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Artista, Arte e Psicanálise - Entendendo As Relações - Psicanálise Clínica
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Índice de Conteúdos
1. Artista, arte e psicanálise
1.1. Criador, criação, arte e psicanálise
2. Fatores sociais, arte e psicanálise
3. Obra e caráter humano
4. Uma relação fria entre artista e arte
5. Nietzsche, arte e psicanálise
6. A relação de Leonardo da Vinci
7. A sexualidade de Leonardo da Vinci, arte e psicanálise
8. Freud, artista, arte e psicanálise
9. A sinceridade do artista
10. Conclusão
11. Referências
Eis que Sigmund Freud começa a fazer aproximações entre psicanálise e arte,
teorias freudianas (https://www.psicanaliseclinica.com/quem-foi-sigmund-
freud/) e processos artísticos lado a lado. “Na literatura, as obras de
Dostoievski, Os Irmãos Karamázov e Crime e Castigo; a novela de William
Jansen, Gradiva; algumas tragédias de Shakespeare, Hamlet, Othelo e
Macabeth, inclusive comédias, como O Mercador de Veneza. (SILVA, 1984, p.
17).
Obra e autor estão próximos, melhor dizendo, ela, narremos assim, revela a
personalidade e vida do autor. Arte e artista são inseparáveis, de acordo com
Silva (1984, p. 17), “negar isso é o mesmo que negar as leis da hereditariedade,
isto é, tentar ocultar traços biológicos que identificam os filhos com os pais.”
(/)
Na assertiva de Silva (1984, p. 18), “com muita razão se fala numa magia da arte
e se compara o artista com o mago.” É uma espécie de imposição mística
realizada sobre a vontade humana, entretanto, é válido salientar que as
construções culturais agem sobre a personalidade do indivíduo.
(https://www.psicanaliseclinica.com/o-que-significa-cultura/) Determinando não
apenas um viés místico, mas há no ser humano uma gama de reações
emocionais, constituindo os caracteres artísticos.
Se hoje compreendemos porque Dostoiévski escreveu romances tão sombrios
(https://obenedito.com.br/os-cinco-romances-da-maturidade-de-dostoievski/),
devemos aos estudos sócio- psicológicos de sua época e de sua personalidade,
respectivamente. Rosseau e Voltaire, esses imortais vultos do Enciclopedismo,
foram, por sua vez, produtos de um movimento histórico- filosófico. Assim,
Émile e Candide não surgiram por razões estéticas. Ao contrário: anti-
estéticas… Pois refletem movimentos sociais movimentos sociais, que
redundaram na Revolução Francesa (SILVA, 1984, p. 19).
(https://www.psicanaliseclinica.com/psicanalise-cura/)
tempo recente. Biografia e processo de criação andam juntos, a arte é um
reportar à vida do autor, ela, biografia, elucida o significado, por exemplo, de um
dado texto.
Pode ser citado o parnasianismo , onde a perfeição foi exigida dos poetas. A
inspiração foi duramente prejudicada, o poeta parnasiano buscava
aproximações com o classicismo para atingir a perfeição literária, mas os
literatos clássicos já haviam dado tudo o que tinham de conhecimento. Como
mostra Silva (1984, p. 30), “assim, enquanto os parnasianos policiavam a
gramática e a estilística, criavam uma arte deformada: insincera, artificial,
marmórea.”
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que não só o artista, mas todos nós temos inúmeras atitudes de defesa, quando
queremos encobrir determinados sentimentos.” No pensamento de Silva (1984,
p. 30), o ser humano, psiquicamente falando, é constituído por defesas, em
outros termos, elas podem ocorrer consciente ou inconsciente: projeções,
lapsos, identificações, transferências, sublimações, racionalizações, etc. Para
Silva (1984, p. 30), “arte é, pois, a confissão simbólica de segredos
inconfessáveis.”
normalidade estava nele e a loucura nos psiquiatras. É o chamado mecanismo
de racionalização, em outras palavras, a razão como instrumento de justificação
diante de uma realidade não ideal.
(https://www.psicanaliseclinica.com/estudos-sobre-a-histeria/)
Friedrich Nietzsche criou o Super- Homem, melhor dizendo, ele mesmo. Outro
artista que pode ser rememorado é Leonardo da Vinci, nascido na atual Itália.
Conforme Freud (1910, p. 43), “o caráter de Leonardo, como homem, revelava
outros traços incomuns e outras contradições aparentes. Uma certa ociosidade
e indiferença são evidentes em sua personalidade.” Leonardo foi uma homem
pacato, tinha aversão pelo antagonismo e era muito gentil com as outras
pessoas.
Os seus desejos eram submetidos aos estudos e aprofundamentos científicos,
objetivando o controle dos afetos. Como muito bem explicou Sigmund Freud
(1910, p. 46), o artista Leonardo Da Vinci convertia seus sentimentos
represados em cientificidade e, alcançando sua realização intelectual, o
artista dava vazão aos sentimentos. Quando, ao chegar ao clímax de uma
descoberta, podia vislumbrar uma vasta porção de todo o conjunto, ele se
deixava dominar pela emoção e, em linguagem exaltada, louvava o esplendor da
parte da natureza que estudara ou, em sentido religioso, a grandeza do seu
Criador (FREUD, 1910, p. 46).
(https://www.psicanaliseclinica.com/libido-sexualidade-resumo/)
O panorama do quadro descortina o inconsciente de Da Vinci. Lins (2021) “o
artista utiliza-se de sua obra para expressar sentimentos, opiniões, extravasar
afetos, desafetos, amor e ódio.” O inconsciente de Da Vinci emoldurou sua arte,
divergindo e convergindo, rumo à apreciação da humanidade.
A neurose é uma realidade que possui dois caminhos: ela faz o sujeito sofrer por
causa dos conflitos, entretanto, a mesma realiza manutenções no equilíbrio
social, moral e ético. Silva (1984, p. 36), “a neurose é a grande estimulante da
arte.” O artista transforma seus sofrimentos em um belo universo.
A sinceridade do artista
A sinceridade da dor do artista é o lema para a boa produção. A inspiração-
sério estado da d´alma- é consequente do acúmulo do material utilizado na
elaboração do trabalho artístico. A seguir, vem o extravasamento. Uma vez
realizado o transfert, sobreviverá o alívio psíquico, acompanhado de uma
sensação de bem- estar, euforia (SILVA, 1984, p. 37). A espontaneidade é a
vertente criadora do artista. Criar é uma espécie de catarse, de angústia.
Conclusão
Pensar em arte é ter ciência que o sacrifício é a mãe da beleza, é o artista que
vagueia em si próprio. Que caminha no sofrimento interno para dar para o
mundo o belo externo. Ele dá forma para o que está deformado, o artista dá voz
para os sentimentos silenciados.
Referências
BATISTA LINS, Elen. Mona Lisa: psicologia e mistério no quadro de Da Vinci.
Disponível em: https://www.psicanaliseclinica.com/mona-lisa/. Acesso em 14 de
agosto de 2021 Freud, Sigmund. Obras Edição standard brasileira das obras
psicológicas completas de Sigmund Freud/ Sigmund Freud.3. ed.Rio de
Janeiro:Imago,1990-1995.24 v.,il. Psicanálise da criação literária : as neuroses
dos grandes escritores / Valmir Adamor da Silva. Rio de Janeiro : Achiamé, 1984.
154 p.
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CADASTRO GRÁTIS
Eu nunca havia pensado assim sobre a arte. Muito interessante, bem que o
Artur poderia fazer uma live sobre asunto.
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