pl).
2
COMO F'UNCIONÂ

O que temos é um simplesmultivibrador astável


feito em torno de um integrado 555. Nestecircuito a
saídado intçgrado, pino 13, òscila entre o nivel alto,
quando apresentauma tensão igual a da alimentação,
e o nÍvel baixo, quando a tensãoé zeÍo, em interva-
lo dado peloscomponentesda rede de tempo.
Assim, Pl, Rl e R2 somadosdeterminamo tem-
po completo do ciclo de acionamento, enquanto que
R2 deteÍmina o tempo que temos o nível alto. Fazen-
do R2 fixo e ajustando o valor da outra resistência
em P l, controlamoso inteÍvaìoentreosacionamentos.
O valor básicodo intervalo dependede Cl, que
pode ficar entÍe 10 e l00pF, confoÌme a aplicação.
Com estesvalores teremos tgmpos de alguns segundos
até algunsmiDutos.
Para controlar o motor, que é urn dispositivo
que exigeuma certa co[ente na saida,precisamosde
um transistor,Empregamoso BCl36 que suportaaté
lA. Equivalentesque podemserusadossãoo ADl49, LISTADE MATERIAL
8D138.TIP32 e BDl40.
PaÍa a alimentação devem ser usadas pilhas de Cl-1- 555- ciÍcuìtointegrado
acordo com o consumode corÌentedo motor, pois o Q1 - 8D136- transistoÍ PNPde médiapotência
restante do circuito tem consumo muito baixo. D1 - 1N4148 - diodode usogeral
P1- 100k- trim-ootou Dotenciômetro
MONTAGEM 51 - inteíuplorsimples
Bl - 6V (oude acordocom o motoÍ)- pilhas
Começamospor daÍ o diagrama completo do apa- Ml - motorde 3 a 12Vcom até 500m4de corrente
relho na figura l. C1 - 10a 100tF- capacitoreletrolítico
Na figuÍa 2 temos a placa de circuito impresso, B1 - 10k- resistor(marrom,preto,laranja)
O circuito integrado deverá ser instalado num so- 82 - 47k - resistor(amarelo,violeta,laranja)
quete DIL de 8 pinos. Os Íesistoressâo de l,/8 ou
R3 - 1k - resistor(maÍrom,preto,vermelho)
l/4W e o capacitor Cl deve ter uma tensão de traba- Diüersos:placa de ciÍcuito impresso,suportepara
lho pouco maioÍ que a tensão de alimentação. Sl é pilhas,soquetepara o integrado,knobparao poten-
um iDterÌuptor simplese Dl tanto pode ser o lN4l48 ciômetro,caixaparamontagem, Íios,soldaetc.
como equivalentes de maior corrente, tal como o
1N4002.

24' TorAL Neíz8g


ELETRôNcA
P1 pode ser um trim-pot ou potenciômetro de Na figÌlra I damos uma sugestãode robozinho
l00k e o transistor Ql dcverá ser dotado de um pe- decorativo que anda e pára em intervalos regulares,
queno radiador de calor, principalmente se a corren- controÌado por estecircuito.
te do motor for um pouco elevada. Objetos dc uso comum como saboneteiras,tam-
pas de canetas,tubinhos plásticosde remédiosajudam
na formaçâo do corpo do brinquedo.
3 co M LED Pr scÂNoo
'^ -" ^
PROVA E USO

Basta ligar a alimentação e ajuslar P1 para que

\ -v. / o motor Ìigue e desligueem intervalos regllÌares.Na


figura 4 mostraÍÌos o modo de fazer a ligação de
um par de leds para que eles acendam scmpre que o
motor entrar em l-uncionamento.
Para que os leds acendamquando o motor paraÌ,
a ligaçâo e ìnostrâda na mesma figura, em paralelo
com Q1.

END]]VE NÍO

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cllcuitos r um sislemsseqüenciel,podemoschegrÌ e üm interessrntegerrdoÌ progÌamávelde Íilmos de muitrs
rDücsçõesnr músics. Este projelo, multo simples,pode sjuds. aos que tocrm algum instrümentooü fszem
prrtc dc dgnm conJuntoI ter um ir|slÌumentoa mais dc rcomprnhamentoe alé s crirr íitmos novos.

Newto! C. BrrSr

Existem geÌadoresde Íitmos cometciaisque se Conforme a man€iracomo ligarmoscada oscila-


bas€iam€m complexoscircuitos de sintesede sons, dor às saídasdo seqüenciador,t€remosuma ord€m
pro$amados de diveÍsas formas, segundo padrões diferente de açionamento,gerando as combinações
que coÌrespondemaos ritmos mais comuns como a que dão os ritmos musicais.
valsa,samba,Ìock etc. No entanto,se tivermosgera- A pÍogramaçãoé externa,podendoser realizada
dores de sons que correspondama instrumentosde por cbaves,jumpers ou mesmo ligação de fios çom
percussão,como o tambor, tamborim, triângulo, blo- plugues,e a combinaçãodelasé feita em quantidade
cos dc madeira, sinos etç, podemosfacilmenteacio- ilimitada, como iÌustra a figura l.
nar, de maneira tmada, seuscircuitosnuma seqúên- Os osciladoresque descrevemosgeram sons de
cia que correspondaa qualquerritmo musical. baixissimafreqüência,que correspondema um tam-
Esta é a idéia básiçadesteproj€to: temostrês cir- bor graveou mesmobumbo ou surdo; de média fre-
çuitososciladoresd€ duplo T, que podemgerar diver- qüência,que imitam o som de blocos de madeiraou
sostipos de sonsde percussão,acionadospor um sis- um tambor mais agudo (tambolim ou bongô); e de
tema s€qü€ncialde l0 posições, alta freqüência,que nos dá o tdângulo ou uma bati-
da mais agudade blocos de madeira.
É claro que, baseadosnas tabeÌasde freqüências
que teremosna parte prática, mais osciladorespodem
ser programados€ assim conseguimosum gerador
maiscompletocom maior númerode percussões. Com
a assoçiaçãode um contador mais longo, até 20 por
exemplo,poderemosampliar a capacidadeoperacio-
nal do geÌador, Ievando-oa um verdadeirosintetiza-
dor de percussão.
O circuito nãoincorporaamplificador,necessitan-
do de um bom amplificadorexterno(pelo menos5W),
Como uma daspercussões correspondea um som bas-
tant€ grave,é rçcomendadaa utilizaçãode caixa com
alto-falantede graves(woofer) bem pesado,
Num conjunto musical, pode ser usado o mixer
gerale o mesmoamplificador de todos os instrumen-
tos se e[carregaráda reproduçãodos sons, como ve-
mos na figura 2.

26 ELETBôNGA
TorAL Ne1zg9
COMO FUNCIONÀ dos iustrumentos de peÍcussão, onde uma batida os
excita e as übrações produzidas se mantôm por al-
Na figura 3 temos a cstrutuÍa 9m blocosde nos- guns segundosaté desaparecerem.Na figuÍa 5 mostra-
so geÍador.O primeirobloco correspondea um oscila- rnos dois tipos de oscilaçõesamortecidas.
dor de baixa frcqüênciacom o 555 na configuração Quando o amortecimentoé rápidô, temos uma
astável,Esteosciladordeterminaa velocidadede ope- batida "seca", como a que ocorre corn blocos de ma-
ração do gerador, qu€ vai de um batida a cada 2 ou deira ou mesmo um tambor (mas que tenha a mão
3 segundosaté oito ou dez batidaspor segundo,Um colocada na pele para tornar o som mais cuÍto em
potenciômetroexteÌno(Pl) permiteajustarcom preci- duração).Quando o amortecimentoé mais lento, te-
são o Ìitmo desejado.Na saídadesteosciladortemos mos a produçãode um som "metálico", como o quç
um led indicador que piscarána freqúênciaajustada, ocorre num triângulo, num copo de vidro, ou mes-
O 555 excita o segundobloco do aparelho, que mo num tambor sem o abafamento.
consistenum çontador até l0 com o 4017. Este inte- O ajustedo duplo T por üm simplespotençiôme-
grado possui l0 saídas,mantidas em aberto para a tro nos rrermitcgeÌar sonsçom pouco ou multo amor-
progÍamação.Em seqüência,a cada pulso do 555, tecimçnto,çonfoÌmç a necessidade e o propósito.
as saidasvão passandoao nivel alto, ou seja, de 0V No circuito final temos três potenciômetrosde
disponível,a tensãosobepara apÍoximadamente6V, controle de amortecimento(P2 a P4) para ajuste do
Veja que, quando uma saida vai ao nível de tensão tipo de som gerado,
mais alto, a anterioÍ, que estavanas mesmascondi- A freqüênciado osciladornos dá o instrumento
ções,volta a 0V, de modo que, em cada instante,te- imitado. Temos,então, a seguintetabela:
mos somenteuma saídano nível de tensãoalto.
A última etapado aparelhoé formada por 3 osci- cl c2/c3 Freqüência(Hz) Instrumçnto
ladores de duplo T çom transistoresNPN, O nome 560p ln 5000 Triengulo,blocos
duplo T vem da configuraçãode realimentaçãoque 20nF 500 Tambor,Bongô
determinaa freqüênciado çircuito, como vemos na lOnF 221 F250 Tambor,bongô
figura 4, 22nF 47ÍrF 120 Bumbo,surdo
A freqüênciaé dada pela fórmula junto à mes-
ma figura e os valoresdos componentesdo duplo T Você podeíá perfeitameoteexpeÍimentarvalores
precisammanter relaçõesbem definidaspara que ele nesta faixa, acrescentandonoYos osciladoresao seu
funcionenormalmente. gerador.
Uma caracterÍsticainteressantedo oscilador de As saidasdos três osciladoreqsão reunidasnu-
duplo T, é que, quandoa realimentaçãosetorna insu- ma saídaúnica, que deve ser Ìigada à entradade um
fiçiente paÌa mantq as oscilações,estas se toÍnam bom amplificadorde áudio.
amortecidas,isto é, o circuito entra em oscilaçãoao A alimentaçãodo circuito é feita com uma ten-
ser€xcitado,c estasoscilaçõesvão diminuindo de am- são de 6 a 9V, que pode ser obtida de piÌhasou bate-
itlitude até desaparccerem. ria. O çonsumode coÍente do aparelho é bastante
Tais oscilaçõescalactçrizamjustamente o som baixo, o que garanteboa durabilidadepara as pilhas.

OSCILADORÉS DE
PROGRÂ|íA ouPlo T
3
4

raeoüEncrr,

27f RC

ELETRÔMCAÍOTAL N91?J89
.{
O acionamcDto dos osciladores é feito interligan- MONTAGEM
lse cada entrada, através de diodos, à saída corres-
ndentc d€ progÍamação do 4017. O diagramacompletodo gerador é mostrado na
Poderemos,por cxemplo, fazer o acionamento frgurz 7.
numa scqüênciasinples: oscilador I e 2, inteÌvalo cuÌ- A placade ciÌcuito impÌessoé mostradana figüra 8.
to, osçilador 3, intervalo grande, e depois oscilador
I e 3, fazêndo as ligâCô€smostradas na tabela.
LISTA DE MATERIAL
P or t o I l i g a d o a Ae B
Ponto 2 desligado Cl-1 - 555 - circuilo integrado- timeí
Ponto 3 ligado a C Cl-2 - 4017 - circuiio integrado - contadoÍ
Ponto 4 desligado Q1, 02, Q3 - 8C548 ou equivalenles - transistores
Ponto 5 desligado NPN de uso geral
P ont o6 ligadoaAeC Ledl - led vermelho comum
Ponto 7 ligado a Xt D1 a Dg - 1N4148- diodosde silíciode uso geral
* a chave 52 deve estar no posição n S1 - interruptorsimples
52 - chave de 1 pólo x 2 posições
81 6 ou 9V - 4 pilhasou bateíia
Veja que o ponto 7 faz com que o ciclo de rit-
P1 a P4 - 100k - polenciômetros ìineares
mo se reinicie de imediato. Isso é consçguidocom a
81 - 2k2 - resistor(vermelho,vefmelho,vermelho)
Iigaçãodo pino 7 ao Reserdo 4017.
R2 - 4k7 - resìslor(amâÍelo,violeta,vermelho)
Para um ciclo de l0 posições,em que depoisdo B3 - 1k - resislor(marrom,prelo,vefrnelho)
ponto ó tenhamosum intervalo longo que complete
R4,R5,R9,F10, Rl4, R15 - 100k , Íesistores(mar
os l0 pulsosdo 555, bastadeixar a chave52 na posi- rom, preto, arnarelo)
cão " 10". R6, R11,F16 150k - resistores(maÍrom,verde,
Usando nas saídas,assimcomo nas entradasA, amareto)
B e C, jaques banana,a programaçãopode ser feita R7, 812, R17 - 10k - resisloÍes(marrom,pfeto,la-
com pedaçosde fios dotados de plugues, conforme ranja)
sugerea figura 6. R8,R13,R18 5k6 - resistoÍes(ve.de,azul,vermelho)
Mais diodos nas entradaspodem ser acrescenla- C'l - 1opF - capacitorelelrolítico
dosparaum maiornúmeÌodeposiçõesdeprogramação. C2, C3 - 560pF capacitores cerâmjcos
C4 - 1nF capacitorcerâmicoou de poliéster
C5, C9, C10, C11,C13 - 22nF - capaciÌorescerâ-
micosou de polréster
-o 'o uo 60 to "o 90ro
6,C7 - 2n2 - capacitoÍescerâmicosou de poliéster
oooo
oooo CB - 4n7 - capacitorcerâmicoou de poliéster
C12 - 47nF - capacjlorcerâmicoou de poiiéster
C14 - IOOpF- capacitoreletrolílico
DiveÍsos:placa de ciícuito impresso,suportede pi
lhas ou conectorde bateria,ponle de terminaiscom
parafusosou jaquesbanana,íìos,solda,cabo biinda-
do etc.
6

ELETRÔNrcATO] AL Ì.I91?J89
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A montagem não é cÍitica. A única exigência Os diodossão todos lN4l48 ou equivalentes de


em relaçãoà blindagensé para a saidaao amplificador. siliciode usogeral,como o 1N914.
Os integradospodem ser montadosem soquetes Para as saídaspodem ser usadosjaques banana
e os transistoresadmitem diversosequivalentes,co- ou então barras de terminaiscom parafusos,confor-
mo os 8C237, 8C238 ou 8C547. Os resistoressão to- me sugerea figura 9.
dos de l/8 ou l,/4W, com 5 ou loqo de tolerância. A caixa para montagemnão é crítica, podendo
Os capacitoressãode poliésterou de cerâmica,depen- ser usadauma de metal, madeiraou mesmopÌástico.
dendo dos vaÌores,e os eletroliticossão para l2V ou O led de monitoria de sinal é opcional e pode ser
mais. do tipo vermelhocomum, com suporte.
Os potenciômetrossão linearesde l0ok e Pl po-
de ter o interruptor geral Sl conjugado. PROVA E USO
PaÍa as pilhas deve ser usado suporte, porém se
for bateriadeveremosusar conector,cuja polaridade Ligue a saídado geradora um bom ampìificador
deveser observada. com caixa acústiçaque possuaum alto-falantepesa-
do para gravcs(alto-falantede pelo menos 8 polega-
das). Acione Sl e passea chave 52 para a posição
"n", Ligue a saída I à entradaA, a saída5 à entra-
ì2 3 4 5 5 7 6 9 1 O
da B e a saida9 à entradaC.
ooooooôooo Ajustando o led para piscarna razãode 2 a 3 ve-
zespor segundo,já teremosbatidasou oscilaçõesno
o amplificador.Ajuste cadaum dos potçnciômetros(P2
t-o-tõl fe-o I t-õõõ] a P4) paÌa obter os sonsdos instÌumentoscorrespor-
dentes-
Comprovadoo funcionamentode cadaoscilador,
e do 555 na determinaçãoda cadência,é !ó pensar
SUGESTÀO DE PÀII{EL OE PROGRÂIIAçÂO
ern fazersua própria programaçãode ritmos. Para is-
9 so bastaseguiras seguintesregras:

ELETFÔNICATOTAL N912y89 29
3) As saídasde I a l0 são acionadas em seqúên-
llJ sÂrb^s sÂÍDÀs
cia, dada pela freqüênciaajustadaem Pl.
b) Pod€mosligaÌ càda saída na enúada do oscila-
I 2 ,l t'l o t a 5 9 3 2 4 ? tO ì 5 5 9
dor que queremos acionaÍ. Uma saída pode ser liga-
da em rnais de umâ etrtrada, Por exemplo, paÍa ter-
mos a blìtida do bumbo ao mesmo tempo que a do
bloco de madeira,bastaligar a saídal ao mesmotem-
po e mBe em C,
c) Não podemos ligar uma mesma entrada em
mais de uma saída.Por exemplo,o ponto A não po-
de fu às saídasI e 5. Por estemotivo é que temosdi-
versasentradas com letras. Se pÌeçisar de mais entra-
das, basta aqescentaÌ diodos ao oscilador correspon-
dente.A quantidadedo diodos é ilimitada. Se quiser
geraruma seqüênciamais longa, com 19 çombinações d) Os ajustesdos potenciômetrosdevemser fei-
em lugaÌ de apenas10,modifique o circuiÌo de conta- tos separadamentepara cada oscilador,
gem com o 4017,usandoduas uuidades,quc serãoli- e) A saídade sinalé de baüa intensidade,excitan-
gadasçonforme mostra a figura 10. do apenasamplilicadores de boa qualidade. a

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Sabendoque você mcxe com eletrôniça,muitos


amigos, parentese vizinhos já lhe trouxeram algum
aparelhocom problema: um radinho que deixou de
funcionar depoisde um tombo, um gravadorque não
toca mais, ou mesmoum amplificador que passoua
apresentar umaestranhadistorçãodepoisde soltar "fu-
maça".
Se bem que nossa Revista não seja totalmente
dedicadaà reparação,é importante, às vezes,saber
como procederÍrestescasose até partir para um "bi-
co", que lhe possibiliteganharalgumdinheiro a mais,
para financiar seusprojelos e experiências.
As oficinas de Ìeparação,dirigidas por técnicos
profissionaiscompetentes,precisamnormalmentede
equipamentosofisticadopara a reaÌizaçãode conser-
tos mais difíceis,iÌlas existemaquelesque, com pou-
cos recursos,você pode realizar em sua casa,e é de-
les que trataremosaqui.

o MULTÍMETRO

Quando um èircuito eletrônicoestáem funciota-


mento, correntesde determinadasintensidadescircu-
lam pelos componentese tensõesde certos valores
apaÌecemem pontos distÌibuídospor todo o aparelho,
Não podemosver as correntesnem as tensÕes, por is-
so, se algo val maì com algum aparelho,é muito difi-
cil visualmentefazermosqualquer avaliação,a não
ser que existaalguma peça com sinaisvisíveis,como
por exemploum resistorqueimadoou soltandofuma-
ca etc.
Assim, é fundamentaÌpara todos que trabalham
com eletrônicapossuirum aparelhoque possamedir
çorrentese tensõesnum circuito e até mgsmo testar
componentgs,Este aparelhoé o multímetro ou multi-
teste,cujo aspectoé mostrado na figura l.
Com elepodemosm€diÌ tensões,correntese resis-
tênciase, assim,saberem que ponto de um aparelho
algo vai mal. É o instrumentobásicode todo técnico
ç seu custo não é dos mais elevados,já que existem
até modelossimples,como o IK-180, da lcel, indica-
dos para iniciantese estudantes.
Com o multímetro poderemostestar qualquer
componentesuspeitocom facilidade

O INJETOR DE SINAIS
que pode ser montado com apenasdois transistores,
O injetor de sinais é um instrumento de prova sendoalimentadopor apenasduas pilhas pequenas.
que pode ser montado com facilidadee a um custo Na figura 3 temos o aspeçtode sua placa de cir-
bastantebaixo, cuito impÌesso.
Na figura 2 temosum circuito simplesde injetor, O que o injetor faz ê gerar um sinal de prova,

ÉLEïBôNGAÌoïAL Ne't2/89
4

que pode seÌ aplicado em aparelhoscom problemas, do ao ponto em que existemcomponentesque podem
para se determinarem que ponto estáa oÌigem destes estarapresentandofalhas.
defeitos. Usandoo multímctro e mçdindo çstescomponen-
Se aplicaÌmoso sinal do irjetor na entrada de tes, podemoschegarfacilmenteàquelesque precisam
um amplificadore estesinal aparecq na forma de som ser trocado!.
claro e sçm distorçãona sua saída(alto-falante),é si- Como fazer isso?
nal que tudo vai bem. Se isso não acontecer,vamos De possede um aparelho çom defeito, normal-
aplicando o sinal etapa por etapa inteÍnamente,até mente os menosexpeÌientesnão sabemçomo comç-
que se manifesteo problema,Tercmos,então, chega- çar. vamos dar algumasindicaçõessobreisso.

36 ELETRÒNCATOTALN91289
ALIMENTAçÃO mento, é sinal que existemau contato na tomada ou
uma interrupçãointerna no cabo, que deveser troca_
De possede um aparelho que não funciona, a do (figura7).
primeira providênciaque o.eparador deve tomar é Sea tensãoestiverprcsenteaté a entradado trans-
verificar sua alimentação.Se for um rádìo a pilhas, formador, passamosa medir depois do transforma-
por exemplo, sujeira nos contatos, pilhas vazadase dor, no ôeu secundárìo,usando a escalade tensões
até mesmodefeitosno interruptor podeminterromDer 'alternadasmais baixa. NorÍüalmenteuma escalaaté
a alimenraÇão. Já üm aparelholigado à rede póde l5V para rádios e gravadoresé o normal (AC Volts).
nào ter alimentaçàoem visra dc fros interrompidos Na figura 8 moslramoscomo deveser feitaesta
ou tÍansformadoresabertos. medida,com a aÌimçntaçãoligada.
Para saberse a alimentaçãoestá chegandoa um Se houver tensão, então o transformadoÍ está
circuito usamoso multimetro. Num apareÌhoalimen- bom, mas se nada fof medido, podemoster certeza
tado por pilhas, colocamoso multímetro numa €sca- de que o transforinadorseencontraqueìmado,isto é,
la DC que permita Ìer os 3 ou 6 volts das pilhas.Esca- com um dos enrolamentos (normalmente o primário)
las de l2V de um multimetro,por exemplo,indicam interrompido.
que podçmosler até esta tensão. Se vamostrocar estecomponenteprecisamosco-
Depois Ììgamos a alimentação(chave que liga) nhecersuas características,examinandoo diasrama
do apareÌhoem testee medimosa tensãoentre os pon- do rádio. para saberqual e a \ua tenjào cori.nte.
tos em que os fios da fonte entra na placa, confor- Devemos,destaforma, colocarum que tenha " a mes-
me mostra a tigura 4. ma corÍentee tensãoque o orìginal.
Se a tensãoestiverpresenteé sinal que temosaÌi- Havendo tensãono transfoÌmador, mas mesmo
mentação.Senão estiverpresente(a agulhado instr.F assima alimentaçãonão chegarà placa, diodos e ca-
mento não se move) examinamoso supoÍte de pilhas pacìtoresqueformam umafontedevemserexamìnados.
e a chavegeraÌSl. Medimos,então,a tensãoantes Depoisdo diodo devemosmedir uma tensãocon-
da chave,conformemostraa figura5. tínua de algunsvoÌts, conforme mostra a figura 9.
Se tivermos tensãoantes, mas não depois, mes- Se estatensãonào estìverpresente,devemostes-
mo quandoligarmosa chave,é sinalque elatem pro- taÍ o diodo e o capacitor.Para isso,dessoldamos o
bÌemase precisaser trocada. capacrtorpor um momento e medimosa tensãode-
Num rádio ou outro apaÌelho cuja fonte de aÌi, pois do diodo (como mostrana figura anterior).Se
mentaçãoseja a rede, usamoso multimetro na esca- a tensãoaparecer,o problemaé do capacitor,que es-
la alta de tensõesalternadas(Volts CA), confo.me tava em curto. Devemostrocálo por üm de mesmo
mostra a figura 6. valor (pF) e mesmatensãode trabalho (V).
Entre a chaveinterruptora e a entradado trans- Se a tensãonão aparecer,então um ou mais dio-
formadoí devemosmedir 1lOV ou 220V, conforme a dos estâoruins.
rede. Se esta tensão ior encontrada,então sabemos Veja que, seainda assimhouvèr problema,deve-
que o cabode alimentaçãoseencontraem bom estado. remostirar os diodose testálos um a um, pois podem
Se,mexendono cabo, a tensãoaparecere desapa- estarem curto, influindo assimna medida.
recer, com movimentosbruscosda aguÌhado instru- Para isso, procedemoscomo na figura 10.

M€DtNDo a rENsÀo
ÂNÌES OÀ CHAVE

LIGA/OESLÌ64

ELETFìÔNICA
ÏOTAL N912/89
37
6

H ÉD IR T AM AÉI{ AO U I.
SE D ER O V O F IJ .
s r v EL Es Í{

mçnto muito pequeno,ou pÍaticamentenenhum, da


agulha, indicando uma alta resistência.Se isso ocor-
rer, o diodo estábom. Se nas duas medidastivermos
movimento grande, indicando baixa resistência,é si-
nal que o diodo estaráem curto. Senão tivermosmo-
vimentoaÌgumnasduasmedidas,o diodo estáaberto
Seo diodo precisarser substituido,devemoscon-
sultar o diagrama para ver o tipo recomendado,ou
mesmoo próprio componente.Na falta de ioforma-
ções,normalmentepaÍa aparelhoscom até l2V de ali-
mentaçãoe co[ente que não ultrapasselA, como rá-
dios pequenos,gravadorescasset€etc., o 1N4002é
um substitutouniversal.
Se a tensãochegarà placa e o aparelhonão fun-
cionar, já é precisopensarem outros proçedimentos
de análise.

rNJEÇÃO DE STNAIS

O princípiode operaçãodo injetor de sinaisé sìm-


ples de ser eÍÌtendido.Injetamosum sinaÌ, que .esul-
ta çm som €m rádios ou amplificadorçse, senão hou-
ver reprodução,o aparelhoestácom probÌemas.
Fazendoisso de etapaem etapa, podemosisolar
aquelaque se ap̀sentarcom problema-
Num rádio o procedimcDtoinicial consisteem
se injetar o sinal no poterciômetro de controle de vo-
Usando a escalade resistênciasOhms xlo ou lume.conforniemostraa figura I i.
x100, medimosa resistênciado diodo no sentidodire- O rádio deveestarligado. Se houver reprodução
to e no sentidoinverso, ou seja, fazemosduas medi- normal do som (apito), mas o rádio não captarnenhu-
das, inveíendo de posiçãoo diodo na segunda. ma estação,temoscertezaque o problemaestáantes
Numa delas devemosteÍ um movimento grande do controle de volume, ou seja, nas etapasde rádio-
da agulhado instrumento,indicandouma baixa resis- freqüênciaou RF (incluindo FI). Se o rádio não fun-
tência, enquantoque na outra devçmoster um movi- cionaÌ ao injetarmossinalnesteponto, havendorepro-

38 ELETBÔNCATOTALN! 12/89
oasr os 0ro00s E o cÂPAcr]ol pooEM€sÌÁF NÂ placÀ

dução de forma distorcida ou não havendoreprodu- o MULTTMETRO NOVÂMENTE EM AçÃO


ção, então teremoscertczaque o pÌoblema se encon-
tÍa nas etapasde áudio, ou seja, depois do controle Com o multímetro devemosverificar as tensÕes
de volume. nas ctapasisoladas,ou seja, aqueÌasque apresentam
No primeiro çaso (antesdo volume) vamos gra- o problema, seguldo o procedimentocom o injetor
dualmenteinjentando o sinal no coletor e no emissor de sinais.
de cada transistor, etapapor etapa,e também no de- Num Íansistor, as tensõesdevemter valor€sque
tector, em diÌeção à antena, até o momcnto em que obedecemà regas de polarização.Assim, num tran-
o sinal passea apresentar anorìnalidade ou desaDarc- sistoÌ NPN a tensãode baseé sempÌeentre 0,2V (pâ-
çâ.NesteponroteremoschegadoàetapacomprobËmas. ra os de germânio)e 0,6V (para os de silicio), maior
No segundocaso, vamos injetando o sinal em que a tensãode emissor.Para os do tipo PNP a dife-
direçâoà saida,ou seja, ao aho-falante,até que o si- rença é a mesma, mas çom a polaÍidade invertida,
nal apareça.O problema estará,então, na etaDaime- conforme mostra a figura 13.
diatamenteanterioÍ. Na figura l2 mostramosòs pon- Como devemosmedir €stas tensões?
tos emque o sina.ldeveserinjetado num radinho comum. Numa etapacom transistorNPN, ligamosa pon-
Uma vçz localizadaa etapa com problema o que ta de prova preia na alimentaçãonegativa,ou seja,
devemosfazeÌ? pólo negativo da fonte ou das pilhâs, Num circuito

ELETRÔNCATOTAL
M 1289
ALÌÀ NUMÂMEDIC\A
'

OODOEM
ÌESÌt

MEO]R NVEPÍEF Â5 PONÌÂS


E MEOIR D€ NOVO

1l

com transistorPNP, ligamosa ponta vermelhano pó-


lo positivo da alimentaçãoou pilhas.
Se as tensõesestiveÌemnormais, mas o sinal não
passar,podemossuspeitard€:
a) çapacitoresabertos
b) enrolamentosd€ transformadoresou de bobinasin-
terrompidos
Para o caso de capacitores,basta cxperimentar
encostarum em paralelo,conformemostraa figura 14.

Nr s5 Er- R P -23

ELEÌRÔMCA TOTAL N912/89


Ao trocar um transformador de FI observe que
o substituto deve ter a mesma cor (dada pelo parafu-
so de ajuste). E, depoisde feita a tÍoca, ele deve ser
Ìeajustadopara se obter o m€lhoÌ rendimento.
No caso de um gravador ou rádio em que seja
feita a tÍoca de um tÌansformador driver, estç deve
ser do mesmotipo que o original. Âs caÌact€rísticas
são dadasno diagramaou atravésde um número in-
dicativo do fabricanÌe.
Não estandonestes{omponçntcs o problema,de-
vemosmedf as resistências dos resistoresde polariza-
ção. Podemosfazer isso no próprio circuito, usando
o seguint€cÌitério: a resistênçiamedidadeveser, obri-
gatoriamente,menor ou igual à espeÍada.O multime-
ro será usado na escalaOHMSx, de acoÍdo com o
valor esperado(figura l7).

Se o rádio ou aparelhovoltar a funcionat, basta


fazer a troca, utilizando sempreum substitutode mes-
mo valor.
Para o caso de bobinas, podemosdesligara ali-
mentaçãoe medir a resistênciado enÌolamento,con-
forme mostra a figura 15.
Transformadoresde FI, ddvers e saidasdevem
ter resistênciasde enrolamentomuito baixas,que não
passamde algunsohms. Usamoso multímetro na es-
cala xl ou xlo e a aguÌha deve pelo menosultrapas-
sar o meio da escala.
Se ainda assim o circuito não funcionar, pode-
mos suspeitar de um transistor com problemas, o
qual deveser substituido.
Se a tensãono transistor estiver anormal, deve-
mos inicialmçntetestar os componentesa sua volta,
Uma tensãomuito baixa de coletor indiça oue uma
bobina ligada a esteelementopode estarcoÍÌr o enro-
lamentointerÍompido, Fazçmosentãoo testede resis-
tência,como mostra a figura 16.

Se o valor lido for maior que a resistênciaque


sc espeÌado componente,ele certamenteestaráabeÌ-
to, devendoser retirado e trocado. Seos valoreslidos
foreú todos menores,então a prova não é conclusiva.
Restaretirar o transistore testá-lo. Para isso fa-
\ z€mosa prova de junção com o multímetro.
Fazemosduas medidasentre a basee o emissor
e entrea basee o coletor, invenendoaspontasde pro-
vaì como mostra a figura 18.
Numa medidadevemoster baixaresistêrcia(gran-
de movim€nto da agulha)e na outra, alta resistência
(semmovimento)para os dois casos.
O grande movimentoda agulha nas duas provas
indica um transistor em curto e a ausênciade movi-
mento indica um Íansistor aberto. Nos dois casos,
ló ele devesçr substituído.
Um movimento anormal, em que deveria haver
Se a agulha não se mover ou daÌ uÍna indicação alta resistência,ou seja,€la não é tão alta como espe-
anormalmentealta, então esiarácaracterizadoo oro- rávamos,indica um transistorcom fugas, o que tam-
blema. Os fios usadosem rransformadoresde ËI e bém é suspeito.
de saidapodemoxidar-see originar uma interrupção, Por fim, medimos a resistência entre o coletoÍ e
causandoproblemasd€ funcionameÍrto, o emissor duas vezes,inyertendo as pontâs de prova.

ELETRÔN|CA
TOTALt.Ig12/89
nentes suspeitosetc. Temos certeza, entretanto, que,
l8 com os procedimentosindicados,a maioÍia dos defei-
tos pode seÌ encontrado.

OUTROS DEFEITOS
c
al É claro que existemmuitos defeitos que podem
0 aparecernum aparelhoe que exigemhabilidadee co-
nhecimentodo reparador.Se você pretendese iniciar
na arte da repaÍação,e quem sabeter suaprópria ofi-
cina, deve procurar familiarizar-secom as técnicas
-.}-eor,r'rleeera de uso dos instrum€ntos,ler artigos que analisemseu
princípio de funcionamento,procurar sabeÌcomo re-
i-F PONTÀ VEFMELHÀ parar outros aparelhose até mesmofazet cursosespe-
cificos.
No que se lefere a artigos, sugerimosa Revista
Sabe.Eletrônicaque, além dos artigos dedicadosaos
técnicos,em que são tratados assuntosreferentesà
reparaçãoç funcionamentode apaÌelhoscom€rciais,
inclusivecom diagramasque devemser colecionados,
t€mos também fichas de defeitos,que são coleciona-
daspelosreparadores.Nestasfichastemosa expeÍiên-
cia de técnicosde todo país na reparaçãode determi-
nados defeitosem çertasmarcase tipos de aparelho.
Mais de 200 fichasjá foram publicadasaté hoje.
No que se refereao uso de instrumentos,sugeri-
mos que secomecepelo multimetro, com o liwo TU-
DO SOBRE MULTIMETROS, em quc é abordada
toda utilização desteinstrumento,No p meiro volu-
me temoso seufuncionamentoe o uso básicodo apa-
relho, além do testede componentes,e, no segundo,
a sua utilizaçãona oficina, na reparaçãode €letrodo-
mésticose no caÌro. I

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Devemos ter uma resistência alta, ou seja, a agulha


não devese mover. Se isso acontecçr,o tÌansistoÌ es-
tá em curto, devçndoser troçado.
A troca deve ser feita sempre peÌo tipo odginal
ou, no máximo, poÍ um equiv4lenteconfiável,Os téc-
nicos costumam ter manuais de equivalência, que se
coustituem em livÍos que trazem todos os tipos de tran-
sistoÍese seussubstitutosmais indicados. Todos os
que pÌetendem se iniciar na reparação pÌecisam con- PsdidosDeloRoembolsoPoslalà
tar com estesmanuais na sua oficitta. sAgERPUBLTCTDADE E PROMOÇÓES LTDÂ Urilizea
Finalmente, se o pÌoblema não egtiver no transis- Solicltaçáode Comprada úlümapáglna.
tor, então dwemos procurar por outras oÍigens de Náo Estãoincluldasnos preçosas dgspesaspostals,
defeito, como trilhas dc placa interrompidas, çompo-

42 EIETRÔN|oATOTALNE12y89
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79.MS NàtÉnálÌvC ÍC 206 slnâloar aáudloé.om utac áo 9.60 230-APCCE- vrd€ocassetê VCB93OO ,:;;
80-MS ilaiionâlÌvc Ìc 182tv205N/2068 143- M SNaloÀâlÍC161M 4,50 231-aP CCE- manuaÍécnio [^C5oo xr
0 3 -E SC C E- o s q u € m.se l é rrrmsvo r.2 5,50 149-MClbEoo!ôl- 2 ;; ;;
' 64-ES CC€ -6seu.md olót'icosvor.3 -lránslslôíès dè bãixo sinal 232.85 Ìeletunh€n-ÌvC, P8g, ap, de sm ;À'a;
5,50 o/hdiol@oúônci6 ê ãl6ilod. @mDo 9,60 233.ESM or or adl ov or .4 - ; ;;
A5-ES Philco- rádl6 & aúb-rádros 4,aa 150-l\rolbraDe@1.3- râ.sisr. dê oóranciâ 9,60 234-ES Ì!4llsubishr
36-ES Nalloral- rádios& .ádlooravadorês -ÌVC. ao. dé sm .:;;
151-ESOu$ar- osquomas olélricosvol, 2 6,75 23s - Es Phr k o r v paB l ; ;;
aA-ES Nallonal- qíavado.os.aôslê 152- ÉOCnc,lnl.g.lìnêar os - s ubs l i l uj ç áo 4,43 23b-E$ uuÈ - ê.quonas€tétricosvot,11
91.ES CC€- ôsquêúâ.êlérric@rc|. 4 5,50 153-GÌ Nârionél- ànlla|ânl6s . sonoí€loí€s 10,40 233-ES Nallonêl- ap, de som
5,50 155-ESCCE- osquê6âsêl6hiôosvol, 9 ,ì ;;
02-MSSántt CÌP 3701-hanuald€ s€ruico 5.40 239-EQ Equív.d€ ctrc, tnt€orados e dlodos ; ;;
93-MS SanyoCÌP 3702/t703- mgn.dê s€fliço 5,50 156- PEAnplitr càdor €s- o' an dos or or ól os - 240- Es Sonol av or .2
04-MS SrnyoCÌP 3712-nanlal dê sóryiço 5,50 6,s o ;;;,
20,30,40. 70, tã0, 2oo\t 241- ESC y qnos -ês quéúas ëtétr i @ . ,i ;;r
05-MS SânyóCÌP 4301- maíu.l d9 srulço 5,50 157-CTGulad€ cons.rlosd€ .ádiosDÕrlái.i. 212.Es sempÌoshihs-vídeo @m srçtna p,áÌd; --
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ga-MS SãÍyo CTP6701- mânút dô sê{i@ 5,10 ; ;;
159.MSSãnyoCTP3720/21là2 244.8SC C E- €s quôôasotét @ Êv ot.r a ,;;
99-MS SêntoCÌP ô703-manual dô $diço 5,50 160-l,15SanyoCÌP 672012 t/22 245-APCCE-vidoo@ssolorcd. VCp 9X ;;À
IoGMS SanyoCÌP 5704/05/06 -hsí- dê sêr. 5,50 161- €SN6r ;nar ÌvC osquomar er éÌl c os 16 60 246-APCCE- vld€o(.sstenod. VcF 1ox ;:óõ

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Mtniprojetos

Meia luz
Com urn diodo e mais um interruptor comum,
podemosobter "meia luz" para lâmpadasincandes-
c€ntes.Com a chave 52 fechada, a lâmpada brilha
normalmente, ou seja, com sua potência máxima.
Com 52 aberta,a luz brilha com metadede suainten-
sidade(meialuz), casoem que seobtém uma ilumina-
ção suave.
O inteÌruptor é çomum e o diodo usadopode ser
o lN40&l ou BYl26 para a redede I lov, ou o 1N4007
ou BYl27 para a rede de 220V. Não seráprecisoob-
servarsua polaridadena ligação,
As lâmpadascontroladaspodemter qualquerpo-
tência. até um máximo de 100W.
' Não sedeveusaÍ estesistemacom lâmpadasfluo-
rescentes ou de outÌos tipos, como poÍ exemploa gás.
Também não se deve utilizar estesistemano contro-
le de potênciade aparelhoseletrônicos.

Provadorde sucata
Usandocomo baseum transistorPNP de germâ-
nio ou silício, de qualquertipo, aproveitadoda suca-
ta, podemosfazerum simplesprovador de compongntes.
Como exemplosde transistoresque podem ser
usados neste pÌojeto citamos os 2SB75, 2SBl75,
oc'n, oc74, Acl28, Acl88, ACl07, ACl25,
MPSI04, e muitos outros, Consultandoos manuais,
você deveráapenasverificar se o transistor é PNP,
se sua corrente máxima de coletor está entre 0,05 e
0,2A e sea tensãode trabalhoé de pelo menos6V (ten-
são coletor-emissoÌ).
Na figura I temoso ci.cuito completodo provador,

ãl

Na figura 2 temos a simplesdistribuição destes


componentesnuma ponte de terminais, observando- Se, ao encostar uma ponta de prova na outra, o
se as polaridades do led e suporte de pilhas e a identi- led não acendeÍ, veja se ele não está ligado invertido.
fìcação do coletor do transistor pela pinta ou marca. Caso contráÍio, verifique st o transistor não está liSa-
Se tiveÍ dúvidas, veja no manuaì a disposição dos ter- do errado ou se é PNP, pois se não foÍ, eventualmen-
minais. te, estará queimado.

44 ELFrRôNcA ToÌAL Ne12y89


EletÍôÍlcr J!ílol

Mitrtproj.los

As pontasde prova podemser improvisadascom


pregosencapados, ondesãosoldadosos fios de ligação. LISTADE TIAïERIAL
Para maior facilidade de utilização, sugerimos Q1 - qualquer PNPde germânio
transistor ou silício
instalar o aparelhonuma caixinhaplástica. Ledl - led comum
Para usar o provadoÌ, basta encostaras pontas B'l - 3 ou ôV - 2 ou 4 pilhaspequenas
de prova nos terminais do componente,levando em S1 - inteÍruptor simples
conta suasCaracteristicas.
Se o led acenderé sinal de R1 - 10kx '1l8W- resistor(maÍrom,preto,laranja)
continuidadeou circulaçãode correntee se não acen- R2 47OOx 1lgw - resistor(amaÍelo,
violeta,marrom)
der é porque não há circulaçãode corrente.Lembra- Divetsos:suporlede pilhas,caixa para monlagem,
mos, entretanto,que nem sempr€a falta de coüente pontasde prova,fios elc
indica que o componentesstá ruim.

Máquinade choque
Eis uma montagemexperimentalmuito simples
que permite gelar tensõeseleyadasa partf de uma
pilha. Estastensõespulsantesservempara a sxcitação
de nervos(máquinade choque),o que seráinteressan-
te para demonslrações em feirasde ciênciasou mes-
mo bdrcadeiras.
O princípio de operaçãoé simples:uma pilha üão
fornecetensãosuficientepara produzir choques,pois
estatensãonão conseguevencera resistênciada pele
com a produçãode uma Çorrenteque exciteos nervos.
O que fazemos,então, é passarestacoÍrentepe-
lo enrolamentoprimário de um transformador, que
pode elevara tensãopara l00V ou mais, o queé sufi-
de qualquer tensão entÌe 3 e l2V, com coÍrente de
ciente para vencer a resistênciada pele, produzindo
100a 5oOrIrA.O enrolamentod€ baixa tensãoseráli-
choque. gadoàpi l hael i ma.
Como o transformadornão üabalha com corren-
A pilha devesergrande,para maior co[ente for-
te contínua pura, usamosuma lima, na qual esfrega-
necida,e a lima pode ser de qualquer tipo. O fio de-
mos um fio de modo a interrompçr rapidamcntea
ve ser bem Íaspado no ponto de conexãoà lima. Os
co[ente, obtendo,assim,uma correntequedenomina-
demaisfios podem ser soldadosna pitha,
mos de contínuapulsante.Estaco[ente conseguepas-
Para testar o aparelho, encosteos dedos, como
sarpelo transformador,levandoaosefeitosdesejados.
mostra a fìgura 2, nos dois terminaisdo transforma-
dor e esfregueo fio que vem da pilha na lima. Deve
MONTAGEM
havsÌ um "belo choque" em quem estiverseguÌando
os fios.
Na figura I temos o diagrama completo deste
Comprovadoo funcionamentoé só utilizar o apa-
aparelhoe na figura 2 o aspeçtoda montagem.
relho. Lembre-seque a descaÌgasomenteocorre com
a movimentaçãodo fio na lirna. Seo fio ficar encosta-
do na lima sem movimento, há a descargada pilha e
nenhuma alta tensão é gerada. Quando não usar o
aparelho,deixeo fio da pilha afastadoda lima.
Ligando uma lâmpadaneonna saidado aparelho,
estadeveaceÍrderquandoesfregarmosos fios na lima.

LISTÂDÊ i'ATERIAL
O transformadorpode ser do tipo usado em rá-
dios vah.ulados.Ele sçrá reconhecidopor sua ligação B1 - 1,5V- umapilhagrande
ao alto-falante.Os fios que vão ao alto-falanteconsis- X1 - lima - ver texto
tem no enrolamentode baixa tensão(que vão à lima T1 - transÍormador com p.imário
de 110ou 220Ve
e pilha). secundáriode 3 a 12Vx 100até 500m4- ver texto
Tambémpodemosusar um transformadorde ali- Diversos:lima,Íios,soldaetc.
mentação com primáÍio de I l0 ou 220V e secundário

ELETRôN|CA
TorAL Ne1z8g
Cademo de Ciências

Experiência de Ãmpère
Esta experiência pode ser realizada em aulas de ciências para demonshar o efêito dos câmpos
magnéticos criados em torno de dois condutores que são perrorridos por correntes eléficâs.
Trâtâ-se de uma variâção da chamada Experiência de AmtrÈre de uma forma simplificada.

Se tivermos dois condutores elétricos para- a pólos opostos de um í.nã. A força será de re-
lelos percorridos por correntes contíÍruas inten- pulsão se os sentidos de circulação das corren-
sas, os campos criados por essas correntes em tes forem iguais, pois as linhas de força dos
torno dos condutores interagem de modo a pro- campos criados cofesponderão a pólos de
duzir uma Íbrça, que tanto pode ser de repulsão Il]esmo norrìe.
como de atraçáo. Se os fios estivergm frouxos, poderemos fa-
A força deveú ser de atraçâo se as çorÍentes cilmente observar essas forças pela curvatura
tiverem sentidos opostos de circulação já que, que eles apresentarão. No caso da atração, esses
conforme mostra a figura 1, os sentidos das li- fios tendem a se aproximar, enquanto que no
nhas de força dos c:üpos criados correspondem caso da repulsão eles lendem a se repelü.
Veja que a experiência exige correntes de
certa intensidade, o que significa que devemos
usar uÍrÍr pilha grande ou uma fonte de boa cor-
Íente e como conseqüência devemos ter algu-
mas precauçóes. Uma delas é rçalizar a expe-
riência rapidamente para que as pilhas não se
esgotem em pouço tempo. No caso de uma
fonte deve haver uÍÌa limitação de çorrente.

MONTAGEM

EF EIÌOS C OMOS D OISS E NÌIDOSOE CIRCULAçAO


OS COFRÉ ÌÉ
O aparelho é extreÍÌa[ìente simples, confor-
me mostra a fisura 2.

ToÍAL NeIzB9
ELETRôMoA
Cademode CiêÍrcias

ExpeÍiência
deAmpèrc

A chave Sl serve para inverter o sentido de


LI S T A D E MA T ER IAL circulação da corrente de uÍn dos fios.
Ligando o aparelho, com a conexão das pi-
8 1 - l pilhagr an d e lhas, notaremos imediatamente que os fios se
S1 - chavede 2 pólos x 2 posiçóes(HH) atraem ou repelem, e invert€ndo a posiçáo de
Xl - basede madeÌra- ver texto S1 teremos também a troca de condições: se ha-
Diversos:fios. pregos,solda.bússolaetc. üa atração passa a haver repulsão e úçe-versa.
E importanúe que a pilha fique ligada apenas
por alguns instantes, pois como a corrente é in-
Numa base de madeira de 1 metro de com- úensa, tanto pode ocorrer seu desgaste rápido
primento sáo fixados 4 pregos, onde são ptesos como o aquecimento dos fios, se foÍem finos.
fios comuns frouxos, poém paralelos. Se você possuir ulrla bússola disponível co-
A distância entre os fios dçve ser da ordem loque-a junto aos fios para observar o que
de 1 a 2 centímetros para que o efeito seja forte. acontece com o posicionamento de sua agulha.l

Í| PÃOSEGO
EO FOBilO
OEMICROOÍTOAS
Por que o pdo seco nõo é aquecido no for- Íreqiìênciq iguql ò da fonte. Nestecoso, s ompli-
no de microondss? lude dqs oscilaçÕesdos moléculos atinge vslorcs
Poro respondereslgpergunto, precisamossa- elevsdos,pois afon teprogressivamentecedeener-
ber um pouco sobre radiações. Dentre as rodia- gts oo cofpo.
ções mais conhecidasdestoca-seo luz, que ë ums O aumento conlínuo dq qmplitude dos oscila-
radioção eletromagnética que chegs até nós co- çõespode ocasionsr o seurompimento. Um exem-
mo pscotes de energia, os "Íótons"- Pqra se ter plo bem conhecido, é o de um yiolino tocado com
ums idéia, a freqüência da luz que enxergamos freqüêncìa igual à Írcqíiência de osciloçõo dqs
estáentre4,2.1d4 Hertza7,5.lds Hertz. Contu- moléculas de umo tqça de cústal, ocorrendo que-
do, hó radiações, como o infravermelho, que têm bÌo do taçq, devido à ressonônciq,
Íreqúência abaixo da luz visível. O forno de mi- A molécwla de águq spresenta seus átomos
croondas é um exemplo de aplicaçdo prátíca de dispostos de tal Íorms que ela entro em ressonôn-
uma ceríq Íoíxa de rsdiqçAo eletromagnética com cia numa certq Íreqüência, emboro no forno de
frcqüência mais baixq que a da luz. microondqs nito exi.síamsó radiaçõesde microon-
Esta rodiaçdo tem uma freqüêncio que coin- das, sAo estosparticularmente que JaTema molé-
cide com a frcqüência de rcssonânciada molécu- cula de águq vibror,
Ia de ógua. Assim, podemos concluír que o pão seconão
A ressonancio é um fenômeno Íísico, que é aquecido tto forno de microondas porque não
ocorre quando a Íreqüência de vibrqçdo do Íon- tem águs, em outrss palayrqs não tem moléculas
te (no caso o Íorno de mícroondos) estimula as que yibrem com Íreqüênciq que entrem em resso-
víbroçõesdas moléculos maispróximas, com uma nâncíacom asfreqüênciss do Íorno de microondas.

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Cademod€ Ciências

Hidrossensorsonoro .l
I

Uma das grrndes dificuldadesenfrentadaspor lodos que, de rlgüma foÍmr, cültivam plrnt&s é mante.
o solonum estadode hidÌataçãosüficienae para queo vegetalpossacrcscer,desenvolver-se
e sr reproduzir.
A iÍrigaçãode um vasooü crnteiÍo s€mpt€é feita de modo muito empíricoe, vez poÌ outra, a pessoa
seesquece de ÌegaÌ esleou aquelevaso.Como contolrraress€problema,já que as plantasÍão
C amospara você, que (rabalhacom plantasem laborstóÍio ou com jaÌdinlÈem. um disposilivoque
permitirá monitoÌar o estadode hidrataçãodo solo dc,até seisvasosou canteirosao mesmoaempo.
Um bip modühdo é acionadosemprcque um ou mais serrsorcs detect brixo teoÍ de umidrde e üm led
indicativo peÌmiliú que vocô identifiqu€ o v&soou vasosque recessitamde ágüa.

Prof. Duilio MaÍini Filho

INTFODUçAO

Um dos fatoreslimitantesna germinaçãodas se-


mentese no crescimentoe desenvolvimentode uma
planta é a água.Nas plantascujasraízessãosubterrâ-
neasa águadisponivelno solo é retiradapor mecanis-
mos de sucção,geradospor pressõesosmóticasde cé-
lulasespecializadas,denominadas depêlosabsorventes.
Por outro lado, o solo também apresentauma
certa pressãoosmótica, de modo que o ganho de
água por essascélulasdependeráde um saldo positi-
vo dessaspressõesa seu favor. Qualdo um solo está
com baixo teor de umidade,essesaldo de pressãoos-
mótica fica negativoe, como conseqúência,os pêlos
absorventes não conseguemretirar águado solo, pro-
vocandoo murchamentoda planta e até mesmosua
moate.
De outro modo, quando há excessode água no €LEÌROOOS
solo, a aeraçãodas raizesfica prejudicada,impedin-
do que estasrespirem(efetuemtrocas gasosas).Em
conseqüência,temos a morte e o apodrecimentodo diminutaspaÍticuÌasresultantesdo desgaste(intempe-
sistemaradicular. rismo) € erosãode rochas. As rochas, por sua vez,
Como podemossaber,então, se o nível de água são agregadoscompactosde sais mineraisem forma
no solo está em condiçõesideais?Essa questãonos cristalira.'
levou à criaçãode um dispositivoeletrônico,o "Hi- Assim, o solo é muito rico em ions positivos(cá-
drossensorsonoro", que nos permiteavaliar com bas- tions) e íons negativos(ânions),que coexistem,for-
tante segurançase o teor de hidrataçãodo solo está mando os sais minerais. Quando çssessais entram
ideal para a planta. em contato com a água, ocorre uma dissociaçãoiôni-
Assim,parÍindodessapremissa, criamosum cir- ca e essesions, agora"livres", passama ser transpor-
cuito que, na realidade,nos informa quando o solo tadoresde cargaselétricas.
estácom baixo teor hídrico atravésde urn som de bip Os íons negativostêm "excesso" de elétrons e
modulado, que será desativadosomentequando as os positivos têm "falta" deles.Como o número de
condiçõesideaisde umidade foÌem restabelecidas, cargaspositivasé igual ao número de cargasnegati- .t.
O projeto é bastanteinteÌessantee nos permite vas, a soluçãoé eletricameúeneutra. Entretanto, se
monitorar até seisvasosao mesmotempo. O uso des- atravésde dois eletrodos,separadospor uma certa
te dispositivoé de grande utilidade nos laboratórios distância,conformemostra a figura l, estabelecermos
de biologia, nas estufasde cultivo de plantas e até uma diferençade potencialelétrico (DDP), da ordem
mesmo no lar, onde, muitas vezes,"apaixonados" de algunspoucosmilivolts, notaremosque essasolu-
por dererminadas de plantasornamentaisper-
espécies ção conduzirácorrente€lét ca em grande quautida- '1
dem uma belamuda por seesquecerde molhar o vaso. âe, vistoque a resistênciaelétÌicaé dã ordemàe l0-2O.
É com basenessaspÍopriedadeselétricasda solu-
COMO FUNCIONA ção do solo que idealizamoso nossocircuito. O dia-
grama cm blocos, mostÍado na figura 2, nos permite
Antes de falaÌmoi sobre a função pÌopriâmente visualizara lógicade funcionamentodessedispositivo. .rit
dita, devemosconhecerum pouco sobre a constitui- Os eletrodossão simples fios de cobre (10 ou .ç
ção do solo, Estruturalmente,o solo é formado por I2AWG) descascadosna extÌemidade em contato com

,ía ELETRÔNICA
TOTALN912/89
Caderno de Cièncias

H idros.se
nsor sonoro

ï"""

t1
o_-L
'./ a1

o solo. Os monitoresde correntesãoledsque acendem


quandoo solo se encontraseco(não condutor) e são
acionadospor portas lógicas inversoras,como pode
ser observadona figura 3, em qüe mostramoso cir-
cuito eletrônicocompletodo aparelho,
O "sensor de co[ente" ütiliza a polarizaçãode
basede um transistor NPN de silicio (Ql). Quando
esteseencontrapolarizado(solo úmido), os osciÌado-
res(geradorde áudio e modulador)ficam desativados
e nenhumsom é emitido. Ao contrário, quando este
seenco[trar despolarizado(solo seco),os oscìladoÍes ]R.?:2
sãoativados,produzindoum sinalde bip intermitente.
O gerador de áudio tem como baseum circuito
integrado 555 (Cl-l) em configuração astávçI, cuja
freqüênciaé dada pela coÍIstanteRC, formada por
LEO]
7
LED 2
? {,
-)
7
LEO 5
?
EDô

R2, R3, P2 e C7. Atuando-sesobre o trim-pot P2,


podemosvariar essafÌeqüênciaentre 2l0O e 42OOHz,
A modulaçãodessesinalde áudio em 25HzéfeltaatÍa- Ql. Quando esteestá no estadode corte, o níveÌ de
vés de outro circuito integrado 555 (CI-2) também tensãonessespinos é alto (nível "1") e os osciladores
em configuraçãoastável,cuja freqüênciaé dada por são acionados.De outro modo, quando o transistor
Rl, R2 e C4. O tim-pot Pl ajusta a intensidadedo Ql entrar em saturação,o niveÌ de fensãonessespi-
som.O alto-falanteéum tweeteÍcom impedânciade8O. nos é baixo (nível "0") e os osciladoresestarão"tra-
O pino 4 (reset)dos circuitosintegrados(CI-l e vados". A saturaçãoou corte dessetransistordepen-
CI-2) encontram-seligados ao coletor do transistor derá da poÌarizaçãode baseque, por sua vez, depen-

ELETRÔMCA
TOTALN912/89
CademodeCiências

Hidrossensor
sonoÍo

de da circulaçãode correnteentre os eletrodos(El a res Cl e C2 reduzema ondulaçãode linha e filtram


E6) que se enconttamno solo. Os diodos D5 a Dlo ruídose componentesde RF da rede. O circuito regu-
direcionama correntepara a basedo transistor Ql. lador de tensão(CI-4) estabilizaa tensãoem 9V DC
Dessaforma, temos garantida a monitoração dada pelo ajuste de P3 e o capacitorC3 filtra a saída da
pelosleds,evitandoqueestesseacendamaleatoriamente. fo[te. A chaveSl ìiga o circuito à tede; a chave52
Como se vê no circuito, temos seisparesde ele- comuta os enrolamentosll0v e 220v do primário
trodos, portanto seiscanais,Assim, podemosmonito- do transformadore a chave33, o sistemade alimenta-
rar o estadohidricodo solo de até seisvasosao mes- ção direto da rede para uma bateria de 9V. O led7,
mo tempo. Como o que desejamosé um sinal de bip polarizado por R25, monitora a alimentação,quer
quandoo soloestiversecoe queremos,ao mesmotem- da rede, quer da bateria.
po, monitorar os seiscanais,utilizamoso circuito in- A idéia de uma fonte em separadoé muito inte-
tegtado 4029 (seis inversorescom buffer), que nos ressante,pois estapoderáseÍaproveitadapara aÌimen-
permite saberqual é o vaso que está sem água, pelo tar outros circuitosque necessitemde uma fonte com
acendimentodo led correspondente. essascaractedsticas.
OsresistoresR7/R13,R8/R14,Rg/R15,R10/R16,
Rl1,/Rl7 e Rl2/Rl3 formamdivisores de tensõespa- MONTAGEM
ra a entradados inversores,permitindo a polarização
destesquandoo solo conduzir(nível "1"), ou aterram Paraa monÌagemdesseciÍcuiÌosugerimos duas
a entradadessesinveÌsoresquandoo solo não condu_ placas.A primeira (figura 5) contémtodos os compo-
Rl9 a R24limitama cor-
zir ínivel"0"). Os resistores nentesda fonte de alimentaçãoe as saídasda chave
rente de polarizaçãodos leds. 53, que permiteselecionaros dois modosde operação:
Paraa alimentaçào do circuitosugerimosa cons- redeou bateria.
trução de uma fonte, conforme mostra a figura 4. A segundadeverácontertodos os demaiscompo-
O transformador Tl tem entrada de ll0/220y nentese podeÍá ser montada em matriz de contatos.
(60H2)e saidade 6-0-6v x 350m4. Os diodos Dl a Deixamospara que vocêexecuteestaparte da monta-
D4 transformama correnteAC do secundáriodo trans- gem e, para maioresinformaçõesnessesentido,suge-
formador em correnteDC pulsante,eliminandoos se- rimos ler o artigo "Como usar matrizesde contatos",
miciclosnegativosda correntealternada.Os capacito- publicadona revistaEletrônicaTotaÌ n9 8.

\\
Ìl

tv

7
7"
TOTALN91?J89
ELETRÒNICA
Cademo de Ciências

HidÌossensorsonoro

Como já dissemos,a vantagemdessaseparação AJUSTE E USO


é a de permitir quc se obtenhauma fonte isolada de
boa qualidade,com regulaçãoentÍe 5 e l2V aproxima- Os únicos ajustesnecessáriossão nos trim-Dots
damente,que poderáserutilizadaem outros projetos. Pl. P2 e P3. Os rrim-porsPl e P2 deverãoseraiusra-
A chave53 poderá ser soldadadiretamentena placa dos. respectivamente, para os niveisde intensidade
ou, se preferir, fora da mcsma. Neste caso, indica- de som e tom de áudio desejados.O trim-pot p3 deve-
mos fìxar a chaveno painel de controìeda caixa que rá ser ajustado de modo que, na saídada fonte, te-
irá alojar o circuito. nhamos9V.
A caixa que sugerimospara o aparelhoé do ti- Para o uso não há segredos,bastando,para tan-
po Patola(Pb207),conformemostraa figura 6. Reco- to, "enterrar"um par deeletrodos(porexemploEIA/
mendamosque a soÌdagemseja feita com ferro de EIB) em cada vaso, conforme mostra a fisura 8.
20W ou 30W e de modo rápido, principalmentepara
os semicondutores. Para maior praticidadena ligação
dos fios dos eletrodosà placa do circuito impresso, LISTA DÊ MATERIAL
sugerimoso uso de uma barra de contatos,visto que, Cl-1,Cl-2 Ll\,4555 - lirner
muitas vezes,necessitaremos de fios demasiadamente Cl-3 - CD4049 - Hex inveÍtingbuÍíeÍ
longospara atingir todos os vasosque desejamosmo- Cl-4 f47805 - reguladoÍde tensâopositiva
nitorar. A figura 7 mostra a vista posteriordo apare- D1 a D4 - 1N4004 diodosde silíciode uso gerai
lho e indica o modo de montagemdos eletrodosna D5 a D10 - 1N4148 diodosde silícìode LrsogeÍal
barra de contatos. Led - ledsvermelhoscomuns
OI 8C337 rra.ìs.sror NPN de siticio
Cl - 470pFx 25V capactoÍ eleÌrolítico
C2, C3 - 100nFx 25V - capaciloresde poliéster
C4 - 47rF \ 16V capâciloíeÌetrotítico
C5 1onFx 250V - capacitorde poliéster
C6 - 1pFx 16V - capâciÌoreletÍolítco

@
C7 33nFx 250V capacilorde polésÌer
R1, B6 a F12 - 10k - Íesistores(nìarÍom,pÍelo, la,
ranla)
R2 56k - resistor(verde,azul,laranja)
R3, R19 a R25 - 1k fesistores(marrom,pfeto,
veímelho)
R4,R5 - 4k7 reslslores (arnarelo,
violeìâ,vermelho)
R13a R1B - 100k resislores(maÍíom,preto,ama-
rero)
816 - 3300 resistoí(laÍanja,taranja,nìarrom)
P1 1k - tÍim-potaxial
P2 - 10k trim pot axial
P3 - 4700 - tÍim-potax âl
E] a E6 - eletrodos ver lexto
FTE - alloíalanlede agudos(1wee1e4 - BOx O,2SW
TRAFO- ìransíormador com primáíiode 11O|22OV
e secundáriode 6-0'6Vx 350mA
DiveÍsos:caÌxa paía montagenì,chave L/D, chave
HH (110/220V), Íusivel(100mA),poÍtatusívet,disspa-
dor de calor,porla led,pìnosespada,placade circui,
to rmpÍesso,paratusos3/8'x 1/8, soquelespaÍa c r,
cuilo intêgrado,Íabicho,solda, baÍra de conlalos,
fios elc-

v so? v to! v
a
ELÊTRÔMCATOTAL N9I 2/89 51
cad€mo de ciências

Geradorde alta tensão


A produçâode pequ€nosÍ-aiose faíscasde 10000V oü mais constitui-senuma enotmealr&çãopara
qualqo"ifei.a At ciência.É claro que dev€mosteÍ üm eqüipamentos€guÍopara esaafinalidede,pois
altas tensõessão peÌigosas,mrs os result&dosobtidos com r fealizaçãode experiênciasinteressânles
compens|mplenamentesua mont&gem.O projeio que descÍevemos utiliza compon€ntescomunse é
perfeitâmelaeseguÌo,quando coÌretamenteutiliz&do.

Newlon C. Braga

Vocêjá irnaginouproduzir p€quenosraios e fais-


ças de l0 mil volts ou mais? Saltando entie pontas
de fios e outros objetos, estasfaíscaspodem ajudá- ÌENsÁO
lo a compreendermelhor alguns fenômenoselétricos (F€IìF|CÂooe
naturaisimportantes,como os raios durantesas tern-
pestades,a ionizaçãoe o efeito das pontas.
O aparelho que descrevemosproduz raios em aoElNA C€
miniatura, cuja tensãopode chegaraos l0 mil volts I scF
r GN r ç Ào
ou mais, mas tem uma baixíssimacoÍrente' Ësta bai-
xa correnteé importalte, pois é ela a causado çho- t1a/ 220v f0ì
que, o qu€ torna o aparelhobastanteseguro.O ped- Wo
go de choqueexiste,mas el€não é int€nsocomo ocor- t-
reria se nos submetessemos a um raio de verdade.
Instalado numa caixa de material isolante, você
terá acessoa uma tensãomuito alta, com a qual pode- fios a uma tensão,de aproximadamente80V, o gás,
rá realizardiversasexperiências. que até então era isolante, passarepentinamentea
A alimentaçãodo geradorvem da própda toma- conduzira cortentee "acende", emitindo luz. Em su-
da de I lov ou 220Ve o consumoé muito baixo, equi- ma, a lâmpada"dispara" quandoa tensãoatinge80V
valendo ao de uma lâmpada comum de 25 a 40Vr'. aDroximadament€-
Na vçrdade,existeuma lârnpadano pÍóprio circuito O SCR é uma chave eletrônica,um dispositivo
que sene de limitação de corrente. de estado sólido que tem 3 terminais denominados
Todosos componentes usadossão comuns.po- anodo (A), catodo (C ou K) e comporta ou gate (G),
dendo ser encontradosna maioria das lojas de eletrô- como podemosver na figura I em (a).
nica, e alguns até improvisadosou aproveitadosde Quando na condiçãonormal, de ausênciade si-
material de sucata. nal, nenhuma correute pode passarentre seu anodo
e catodo e o SCR está "desligado". Se, por um bre-
COMO FUNCIONA ve instante, aplicarmosuma pequenatensão na sua
comporÌa(C), o SCR "liga" e uma correntemuiÌo
Na figura I temos um diagÍama em bloços de forte pode passarentre o anodo e o catodo.
nossogeradorde alta tensão. No nosso geÍador, o! componentesem questão
No primeiro bloco temosuma Ìâmpadae um dio- formam um "osçilador de relaxação". Nele, o capaci-
do retificador(Dl), cuja finalidadeé obtertensàocon- tor Cl se carregaat.avésdo resistorRl e de Pl, que
tinua a partir da tensãoalternadadisponívelna rede servepaÌa ajustar a velocidadeda çaÌga.
de energia.
Quandoa tensãono capacitoÌçhegaaos80v apro-
O diodo conduz a corrente num único sentido, ximadamente,a lâmpadaneon pode ligar, o que per-
enquantoque a lâmpada funciona como uma "resis- mìte a descargado capacitoratravésda comporta do
tência". limitando a corrente do circuito e atuando SCR. Esta descargaé suficicntepara ligar o SCR.
como dispositivode segurança.Sç algo ocorreÍ erÍa- Ora, o SCR está ligado num circuito fechado
do com o circuito, causandoa queimade aÌgumcom- em que temoso capacitorC2 e o enrolamentoprimá-
ponenteimpodante, a lâmpadaacenderácom suafor- rio da bobina Ll, que consistenuma bobina de igni-
ça máxima. ção de automóvel.
Temos, a seguir,o circuito d€ disparo, que con- Com o SCR inicialmentedesligado,o capacitor
sistenum osciladorde relaxaçãocom lâmpada neon C2 carrega-sequaseque lnstantaneíunente com a ten-
e SCR (diodo contlolado de silício). Porém, antesde são de pico da rede, que chegaaos l50v na rede de
explicarmosseu funçionamento,devemosfalar aÌgo ll0v e 300v na rede de 220V (figura 2). Uma boa
sobrea lâmpadaneon e o SCR energia pode ser armazenadano capacitor, dada pela
A lâmpada neon cónsistenum pcqueno bulbo fórmula:
de vidro, no interior do qual existegás neon e dois
eletrodos(pedaçosde fio). Quando submetemosestes E :l /2C Y 2

52 ToÍAL Nerz89
ELEïRôN|CA
Cademodc Ciênciâs

GeràdoÌ de alta t€nsfo

onqe;
E é a energia,em Joules 4
C é a capacitância do capacitor, em FaÍads
V é a tensãoaplicada,em Volts
Quando a lâmpada neon acende,disparandoo
SCR, o circuito de desca.gado capaÇitoré fechado
atravésda bobina Ll, como vemòsna mesmafigura.
O .esultadoé a circulaçãode uma forte coÍente
na bobina, que tem um enrolamentocontendopouças
espirasde fio grossoe outro, com milharesde espiras Com esta distância,a eletriçidadeconseguevencera
de fio muito fino. O resultadoda circulaçãod€ um Ìesistênciado ar, formando-seuma faíscaou arco (fi-
pulso de coffente num enrolamentoé a indução de gura 4),
uma elevadissima tensãono outro, que apaÍecena sa- O conheçimentodestefato é importantepara ava-
ída, como mostÌa a figuÍa -?. liarmos a tensãoque obtemosde nossoaparelho,Se
conseguirmosfazer com que a faiscasalte até 1,5çm,
bastamultiplicar issopor 10000para te.mos a tensão
aproximada,ou seja, l5 000V,

MONTAGEM

Na iìgura 5 temoso diagmmacompleto do gerador.


PodemosfacilmentereaÌizara montagemnuma
ponte de terminais,como mostra a figura 6, pois os
componentesnão são críticos.

J
DE

Na figwa 7 temos o modo de instalar tudo nu-


ma caixa de madeiraou pìásticoa fim de facilitar o
transportee realizaçãodas experiências.
O pulso dura uma fração de segundo,mas o p.o- O diodo Dl pode ser o lN40O4ou 1N4007,con-
cessode cargade Cl e de C2 serepeteenquantohou- forme a rede seja para ll0v ou 220V. O SCR deve
ver energiadisponívelna redede alimentação.Assim, ser o TICI06-D, E ou mesmoF.
com uma regulagemapropriadade Pl podemoster a .Os resistoressão de l/8 ou l/4rü e o capacitor
repetiçãodo fenômenode modo muito rápido, geran- Cl é de poliéster, com pelo menos l00V de tensão
do, destaforma, continuamentealta telsão Ira saída de trabalho. C2 deve ser de poliéstercom tensãode
do circuito, trabalho de 450V ou mais. Na falta do tìpo de 5,6pF
A alta tensãotem por çaracte stica rrão ser Ìeti- podemosligar em paralelo dois de 2,2aF ou mesmo
da nos condutorespor uma fina camadade ar. O que 4 de l,5pF. Na verdade,valoresentre 1,5 e l0pF po-
ocorÍe é que o ar tem uma "rigid€z dielétrica", ou dem ser usados,influindo na intensidadedas faíscas
seja, ele pode ter sua resistênciaà passagem,.rompi- produzidas.
da" sob çertascondicões. A lâmpada neon é comum e Ll pode ser de 15
Nas condiçõesatmosféricasnormais,o ar serom- a 40W.
p€ aa razãode 10000volts por centímetro.Isso sigd- Ll é uma bobinade igniçãode automóvelde qual-
fica que, se tiyermos 10000V de tensão,uma c€una- quer tipo ou marca, rÌão importando se é feita para
da de ar de locm é o mínimo que impedeseuescape. sistemasde 6 ou l2V.

ELETFÒN|CA
TOTALN91?J89 53
Cademo de Ciências

Cerador de alta tensão

T EN s ÃO

BO3]N A O E
LG N r ç Ão

AL'IENÍÂçÃO
BoTÃo P L Á sÌIco

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F t x ÀDo s Po R ü Er o

9
Na figura 8 temos algunsacessóriosque podem
ser úteis para a realizaçãodas experiências.
Em (a) temosum faiscador,feito com um peda-
ço de fio rígido num cabo de madeiraou plástico(nun-
ca use material condutor). Em (b) temos um indica-
dor, feito com uma lâmpada neon e, em (c) temos
uma placa de descarga.

PROVA

Para a prova, bastaligar a unidadee ajustar Pl


para obter o acendimentoda lâmpadaneon ou pisca-
das rápidas.A lâmpadaXl deve acendercom brilho ta descascada no teÌminal de alta tensão.Deyehaver
bem reduzido.A seguir,aproximeo faiscadorda bo- a produção de uma faísca. PeÌo tamanho destafais-
bina, conforme mostra a figura 9. ca você pode ter uma idéia da tensão.
Veja que a bobina foi previamenteprèparada, Comprovadoo funcionamentoé só utilizaÌ o apa-
com a ligaçãode um pedaçode fio rígido com a pon- relho.

54 N912/89
ELÊTRÔNICATOÍAL
CâdcÍnode CiêÀcias

GêrâdordêalrÂteDsfu

CUIDADOS A separaçãomáxima dos fios an que ocorre a


faíscaestaÌá entr€ 0,6 e l,smm, dependendode seu
Mçsmo havendouma boa limitação de corÍente, projeto,
esteaparelho tem um pólo vivo, isto é, ligado à toma- Nos fios cm "V", a faíscaproduzidasob€rapida-
da de energia, o que significa que oferece perigo de mente, se dissipando na parte mais alta para voltaÍ a
choque a quem o tocar. Por estemotivo, sugedmos se formar na paÍte de baixo. Êste fenômeno pode ser
que todas as expedênciassejam realizadas com o má- explicado pelo aquecimento do aÌ ionizado que "so-
ximo de cuidado, sempresobÍe chão de mate al iso- be", levandojunto a faísca.
lante; o mesmo ocorrendo em r€lação à base cm que
o aparelho for instaìado, Em caso de chão de cimen-
I to, Iique sempre sobre um tapete de borracha ao rea-
lüar as experiências.
I Nunca toque nos pontos vivos do ciÌcuito, ou se-
ja, aquelesque mantêm contato clétÍico com os elc-
mentosdo circuito e não deixeo apaÌelholigadoquan-
dó não estiverDor Derto.

LISTADE ÍÚATERIAL

SCR- Ì1C106-0,E ou F - diodocontrolado desilício


NE-1- lâmpadaneon
X1 lámpada comumdê 25 a 40W{110Vou 2209
D1 - 1N4004 ou 1N4007 se a redeÍor de 110Vou
1N4007ou 8Y127se a rêde for de 220V - diodo
Explique de que modo se forma esteÌaio, pois é
de silício
P1 - 2M2 potenciômetío lin ou log comum o mesmo pÌincípio segundoo qual se foÍmam os Íaios
L1 - bobinade igniçãode automóvel nas tempestades.
C1 - 100nF- capacitordepoliésler para100Voumais b) lo zaç6o À distâncir
C2 - 5,6pFx450V - capacitordepoliéster- verlexto A alta tensãogeÍadaestabelece um campo elétri-
Rl - 100k- resislor(marÍom,preto,amarelo) co muito forte em torno da bobina. Este campo po-
R2 - 2k2 - resistor(vermelho, vermelho, vermelho) de ionizar a lâmpada neon ou mesmo uma lâmpada
Diveísos:caixaparamonlagem, soqueteparalâmpa- fluorescente,mesmo que enfraquecida,pela simples
da, cabode alimentação,pontede terminais,paraÍu- aproximação, çonforme mostra a figuÌa I l.
sos,porcas,Íios,solda,acessóriospâÍaas experiên' Cuidado para não tocar nos terminais da lâmpa-
ciaselc. da nesta experiência, pois pode saltar uma faísca que
vai lhe dar um bom choqu€.
c) Efeito aéÍmico
Nesta expeÌiência mostÍamos que uma descarga
EXPERúNCIÀS
eÌétricacontémenqgia que seconverteem luz e calor.
No caso, o calor será suÍicientepara fuÍaÌ ou mes-
As exp€riêDciasque enyolvem faíscas e o aôendi-
mo queimaruma folha de papel.Para isso,bastacolo-
m€nto de pequenaslâmpadas neon ou fluoresçentes
çar esta folha entre o faiscador € a bobina. de modo
devem ser feitas em ambientesobscurecidos,para que a faisca salte (o papel não consegueisoláì4, co-
maior facilidade de observação.
mo vemosna figuÌa l2),
r) Produção de Ísios em midrturs Com um pouco de prática, você conseguiÌá até
Basta aproximar o faiscador ou então preparar
acenderum fósforo no seugerador.
dois fios em "V" bem fechado(quaseparalelos),con-
forme mostra a figura 10.

l0

ELETRÔMCATOTAL N9í 2/89


Cademo de ciências

GeÍador de altâ tensão

0ErcilrçAo
A BoBtt{Â
A bobina de igniçaode um automóvelno rc- o induçdo de uma tensdo,mos depolaridade opos-
slidade consiste num qutotrqnsÍormador. ta (figuto C).
Na figura A lemos umo bobina desenhadq O fenômeno tambémë lransílóÌio, pois tão
em corte, pora que possamos tisualizar seus ele- logo o campo desqpareça,não tercmos mais ten-
menlos tnternos. são no secundório.
O enrclamcnto de lio de cobre grosso e o Vejq entdo que, para termos conslontemen-
primário e tem poucas voltqsde íio. O ouho en- le lensdo no secundtirio, é prcciso que o corren-
rolqmento,deÍio mqísÍino, ë o secunddrioe tem le seja estqbelecidae inteÍompida rapidamente
milhores de voltas de íio. Estesdois enrolamen- em intervalos rcgulqrcs, a Íim de que a contruçõo
tossãofeilossobreum núcleode materialíerrcso. e exponsãodo campo provoque uÌnq induçdo re-
Muitos transíormqdores usados em eletrôni- gular de tensãono secundá o.
ca, co:no os da íigura B, têm a mesma consíru- No cario, conseguimosissoatravës do plati-
ção b^ico, mas diferem quanto qo Íormqto e nado, qcoplodo ao próprio motot, que abrc e fe-
materíal usado no núcleo, que pode ser o ferro chqseuscontatosquondoo veículoesláem movi-
laminado, a ferrite e, em alguns{.asos,até mes- mento.
mo o próprio ar (semnúcleo,portonto). Nosso círcuito aproveita a carga e descorga
Seuíuncionqmento pode ser describ da se- do copocitot atrsvës do SCR, que liga e desliga
guinte íorma: quqndo íechamos o circuito que rapidamente.
foi circular uma correntepelo seu enrolamento Nostransformodorescomuns,a própria cor
secundário é criado um campo magnético, que rcnle usada liga e desliga regularmente, pois é ol-
se expande, corlondo ds espiras do enrolamento ternada. Assim, os lrunsformadores só podem
secundórìo. O resultado desta expansdodo cam ser usados nos circuitos de corrente alternada
po é a índução de uma lensõo no enrolamento ou naquelesde correnlecontínuaem que ocorra
secundúrio. a interrupçõo regular da co ente.
O fcnômcno de induçoo ë dinàtnico. o que Outroíoto ínteressanle sobreos transforma-
quer dízer que logo que a corrente se eslabelece dores refere-seà mudança de lensdo que elesfa-
e permonececonstante,o mesmoocorrendocom zem. No casoda bobino de ígnição,se tívermos
o compô. u induçàocessoe a lensdocai a zero. 100 voltos de tio no enrolamento primário e
No entonÍo, quando deslígomosa corrente, 100000 \,oltas de fio no secundário (mil vezes
o rcmpo estdbelecidore contrat e. com isÍo, cor- mais), a tensòo aplicado no prim.i o aparccerò
ta, mas em sentidocontrárío, as espìrasdo enn- muhiplicadopor 1000no secundárío.
lamento secundório. Ocorre, entdo, novamente os 12V de uma bateriade carro podem, en-
ldo, rcsultar em 12000y, que fazem o fsisca de
uma velo ou de nossogerador.

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çl-.;".,
EÌPÀNsÀo
Fl
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@\wv'N-
,%'^ítl<(l>) / \


f lú c r - E o a o s,NÂs
co M Nú cLE o r xr N  oo

TOTALN912/89
ÉLETRÔNrcA
GeÍador deala Ènsão

d) Condutividsdè
Você poale demonstraÍ èm sâla de aula ou numa .
experiência que a,grafite de um lápis pÌeto conduz a
co[ente, produzindo na ponta do lápis uma faisca,
Para isso coloqueo lápis como mostra a figura 13.,
Você pode também mostrar que mateÌiais como
o vidro ou o plástico impedem a formação da faisca,
pois são isolantes,corn uma rigidez dielétricamaior
que a do ar (figuÌa 14).

14
mos diversosrecursosao circuito, o que seráexplica-
do em outra oportunidade.
Mesmo assim, as experiênciasdescdtasnão são
as únìcas que podem ser realizadas.Podemos,por
exemplo,aproveitar a emissãode ultravioleta quç a
faísca(arco)pÌoduz para experimentosde esterização
em microbiologia, a emissãode sinais elétdcospaÌa
Lembramosque estegeradorproduz uma tensão experimentosde comunicação,e até mesmoo espec-
pulsantee que, portanto, da maneira como está não tro da luz pÌoduzidapara algumasexpedêlciasde óp-
servepara a cargade capacitorese algunstipos de ex- tica física,
periênciasque exigemcargasestáticasconstantes(Ba- Evidentemente, o aproveitamsnto do circuito
Iançade Coulomb, por exemplo), em experimentos mais ayançados ou complexos vai
No entanto,existea possibilidadede acrescentar- dependermuito da imaginaçãòde cada um. I

íT--Novos em MSX-----s
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DErÁoutNAMsx I OODICAS PAFIA MSX

BASIC MSX, rs-

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dos do Íirmwâredo Msx são comênlados e ROM,comoredeÍinircaÍacler€s,coírìousaío ção e uma análise d€talhada, êxpllcândo
Ìruquês e macâlessoòroco
exoÍnplitlcados. SOUND,cono íâzeÍ cópiasde lelas gÍáfrcas pfâtlcârÍênte linha por lanha o seu Íunclona-
mo usaíLinguag€m d€ Máqulnado 2.60 sáo nâ lmpressorâ,como lâzêí cóplâsdê litas. mênto. Todos os prog.amas loraín teslados e
exaustivamenle €nsinados.Estã é mâisumâ Todosos detahêsda a.quitstoÍado MSX,o tuncionaml A man€ifa mâis tácll ê dlveÍiida
obra, indispênÉáv€lna bibliotscae na m€nlô BIOSe as vaíâvêl€do sisrsmâcomênradâs e de ènlra. no maravilhoso mundo do mlcro
do pÍogrsnadorMSxl un podsrosôdisassembleÍ. MSX,
NCz $3 0 , 0 0 NCZ S 3 3 ,0 0 N C z $25,80

Nãoestãoincluídas nospreçosas despesaspostaìs.


PedidospeloReembolso Posldlà SaberPublicidade
e PÍomoçóes
Ltda.
dêComprada últimapágina.
Utilizea Solicitaçãô
Cadernode Ciênçias

O teste do amaciante
O experimentoque propomospeÌmit€ que você verifiqüe se os âmaciantesque existemno mercadosão
apenasmera propagandacomercialou se Ìealm€nteamaciam,conforrneanunciamseusfabricantes.A
idéir é bsstantesimpl€s.Vamos trabalhar com uma grandezadenominadaâtrito, precisamente com o
"coeficienÍede at to". Graçasao atrito é que podemosandar, escÌever,movimentarcarÌos, e fazeÌ
tantasoutrascoisas.Qüe tâ|, com o conhecimentodos conceitosque passarcmosa você sobÌe o at to,
aestarse realmenteos amaciantesdo mercadofazem o que dizem seusfabÌicanies?Você se sertirá
entusiasmado €m fazer os conceitosda FisicaseÌemúteis no seucotidiano.

Prof. Pedro CâÌlos de Oliveirs

INTRoDUçÃO
I

Quando um corpo está em repouso sobre uma


superfícieplana, sentimosque há uma certadifiçulda-
de iÍricialao setentarcolocáìo em movimento.Contu-
do, após ter início o movimentoserámais fácil man-
têlo (figura l).

6/-zu-\-_ - PLANO INCLINADO

/r,.w Quando um corpo se encontra sobre um pìano


inclinado, temoslN seguintesfgfças atuantessobreo
cE:po: o peso (P), a reação(|0 e a força d€ atrito
(F",), como vemosna figura 3.
- Sedecompormosa força-pesoem su-gs componen-
Â_ tes,normal (P/ e paralelaao plano (P,), teremoso
í(ì lZIaN * r'ï-il-:lÈ-*.* resultadomostradona figura 4.

ï tG--,d'L'.1 õ)
Esta maioÌ ou menor dificuldade para o corpo
semovimerÌtaré porque existeatdto entre as duas su-
perfíçiesem contato.
Determina-seo atrito eqtre duas superficiesem
contato,medindo-seuma grandezachamadacoeficien-
te de atrito.
Quandohâ movimento,a experiêncianosmostra,
dentlo de uma boa aproximação,que a força de atri-
to-(F",) é proporcionalà intensidadeda força normal
(N) --'figura 2 - escritapela expressão:

Fat= PN

onde:
p é uina constantede proporcionalidade,chamadaco-
eficientede atrito.
O coeficientede atdto Ilão possuiunidade, pois
é a Íazão entre duas forças:

ele dependeda naturezados sólidosem contato e do


estadode polimentodas superfícies.

58 ELETRôNCATorAL Ne1zB9
Cademo de Ciências

O teste do amaciante

Onde,do triângulode forçâs(figura5), tiramosque: PROCEDIMENTO


Pr = P.cosd Procedaçonformea montagemmostradana figu-
Pn = P.send n6.

,^""úr,
5

N4-figura 3, podemosobseÍvar que a força de


atritg (FaÌ) é opostaà componentetangencialda for_
ça (Pr) e, enquantoesta última não superar a força
de atrito,-o bloco não qeslizará.Assìm dizemosque
N:Z
quando Pt seigualar a Fai, o corpo estarána iminên-
cia de se movimentar. Parte I - Tecido não amâciado
Na condiçãodeiminênciademovimentotemosque:
I - Prenda com "percevejos',o tecido na face
Pr = Far (l) do bloco que ficará em contato com o plano inclina-
do, confoÌme ilustra a figura 7.
sendo: 2 - Vá aumentandoo ângulo do plano e ,,baten_
do de leve" na sua supeÌficie,até o bloco (B) come-
P r = P.s end e F u, : p .N = p .P.c o sd (2 ) çar a desÌizarpelo plano, Meça a altura (H) nessasi-
tuação.
Teremoscom (2) em (l) que: P.send : p.P.cosd 3 - Como o coeficientede atrito (p) é dado por:
. sen0 lJ 1r
lo g o :p - c os d = t E q .' . y -tC q p:Ltso= ' = h-I
x..tt= 1..tl
Destaanáliseconcluimosqueo coeficieÍltede atri- Assim, o coeficientede atrito 0 é dado pela altu-
to estático(p) é medido pela rangentedo ângulo de ra(H) emqueo bloco(B) começoua deslizarpeìoplano,
inclinaçãodo plano çom a horizontal.

EXPERIÊNCIA - O a€stedo smaciarae

LISTA DE MÀTERIÂL

- tábua de madeirade 140x l0 x l.5cm


* fixadoÌ (pode ser um prego pequeno)
- tr€na (fita métrica)
- cubo de madeirade 8cm de ìado aproximadanente
- amaciante
- tecido quadradode llcm de lado (2)
* percevejos

CONSIDERAçÕES

Osamaciantes,segundoa publicidade,fazemcom
que as fibras do tecido se soltem. Sendo assim, ao
passarmosa mão sobreum tecidoamaciado,estades_
liza "mais suavemente"do que quando o produto oBSERVÀçÃO
não é utilizado.
Portanto, um tecido amaciado deve apresentar Para minimizar o erro no expedmentoé convenien-
um atrito menor com a supeÍfíçieem contato. paÍtin- te que você faça várias vezeso experirnento (por exem-
do dessas idéíasé quevamosfaze!o testedoamaciante. plo cinco vezes)€ determile o valor médio de r.

ELETRÔNICA
ÌOTALN9í2/S9
Câdernode Cifucias

O teste do amaciâDte

Príe II - Tecido smacisdo 3 - Caso la seja menor que É, concluímosque


o amacianterealmgntefuncionou,poisdiminuiu o atri-
I - você deve usar o amacianteA, conforme to. O bloco com o tecido amaciadodeslizou "mais
determina as cspecificações do fabricante, no teçido suavemente" pelo plano inclinado do que quando o
anterioÌ. Após isso feito, prerda-o no bloco, çonfor- pÍoduto não tinha sido aplicado.
me indicado anteÌiormente. Se pa for igual ou maior que p, sugerimosque
2 - Repita os procedimentosanteriorese calcu- refaçao experímentoe, setais resultadosseconfirma-
le o novo çoeficientede atrito, que chamaremosde r€m, você sabeo que pensardesteamaciante.
pa, o eu4l foi encontradopara uma nova altura H'. que sefaça o testecom outrasmar-
É interessante
cas de amaciantesexisteDtssno mercado para se com-
paÌar os Ìesultados. I

O EFEITO
FOTOETÉT8ICO
Hertz, Íkico alemão, em 1887,observou que tons", que podem ser absorvidos pela superfície
qusndo ums rqdioção eletromsgnética (luz, por metólics spenas um por vez, nuncq em frações
exemplo) incidia sobre a superÍície de uÌ metal, de Íótons.
elétrons podíam ser açpulsos desta superÍície. Hoje, entrc ss inúmeras splícações do eÍei-
Tal fenômeno é chamsdo de eÍeito Íotòelétrico. to Íotoeátfico, se destoca a célula Íotoelétricq,
O eÍeito Íotoelétrico foi explicado por Eins- muito utilizads na gravaçdo de trilhas sonoras
tein, em 1905, que, levando em considersção o Em 1921, Einstein rccebeu o Prêmio Nobel,
quontizsçdo de e ergiq, propôs que, no eÍeito ío- não pela Teoria da Relatividade, mas pelo desen'
toelétrico, a luz ou qualquer radisção incidente volvimento de sua Teoia sobre o Efeito Fotoelé-
é,composta de "psrtícul^s", denominadas 'fó- tftco.

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t
b

E DIAGRAMA
Enciclopódla Eleirônicâ Íotal
F ichâ43 / R evi sl an9 l 2
E QUILO
EnciclopédiaEl.lrônlcaTotel
Flcha44 / Revislan?12
fÍl
z
PreÍixoque indica mil, abreviadopor k. para .,economizar"três
zeros na indicaçãode componentes,podemosusar o preÍixoquilo (K).
o
Assrm,temos:
'1000watts = 1kW = l quilowatt
o
r
2300ohms = 2,3ko = 2,3 quitÕhms
12000vol ts = 12kV = 12 quit ovot t s
o

800 ampères = O,8kA = 0,8 quiloampères
250000 HerÌz
-
250kqz = 250 quitohertz fi.
E importanteobservarque a abreviaÇãode quilo é feita com â le- U
tra k minúscula,já que o K maiúsculotem outro significado.
>,
I fd
-T r
I fTl

E . Enciclopédia ÊletÍônica Total


F icha45 / R evi sl an912
TONALIDADE Enclclopédla El€trônlce Tot6l
Fi c hâ46 / R ev i s tan? 12
*l
n
o,
A tonalidadeou allura de um som é â caíacterísticaligadaà ÍÍeqüência
do som. Os sons de ireqüênciasmais baixasÌêrn tonalidadesou alturaque os z
caracteÍlzarn como 9Íaves;os de íreqüênciaintermediárìa
dia e os dê íreqüênclaalta lêm lonaÌidadeaguda.
têm toàâtidademé-

lnslrumenlosque emitem sons de baixasÍÍeqüências,como a tuba, pos-


o
suem lonaìidademais gÍâve do que um instrurnento de ÍÍeqüênciasmais aitas,
cofnoo vio ino oor exemolo.
Nos aparelhosde som existemconlÍolesde tonalldadecuja I nalidadeé *l
aurnenlaÍou dlminuira intensldade dos sonsde deteÍmlnadas íaixasde freqúên-
c a. Assim,o conirolede tom ìndcado como 'agudos"íaz com que possamos
aumentaTou diminuìía ntensidadeda reproduçãodos sons das treqüências
o
mais elevadas.
Um conÌrolede tom baslânlesirnplespode ser fêiÌo com um capacitore -l
um potenciômetro em sériecom a entradade um ampliflcador.
sisÌênciado potenciômetro,
Reduzindo a re"
o capacitoÍpâssa a desviaros sons de fÍeqüên-
ciasmaisallas(agudos)paraa terra,dimjnuindosua intensidade
r
de reprodução.
.l

ENCTCLOPÉOIA ENOCLOPÉOA
QUILO DIAGRAMA ÊLETRONICAÍOTAL
ELETRÔNEATOTAL

OÂ@ÂMÂ ESOUÉMÂÌCO
DE UM OSCILÂDOR

( l-."*oJ,,.ru,,

oracpÂMÂs
EMaLocos0E uÍ', Êaoo

E TONALIDADE
EI'ICICLOPÊDIA
ELETRÕNrcATOTAL
POLARIDADE
ENCICLOPÊÍTA
ELETROMCATOTAL

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