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ENTRE HISTÓRIA E FICÇÃO: a Parnaíba de “Beira rio beira vida”

Priscila de Moura Souza*

Este artigo tem como objetivo estudar Beira rio beira vida (1965), romance do escritor
parnaibano Francisco de Assis Almeida Brasil1, ambientado na cidade de Parnaíba2, nas
décadas de 1930 e 1940, enfatizando as relações entre História e Literatura. Considera-se que,
“nesse cruzamento que se estabelece entre a História e a Literatura, o historiador se vale do
texto literário não mais como uma ilustração do contexto em estudo” (PESAVENTO,
2005,p.113). A literatura, neste estudo, é compreendida como um discurso revelador e (re)
criador de realidades, tal qual a narrativa histórica. A cidade de Parnaíba na produção literária
de Assis Brasil é constituída de forma subjetiva, revelada para além da sua estrutura física.
Assim é interessante recortar os olhares que representavam, imaginavam e simbolizavam seu
espaço urbano, crendo-se que a cidade é, por excelência, um objeto de múltiplos olhares,
escritas e leituras que traduzem uma plenitude de saberes e sensibilidades sobre o fenômeno
urbano.

No romance, Parnaíba emerge como uma cidade partida, dividida entre dois espaços: a
cidade e o cais. A cidade é compreendida como o espaço que sofreu o embelezamento urbano,
que recebeu os cuidados da administração municipal, é local de moradia dos ricos
comerciantes, dos que se beneficiaram com o momento de pujança econômica e que, puderam
ostentar as benesses do progresso. O cais é o espaço do trabalho, da marginalização urbana,
da pobreza material, do comércio do corpo, da exploração da mão de obra e da exclusão
social. É o lugar da miséria humana. Essa divisão dá corpo à estratificação social, revela os
muros simbólicos erguidos e que colocam cada personagem em seu devido lugar, malogrando
qualquer tentativa de fuga dessa condição, como se o destino tivesse fadado cada um a ser o

*Graduanda do curso de Licenciatura Plena em História da Universidade Estadual do Piauí – UESPI, Campus Rio
Marataoan. Membro do Núcleo de Pesquisa em História e Educação – NUPEHED. E-mail:
cyla_moura@hotmail.com.
¹ Francisco de Assis Almeida Brasil é natural de Parnaíba-Piauí (1932). Assis Brasil é um dos romancistas
piauienses mais importantes da atualidade. Os gêneros explorados por este autor são os mais variados, desde o
romance, passando pelo conto, a novela e a critica literária. Vive atualmente do ofício de escritor. De toda a
sua obra, destacam-se dois ciclos: a Tetralogia Piauiense e o Ciclo do Terror.
2
A cidade de Parnaíba esta situada no extremo norte do estado do Piauí, a 345 km da capital Teresina, à
margem do rio Igaraçu.
que é. Assis Brasil representa a Parnaíba dos trabalhadores, dos lugares sociais ocupados, bem
como dos papéis assumidos coletivamente. A literatura, dessa forma, revela um discurso (re)
criador de realidades, assume um papel importante tal qual a narrativa histórica no descrever
das transformações na sociedade parnaibana e a marginalização de ribeirinhos. A vida
ribeirinha diverge da vida dos habitantes da cidade e das reformas da modernização, ela se
desenvolve por trás da Praça da Matriz símbolo do centro urbano desenvolvido. A vida
ribeirinha é enfatizada pela primeira vez na obra Beira rio beira vida, e nela Assis Brasil
constrói uma ruptura com o conservadorismo da tradição burguesa com seus personagens
Cremilda, Luiza, Mundoca, Jessé e Nuno. Cremilda trazia consigo o preconceito por ser
prostituta, fugia do modelo de senhora-mãe estabelecida pela sociedade em processo de
modernização. Seu vestuário, seus modos à mesa, sua linguagem e sua vida sexual eram para
a época, escandalosos. Manchavam a honra da sociedade parnaibana que se espelhava em um
modo de vida europeu em que as mulheres representavam delicadeza, elegância, e atendiam a
um conjunto de regras de conduta em nome da moral e dos bons costumes. Cremilda era
moradora do cais e também dona de um armazém, vivia cercada de homens com quem
negociava. Criava o órfão Jessé, que sonhava com uma vida confortável, desejava estudar e
crescer economicamente. Era motivo de piada entre os trabalhadores, a escola não era pra os
ribeirinhos. Jessé, trabalhando para Cremilda entre as barcas que traziam riquezas e
inovações, sonhava em frequentar a escola e melhorar de vida.

Dona Cremilda, eu queria estudar. Pra que menino? Ora eu queria. Ela saiu de
perto do pilador barulhento, pegou Jessé pela mão, foi bem pro meio do armazém, e
gritou pra todo mundo ouvir: Olhem aí, querendo ser doutor, passar por gente rica
(ASSIS BRASIL, 2008, p.39)

Jessé representa o trabalhador explorado da beira do cais que não tinha acesso à escola.
A educação era uma preocupação da elite comercial destinada a seus filhos, que deveriam
continuar o legado do comércio e formar-se como futuros empreendedores. Através do
personagem Jessé, identificamos os muros simbólicos da cidade que separava os ribeirinhos
dos habitantes do centro urbano de Parnaíba. A exclusão pode estar relacionada à percepção
da existência de duas cidades: uma, com calçamento, palacetes à europeia, gente fina e
escolarizada, praças arborizadas, onde a elite desfilava o seu luxo e requinte; a outra, sem
calçamento, sem palacetes, sem praças, sem luxo ou requinte era a cidade dos trabalhadores
dos cais. Esta cidade singular, e ao mesmo tempo múltipla, ensejou uma intrincada rede de
relações onde os indivíduos passaram a ser identificados a partir de lugares distintos e de
experiências conflitantes que se traduziam na própria produção do espaço social e nas
maneiras de existir.
Naquele momento ele [Jessé] soube Mundoca, que só poderia ser um embarcadiço
ou um canoeiro, quando muito um marinheiro de algum navio-gaiola, ou coisa
nenhuma se continuasse naquele armazém de puta, como ele falava. Sei que queria
estudar não para abandonar o rio- sua grande paixão- e as embarcações, mas pra
conhecer melhor de tudo um pouco. Nunca abandonaria o rio e, quem sabe?
Estudando poderia ser até comandante de um gaiola. (ASSIS BRASIL, 2008,p. 39)

Luiza, filha de Cremilda, criada ao lado de Jessé, no cais, companheira de brincadeiras à


beira do rio, de tarefas no armazém. Estava marcada pela sina do cais, engravidaria de um
marinheiro, como todas aquelas mulheres ribeirinhas. Mesmo sem saber, vadiaria pelo cais, e
por sua vida passariam muitos homens. Luíza não questionava sua condição de moradora do
cais, a gravidez era alívio à partida de Jessé e ao convívio com a mãe. Depois de Nuno (pai de
sua filha) outros homens passaram pela vida de Luíza que se prostiuía para obter seu sustento.
“Queria fazer dinheiro, sim, e encontrara um ramo de negócio sem nunca haver pensado nele,
talvez o único ao seu alcance” (ASSIS BRASIL, 2008, p.104). Sua primeira noite, aos 15
anos de idade, a empolgara, sentia que conversava agora com sua mãe de igual para igual.
[...]quanto tempo você esta na vida? Desde que nasci, ora. Eles achavam graça, se
sentiam superiores. Era bem isso: eles se sentiam superiores, por que simplesmente
a usavam (ASSIS BRASIL, 2008, p.104).

A personagem Mundoca, filha de Luiza, mesmo não entrando para a prostituição tornou-
se uma jovem oprimida pelo preconceito, moça de poucas palavras. Empregada em uma
pequena loja sofria diversas discriminações por ter um vestuário simples e ser moradora do
cais, além de investidas do chefe.
O primeiro dia de emprego, ainda fedendo a peixe, um certo interesse pela cidade,
não sabia conversar como as outras, as ruas movimentadas, o padrinho começou a
ensinar atencioso, os cinemas bonitos, pegava na sua mão para fazer o embrulho de
seda, quanto carro na praça da Graça, as moças tapavam o nariz, ‘você precisa
lavar essas mãos encardidas, Mundoca’ (ASSIS BRASIL, 2008, p. 50).

A empolgação com a cidade logo virara queixa, carregava o título de moradora do cais,
de filha da prostituta Luíza. Não se relacionava com as moças da cidade, apenas apreciava a
vida daquelas “bem nascidas”. O contato com o mundo novo realçou para Mundoca o preconceito e
o desprezo dos moradores daquele núcleo urbano para com os ribeirinhos.

As freguesas evitavam conversa com Mundoca, os dentes estragados, outras tinham


medo, o velho Jacinto se preocupava pelos negócios. Ele tinha vontade, sim, de
afastar aquela criatura esquisita da loja, mas a mulher continuava a espalhar que
era por caridade, Mundoca tinha mãe pra sustentar, eram umas desvalidas (ASSIS
BRASIL, 2008,p.51).
Estigmatizadas socialmente, as mulheres do cais vivem asfixiadas por uma sociedade
que obriga seus pobres a existirem como despojados de direitos, privados de sonhos. Beira rio
beira vida reproduz o abismo existente entre os pobres e os ricos da cidade de Parnaíba,
evidenciando aqueles que foram vencidos pelos fatos, os ausentes da história oficial.

A narrativa de Beira rio beira vida é construída a partir das memórias de Luíza, que
alternando saudade e revolta vai tecendo para o leitor os fios que a conduziram à prostituição
na beira do cais. É ela, a Luíza do cais, a filha da prostituta Cremilda, que falando em
primeira pessoa dá forma a sua existência ao nos contar sua versão do progresso de Parnaíba.
Mundoca vive essa história, a esperança surgiu ao encontrar o moderno, mas vive a cada dia a
sina de ser a filha da Luíza, que não vadiara pelo cais como a mãe. Apenas Jessé não cansou
de lutar contra sua condição de embarcadiço. Teimoso e inconformado queria ser rico, mas
acabou morrendo tragicamente antes de realizar seu sonho. Esse mundo sem possibilidades
fica evidenciado na forma de organização da cidade de Parnaíba, uma pequena parcela da
população vivendo no conforto, “são ricos, são uns bestas, moram em casa de tijolo” (ASSIS
BRASIL, 2008, p.50) enquanto os ribeirinhos expostos aos riscos de um cais alagadiço, à
miséria e ao trabalho pesado.

Ao expor o cotidiano do cais, Assis Brasil revela um conceito de modernização atrelado à


higienização. Preocupada com disseminação de doenças no espaço urbano, e também em
afastar da sociedade as figuras antimodernistas (pobres, leprosos, prostitutas), a elite criou
espaços próprios para o exercício de suas sociabilidades, e também se apropriou do discurso
higienista para segregar os pobres e os doentes, segregação traçada para se separar da parte
pobre da cidade. A segregação do espaço urbano é produto e produtora do conflito social, é
marca de uma sociedade que estabelece suas hierarquias, seus estigmas e lugares de
tolerância. A topologia simbólica representada pelo cais de Parnaíba no período abordado é
exemplo desta tentativa de separação, onde cada grupo devia permanecer em seu espaço, e
cada prática deve ajustar-se ao processo geral de reconhecimento e conveniência própria do
lugar social.

Havia a preocupação de limpar o espaço, tirar das ruas o risco de contaminações que as
desvalidas representavam. Assis Brasil expõe as vísceras de uma sociedade opressiva, que
num processo sistemático de exploração reproduz-se mediante a violência e a dominação. No
romance, o mínimo detalhe repercute como um sismo que trinca as imagens de progresso e de
civilização tão caras a certos grupos sociais. O romance denuncia que a belle époque na
verdade foi coisa de poucos, já que a maioria foi simplesmente alijada dos “melhoramentos” e
“embelezamentos” do progresso.

Eles disseram que meu dinheiro não dá. Pra quê? Pra comprar uma casa aqui na
cidade. Sei que é mentira, eles não querem é me vender. Um ainda disse: 'Mesmo a
senhora não pode se mudar pra cidade.' Foi o que um deles disse, Luíza, e os outros
acharam graça (ASSIS BRASIL, 2008,p.41).

Parnaíba nas décadas de 1930 e 1940 passava por um processo de reformulação urbana
alavancado pelo rentável comércio marítimo e pela influência advinda dos contatos com
outras metrópoles do Brasil e do exterior. Urbanizada dentro de um perímetro central, era
gerida para atender às necessidades de uma pequena elite que enxergava na pobreza um
“perigo” social que a ameaçava pela sujeira e imoralidade. Com essa justificativa legitimava-
se o discurso da higiene e da salubridade. Os pobres, afetados por essa “limpeza” urbana,
deveriam ser mantidos à distância com suas desordens e doenças, deixando o centro para
aqueles a quem a “boa sorte” favoreceu. Separados do restante da cidade – e ao mesmo tempo
simbioticamente unidos ao cais –, os pobres levavam uma existência marginal, colhendo os
cacos do progresso no tira-teima diário com o rio. Assis Brasil apresenta o cais, a pobreza e a
preocupação dos citadinos com essa realidade. A cidade portuária recebia com frequência
comerciantes, artistas e visitantes e a situação dos pobres e doentes nas ruas não agradava os
habitantes de uma cidade em pleno crescimento econômico.

A noticia passou pelo cais com os comícios, os retratos de pose pelas paredes – os
igarapés seriam aterrados, luz elétrica e calçamento, empregos melhores, melhores
salários, novas fábricas, outras promessas – o prefeito discursava. Os barqueiros se
revoltaram – o rio continua nas cheias a invadir as ruas, a Coroa alagada, a água
barrenta na beira da praça da Graça – as muriçocas não deixavam ninguém dormir
– o prefeito discursava. Para que aquela praça mais enfeitada ainda, com peixes
coloridos da Grécia? (ASSIS BRASIL, 2008, p.30).

Nesse contexto, aos poucos a esperança foi dando lugar à espera, e a promessa, cada vez
mais floreada, à revolta. O fragmento acima nos possibilita verificar as fissuras existentes na
construção da “cidade dos sonhos”. A vida dos moradores do cais era uma constante luta
contra a marginalização social e o peso da sobrevivência. Os ribeirinhos não contavam com as
mesmas condições de acesso ao poder público que as famílias abastadas do centro. Isso aos
poucos criou no imaginário popular representações estereotipadas acerca dos que moravam
nessas áreas. Propiciava o surgimento de “dizeres” relativos à sua situação social, como por
exemplo, o termo “alagados”, que identificava os assolados pelas enchentes do rio. A situação
dos moradores que habitavam a “outra” cidade não era em nada comparável a dos que
moravam no centro. A falta de infraestrutura básica, as enchentes costumeiras em épocas de
chuva, as muriçocas, as doenças comuns das populações ribeirinhas, todos esses problemas,
aliados ao preconceito dos que dispunham de recursos suficientes para morar bem, fazia da
existência daquela gente um verdadeiro tormento.

O alto-falante não parava, discursos, discursos, o prefeito repetia, ‘pérgula


moderna, esta pérgula moderna’ – a banda de música apresentou novos dobrados,
padre Gonçalo falou em embelezamento de nossa cidade progressista, não merecia
a honra, seu nome, tamanha honra, seu modesto nome (ASSIS BRASIL, 2008, p.30).

Assis Brasil dota suas personagens de uma desconfiança natural em relação ao progresso. Ora,
aquela cidade que se erguia imponente não era sua cidade, era tão distante deles quanto a Grécia que
não conheciam. A cidade, propriamente, era projetada além das ruas sem iluminação, saneamento e
habitações dignas. O cais habitado por eles não se configurava como sendo o mesmo espaço social da
cidade de Parnaíba, mas sim outra cidade, era o “resto” no entender da personagem Luíza: “E assim
corremos toda a cidade – bem entendido – toda a cidade onde já tem calçamento, porque o resto não é
cidade pra ninguém” (ASSIS BRASIL, 2008, p.41). A fala da personagem Luíza é uma metáfora que
denuncia a partilha desigual da riqueza auferida por Parnaíba naquele contexto bem específico. Nessa
tensão constante, o cais, em oposição ao imponente núcleo urbano, surge como lugar de
resistência, onde mesmo diante de todas as condições adversas, luta-se para sobreviver.
Marinheiros, prostitutas, lavadeiras, quituteiras, crianças trabalhando como gente grande,
pescadores, estivadores, todos compondo o microcosmo que fervilhava ao largo do interesse
da minoria. Daqueles para quem o rio e o cais significavam apenas “mistério” e “porcaria”.

Para alguns [o rio] era descobrimento, expectativa, navios partindo – engraçados


com aquela roda traseira – barcas recebendo carga, o porão engolindo tantas
sacas. Para outros, aquela era mais uma parte aborrecida da cidade, gentinha por
toda parte, ninguém podia andar, sujeira, e respiravam livres quando atingiam o
calçamento de volta. (ASSIS BRASIL, 2008, p.82).

O cais também era movimento, era a riqueza circulando ao lado da miséria, era o requinte
e o suor. Vareiros em suas embarcações lotadas atravessando pessoas para a outra margem,
barcaças, chatas e alvarengas ancoradas aguardando carga e tripulação, pequenas canoas de
pesca, enfim, a vida do cais sempre registrada em sua efervescência cotidiana. Quem chegasse
a Parnaíba por esta via, logo se impressionava com a imponência do rio e do porto, mas,
também logo era obrigado a perceber a outra face, aquela distanciada das imagens do centro,
das ruas simetricamente calçadas e bem iluminadas. Essa vida agitada na beira do rio
proporcionava espetáculo que colocava lado a lado várias categorias profissionais que viviam
das benesses oferecidas pelo rio, tecendo assim uma complexa teia de relações que se
reproduziam a partir dos agenciamentos entre uns e outros, como se funcionasse em paralelo
ao restante da cidade. É no movimento do cais que enxergamos materializada a exploração da
mão de obra, onde as condições de trabalho evidenciando a semiescravidão a que viviam
submetidos alguns indivíduos, caso dos empregados da estiva que, sem uma jornada de
trabalho definida, sem direitos salariais ou seguros contra acidentes, eram obrigados a
trabalhar em condições insalubres e até desumanas.

Considerações Finais

Beira rio beira vida, mais que um romance, é registro narrativo que apresenta
possibilidades várias de visualização de uma temporalidade marcada pelos contornos
hierárquicos de uma sociedade rigidamente compartimentada cujos efeitos se traduzem na
degradação dos valores humanos. Assis Brasil reconstrói histórias vividas no cais, descortina
o viver dos trabalhadores na cidade de Parnaíba.

Beira rio beira vida é o resultado de uma percepção de uma sociedade desigual e da
prostituição uma vez que todo o romance é construído pelas lembranças da personagem
Luíza. A literatura, assim potencializa a capacidade de dotar de sentido a realidade ao
fornecer possibilidades de imersão nas experiências humanas, constituindo-se numa fonte
sensível para o trabalho do historiador.

Referencias Bibliográficas

ALMANAQUE DA PARNAÍBA ( 1932 – 1996).

ASSIS BRASIL [Francisco de Assis Almeida Brasil]. Tetralogia piauiense. Teresina:


FUNDAP,2008.

ASSIS BRASIL [Francisco de Assis Almeida Brasil]. Memória e Aprendizado: entrevista


concedida a Francigelda Ribeiro. Teresina: EDUFPI, 2010
LIMA, F. O. A; Sousa, C. N. S. (Orgs.). Parnaíba: a cidade que nos habita. Parnaíba: Sieart,
2013.

MORAIS, E. C. A. Uma História das Beiras ou nas Beiras: Parnaíba, acidade, o rio e a
prostituição (1940-1960). Parnaíba: Sieart, 2013

PESAVENTO, S. J. História e História Cultural. Belo Horizonte: Autêntica, 2008.

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